Depois de visitar o planeta Kanassa, Bardock começou a ver o futuro de seu povo, o futuro de sua raça. Depois ele fora mandando a outro planeta e lá Dodória quase o matou. Bardock descobriu o que Freeza pretendia destruir os sayajins, tentou avisar os mesmo, tentou impedir Freeza de destruir seu planeta natal, mas uma grande energia surgiu do dedo de Freeza e lançou sobre ele e aquele planeta...
Três dias depois da explosão, uma nave passava por ali e ouvem-se gritos vindos de dentro dela.
- Rind sua nave idiota. Eu te deixo no piloto automático e olha só pra onde você me traz... Em uma região que não tem nada. ? Aquela garota estava furiosa. ? Seu senso de direção é péssimo, eu acho que faltam alguns parafusos nesse seu cérebro eletrônico.
- Me desculpe senhoria. ? A voz robótica soou ao fundo. - Pensei que tivesse algum planeta por aqui.
- Desde quando você pensa sua nave de inteligência artificial inútil. ? Ela ainda furiosa andando de um lado para o outro. ? Como minha mãe foi me deixar você de herança... ? Ela olhou para a tela furiosa vendo um rosto vindo da tela. - Um dia eu te quebro inteirinha.
- Senhorita a um sinal de vida não muito distante aqui.
- Que sinal de vida? ? Ela perguntou mais furiosa ainda. ? Estamos no meio do universo, não tem um planeta sequer aqui. ? Onde esta detectando sinal de vida, sua inútil ? A voz furiosa soava quando a jovem moça olhou pela janela da nave e viu um corpo flutuando no ar, por falta de gravidade. Ela olhou bem mesmo e assombrada com aquilo se virou para a sua nave de inteligência artificial; ? Traga-o para cá agora.
- Sim senhorita. ? A voz metálica colocou algumas garras mecânicas para fora segurando uma maca pegou o corpo da pessoa, abriu a porta da escotilha e trouxe a pessoa para dentro da nave.
A garota foi até lá e o olhou bem. O homem possuía muitos ferimentos profundos, muitas fraturas e sua armadura danificada.
- Senhorita, a vida dele esta por um fio não aguentara muito tempo.
Liria apenas ouviu a voz da nave ao longe e olhava o homem surpresa e pensando. ?Esse homem... Tem a mesma armadura dos homens de Freeza. Será que era um soldado dele? Não pode ser? Ela ainda o olhava surpresa e com certa tristeza, muitas lembranças vieram em sua mente.
- Liria, se não ajuda-lo agora ele morrera o que esta esperando. ? A voz robótica soou mais uma vez.
Uma voz vem nas lembranças de Liria: ?- Filha, por pior que as pessoas sejam elas tem direito a uma segunda chance de se redimir.? ?Lembre sempre disso.?.
- Liria, ele vai morrer... ? A voz robótica a fez despertar de suas lembranças.
- Rind, dirija-se para o planeta mais próximo o mais rápido possível. ? Ela falou.
- Sim senhorita.
Liria correu até a enfermaria empurrando ele que já estava em cima da maca com rodanas.
Liria o colocou no balão de oxigênio, tirou a armadura do homem vendo um corpo de músculos torneados e começou a limpar seus ferimentos o mais rápido que pode. Lírica fez tudo que podia ali por aquele homem, para salvar a vida dele.
Deixou-o na enfermaria e voltou pra sala de controle.
- Rind qual o planeta mais próximo e quanto tempo nós demoraremos pra chegar lá a toda velocidade.
- Planeta Kion e o planeta mais próximo, demoraremos dois dias pra chegarmos nele.
- Ele não vai resistir esses dias todos, está muito ferido, alias nem sei como ele ainda está vivo, no espaço não tem oxigênio, ele esta respirando muito mal mesmo com o aparelho. ? Liria falou vendo a nave voar a toda velocidade. - Pode ser que seja um ser bem resistente. ? Liria pensou em voz alta.
- Ele precisa de um medico por isso me mandou ir a um planeta? ? Perguntou a voz robótica.
- Sim, mas vai demorar, ele está muito fraco, não aguentara esse tempo enquanto viajamos. ? Liria pensava e pensava, enquanto a nave voava a toda velocidade indo em direção a Kion.
- Liria, esta pensando em dar um pouco de seu poder a ele?
- Sim Rind. Não sei se ele é bom, ou mal, no entanto a mamãe me ensinou a sempre dar uma segunda chance às pessoas. Só sei que ele pode ser um soldado de Freeza e estou correndo risco de vida, mas é o que eu faria. ? Ela falou e voltou à enfermaria da nave.
Liria olhou o homem tinha cabelos negros e espetados para os lados, era muito musculoso, tinha uma cicatriz no rosto, algumas marcas no corpo já curadas, muitas fraturas.
?Parece que ele perdeu muito sangue. Ele esta pálido, apesar de ser muito bonito.? Pensava Liria se pondo ao lado dele e tocando-lhe e fornecendo um pouco de energia a ele. Depois ficou ali cuidando dele, só saindo pra comer, tomar um banho e ver se estavam chegando ao planeta de destino.
Dois dias se passaram e o homem ainda estava desacordado e muito ferido, porém seu quadro era estável.
Rind finalmente pousou no planeta Kion.
- Rind onde fica o hospital mais próximo.
- Meia hora saindo da nave senhorita.
- Certo. Não deixe ninguém entrar aqui, eu irei procurar o médico e uma ambulância pra leva-lo para lá.
- Sim senhorita. ? Falou a voz robótica abrindo a escotilha da nave.
Quase quarenta minutos depois Liria volta com uma ambulância bem exótica, ela não tinha rodas, aparentava um carro flutuante, com uma abertura atrás e os equipamentos de primeiro socorros. Aquele planeta era bem movimentando e pessoas de varias raças iam e viam ali. Liria entrou na nave com os enfermeiros e voltaram para o hospital.
Enquanto a ambulância flutuava a toda velocidade, Liria pode notar que aquele planeta era rotativo, ninguém ficava parado nele, ela via naves chegando e saindo o tempo todo.
Logo que a ambulância chegou ao hospital o homem foi levado rapidamente à sala de exames.
Liria ficou ali de fora da sala esperando noticias do medico que mais parecia uma formiga só que andava em dois pés, era meio esverdeado e um sotaque bem estranho.
Liria esperou horas e horas, foi quando o medico voltou para dar-lhe noticias.
- Senhorita, fez um ótimo trabalho, apesar de o homem estar inconsciente, ele não corre risco de morte.
- Que bom que ele vai ficar bem, doutor.
- Só não sabemos quando ele vai acordar.
- Entendo.
- Falando em acordar, nós temos um paciente quase com as mesmas características desse que você trouxe.
- Tem?
- Sim, ele deve acordar logo, pois foi sedado um pouco mais cedo. - Disse o medico. ? Ele é meio nervosinho e insiste que rei de um planeta por ai. Esqueci-me o nome. Gostaria de vê-lo?
- Sim, gostaria sim. ? Liria falou.
- Pode me seguir então.
Liria foi atrás do medico seguindo por vários corredores indo em direção ao quarto do paciente inusitado naquele planeta de formigas alienígenas.