Premie Jager

  • Kiia
  • Capitulos 1
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

    14
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Prólogo

    Álcool, Drogas, Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    A paisagem a frente era desoladora, apenas se via a areia amarela à frente. O vento era cruel com tudo e todos, sendo difícil crer que existia vida em meio à fúria que a mãe natureza demonstrava constantemente naquele local.

    Um pequenino animal de pelagem negra, no entanto se aventurava pelo deserto inexplorável de Kirith, muitos povos que viviam a margem do deserto diziam que antes, de mesmo o tempo existir, árvores e mais árvores espalhavam-se pela paisagem com seus galhos e frutos dos mais variados sabores. Um rio encarregava-se do abastecimento de água daqueles que lá viviam, animais dos mais diversos eram encontrados e todos viviam em paz a harmonia.

    Observando o ambiente a sua volta, Nabih, o jovem acompanhante do animal negro não conseguia imaginar como aquilo algum dia fora um paraíso.

    - Jafar! Onde esta você?! ? Nabih cerrou os olhos após uma forte lufada de ar quente e areia em seu rosto, os óculos de proteção estavam bem presos frente às pupilas negras, mas sentia ainda a dificuldade para enxergar. Onde havia ido parar aquele canino idiota?

    Ao longe o rapaz conseguiu identificar um som diferente do vento, era um latido, só poderia ser Jafar. Lutando contra o inimigo invisível que machucava sua pele morena, quase negra, Nabih seguiu em frente, demorou mais do que imaginava, mas deparou-se com o chacal de pelagem incomum. Sentado como se o ambiente não o afetasse, Jafar apenas latiu irritado pela demora, o acompanhante apenas franziu as sobrancelhas. Afinal, o que aquele cão pensava que era?

    Impaciente como na maioria das vezes, o chacal indicou um caminho com o focinho comprido e fino. Sem entender muito bem o gesto do animal, Nabih ergueu o olhar para onde o canino apontava. Era uma cratera, onde no centro jazia uma naja de mais de trinta metros, era sem dúvida o maior ser que o humano já vira. Este dormia tranquilamente enquanto seu chocalho dançava de acordo com a ventania, mas apesar de dormir, ninguém jamais ousaria aproximar-se da Naja de Kirith, as presas saltavam de sua boca, e a cada respiração a língua sentia o ambiente ao redor, os olhos sempre abertos davam a impressão de que a serpente jamais descansava.

    Um singelo sorriso surgiu nos lábios do garoto, a mão direita coberta por uma luva acariciou a cabeça do chacal que rosnou em resposta, ele não havia gostado da caricia. Mas ao contrário de Jafar, Nabih riu.

    - Obrigado garoto. ? Os olhos voltaram para sua presa. ? Número um de mil, diga a Anúbis que eu o agradeço por essa divertida missão.

    Com o maior sorriso que conseguiu, Nabih mergulhou na cratera a fim de conquistar sua preciosa recompensa, o coração da filha do rei dos mortos.


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