A Dama Cinza de Copas

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    12
    Capítulos:

    Capítulo 9

    O choro

    Violência

    2 meses após ?daquela? noite, parecia que tudo estava bem. Esses últimos dias estavam sendo os melhores da vida da Dama Cinza. O sol batia em seu rosto fazendo se espreguiçar e abri os olhos piscando algumas vezes para e acostumar com a claridade.

    Olhou para os lados e não viu o Rei, talvez se levantou cedo para arrumar algo. Sentiu uma queimação nas temporas. E náuseas, levantou-se apressada chegando a pia do banheiro. Seus joelhos enfraqueceram e vomitou. Porque estaria vomitando? Jantar de ontem? Cheiro ruim no quarto?

    Resolveu deixar pra lá, logo se arrumou e ainda nenhum sinal do rei. Já estava preocupada. Então saiu para passear e então viu o jornal com uma noticia que no qual a chamara atenção. ?Dama de Ouros é encontrada morta de forma brutal em sua casa...? um sorriso brotou no canto do rosto. Alguém fizera o trabalho por ela. Só falta a Dama de Espadas... Novamente sentira uma ardência nas temporas.E náuseas.Visão embaçou.Deu alguns passos e alguém a segurou ?Está tudo bem,moça?? foi o que ouviu antes de desmaiar.

    Abriu os olhos e viu luzes. Teria morrido? ?Senhorita?? alguém a chamara olhou em volta e viu uma enfermeira. Sentou-se na cama e esfregou os olhos ?O que eu tenho? É muito grave?? a enfermeira sorriu e logo entrou o médico ?Bom, meus parabéns a senhorita está grávida, mas precisa de acompanhamento médico, está um pouco fraco? ela ouvira direito? Estava grávida? Sentiu um ardor no seu peito, estava feliz, mas, preocupada. Onde estará o Rei? Passou três dias no hospital.

    Correu pelas escadas. E vasculhou toda casa e nada do Rei. Coração acelerou. Pensou o pior. Coringa... E fora em direção a casa dele, sabia que ele era capaz de tudo e muito mais. ?Diga-me! Onde ele está?? entrou de supetão no escritório do Coringa que se levantou em um pulo ?Vadia, como ousa entrar assim??, ?Me responda, cretino? ele sorriu de canto ao notar o nervosismo da moça. Ele então, se aproximou dele com os olhos brilhando. Ela era linda e sua pele alva contrastava com seus cabelos, era um anjo, que não poderia ser tocado.

    Ela gelou, olhou para os lados e viu o abaju. ?Você nunca mais irá vê-lo... Nunca mais? a pegou em sua cintura brutalmente e ela soltou um ?ai? baixo. Segurou em seu queixo. Seus olhos estavam cheio de lágrimas presas e agonia. Voltou a amar e seu amor fora tirado de si. Só restara aquele bebê que carregava. Ela cuspiu em seu rosto e ele, como resposta ele a estapeia a fazendo cair. Ficou em cima dela segurando as mãos acima da cabeça enquanto a mesma se debatia. Ele a beijou com raiva e ela apenas o mordeu lhe tirando sangue. O sangue caia nela. A sujando. Ele se descuidou e soltou uma de suas mãos, pegou abaixo do vestido seu canivete e enfiou em seu peito certo em seu coração. ?S-Sua...? não teve tempo. Logo ela estava encima dele e lhe desferia várias facadas. O sangue jorrava. O corpo já estava inerte no chão, sem vida, sem cor... Logo se levantou, limpou-se e pegou fora pra cozinha, deixou as válvulas do fogão aberta com o gás vazando. No meio da sala bem perto da cozinha, deixou uma vela acesa. Saiu imediatamente. Minutos depois de longe se via a explosão. Há essa hora a Dama já estava em casa. Mas não feliz. Chorava intensamente. Não queria acreditar que o perdera... Mas tinha seu filho. O fruto daquele amor incontestável e puro.


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