Fluxos

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    Capítulos:

    Capítulo 1

    Me dê a liberdade - Capítulo Único

    Treze estava hospitalizada no mesmo hospital que trabalhou durante muito tempo, o Princeton-Plainsboro Teaching Hospital. Estado terminal e sobrevivendo através de aparelhos.

    Posso entrar? ? Reconheceu pelo menos a voz de um grande amigo, Foreman. Ela acenou com a cabeça e ele entrou, puxou uma cadeira e sentou próximo a ela segurando sua mão. ? Como está se sentindo?

    Hum... Tirando a dor horrível, estou bem. ? esboçou um leve sorriso, seu rosto estava muito pálido e estava com olheiras enormes. ? E você?

    Estou bem. ? Ficou pensativo antes de responder. Depois ambos ficaram em silêncio e a música de fundo era o som dos aparelhos.

    Eu sei que você não quer ficar me vendo desse jeito aqui... ? Dissera Thirteen.

    Não é isso, Thirteen, é que... É não sei. ? Suspirou, levantou e foi embora, mas, antes deu uma última olhada. Esperava que ela ficasse bem, mesmo que sabia que não ficaria.

    Minutos se passaram. E para Thirteen esses minutos duravam eterninades. Os ponteiros do relógio pareciam está cansados. Ela já estava cansada. Queria o quanto antes fazer eutanásia. Mas certa pessoa não a deixara. House. Apesar de ser um cretino ele se importava, mas era orgulhoso e infantil demais para demonstrar ou até mesmo concordar. Fechou os olhos, rindo com seu próprio pensamento e descansou.

    Você precisa visita-la House, todos foram, agora ela precisa de você. ? Quem dissera isso era Wilson, melhor amigo de House e, talvez o único.

    Ah! Então quer dizer se todo mundo arrastar a bunda no asfalto pela Thirteen terei que fazer o mesmo? ? Sua ironia e sarcasmo sempre fora bem visíveis.

    Você entendeu meu ponto, House, você se importa com ela, mas é uma criança e não quer admitir.

    Então papai quando vamos ao parque? ? Brincou ele, cínico.

    House então resolveu ir até Thirteen.

    Então moribunda, morrendo? ? Riu sarcástico depois de bateu a sua bengala na parede, assutando Thirteen.

    Ótimo, já são meus últimos momentos e irei ser torturada? ? Por incrível que pareça, ela se sentia melhor com ele por perto. E sabia tanto quanto ele, brincar com as pessoas.

    Infelizmente, não. Mas bem que queria não é? Deve ser irritante esse monte de pessoas se importando.

    Talvez... Porque não me deixou fazer eutanásia?

    E porque eu iria proibir isso?

    Foreman me disse que você o ameaçou para não assinar e fazer.

    Foreman é um negão mentiroso, minha cara.

    Você não entende... Eu quero morrer, não quero passar a vida presa numa droga de cama!

    ... ? Ficou em silêncio, tudo que sobrara. Sentiu um aperto.

    Faça House, me deixe livre. Me deixe morrer! ? gritou, já chorava, praticamente implorava.

    Tudo bem... ? Na sua voz soava a decepção, saiu da sala e em seguida voltou com uma seringa, se aproximou do soro, mas parou.

    Faça House... Faça. ? Sussurrou enquanto olhava piedosamente para House. Então ele o fez. Batimentos pararam. A máquina apontava. Apenas virou e saiu. Pegou sua moto e fora para sua casa, entrou e foi direto para o sofá, serviu um pouco de conhaque e tomou uma de suas pílulas. Talvez fosse o certo a fazer. Dá liberdade.


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