Na antiguidade acreditavam que o mundo nunca mudaria, ainda mais pelo universo não ser este mesmo universo em que vivemos, nesta mesma antiguidade, em uma terra chamada Celestia, um lugar magnífico onde pessoas não tinham apenas poderes, tinham coisas que seres normais sempre sonharam em ter, eram asas, asas como de anjos para voar pelo céu sentindo o vento, outras tinham caudas como das fantásticas sereias, outros apenas tinham poderes, era um reino de varias raças. Mas muita coisa aconteceu, pessoas que podiam voar com suas próprias asas, chamadas celestiais, foram sendo assassinadas aos poucos, iam sumindo, até não restar mais ninguém que pudesse voar assim. O povo em si ficou assustado, pois aos poucos seus reis também foram sumindo.
Naquela noite em que a família real foi assassinada chovia muito forte, o som dos trovões e o barulho dos raios dominavam a noite. Num quarto escuro, apenas com a claridade de uma pequena vela que estava no fim, uma mulher, com lindas asas brancas escondia um bebe em uma sala secreta, não podia ser considerada um sala, pois era pequena de mais, e um homem segurava firme a porta para não ser aberta.
A mulher da um beijinho na testa da criança, e com uma lagrima escorrendo em seu rosto ela deixa o bebe dormindo e o esconde lá.
Um grande barulho e a porta é aberta, porém o bebe não acordou com este barulho. Um ser, negro, era como um anjo, mas com asas da cor da noite, entrou no quarto e foi para cima do homem, depois de alguns segundos, o deixa num canto um corpo imóvel, o mesmo do homem. A mulher que observara tudo, apenas preocupada em que esse ser não descobrisse onde ela escondera sua filha, sabia que iria daquela para melhor, junto com o homens parado no canto. A forma brutal em que esse ser matara o homem e depois arrancara as asas brancas de suas costas, e ela já sabia que o mesmo aconteceria. Mas algo a surpreendeu, esse ser, um homens jovem, até jovem de mais, não mais de dezoito anos, cabelos negros e pele bronzeada se sentou em frente a cama e apenas observava ela de canto.
-Por...por que você esta fazendo isso?? - a mulher pergunta assustada.
- Para ter vida eterna! mas me diga, por que vocês me temem tanto? - Esse jovem pergunta, com a cabeça meia baixa, mas sem tirar os olhos da mulher.
- Talvez por você ter matado toda nossa raça?!
- Esse é o preço para a vida eterna! Mas você sabe como eu que tem mais um celestial aqui neste quarto.- Ele responde se pondo em pé novamente.
- Não, você não a matará! - A mulher se põe ao lado de onde escondeu o bebe.
- Eu não irei matá-la, não agora! - Ele fala ficando de frente com a mulher, que agora estava assustada. - Apenas me dê ela sem resistir!
- Não deixarei...- Antes dela terminar de falar, já se encontrava no chão, sem as asas.
Ele deixa o corpo da rainha perto do corpo do rei, e vai até onde o bebe estava escondido e o pega nos braços. Com o som do próximo trovão, ele some pela janela, voando pelo céu negro sem ser visto, levando a pequena princesa com asinhas minimas consigo.
E como ele falou ele fez, não matou a pequenina celestial, tinha planos maiores.
Ele não imaginava, mas a partir daquela noite, não foi apenas a vida da princesa que mudaria, e sim a dele também!