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Da da da da, da da da da
Da da da da-da da
Já estara sentada há algumas horas naquele chão, frio e solitário, era apenas um banheiro sujo de estrada hoje passou a noite, o rímel escorria junto das lágrimas tornado-as negras. Pegou a carteira de cigarros e suspirou decepcionada era o último cigarro, amassou a carteira jogando num canto qualquer,acendeu o tragando forte e em seguida soltando a fumaça de forma lenta.
Trajava uma bermuda que estava meio suja, meia arrastão que estava cheio de buracos, sua camisa do Avantasia, estava com uma mancha de sangue. Escutou batidas na porta, fora assim noite inteira, não queria sair dali.
Não sei se eu posso gritar mais alto
Quantas vezes te mandei embora daqui
Ou disse alguma coisa que o insultou?
Da da da da-da
A noite passada fora bem turbulenta, suspirou se lembrando. Finalmente levantou. Limpou o rosto, a água era amarela,mas era a única que tinha. Refez a maquiagem negra, penteou os cabelos negros os deixando mais apresentáveis. Pegou sua mochila e saiu daquele local a busca de comer e arrumar mais cigarros.
Posso ser tão má quando eu quero
Sou realmente capaz de qualquer coisa
Posso cortá-lo em pedaços
Quando meu coração está partido
Chegou logo numa lanchonete que se chamava Hell?s Places, nome idiota, pensou. Sentou-se numa mesa próxima a janela e chegou uma moça de cabelos ruivos.
- Olá, sou Samantha, mas pode me chamar de Semy. O que você deseja?
- Um café da manhã completo e um maço de cigarros. ? Não olhou para a moça, seu parecia está congelado, mal mexia os lábios ao fazer o pedido.
- Volto logo. ? Saiu rapidamente e enquanto pedido fora atender outras mesas. Era só ela de garçonete.
Da da da-da da
Por favor, não me deixe
Por favor, não me deixe
Sempre digo como não preciso de você
Mas sempre acabo voltando a este ponto
Por favor, não me deixe
E então, entraram uns gangsters, e Samantha fora atendê-los, após anotar o pedido, um dos homens, alto e de cabelos castanho dera um tapa na bunda da garçonete e, a mesma apenas franzia o cenho indo buscar o pedido da garota.
-Precisa de mais alguma coisa?
- Não, obrigada. - Samantha então se retirou.
Alguns minutos depois, a garota acena para chamar a ruiva. Após efetuar o pagamento, ela se levantou. Sentou-se num banco perto da lanchonete, logo acendeu um cigarro tragando fortemente. E então se lembrou do que acontecera ontem.
Noite passada:
- Você acha que sou o que seu estúpido?! ? gritara tão alto que seus pulmões doíam.
-Juro que não fiz nada, ela dopou e me seduziu! ? Tentou argumentar, mas em vão.
- Eu vou embora e pode ficar com este maldito anel! ? Jogou o anel no chão perto do pé do rapaz.
- Você não vai me deixar por uma simples mentira! ? Ele agarra o braço da morena com força chegando a deixar a marca naquela pele alva.
- me solta! Está me machucando! ? Se debateu em vão, ele a jogara contra a parede de forma violenta.
- Você não vai sair daqui! ? Disse ele apontando uma arma para ela.
-... ? Ela avançou nele, e então escutaram um tiro, ambos parado e atônicos. Acertou ele. Manchou sua camisa, e saiu correndo pelo local e se escondeu num banheiro que havia ali.
Ela não sabia se ele estava vivo ou não, nem se importará.
Hoje:
Como eu me tornei tão odiosa?
O que há com você que me faz agir deste jeito?
Eu nunca tinha sido tão desagradável
Poderia me dizer que tudo isso é apenas uma competição?
O vencedor será aquele que bater mais forte
Mas, amor, eu não quis dizer isso
É sério, eu juro
Então viu uma movimentação estranha atrás da lanchonete.
-Vamos gatinha, prometo que vai gostar... ? Disse o mesmo homem de antes, enquanto apontava um canivete para a moça e descendo até as suas coxas.
-M-Me solte! ? Estava corada e com medo. Cuspiu no rosto do homem e o mesmo sem demora enfiou o canivete em sua barriga e logo o sangue manchava seu uniforme.
Mas aconteceu o imprevisto, o homem foi nocauteado. Samantha iria cair quando alguém a segurou, não sabia quem, e desmaiou.
Acordou numa casa bem simples apenas com um colchão, visualizou uma sombra bem esguia e via-se aproximando e gelou.
-Ainda dói? ? Perguntou a outra.
-Não muito. ? Sorriu ? Obrigada.
Esqueci de dizer em voz alta o quanto você é lindo pra mim
Não consigo ficar sem você, você é meu perfeito saco de pancadas
E eu preciso de você, me desculpe
-Que bom... ? sentou-se ao lado da moça ? me deixa verificar o curativo...
-HaiHai...
Ela então tirou retirou as faixas e olhava para o belo corpo da ruiva a mesma nota o olhar e cora na hora.
Não se mexa tanto... ? e logo pôs um novo curativo.
-Obrigada...
-... ? continuou sentada em silêncio.
Amor, por favor, não me deixe
(Não, não me deixe)
Por favor, não me deixe
Sempre digo como não preciso de você
Mas sempre acabo voltando a este ponto
Por favor, não me deixe
-Qual é seu nome?
- Não interessa.
-Desculpe...
Três dias depois:
Ela estava servindo agora trabalhando junto com Samantha, então o trabalho para a ruiva melhorou.
Não
Não, não me deixe
Por favor, não me deixe, não não não.
Eu sempre digo como não preciso de você
Mas sempre acabo voltando a este ponto
Chegaram a casa após um dia exaustivo. Já moravam juntas. E vez ou outra tomavam banho juntas para não ser muito caro a conta. Hoje teriam que tomar banho juntas.
Depois de terminar ambas saíram e se vestiram. Sentaram-se uma a frente da outra e Samantha fizera uma pergunta.
- Moramos juntas a dias e ainda não sei seu nome... Qual é?
- Bonnie...
-Belo nome.
- Danke*
Silêncio predominou entre as duas.
-Porque está triste?
-Não estou triste.
-Seus olhos demonstram outras coisas.
-...
A ruiva passou a mão no rosto de Bonnie e se aproximou iniciando um beijo terno. Logo a mesma correspondeu e entrelaçou a cintura de Samantha e puxou para mais perto. Quando notará o dia já tinha chegado e ambas estavam nuas, Samatha virou e abraçou a morena que se confortou fechou os olhos e as duas dormiam tranquilamente.
Por favor, não me deixe
Por favor, não me deixe
- Nunca vou te deixar... ? Sussurrou Bonnie.