Come on!! We have to save this magic!

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    Capítulo 4

    Missão aceita

    Começo de tarde agora Amy nervosa observando James na sua frente ainda a segurando contra a árvore. Sobre a sombra das demais árvores torna-se um local fresco e agradável. A impaciência tomava conta da garota.

    - Poderia me dizer seu objetivo? – disse a garota enquanto tenta manter a calma.

    - É segredo. Você se nega a se juntar a mim. Então negarei informações – disse James subindo na árvore novamente e sumindo em meio aos galhos e folhas

    Revoltada com a resposta Amy sai caminhando abandonando James. Entrando pelos corredores claros da escola. Após sair do campo de visão do garoto, garota decide correr para evita-lo. Ao virar em um corredor, Amy colide com outra garota. Ambas caíram e alguns livros foram espalhados pelo corredor. A outra garota era mais alta que Amy, tinha olhos castanhos, era loira e usava seu cabelo preso rabo de cavalo com uma franja.

    - Me desculpe - disse Amy levantando constrangida.

    - Acontece – disse a outra garota se levantando e pegando os livros no chão.

    - Prazer. Meu nome é Katsuragi Amy – continuou a Amy.

    - Prazer, sou Watari Nadeshiko - disse a garota com um sorriso meigo.

    - Vejo que você é novata. Estou fazendo um levantamento sobre novatos. Poderia assinar seu nome aqui? - disse Nadeshiko entendo um livro vermelho sem título. O livro estava completamente limpo.

    Tomada pelos seus impulsos irracionais Amy assina com todo o prazer. Quando menos espera, James surge correndo em sua direção.

    - Amy- gritou James, ainda correndo.

    - James me deixe em paz - disse Amy nervosa.

    Watari Nadeshiko saiu tranquilamente, levando o livro com a assinatura de Amy.

    - Qual é o nome dela? - perguntou James olhando diretamente nos olhos da garota.

    - Watari Nadeshiko. Por quê? - disse Amy indiferente.

    - Podemos conversar? - disse James com uma expressão preocupada.

    - Depois que acabar as aulas - resmungou a garota.

    James segura Amy pelo seu braço direito chegando bem perto.

    -Te encontro no seu quarto. Deixe sua janela aberta - James disse bem baixo apenas para Amy ouvir.

    - Depois odeia que eu te chame de pervertido, cuidado com o que fala ainda bem que falou isso baixo. Imagine se alguém pensa que eu tenho algo a ver com você – disse a garota puxando o braço de forma brusca para se livrar da mão do garoto – E alias não toque em mim – concluiu a garota.

    - Isso feriu gravemente meu coração – disse James fazendo cara de choro.

    Ignorando completamente o drama do garoto , Amy continua andando pelo corredor e ao virar-se nota que James já desapareceu novamente. Durante as aulas a garota ficou pensando sobre o que o garoto tinha a falar. As horas pareciam não passar. E quando finalmente chegou a hora de ir para casa Amy queria correr, mas diante de seu irmão isso seria uma atitude estranha. Caminhou lentamente ao lado de seu irmão, quieta e pensativa. Ao chegar a sua casa subiu diretamente ao quarto. Abriu a janela com um pouco de dificuldade e avistou James na cerejeira. A garota afastou-se e ele pulou para entrar.

    - Você é um gato? –disse a garota espantada.

    - Não – o garoto respondeu indiferente.

    - Vamos diga-me o que você quer conversar - resmungou Amy.

    - Estou com fome - disse James se jogando na cama da garota.

    Amy olhou para o garoto totalmente revoltada. Fechou a cortina. Pegou um travesseiro e arremessou contra James, que se defendeu rapidamente.

    - Você veio aqui para pedir comida? – reclamou Amy.

    - Não exatamente, mas você poderia me dar algo, sabe faz muito tempo que não como - James agora fazia uma cara de cão abandonado enquanto rolava na cama.

    - Não me olhe com essa cara de cão abandonado. Saia da minha cama! Você nem parece o mesmo garoto de ontem – disse a garota sem jeito.

    - E não sou mesmo. Agora sou seu guardião. Só seu – disse James enquanto olhava para os olhos de Amy.

    -  Isso foi tão estranho, argh! Mas fale logo e te dou algo para comer- disse Amy tentando não pensar nas palavras dele.

    James sentou se na cama e abriu o pequeno livro.

    - Bom aquele livro foi minha amada quem fez, e nele foi selado Watari Kanna. A garota selada no livro é a filha de quem me selou, ou seja, filha de Watari Motoki. E a Nadeshiko é descendente de Motoki. Ao contrário do livro que está em minhas mãos, a pessoa para libertar tem que ser descendente de quem selou. E você Katsuragi Amy é descendente de minha amada Fujisaki Yaya - disse o garoto olhando para Amy.

    - Mas eu não sou uma Fujisaki - indagou a garota.

    - Exato, mas como fui selado no livro minha amada não pode se casar comigo. E casou-se com outro mago chamado Katsuragi Tadase. E o mesmo era filho único, concluindo então que você é realmente decente da Yaya - concluiu o garoto.

    - Então eu assinei o livro e libertei a Watari Kanna? - disse Amy em um tom preocupado.

    - Exato. Você queria ficar fora dessa, mas de certa forma você entrou, piorou a situação e precisamos nós unir. Aceita essa missão? - disse James sorrindo.

    - Aceito. Mas me diga o que exatamente vamos enfrentar?- disse a garota sem empolgação nenhuma.

    - Boa pergunta, eu só quero proteger a magia que está selada no túmulo do meu avô, é uma magia incrível, foi minha amada e eu quem a criamos, para proteger e dominá-la, porém nunca consegui dominar sozinho.- continuou James.

    - Quem garante que a magia ainda está lá? – continuou Amy.

    -Eu a sinto me chamando, mas no meu estado atual, estou fraco - disse o garoto desanimado.

    - Tão fraco que precisa de uma garota para se proteger – a garota resmungou bem baixo.

    - Disse algo? – perguntou James.

    - Não – Amy respondeu naturalmente.

    - Quero minha comida - disse o garoto se jogando novamente na cama.

    - Qual seu nome completo? - disse Amy aproximando da porta.

    - Touhara James. E estou com fome - disse o garoto rolando na cama.

    Amy sai irritada do quarto. E após alguns minutos volta com um pão e o entrega a James. Após terminar a refeição o garoto aproxima-se da janela e salta para a cerejeira, desaparecendo na escuridão.

    - Poderia ao menos se despedir – gritou a garota.


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