A Dama Cinza de Copas

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    12
    Capítulos:

    Capítulo 3

    Uma maldição

    Violência

    Quando foi a última vez que Dama Cinza tomara café com alguém? Os dias antigamente eram tão solitários. ?Você está tão radiante como o Sol, Dama? diz o moço a sua frente, mas, percebera que a moça estava perdida em pensamentos enquanto olhava a sua xícara. Sim, estava perdida, onde estava? Estava pensando na sua infância da mãe que nunca conhecera, a mesma morreu no parto dela. Suspirou e tomou um gole de café ?Disse algo Rei?? olhara o Rei que a olhava fixamente ?Esqueça.?.

    Pelo meio do dia foram passear num belo campo de flores e fizera um piquenique para a Dama Cinza. ?Está sendo um dia agradável não acha?? disse ele ao segurar uma cesta ?Ah, realmente está sim? ela respondeu docemente enquanto se sentava. Abriu a cesta e mostrou um gatinho preto com um lacinho,invés da comida que tivera combinado.

    ?Agora trouxe um amigo para você dama, sei que gosta de gatos? estendeu a cesta e ela agarrou e sorriu ?Obrigada?.

    Longe dali, numa mansão muito bonita pelo visto conversavam duas pessoas, suas silhuetas denotavam um homem e uma mulher. ?Se você não quer vê-lo morto, junte-se a mim? dissera um homem alto que segurava uma espada. ?Você promete nunca o machucar? Eu o tiro dela, para sempre? Dissera ela, Dama de Espadas, linda como um anjo,mas alma amaldiçoada como um demônio,pois já fizera muitas coisas antigamente e é conhecida como sádica. Coringa o seu companheiro, ambos tiveram um ?romance? junto sem amor.

    Estavam planejando algo para separar Dama Cinza e Rei de Copas. De um jeito ou de outro.

    Entretanto, nem todos foram àquela festa de cinco anos atrás onde ocorrera aquele acidente... E ela, claro, iria terminar sua doce vingança, todos aqueles que estiveram na festa que ocorreu a tragédia, quando despencou seu mundo. Lavara seu rosto tentando esconder as lágrimas que insistiam em cair.

    Já era hora do jantar, mas ela não sentia fome, mas se sentia vazia. Se lembrar de um passado não tão distante fez com que ela perdesse o brilho de hoje mais cedo. Há um tempo a mesma passara seu tempo pintando quadros. Era o melhor jeito de se passar a noite que não conseguira dormi.

    Já com a tela branca em posta se sentou em frente, deixou-se ser levada pelos pinceis e ficou horas pintando. Era tão inocente quando estava em seus momentos, no seu silêncio, no seu mundo.

    Não entendo porque insistem magoar uma pessoa tão boa, que apenas só queria ser entendida, talvez se tivessem a entendido e a amado, talvez, não precisava fazer o que tivera feito.


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