Capítulo 1
Miyamoto Kazuko
- Excelente trabalho querida ? Disse-lhe segurando seu rosto entre as minhas mãos ? eu te amo. ? Como era fácil de manipulá-la.
Oi, meu nome é Miyamoto Kazuko, sou uma mulher normal, tenho 22 anos, curso engenharia em Tokyo e moro sozinha. Meu grande sonho é arranjar um homem forte e carinhoso pra dormir agarrada a ele todas as noites e ser esquentada...
Sobre a minha família, eu tenho um irmão que mora com minha mãe, seu nome é Hiroki, ele cuida da minha mãe desde que eu saí de casa há cerca de três anos. Ele tem 25 e pra falar a verdade acho que é minha mãe que cuida dele, mas isso não vem ao caso...
Meu pai morreu há cerca de cinco anos. Ele era um grande homem, sei que ele era bom e adorado por todos que o cercavam, mas um dia quando estava na pequena empresa que trabalhava foi encontrado morto em sua pequena salinha. O funcionário que o encontrou chamou de imediato a polícia e após chamá-la, a ambulância e o IML ligou para minha casa e desesperado perguntou:
- A senhora Miyamoto está?
Minha mãe estava dormindo e eu estava morrendo de curiosidade, afinal sua voz era nervosa e preocupada, então pode não ter sido a coisa mais linda do mundo, mas de certa forma eu não menti:
- Sou eu - respondi.
Então ele disse:
- Eu tenho uma notícia para lhe dar - uma pequena pausa - Seu marido foi encontrado morto na sala dele.
Por um momento eu não consegui pensar em nada, não consegui responder. Talvez eu não tenha conseguido nem respirar, depois de alguns dias, alguns laudos policiais saíram. A porta havia sido arrombada, mas não havia vestígio de mais nada suspeito, nem mesmo nada teria sumido da sua salinha... Mas também o laudo do IML não apontava assassinato.
De qualquer forma o laudo do IML não apontava nada. Sim absolutamente, eles não tinham achado a forma da morte, ou melhor, tinha uma coisa inusitada nisso tudo... Ele teria morrido de hemorragia, o problema era: Como? Interna não foi, ou pelo menos até ali ainda não tinha aparecido isso... Mas ele também não tinha nenhum ferimento no corpo inteiro, nenhum mínimo sequer... Ah, nem me lembrei de falar a respeito do laudo da polícia: Não havia digital nenhuma desconhecida na porta. Bom o que dá pra concluir disso tudo? Pelo que parece, nada, até hoje ninguém conseguiu descobrir qual foi a causa da morte e porque a porta estaria arrombada...
