A Dama Cinza de Copas

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    Capítulo 2

    Me conceda uma dança?

    Violência

    Já estava tardio e a festa continuara ninguém sabia, exceto Rei de Copas e Dama Cinza, que era a volta dela, daquela dama, daquela garotinha.

    Rainha de ouro... Rainha de Espadas, ambas, com um único objetivo, tocar o intocável. Elas passaram o olhar pelo salão até chegar ao imponente Rei de Copas, os olhos das moças se encheram de cobiça e ódio ao mesmo tempo, pois ao lado dele estava à novidade do dia, Dama Cinza. Ela estava linda causava inveja daquelas moças, pois estava a sorrir e a conversa parecia estar interessante.

    ?Estás chamando olhares Dama Cinza...? ele dissera rindo baixo enquanto segurava uma taça de vinho ?Talvez? disse seca e despreocupada. Realmente ela estava diferente, daquela garota que então conhecera naquela tarde de primavera.

    25 anos atrás...

    Estava quase entardecendo e uma garotinha de cabelos negros e olhos igualmente eles brilhavam e ela sorria. E um garotinho do mesmo tamanho que a garota sem querer se esbarra nela. ?Desculpa!? Ele quase gritou e os olhos da menininha se enchiam de água. Iria chorar? ?Desculpa, por favor, não chore!? ele agora estava quase chorando e abraçou a pequena que se aninhou em seus braços e se acalmou. ?T-Tudo bem...? ela gaguejou um pouco, já não chorava mais. ?Vamos! Está na hora de entrar!? gritara a babá da pequena e ela correu para perto dela. Foi ali que nasceu a grande amizade daqueles dois, na inocência do fim do dia.

    25 anos depois...

    Ele pegou em sua cintura a retirando do salão de festas e levando a direção da escada passando pela Rainha de Ouro e Espadas que transbordavam ódio. Dama Cinza olhou para elas desgostosa, suas maquiagens ofuscavam assim como o exagero de joias brilhantes, para que tantas joias e brilhos se são piores que porcas? Era o que a moça pensara sobre aquelas duas.

    Mas nada poderia falar, pois sua alma também não estava lá tão salva, logo se livrou desses pensamentos, não queria estragar sua noite, pois no fundo ela se arrependia de ter ferido aquelas pessoas, já chorou várias vezes, ela fez por amor, por sua felicidade, arrancaram a felicidade dela e ela apenas respondeu da mesma maneira.

    Logo fora para seus respectivos quartos, ela foi para a grande janela e observava a lua prata que brilhava lá no alto. Suspirou longamente e sentou-se no parapeito até amanhecer, virar noites já virou sua rotina, logo se levantara olhando os meus primeiros raios do Sol. Hoje seria outro dia.


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