O tempo ia se passando e cada dia ficava mais complicado as coisas para Liria e seu novo hospede, pois ela ficava com pena de tirar daquele povo, aos poucos ela passava mais tempo na sala da CTI do que procurando algo mais, pois ela queria que aquele homem acordasse logo, para ela sair daquele planeta, porque eles já estavam desconfiando de alguém os roubando.
Liria olhava o homem esperando que ele acordasse logo, ela ficava ali ao lado dele.
- Senhorita, por que esta aqui?
- Estou preocupada, ele parece que não vai mais acordar.
- Ele vai sim, graças à senhorita ele está a salvo. ? Enfermeira falou colocando as mãos nos ombros dela e perguntou. ? E o rei?
- Está na minha nave, sempre surtando, então prefiro ficar aqui. ? Liria falou e ficou ali observando o homem aos poucos ela adormeceu ali ao lado dele.
Hás horas se passavam rapidamente, já chegava noite novamente quando aquele homem aos poucos foi abrindo os olhos e acostumando a claridade, aos poucos ele foi olhando o lugar e viu uma garota ao seu lado.
?Quem será ela?? Se perguntou ainda confuso. ?Onde eu estou?? Ele olhava ainda aquele lugar olhou mais uma vez a garota e a tocou levemente.
Ela abriu os olhos cinza e viu o homem acordado.
- Bardock, que bom que você acordou. ? Ela o abraçou deixando o encabulado.
- Onde eu estou e quem é você? Como eu vim parar aqui? Como sabe meu nome? ? Ele questionava serio e irritado.
- Calma, uma pergunta de cada vez. ? Ela sorriu e prosseguiu. ? Meu nome e Liria, eu sou uma pirata espacial e te encontrei muito ferido próximo à região B4d10. Usei meus poderes para te manter vivo ate chegar esse planeta. Como se sente?
- Me sinto bem, mas não me recordo ainda o que aconteceu. ? Ele continuou serio a olhando.
- A descanse então, melhor não se lembra de nada agora. ? Ela falou.
- Liria.
- Oi.
- Esse é mesmo o meu nome, Bardock? ? Ele perguntou ainda confuso e frio.
- Eu creio que sim, pois foi um conhecido seu que me disse.
- Conhecido meu? ? Ele perguntou sem entender, sem se lembrar, mas ainda mantendo o porte frio.
- Olha, depois nós falamos sobre isso, eu vou chamar o medico para te descer para te examinar e quem sabe te descer para o quarto.
- Obrigado. ? Ele falou a olhando meio inseguro e com cara de poucos amigos. .
?Pelo ao menos esse e mais educado que o outro, não sei se eu toleraria dois nervozinhos em cima de mim.? Ela pensava e logo em seguida falou com o medico.
O medico fez todos os exames necessários e logo Bardock já estava no quarto bem acomodado.
- Doutor quando ele terá alta? ? Perguntou a jovem.
- A daqui uns dois ou três dias, talvez mais, pois ele tem que ficar em observação agora. ? Ele é bem resistente, não se preocupe.
- A que bom. ? Ela falou e viu o médico sair do quarto, voltou seu olhar para Bardock e prosseguiu. ? Melhor você descansar. Eu volto mais tarde para ver como você está.
- Muito obrigada por me ajudar Liria. ? Ele falou ríspido, porém educado enquanto olhava a moça sair.
Um pouco depois ele teve uma visão: ?Eles via de longe um planeta azul enorme e iam em direção a ele. ?
?O que será que isso significa?? Se perguntou olhando a janela.
Alguns minutos depois Liria adentrava a nave e olha toda a sua nave possessa de raiva.
- O que você fez com a minha nave? ? Perguntou irada vendo o rei deitado em uma cama no quarto de hóspedes.
- Até que fim você apareceu, pode começar limpando toda essa sujeira depois traga mais comida e antes que eu me esqueça, consiga um lugar para eu treinar, não posso ficar aqui sem fazer nada o dia todo. ? Ele falou em tom de ordem.
- Se você acha que vai mandar em mim só por que é um rei de um planeta que nem existe mais, você está muito enganado. ? Ela estava muito nervosa. ? Na minha nave mando eu. ? Ela começou a acumular energia. ? E se esta com fome arrume um lugar que encha esse seu estômago sem fundo.
- Como ousa a falar nesse tom com o rei dos sayajins? ? Ele a encarava perigosamente já acumulando energia nas mãos
- Você é o rei dos sayajins e eu a princesa de Lion, nem por isso eu estou me achando, agora pode começar a arrumar essa bagunça toda e nem pense em me atacar, pois eu te derroto em um estralar de dedos. ? Ela viu que ele ia atacar.
- Você realmente se acha a mais forte não é? ? Ele falou provocativo. - Quero ver se você é capaz de me fazer arruma. ? Ele falou com um sorriso malicioso nos lábios partindo pra cima dela, mas ela desviou com velocidade.
- Eu também tenho meus truques. ? Ela falou partindo pra cima dele e ele também desviou e com muita raiva colocou toda a sujeira para levitar e ir seguindo para o lixo.
Rei vegeta olhava pra ela e via que ela tinha um poder diferente e estranho do deles. Aos poucos a nave estava limpa de novo.
- Agora sua comida você se vira e arruma o que quiser comer. ? Ela falou mais brava que nunca batendo a porta do quarto, logo em seguida ela abriu e prosseguiu. ? Seu ?amiguinho? acordou mais parece meio desmemoriado. ? Ela falou fazendo aspas com o dedo e fechou a porta de novo com raiva.
?Maldita Lioniana.? Ele pensa com raiva indo para o hospital. ?Se eu não precisasse de uma nave eu juro que a mataria.? O rei pensava em uma forma de ficar com a nave e controla-la e matar a garota, mais seria quase impossível, pois aquela nave tinha mais que uma inteligência artificial.
O Rei andou um pouco pelo planeta, mas ele não sabia muito de tecnologias, não sabia como aquela garota conseguiu comida e como ela tinha conseguido pagar aquele hospital. Ele se perguntava como ela fazia para roubar, pois aquilo tudo devia ser roubado, porém aquele planeta tinha muita segurança, muitos eram atentos, nem ele conseguiria entrar em uma simples venda e roubar algo, por mais forte que fosse. Cansado de andar, resolveu ir até o hospital ver Bardock, pois tinha que perguntar algumas coisas. Logo ele chegou e entrou o quarto o vendo sentado á cama.
- Bardock... ? O rei falou vendo ele sentado.
- Olá, eu vejo que estou recebendo muitas visitas, mas me diga quem é o senhor? ? Ele perguntou o olhando serio, seus olhos cerrados. ?Ele me parece familiar, mas de onde eu conheço?? Perguntava-se enquanto via o homem mais velho sentar-se em uma cadeira com seu porte imponente.
- Eu sou o seu rei e me chamo Vegeta. ? Ele falou e prosseguiu. ? Não se lembra de mim Bardock? ? Ele sorriu de lado cruzando os braços.
- A é o senhor. ? Falou a enfermeira adentrando o quarto trazendo um remédio meio amarelado em um copo entregou para Bardock beber e virou-se ao rei e prosseguiu. ? Senhor Bardock está com um quadro de amnésia temporária.
- Como assim? ? Perguntou o rei a olhando de uma forma imponente.
- Alguma coisa atingiu a cabeça dele e ele acabou ficando com essa amnésia.
- Então ele não se lembra de nada.
- Sim, mas ele vai se lembrará aos poucos, então terá que ter paciência com ele, porém acho que o senhor não conhece muito essa palavra.
- O Que? ? Ele falou, mas ela já estava saindo.
- Mulher insolente, como ousa a dizer que um rei não tem paciência. ? Ele falou mal humorado e cruzando os braços.
Bardock ainda o olhava, aquela figura imponente, aquele ar de superioridade, era muito mais muito familiar. Bardock buscava em suas lembranças, porém ainda não achou nada ainda, mas algo lhe dizia que ele conhecia aquele homem.
- Eu acho que eu conheço o senhor, mas eu não sei de onde, nem quando nos vimos. ? Ele falou ainda o fitando serio, me desculpe majestade por desaponta-lo. ? Ele falou, pois o próprio rei disse que era rei Vegeta.
- Grss. ? Ele se levantou e prosseguiu. ? Você sempre foi um inútil, terceira classe. ? Saiu com raiva e voltou para nave.
O rei chegou à nave e encontrou Liria dormindo, a nave bem arrumada, a dispensa cheia, a nave ligada processando algo que ele olhou no painel e não entendeu nada.
- Rind o que esta fazendo? ? Ele perguntou com voz imponente a nave.
- Verificando todos os comandos, todos os sistemas, colocando em ordem, vendo se não tem algum defeito, pois Liria disse que iremos decolar em breve.
- Se tiver algum defeito não poderemos decolar, além do mais aqui nesse planeta não tem grande tecnologia. ? Ele falou de uma forma que a inteligência artificial ouviu. - Liria entende de qualquer tecnologia, foi assim que ela adaptou meus sistemas.
O sayajin ficou muito satisfeito ao ouvir aquela resposta, pois acabara de descobrir como aquela garota conseguiu tanto naquela nave. Realmente ia valer a pena viajar com aquela garota e descobrir o paradeiro de Freeza para derrota-lo. Um sorriso malicioso se formou em seus lábios e sua mente pensa que conviver ali pode levar a alguma coisa que ele possa descobrir.