Psychopath Teenage

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Somnambulist Butcher - Capítulo Único

    Estupro, Hentai, Nudez, Sexo, Suicídio, Violência

    A trilha sonora da fic: Recomendo ouvi-la no fim

    ▬ Ela está muito mal, senhor...

    12 de agosto de 1850. Uma garota de aparência inocente e assustada ouvia através da porta a situação de sua mãe, gelou.

    ▬ Façam o que for preciso! ? Gritou um homem, mas a garota notou a falsidade na voz dele, afinal, ela o conhecia muito bem.

    4 dias antes...

    Ela estava ali há horas sua mãe estava piorando cada dia mais, não entendia o porquê estava muito bem há alguns dias trás. O doutor disse que fora pneumonia atacando novamente.

    ▬ Já está na hora de dormir não acha Sofia?

    ▬ Não, eu quero ficar com ela aqui.

    ▬ O-Obedeça-o... Sofia... ? Sua voz era arrastada e abriu os olhos que teimavam em fechar.

    ▬ Tudo bem...

    Sofia levantou e passou ao lado daquele homem, era seu padrasto, o senhor Houtsfiled. Era rico e ajudou Sofia e sua mãe sair da miséria, então ambas deviam isso a ele, pelo menos era o que ele pensava. Mas há umas semanas ele então tentou abusar de Sofia... E conseguiu. Desde então ela sente nojo por ele, não contará a sua mãe por medo, e ela já estava dando indícios da doença.

    ▬ Deite-se.

    Ordenou ele então ao chegar à porta do quarto da garota. Seus olhos negros enchiam-se de lágrimas com a aproximação do maior que afrouxava a gravata e desabotoava a camisa, mas, ouve-se uma tosse e um pedindo falho de socorro. Fora poupada dessa vez.

    Hoje

    ▬ Infelizmente senhor, ela não resistiu...

    Estava chuvoso, a lama sujava os sapatos e respingava nas roupas de tecido negro. No meio de todo aquele clima mórbido, tinha uma garota de 17 anos, seus cabelos também negros contrastavam com a roupa negra. Olhava para o caixão que descia sem deixar cair lágrimas ou esboçara qualquer sentimento. Jogou então uma flor vermelha. A última flor. Virou de costa e pôs-se a andar de volta para sua casa.

    Evitou-o durante dias, mas ficava sempre apreensiva e temerosa. Mas então ele a achou ao caminho do quarto. Pressionou o corpo grande no corpo pequeno da garota. Ela esperta pegou um jarro de flores que ficava no corredor e bateu na cabeça do maior e correu para o quarto onde se trancou. Ofegante procurou uma saída. Esperou então, alguns minutos sentada na cama. Olhou pra janela, estava uma tempestade forte lá fora. Levantou-se e abriu a janela, assim escapando, quando correu para o portão da frente fora pega por dois homens fortes e de roupão branco. Se debateu tentando se soltar, mas apenas foi segura com mais força e gemeu baixo de dor.

    ▬ Ela está louca desde que a mãe morreu, anda pela casa escondida e me atacou quando fui conversar com ela!

    Sussurrou ele pra um dos enfermeiros, parecia ser o chefe, ela calada apenas ouvia, sabia que não podia fazer qualquer coisa, não acreditariam nela.

    Manicômio Stallfalls. Um lugar onde estavam as ?melhores? mentes. Assassinos, estupradores, doentes mentais e até mesmo pessoas sãs que foram postas por verem demais.

    Karol era a psicopata considerada de maior periculosidade. Ela fora a primeira a receber a pequena Sofia que estava sentada em uma das mesas na chamada ?Área de confraternismo?.

    ▬ Então, o que fez pra chegar aqui?

    ▬...

    ▬ Arrancaram sua língua?

    ▬...

    ▬ Então não é meio calada, é?

    ▬ Karol para de assustar a novata. ? dissera Mei, uma doente mental.

    ▬ Não estou assustando, sua idiota. ? Retrucou Karol.

    ▬ Está na hora do tratamento da novata... ? Sua voz dava arrepios nas residentes daquele local. Ele pegou o braço da menor e puxou, ela olhou piedosamente para as meninas.

    ▬ Está bem amarrado? ? Perguntou um médico que tinha um tipo de pregos enormes nas mãos e um martelo. Seus pés, braços, pescoço, cabeça e queixo estavam amarrados de forma firme e ela se debatia querendo se soltar. Ela então olhou de canto e viu na parede um papel meio desgastado com o tempo que dizia sobre lobotomia. Só se ouviu um grito fino que ecoo em quase todo local.

    Semanas passaram e Sofia parecia uma boneca de porcelana, fazia os seus trabalhos, ia para terapia, se alimentava e dormia sem dizer uma palavra o dia inteiro. Mas na sua mente gritava socorro e sempre tocava a mesma música, a música da caixinha de música que ganhara da sua mãe no aniversário de 10 anos.

    ▬ Ei, Sofia? ? Karol estalou os dedos na frente de Sofia que esfregava o chão do banheiro e parecia hipnotizada. Mas ela não notará que ela olhava fixadamente para uma barra na parede com parafusos soltos.

    A noite chega e toque de recolher toca. Mas alguém fica fora. Sofia então se esconde em um dos banheiros desativados, o cheiro era horrível, vasos estavam entupidos e as fezes já em decomposição. Esperou então mais alguns minutos e saiu indo em direção dos outros banheiros. Chegando lá, teve cuidado para não fazer barulho e acordar o vigia. Puxou algumas vezes sem sucesso, pôs um dos pés na parede e as duas mãos segurando no meio da barra, puxou e soltou causando um estrondo que acordará o vigia.

    ▬ Denovo mais uma desses loucos acordados? ? Esteves era um ex-soldado e trabalhava em Stallfalls a 15 anos, já era um senhor de idade, tinha cabelos grisalhos e ralos.

    Sofia estava parada em uma das curvas do corredor e segurava a barra firmemente nas mãos.

    ▬ Desculpe...

    Sussurrou Sofia pra si mesmo, assim que ouvia os passos se aproximar apertava mais a barra de ferro.

    ▬ Você não devia está fora da cam-

    Antes que pudesse terminar a frase, Sofia lhe acertou com a barra, o sangue respingou no seu rosto e roupa a sujando, mas ela não estava satisfeita, continuou batendo até rachar o crânio de Esteves que se espalhou no chão, pintou todo o chão e a parede de vermelho sangue... Aquilo era macabro, mas ela gostou de sentir aquilo e queria mais... Ela arrastou o corpo até os banheiros desativados onde escondeu o corpo, depois pegou o kit de limpeza e deixou tudo limpo, um crime digno de profissional. Depois tomou um banho se limpando, ainda na mesma madrugada, sem o vigia por perto foi em direção à cozinha. Pegou algumas facas, garfos e um martelo de amassar carne e saiu em seguida. Levou tudo de volta para o banheiro e lá escondeu.

    Pela manhã todos se perguntavam por Esteves, sabiam que chamar a policia não iria resultar em algo bom, pois tinha risco de StallFalls fechar. Novamente Sofia ficou distante de todos e em silêncio. Enquanto outros nem sabiam que dia era hoje. Mas Karol notou algo em Sofia, ela estava olhando para a doutora Mistifield, ela era bonita, mas também muito maligna, era uma tirana com vários pacientes principalmente com a mais nova, Sofia, onde a torturava de várias maneiras, dizendo que era apenas terapia.

    Após dias, o chefe da cozinha notou que estava faltando algumas coisas em seus materiais de cozinhas.

    ▬ Quem foi?! ? Tinha 5 garotas, Karol, Mei, Mia,Sofia e Rose, as únicas com acesso a cozinha

    Ele então apontara pra Sofia, ela fora presa em uma sala, pelos braços suspensa e nua, então a doutora Mistifield entra com uma palmatória grossa.

    ▬ Sabe o que fazemos com ladras? ? sussurrou ela ao ouvido dela e a mesma gelou ▬ isso!

    Ela então a acertou com a palmatória, ela gritou tão alto que todos no salão puderam ouvir, os pacientes mais ?sensíveis? tampavam os ouvidos ou gritavam logo após.

    No fim, ela não sentava de tanta dor, estava com o rosto vermelho e ainda gemia de dor. Fora jogada na solitária durante três dias, o suficiente pra armar seu novo plano, ela também estava ficando louca, assim como outros ali. Finalmente foi liberta e então voltou pra sua rotina, acordar, comer, limpar, comer, tomar banho e dormi, assim foi durante dias, comportamento perfeito, mas a noite da grande tempestade estava chegando.

    Estava relampeando e a chuva estava muito forte assustando alguns pacientes. Então faltou luz e velas tinham que ser acesas. Uma equipe de 5 pessoas que estava naquela noite fora passando em todos os ?quartos? vendo se os pacientes estavam bem. Um dos enfermeiros notou então a falta de uma paciente, Sofia Richards. O enfermeiro andou pelo corredor, tinha alguns pacientes gritando com cada trovoada ouvida, ele apenas batia nas portas de aço, mas antes que pudesse bater em mais ou porta tivera a cabeça decapitada. O sangue respingou no rosto de um paciente que começou a rir e todos começaram a rir juntos. Sofia estava vestida de enfermeira e segurava um machado, sua roupa estava quase toda suja de sangue e seu olhar era vazio e cheio de ódio. Não satisfeita continua a mutilar o enfermeiro com um sorriso sádico no rosto enquanto o sangue manchava seu rosto e corpo de vermelho. Novamente aquela música começa a tocar enquanto ela arrastava o corpo para o salão, mas agora não estava só na sua cabeça, estava fora dela. Na Sala tinha uma mesa e a doutora Mistifield.

    ▬ Você enlouqueceu Sofia! ? Ela virou ao ouvir seu nome. Karol recuou.

    ▬ Sim, eu enlouqueci... ? E Karol fora cortada na barriga, seus órgãos começaram a sair, ela em vão tentou segurar com as mãos, foi mais um estrondo e seu pescoço foi cortado, caiu inerte no chão.

    A música tocava cada vez mais alta, cada vez que matava outro, outro e outro, banhou o local com sangue. Mas faltava uma pessoa à pagar... Ela se aproximou da doutora com uma faca de carne, parecia está bem afiada. Amarrada na mesa, boca fechada, presa como um ratinho... Mas sua pele era tão lisa, então ela começou a tirar a pele com a faca jogando no chão. Mistifield gritava abafado, enquanto Sofia parecia está muito concentrada no que fazia. Cortou também seus dedos, um por um. Fez um corta no abdômen e tirou seus órgãos reprodutores. Tirou também o cabelo com parte do coro cabeludo. Já estava quase no fim. Deixou as velas acesas e o gás aberto, saiu o mais rápido que pode e foi em direção a estrada, ouvia-se os gritos de dor de Mistifield até finalmente... Acabar.

    Ainda estava suja de sangue e arrastava o machado, chegou à estrada e viu um carro e escondeu o machado nas costas e com a outra mãe acenou e ele parou.

    ▬ Precisa de... Oh! O que houve com você mocinha?

    ▬ Só me deixe entrar, por favor... ? Sua voz estava fina e chorosa. Ele se comoveu e deixou-a entrar.

    ▬ Pra on-

    E foi decapitado por Sofia que jogou o corpo na estrada e dirigiu em direção a sua antiga casa. Quando chegou, ele estava lá, e uma mulher também, entrou, fora pro quarto e estavam dormindo abraçados. Alguns movimentos e tudo tinha acabado.

    Noticia do dia seguinte, Hospital Stallfalls destruído, sem sobreviventes e um casal brutalmente assassinados na própria casa. Os corpos foram esquartejados e pendurados pela casa inteira e suas vísceras penduradas como se fossem enfeites. Um crime perfeito, sem marcas, sem rastros.

    Sofia Richards jamais foi vista depois de ter feito o massacre, mas em todas as noites de tempestades os viajantes que passam por onde um dia foi o Hospital Stallfalls, ouvem uma música alta e assustadora e um ranger de machado.


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