Um caminho uma situação difícil.

Bardock e o rei Vegeta olhavam o corpo da garota suar muito e estavam um pouco apavorados, pois achavam que a nave ia sem um destino.

- O que faremos agora majestade?

- Nada, a não ser esperar para ver o que acontece, a nave não nos ouve, ela não aceita comando de ninguém além dessa lioniana maldita. - O rei falou com certa impaciência na voz e saindo da enfermaria.

Bardock vai atrás e logo para de frente ao painel de controle.

- Não custa tentar. ? Ele falou ainda olhando.

- Eu já tentei, mas essa nave tem algum sistema que só aceita que a lioniana a pilote, idiota. ? Saiu com mais raiva e foi para o quarto.

- Rind, me ouve, por favor, vá para qualquer planeta, temos que ajudar a Liria, por favor. ? Ele falou serio e olhando para a tela que tinha na nave.

- Liria já deu um comando, estamos indo ao planeta mais próximo. - Falou a voz robótica.

- Esse planeta tem nome Rind? ? Bardock falou.

- Sim... ? Planeta Klip, tempo de chegada três meses... Indo a toda velocidade. ? A voz robótica soou novamente.

- O que? ? Ele ficou surpreso. ? Três meses! ? Exclamou serio mais assustado ainda. ? Rind ficou maluca, ache um planeta mais próximo ou a Liria pode morrer... ? Bardock falou olhando o painel piscar em alerta.

- Comando de voz negado... Planeta já definido, indo a toda velocidade.

- Droga. ? Bardock, falou desesperado e voltou à enfermaria.

Rei Vegeta foi até o painel e percebeu que a nave ia a uma direção e entra na enfermaria. Ele olhava atônito para Bardock, mas sem que ele percebesse.

- Como você conseguiu? ? Ele perguntou tentando não mostrar surpresa.

- Liria já tinha dado um comando à nave, ela já tinha mais ou menos um destino.

- Humpf. ? Foi à resposta dele olhando os dois ali na sala de enfermagem, depois saiu os deixando as sós.

As horas foram se passando e Bardock estava se sentindo cansado e com fome. Ele deixou a enfermaria, foi até a cozinha comeu e logo depois foi para o seu quarto descansar um pouco deixando a garota sozinha na enfermaria.

O rei viu Bardock passando para o quarto e então ele foi até a enfermaria e viu a garota ainda febril, o suor ainda corria pela sua pele branca, seus cabelos molhados pele o suor. O rei a olhou e num ímpeto ele tocou a face dela sentindo o suor e a pele quente pela febre. Ele olhou a bacia de água ao lado, pegou o pano torceu e colocou na testa da garota. Seu porte imponente, sua postura ereta, seu rosto serio, seus olhos negros olhavam aquela garota que apareceu em um quarto de um hospital e agora estava viajando juntos com um único objetivo, um dia destruir Freeza.

O rei Vegeta cuidou da moça até quase de manhã, pois logo seu súdito voltaria àquele quarto para ficar ao lado da moça e ele não queria que Bardock descobrisse.

- Sua lioniana maldita, por que tem que ter um corpo tão... ? Maldição no que eu estou pensando. ? Rei sai da enfermaria sem que ninguém notasse e vai para o seu quarto descansar um pouco deixando a garota em recuperação.

Os três ficaram ali naquela nave indo em direção a Klip, Bardock sempre cuidava e ficava na enfermaria com Liria a olhando. O rei sempre ficava quando Bardock estava em seu quarto, mas sem que ele percebesse é claro. O tempo passou rapidamente dando um total de quinze dias. Liria abriu lentamente os olhos e viu o Bardock a olhando dormir.

- Bardock... ? Ela o olhou. - O que ouve? ? Ela perguntou confusa.

- Você foi acertada com um dardo envenenado, achei que não ia sobreviver. Como se sente? ? Ele a ajudava a se sentar, mas com seu jeito sério.

- Me sinto bem, só um pouco confusa. ? Ela falou tirando o aparelho de oxigênio da boca.

- Como sobreviveu aquele veneno, por que decolou a nave daquele jeito?- Ele perguntou curioso, mas com seu jeito.

- A eu tinha que sair daquele planeta logo antes que eu fosse descoberta, já que tinha uns caras lá que sabia que era eu que roubava. Por isso fui ferida, por isso recebi o dardo envenenado. ? Ela sorriu e o olhou. ? Para falar a verdade eu também achei que morreria. ? Ela falou meio preocupada. ? Não é a primeira vez que eu recebo um veneno, mas nunca fiquei tão mal. ? Ela se levantou de vagar e prosseguiu. ? Eu sempre passo mal, meu corpo absorve rapidamente o veneno e eu acordo, porém esse eu achei que nunca mais fosse voltar é realmente forte.

- Você já foi envenenada antes?

- Sim. ? Ela se levantou lentamente. - Eu passo mal, tenho febre, mas meu corpo absorve o veneno e eu fico imune aquele veneno e não morro nem ele me afeta mais, mas esse eu realmente achei que eu não ia sobreviver. ? Ela falou o olhando. ? Para onde estamos indo? ? Ela perguntou ainda meio confusa.

- Rind disse que você deu o comando antes de sair do planeta Kion. Agora estamos indo para Klip. ? Bardock estava serio a olhava e estava preocupado, mas não demonstrava. ? Você está bem mesmo? ? Ele perguntou tentando não demonstrar preocupação.

- Obrigada por se preocupar comigo Bardock. ? Ela começou a caminhar devagar e aos poucos foi adaptando-se novamente. ? É para lá mesmo que eu pretendo ir. ? Ela foi até o painel de controle sendo seguida por Bardock.

- Olha só, a bela adormecida está de volta. - Rei Vegeta a via na sala de controle.

- Ola pra você também majestade. ? Ela sorriu de um jeito meigo.

- Pelo visto você sobreviveu a um veneno desconhecido. ? Ele ficou abalado com aquele sorriso, mas nunca demonstraria.

- Não era desconhecido majestade, e sim um veneno letal chamado ligisti usado por muitos viajantes, porém eu não tinha recebido ainda, por isso fiquei daquele jeito, no entanto meu corpo já assimilou, eu ficarei muito bem por sinal.

- Por acaso você e imune a venenos?

- Sim, eu crio uma imunidade usando o veneno que esta no meu corpo diferente de você que teria morrido na hora. ? Ela sorriu triunfante.

- Grsss. Acha que é mais forte que nos sayajin, esta muito enganada. ? O rei estava enfezado olhando para ela.

Ela continuou sorrindo e viu o rei sair furioso para o quarto.

- Ele nunca muda. ? Ela falou a Bardock e novamente virou-se para o painel de controle da nave.

- Rind como está a nossa viajem?

- Bom vê-la bem senhorita. ? A voz robótica falou.

- Obrigada.

- Estamos indo bem, sem nenhum problema por enquanto. ? A voz robótica soou.

Ela ponderou um pouco e disse:

- Como está o combustível e o sistema?

- Combustível da para viajar um ano sem parar em planeta algum, sistema perfeito.

- Ótimo, continue a rota para o planeta Klip.

- Sim senhorita... Tempo de chegada dois meses e dez dias...

- Por que esse planeta Liria? ? Perguntou Bardock curioso.

- Eles têm uma tecnologia incrível, descobri quando fui atacada por aqueles irmãos papagaios. Estou indo para o laboratório, não me perturbe.

- Está bem.

- Também fale para aquele rei não me atrapalhar.

- Tudo bem. ? Ele a olhou dando a ultima ordem a nave.

- Rind.

- Sim.

- A toda velocidade.

- Sim senhorita. ? A nave aumento mais os propulsores, enquanto Liria pegou a lupa e a arma desintegradora e foi analisar.

Bardock estava entediado, naquela nave não tinha nada para ele fazer, então resolveu treinar golpes ali solitariamente.

- Onde está a lioniana, Bardock? ? Perguntou o rei entrando e vendo o homem treinando sozinho.

- Entrou naquela sala ali e disse para não perturbarmos.

- Quem ela pensa que é? ? O rei estava possesso.

- Vossa majestade, por que não deixamos ela quieta e por que não treina um pouco comigo.

- Sabe que eu sou muito mais poderoso que você. ? Ele falou com um sorriso leve no canto da boca.

- Claro que sei majestade, mas não me derrotara facilmente. ? Ele falou e começou a atacar.

Os dois treinaram golpes só de corpo, pois sabiam que se usassem seus poderes danificariam a nave. Eles ficaram ali até ficarem exaustos.