Uma semana se passou e nada de Bardock sair do hospital, ele ainda estava em observação.
Na nave Liria convivia em pé de guerra com o rei Vegeta, estava tão nervosa que saiu deixando na nave de novo.
?Maldita Lioniana, eu a odeio, sempre me deixa falando sozinho e nessa droga de nave, também quase não há comida. Maldição dupla.? Ele pensava com raiva.
Do lado de fora da nave alto falantes espalhados pelo planeta fornecem as noticias para o povo.
?- Estão ocorrendo vários furtos no planeta, ainda não descobrimos quem é o criminoso, mas tudo que sabemos e que a pessoa rouba e ninguém percebe e ninguém sabe quem é, mas achamos que seja um viajante.?
?Será que é a Liria.? Pensava o rei ouvindo o noticiário a distancia.
- Rind, sua dona está fazendo esse trabalhinho sujo certo? ? perguntou o rei a nave.
- Não reconhecimento da voz, sem resposta a pergunta. ? A voz robótica soou.
- Grsss. Maldita inteligência artificial. ? Falou o rei saindo da nave e indo ver se achava alguma coisa para comer.
Indo para o hospital Liria também ouvia comentários por toda a parte já que o planeta não tinha muitos recursos financeiros e estava cada dia menor, o estoque de comida também diminuía rapidamente já que Liria alimentava um estômago faminto na sua nave.
?Eu preciso mudar de planeta o mais rápido possível, ou serei descoberta.? Liria pensa enquanto chega ao quarto de Bardock no hospital.
- Olá Liria. ? Falou ele com seu tom de voz e serio.
- Ola Bardock, como se sente?
- Muito bem. ? Ele a olhou ainda serio. ? O medico disse que vai me dar alta hoje.
- Que bom Bardock. ? Ela falou se sentando a cadeira próxima a cama dele. ? Se lembrou de alguma coisa? ? Ela perguntou o olhando.
?Será que eu posso realmente confiar nela e dizer o que eu me lembrei.? Bardock a fitava enquanto pensava. ?Se ela fosse alguém ruim não estaria me ajudando.? Ele ainda pensava quando ouviu.
- Se não quiser dizer eu vou entender Bardock. ? Ela falou e sorriu a ele mais uma vez.
- Sim eu me lembrei de tudo, menos de como você me encontrou e como eu vim parar aqui neste hospital.
- Pode me relatar? ? Ela perguntou agora seria.
- Claro. ? Ele falou e se levantou da cama olhando a janela. ? Eu era um dos soldados de Freeza, eu eliminava povos de outros planetas para vender e aumentar o império de Freeza.
- Fique tranquilo Bardock e pode confiar em mim. ? Ela falou sentindo a insegurança dele.
Liria segurou a mão dele e o encarou, passando-lhe confiança.
- Eu tenho dois filhos, um se chama Raditz, mas não sei se ainda permanece vivo e o outro e Kakarotto, eu me decepcionei com o poder de luta de meu filho casula e deixei-o ser mandado para a um planeta que eu não me lembrei do nome, só sei que os poderes das pessoas eram baixos. ? Ele falou com um pesar na voz, mas não deixou que ela percebesse. ? A mando de Freeza eu fui ao planeta Kanassa e lá eu fui atingido por um dos habitantes adquirindo um dom especial de ver o que vai acontecer no futuro, a partir daí eu comecei a ter visões do que ia acontecer com o meu planeta. ? Ele fez outra pausa e a olhou profundamente. ? Freeza mandou alguns de meus amigos para o planeta Meat e eu fui logo em seguida, chegando lá vi que quase todos os meus companheiros estavam mortos menos um, esse era o Toma, ele estava vivo quando eu cheguei lá e me disse o que havia acontecido e que Freeza havia nos traído e que ia acabar com a nossa raça. Ele acabou morrendo em minha frente. ? Bardock permaneceu a olhando fundo nos olhos dela e prosseguiu. ? Tentei avisar todos os sayajins, porém eles não deram ouvidos a mim, então eu tentei enfrentar Freeza sozinho e a ultima coisa que eu lembro foi de uma imensa bola de energia vindo em minha direção e das visões de meu filho Kakarotto frente a frente com Freeza. ? Ele voltou o olhar para janela e prosseguiu. ? Depois só me lembro de acordar aqui neste hospital. ? Ele falou e sentiu um toque em seu ombro.
- Acha mesmo que seu filho seria capaz de derrotar Freeza?
- Eu não sei. ? Ele falou tentando não demonstrar tristeza e permanecendo serio.
- Bardock eu posso tocar em sua cabeça para ver como são essas visões. ? ela falou ternamente.
- Não sei como você fará isso, mas tudo bem. ? Ele falou sentando-se novamente a olhando serio.
- Olá para os dois. ? Era o médico.
- Bom dia doutor. ? Falou os dois o vendo entrar.
- Vim lhe trazer a sua alta, você agora pode voar por ai pelo universo.
- Graças a Kami, eu não aguentava mais esse hospital. ? Bardock falou meio ríspido.
- Bom, pode arrumar suas coisas esta livre. ? o médico formiga saiu do quarto.
- Antes de irmos Bardock, eu vou ver que tipos de visões são essas. ? Ela disse e colocou as mãos sobre a fonte de Bardock e concentrou-se.
Bardock pode sentir uma energia calma e terna o envolver, aos poucos Liria pode entrar em sua mente e ver como eram as visões e que poder era esse, aos poucos ele viu tudo que ele havia premunido até agora. Logo ela foi desconcentrando e soltando a fronte dele e se afastou um pouco.
- Então Liria o que você viu, ou sentiu? ? Ele perguntou a olhando meio que ainda envolvido naquela sensação gostosa.
- Realmente algumas coisas que você premuniu aconteceu.
- Me diga então? ? Ele virou-se imponente.
- O seu planeta foi destruído por Freeza e eu te achei próximo onde ele era. - Ela parou e segurou a mão dele e prosseguiu. ? Quanto ao resto, não devemos intrometer, pois a história pode ser mudada. Sei que quer ver seu filho, mas terá que ser depois que ele derrotar Freeza. ? Se formos a Terra antes disse podemos mudar a história.
- Acha mesmo que vai acontecer?
- Claro que sim. Você tem um dom incrível Bardock. ? Ela sorriu. ? Agora devemos ir, o seu rei deve estar nos esperando na nave e quanto antes sair desse planeta melhor pra mim. ? Ela falou a ele e saíram junto do hospital.
- Bardock, você lembra-se de seu rei? ? Liria perguntou enquanto caminhavam ate a nave.
- Claro._ Ele respondeu serio e de uma forma imponente.
- Não diz nada a ele sobre o seu dom, só a mim tudo bem.
- Eu sei, ele não acreditaria. ? Ele continua serio com seus olhos serrados até chegar à nave de sua nova amiga.
Assim que chegaram à nave Rind abriu a escotilha para que eles entrassem.
- Rind, esse aqui o nosso tripulante. ? Lira falou adentrando a nave.
- Bem vindo senhor. ? A voz robótica o viu entrar.
- Obrigado Rind. ? Bardock olhava a tecnologia da nave, o quanto ela era grande e potente. ? Uau sua nave é de mais, de que planeta é toda essa tecnologia? ? Ele perguntou abismado, mas tentando não demonstrar.
- Um planeta que teve o mesmo destino do seu, planeta Lion.
- Lamento, acho que alguns de nossos soldados foram ajudar, não é mesmo?
- Eu não lembro muito, mas foram vários soldados e o próprio Freeza. ? Ela falou procurando pelo rei, porém não o encontrou. ? Onde será que aquele rei se meteu?
- Ele saiu senhorita. ? A voz robótica soou mais uma vez.
- Rind, como está o sistema para nossa decolagem.
- Tudo pronto só dar o comando senhorita. ?Rind respondeu.
Bardock fique na nave, eu vou procurar aquele enfezadinho, não saia daqui, tudo bem. ? Ela falou já caminhando para a porta de saída.
- Sim eu ficarei. ? Ele a respondeu sério e a viu sair.
Liria começou a procurar o rei pela a cidade nas proximidades de nave quando sentiu alguém agarrar por trás e tapou a boca dela com um cheiro que a fez adormecer no exato momento.
Algumas horas depois o rei volta para a nave e vê Bardock sentado em uma cadeira.
- Recebeu alta Bardock? ? Perguntou imponente ao ver o homem.
- Sim majestade. ? Ele falou serio e o olhou. ? Onde esta a Liria?
- Ela não está aqui com você? ? Ele perguntou imponente.
- Não, ela disse que ia procurar vossa majestade.
?Por que ela se preocupou comigo? Aquela maldita lioniana.?.
- Então vamos ver o que ela quer. ? Ele falou com imponência não demonstrando preocupação.
- Vamos esperar mais, talvez ela volte para a nave caso não encontre o senhor. ? Bardock mostra-se um pouco preocupado.
Bem distante dali Liria acorda com as mãos para cima presa a uma corda e dependurada no ar. Ela estava em uma casa bem velha e uns seres que pareciam papagaios, eram cheio de penas tinha, boca, mãos, mais seu corpo possuía penas coloridas.
Eles tiraram a venda da boca dela.
- Quem são vocês e o que querem comigo? ? Ela perguntou os olhando fixamente.
- Somos os irmãos papagaios e vimos como você rouba as pessoas, então queremos que você roube para nós. ? Eles deram um sorriso malicioso e a olhou seu corpo perfeito e delicado.
- Me viram como? ? Ela perguntou, pois sempre estava invisível.
- Com esse aparelho aqui. ? Um dos irmãos mostrou a ela uma espécie de lupa que tinha alguns botões. ? Essa lupa pode ver qualquer ser mesmo estando invisível.
- Seu idiota não era pra contar. ? Ele bateu na cabeça do outro.
- Bela tecnologia, de onde é? ? Liria ainda estava preza.
- Planeta Klip. ? Um deles falou.
- Deixa de ser idiota, ela pode ir até lá. - O outro bateu na cabeça dele se vingando.
? Então vai ajudar a gente, ou prefere morrer ai mesmo. ? Um deles apontou uma espécie de arma para uma cadeira a desintegrando completamente.
- Claro que eu ajudarei, mas isso se vocês me libertarem, ou não posso fazer nada presa aqui. ? Ela os olhava bolando um plano.
Os dois conversarão entre eles e a saltou.
- Trato feito, agora... ? Um dos irmãos papagaios sentiu uma pancada forte na cabeça e caiu na mesma hora sem ao menos saber o que atingiu. Liria tomou a arma do jovem rapaz papagaio e apontou para o outro.
- Como vocês são idiotas, acreditou mesmo que eu ia ajudar dois animais irracionais como vocês. ? Ela sorriu e ia partindo para cima do outro, porém o outro tinha certo poder e tentava combater os golpes de Liria, mas ela consegue paralisar ele e toma a lupa dele e começa a sair, só que ela não esperava que o outro irmão papagaio estivesse retomando a consciência e lança um dardo envenenado nela sem que ela percebesse. Liria sente uma dor, mas já estava se tele portando dali para a nave.
Liria aparece bem de frente ao painel de controle com os dois aparelhos em mãos e fala;
- Rind decole agora para o planeta Klip. ? Ela tinha se esquecido de completamente de seus tripulantes caiu desmaiada no meio da sala de comando.
- Sistema de lançamento acionado... ? A vos robótica começou, todos os comandos ligados...
- O que foi isso? ? Perguntou Bardock sentindo a nave balançar.
- Acho que a capitã voltou. ? Falou com sarcasmo o rei que estava na cozinha comendo junto com seu súdito.
- Preparando para decolar em cinco... Quatro... Três... Dois... Um... ? A nave decolou balançando bastante.
- Vou ver onde ela está. ? Falou Bardock ouvindo o rei rosnar alto.
Bardock a procurou até achar Liria deitada no chão, desmaiada e com sangue em suas costas.
- Liria! ? Ele correu até lá e viu que ela tinha febre, viu que estava mal, então ele apegou no colo e procurou a enfermaria desesperadamente até encontrar.
Bardock a colocou na cama e ligou todos os aparelhos nela, limpado o ferimento e fazendo tudo que sabia. Depois ele a deixou na enfermaria e voltou à sala de comando.
- Rind volte, volte para o planeta que estávamos.
- Comando de voz negado... Comando de voz negado... Sistema de proteção acionado...
- O que há com essa nave idiota. ? Bardock falou frustrado.
- Essa nave só obedece a Liria, Bardock, o que você fez? ? Perguntou o rei impaciente olhando o alerta da nave acionado.
- Só pedi para voltar ao planeta que estávamos.
- Por qual motivo?
- Liria esta ferida, parece que foi envenenada. ? Ele falou e já ia levando as mãos no painel de controle.
- Bardock, não toque ai. ? O rei falou bravo e irritado. ? Você já causou problemas de mais por causa dessa lioniana maldita. Agora não sabemos o que essa nave vai fazer e estamos indo sem um destino. ? O rei falou.
- Me desculpe majestade mais e que... Ela me ajudou e... ? Ele falou tentando se explicar.
- Cale-se Bardock, deixe as explicações de lado e vamos ver o que podemos fazer antes que possamos ir para um buraco negro... ? O rei falou indo para a enfermaria e vendo a garota com o tudo de oxigênio que Bardock havia colocado e feito o curativo no local onde o dardo havia pegado.
O rei Vegeta pegou o dardo dentro de uma vasilha em cima de uma mesinha próxima a cama e cheirou, mas não reconheceu o veneno. Olhou a garota que estava mal na enfermaria e disse:
- Por que ela decolou sabendo que poderia morrer? ? Ele perguntou. ? E o que será que aconteceu? ? Ele perguntou novamente de um modo inaudível, vendo o único de seu súdito o observar.
A nave voava a toda a velocidade para o planeta Klip. Liria estava dormindo e o veneno ainda em seu corpo, será que ela sobrevivera?