O Jardim dos Sonhos

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    16
    Capítulos:

    Capítulo 1

    De birra à amor - Capítulo Único

    Sexo

    Era um belo jardim, diversas flores, grandes pequenas, coloridas e muitas mais, rosas, jasmins, girassóis, violetas e outros. Mas estavam brutamente sendo amassadas e ate mesmo arrancadas. Quem estava a fazer tamanha violência com estas flores inocentes? Eram duas crianças, um garoto e uma garota que puxavam roupas cabelos e se arranhando. Se conheceram logo com antipatia e fora assim ate a adolescência a antipatia daquelas duas crianças deu lugar para outro sentimento chamado... Amor. Todo dia iam naquele mesmo jardim riam, divertiam-se e trocavam caricias.

    Essas caricias ficavam mais quentes de acordou com o passar dos dias. Novamente as flores estavam sendo arrancadas, esmagada e com brutalidade, mas dessa vez era diferente, eram aqueles duas crianças que hoje já eram adultos que rolavam os corpos nus naquele local, risadas e alguns gemidos escapavam entre vários beijos.

    Mas a família não aceitara o tal convívio desses dois alem de que a jovem já esta prometida para um jovem nobre.

    Então ele fora para a guerra...

    Nunca ela sentira tamanha angustia no peito,arfava, estava com medo do que poderia acontecer com seu amado.Sentiu náuseas e em seguida desmaiou.

    ?Ela está grávida meu senhor...? .

    Silencio.

    Depois gritos eram ouvidos por toda a casa. Seu pai queria apenas matar a filha e aquele fruto de um amor inocente, queria também matar aquele homem que tirou a pureza de sua única filha sem ao menos pedira a mão da mesma.

    Silencio novamente.

    Depois de muitas confusões ela teria este bebê. Com uma condição não poderia sair de casa e muito menos ficar nas janelas que no qual foram todas fechadas, só ficava ela naquele quarto meio escuro, no canto uma vela iluminava um pouco.

    ?Me responda... A tropa já retornou?? perguntou ela arfando, e agoniada, apertava o peito.

    ?Todos mortos, senhorita...? gelou, sentiu o mundo cair e arfou mais. E acariciou a sua barriga de nove meses, seu bebê chutava com força, ele sentia a agonia da mãe.

    Surgiu uma ideia, uma ideia suicida, não se importara, era tudo que sobrou, seu pai disse que ela nunca veria este filho, era uma vergonha. Então no silencio da madrugada a jovem se aprontou e saiu se disfarçando pelas sombras.

    Fora para aquele jardim, onde uma birra de criança por território começou um amor tão puro que ate os deuses sentiriam inveja. Sentou debaixo de uma arvore grande sua copa cobriam uma grande parte do jardim, que ficara mais bonito a noite.

    Sentiu dor, suou frio. Estava na hora? Gritou de dor. Uma senhora que carregava uma cesta de legumes que deveriam ser para uma sopa ouviu o grito de dor da jovem e se dirigiu em direção do som. Ela já estava desmaiada e suas roupas sujas de sangue e as flores ali perto também estavam cobertas de sangue.

    E finalmente acordou ouvindo um choro de um bebê. Era o dela? Sim. A senhora pôs o bebê ao lado e o mesmo buscava afoito o seio da mãe e logo achou saciando a fome.

    Ela então prestou atenção na senhora que sorria podia-se ver que tinha poucos dentes a pele enrugada e cabelos brancos denotavam sua velhice e suas roupas mostravam que era bem pobre. Fechou os olhos, lágrimas caiam, decidiu então fechar os olhos e caiu num sono profundo.

    Anos se passaram muito rápido, tornou-se amiga daquela senhora que a ajudara, hoje seu filho com 6 anos de idade era bem esperto tinha os olhos do pais e isso a deixará muito feliz.

    Como todo dia de costume ambos vão para aquele jardim, não perdia a esperança que o amor da sua vida esteja vivo. Chegou o fim de tarde já arrumaram tudo, pois tinham feito um belo piquenique e então começaram a caminhar para a casa quando uma mão firme segura o ombro da jovem ela se virou e o pequenino se escondeu atrás das pernas de sua mãe.

    Olharam-se durante um bom tempo e finalmente se beijaram, com fervor enlouquente. Após se separarem, no caminho de casa, ela explicara o que acontecera naqueles anos que pensara que estivesse morto.

    Longe dos olhares do pai tirano e guerras, viveram ali, tiveram mais dois filhos, envelheceram, e quando a morte chegou seus filhos os enterraram bem debaixo daquela linda e velha arvore.


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