As aventuras de Tiffa e o Bardo, continuação escrita.

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    Capítulos:

    Capítulo 3

    Os rios do submundo.

    - Como vão? - Haruno_Bianca cumprimentara todos, cordialmente. - O que estão fazendo aqui?

    - Bia?! O que você está fazendo aqui? - Konan disse, recuperando o folego primeiro.

    - Nade demais, eu só precisava de um lugar para organizar minhas fotos sua nu... Haha, brincadeira, eu queria só organizar umas imagens, e no caminho acabei achando esse lugar e a Biancaqf que também está aqui. - ela disse, indicando uma menina jovem, e muito bonita.

    - Olá, Nha. - Biancaqf disse, sorrindo. - Querem carona?

    Logo, todos estavam montados em Cérberos, que caminhava pelo árduo chão do mundo inferior. Tiffa pediu que as duas os levassem a algum rio, na tentativa de achar Narciso. Pensaram um pouco, e decidiram que era melhor começar pelo rio Aqueronte, onde Caronte, o barqueiro, conduzia as almas. E logo, a besta em que estavam montados estava sentada, esperando todos ele descerem. Assim que a vida humana se afastou da criatura, esta sumiu, envolta pela escuridão.

    - Então... O que fazemos agora? - Mal pergunta.

    - Confundiu o cérebro com o brinquedo de morder, aniMAL? - Tsuki atacou, sombria, o que aumentava sua beleza. - Precisamos perguntar ao barqueiro sobre Narciso, e pedir a ela para nos levar adiante.

    - Ah, aquele era seu cérebro? Desculpe, era tão pequeno que achei que fosse uma almofada... Mas, quem sabe você funciona sem ele também! Como chamamos o barqueiro, Blondie? - rebateu, o pássaro.

    - Precisamos de Dracmas, já que estamos vivos. Ou podemos matar o aniMal e usar o corpo dele de jangada. - ela sugeriu, animada.

    - É uma boa, mas, tem chance de afundar. Acho melhor tentarmos arrumar Dracmas.

    - Eu tenho algumas aqui. - Biancaqf disse, e tirou moedas douradas do bolso. - Achei por aí.

    E as Dracnas mal foram tiradas do bolso, quando a pequena canoa surgiu, guiada por um homem alto e pálido, que escondia o rosto com um manto negro.

    - Caramba! Esse deve ser paulista, foi só sentir o cheiro do dinheiro... - Star disse, espantada.

    - Então presumo que você sente o cheiro das favelas de longe, hein? - Mal_com_U perguntou, em tom inocente. - Aquela sensação de estar em casa...

    Antes que um ou outro tentasse afogar a pessoa com quem discutia, Caronte parou o barco em frente a os heróis, e estes, subiram, entregando as moedas.

    - Então... Tem família? - Aniimee perguntou a Caronte, em um tom hesitante.

    Se o barqueiro era pai de família, ou não, nunca chegaram a saber, pois assim que a pergunta foi feita, um tremor percorreu todo o rio.

    - O que é isso? - Konan perguntou.

    - A alma que procuram não hei de estar nesta vasta imensidão de água. Desejam procurar em outros rios? este por onde os senhores passaram, era Aqueronte, chamado de rio da dor. - a voz rouca, e, ironicamente, morta de Caronte perguntou.

    - Quais são os outros rios? - Tsuki disse. - Não me lembro muito bem...

    - Cócito, o rio das lamentações. Flegetonte, o rio de fogo, que passa pelo obscuro Tártaro. Lete, o rio do esquecimento. Muito cuidado com esse, pois se uma única gota tocar em suas peles, experimentaram o maravilhoso e o terrível, esquecimento completo.

    - Cuidado nesse, Mal, imagina um pássaro que não sabe voar, nossa, eu ia chorar toda noite e você ia acabar naquele casos de família, '' o fracassado da família'' - Star disse, em tom triste e surpreso.

    Mal não respondeu, porque o barqueiro ignorou completamente Star, prosseguiu.

    - E Estige, o rio do ódio; Originalmente, Estige, bela ninfa era. Até ajudar Zeus na guerra, e ser recompensada com uma fonte de águas magicas, desaguando no Hades. Também conhecido como o rio da invulnerabilidade, já que se for mergulhado, a pele se tornará dura como o mais poderoso metal. Jurar pelo rio Estige, é a promessa mais séria que uma pessoa pode fazer. - completou ele, aguardando a resposta dos outros.

    - Sem rio da sedução? - Aniimee disse, triste. - Gogoboy? Gogogirl? nada?

    - Não há nem ao menos resquícios, de nomes tão tolos na terra dos mortos, jovem. - Caronte disse.

    - Você não fez o seu Pikachu feliz. Espero que o Slender man te visite a noite. - rebateu o amarelinho, bravo. - Escolhemos o rio das lamentações.

    - Vai com calma, Aniimee. Por que logo esse rio? - Konan perguntou.

    - Bom, faz sentido. Narciso pode estar se lamentando pelos erros de sua vida, então Cocozito combina. - Mal_com_U disse.

    - E não é que dois Gogoboys pensam mais que um? - Tiffa comentou, batendo a mão fechada na mão aberta. - E tenho quase certeza que o nome é Cócito, escravo. Se a sua natureza selvagem voltar vai acabar correndo por aí com aquelas folhas de bananeira de novo.

    Seguiram a viagem, enquanto Caronte pensava, como os mortais haviam ficado estranhos.

    A canoa seguia pelas águas negras, e o lamento das almas podia ser ouvido. Em meio ao clima depressivo do local, Haruno tentava entreter a todos contando quais eram seus truques para fotografas os chuveiros, quando, finalmente conseguiram avistar a margem.

    - Argh! Finalmente! Achei que nunca iríamos chegar! - Tsuki disse, se espreguiçando.

    - Espera... O nome de quem estamos procurando... É Narciso, não é? - Aniimee disse, falando devagar.

    - É, o que que tem? - Biancaqf questionou.

    - CARAMBA, A NEM PRECISÁVAMOS ESTAR AQUI! Era só falar com o técnico do Palmeiras, que droga! - gritou Aniimee, frustrado.

    Alguns riam, sem prestar atenção na figura masculina que encarava as águas negras.

    BARDO SONG:

    ♫ Com a voz de uma garotinha ♪

    ♪ Cantando eu estou ♫

    ♪ Aqui estamos nós, no mundo inferior ♫

    ♫ Caronte o barqueiro, para ser tão mau humorado ♪

    ♫ Presumo eu, que seja filho bastardo. ♪


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