Volúpia

Ficara dia inteiro trancada no quarto, Rei temia... A última coisa que ele queria era magoa-la. Após passar por diversas vezes pela porta da Cinzenta resolvera bater. Bateu algumas vezes sem resposta. Respirou fundo e pôs a mão na maçaneta abrindo lentamente. Surpreendeu-se. Estava vazio. Onde ela estava?

?É feio entrar no quarto de uma moça sem ser convidado...? gelou, era ela. ?Desculpe, é que...? tentou se explicar, mas as palavras não saiam, ?Cale-se e saia do meu quarto.? Não sabia por que, mas estava aliviado. Talvez fosse melhor fingir que nada daquilo aconteceu.

?V-Você tá me machucando...? disse a de Ouros enquanto era erguida pela garganta por Coringa. ?Sua idiota! Eu deveria mata-la agora? estava farto, soubera que Ouros passara a noite com o Rei, isso não o alegrara. Pois poderia vingar-se dele.

?Sinto muito! Por favor!? ela temia Coringa, ele era capaz de tudo, tudo mesmo... ?Gostou de ser tocada pelo Rei? Agora verá que sou mais homem que ele...? trancou a porta. Os olhos da de Ouro imploravam enquanto sua boca era tapada, chorava de forma silenciosa. Gritos saiam abafados e se choro aumentava. Os olhos dele brilhavam com o sadismo. Violentara, provando do era capaz depois de uma traição.

Terminou a deixou no chão mesmo, tremia olhos assustados e perdidos. Mãos tentavam tapar o corpo nu. Fechou os olhos.

?Senti um arrepio assustador agora...? disse a Cinzenta enquanto tomava o chá. ?Hum...? achou estranho e achou melhor não comentar. ?Vamos para a segunda parte do plano...? levantou-se em seguida indo para o quarto. Iria se arrumar para um passeio noturno.

Já estavam na carruagem e todo tempo Cinzenta evitara olhar para o Rei, que estava começando a se incomodar ?Está tudo bem, Dama?? não obteve resposta e decidiu por deixar assim. Rei desceu onde foi marcado com Ouros. Esperou durante horas, mas a mesma não viera. Então voltou para casa.

?Não entendo, porque ela não viria?? ?Eu que sei?? novamente fora grossa e fria. Com passos largos e rápidos seguia para seu quarto. Entrou, mas alguém entrou junto. ?Saia do meu quarto, quero ficar sozinha?, ?Precisamos conversar e você sabe?, ?Não temos o que conversar? a segurou a derrubando na cama ficando por cima de seu corpo e segurando seus pulsos na altura da cabeça a beijou com volúpia. Fora uma noite longa apenas para eles dois.