O Mediador Apaixonado

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    12
    Capítulos:

    Capítulo 11

    Triângulo Amoroso

    Álcool, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Seleny e eu não parávamos de trocar olhares. O sinal de saída tocou. Saímos mais cedo, como eu tinha um compromisso na diretoria Fui até lá.

    Seleny me deu uma adeus, Assim como Glay também me deu. Disse até logo para as duas.

    Caminhando não encontrei aquele babaca do Raphael pelo caminho.

    Quando cheguei na diretoria Pe Antony disse que eu poderia entrar. Ele fechou a porta, digamos que trancou para ninguém ouvir nossa conversa.

    - Então padre, estou aqui sou todo ouvidos. -Iniciei a conversa, pois estava ansioso.

    -Você realmente quer ajudar Lincon?

    -Sim!

    -Tá, primeiro eu queria entender porque o Raphael foi mexer justamente com você!

    - Eu não sei. -respondi, mas no fundo já sabia!

    - A história começa a muito tempo atrás, mais de um século.- Ele começou, mas eu não interromper. Ele prosseguiu.- Ela escola foi fundada a 50 anos atrás. Raphael já habitava aqui. Lincon, no lugar dessa grande escola, já foi uma enorme fazenda. Raphael era filho do dono, Filho do coronel. No início ele ficou irritado por termos invadido o território dele. Mas logo se acostumou com a nossa presença, mas disse que jamais abandonaria o lugar de onde ele foi criado.

    - Então ele está aqui por causa disso?- Pergunto.

    - Não, é por sua falecida noiva. Anabella. -Ele me responde olhando em meus olhos, e eu logo me interesso para seguir em frente, afinal eu conhecia Anabella, ela morava no meu quarto!

    -Noiva?

    -Sim, Lincon. Noiva! Ele está cheio de remorsos.

    -Remorsos? mas por que?

    - Vou iniciar uma nova história. Rapahel e Anabella foram prometidos desde crianças um para o outro. Quando os pais de Anabella faleceram, tiveram que iniciar os preparativos para o casamento. Mas parecia que Anabella não o amava, mas por escolha dos pais iria se casar. Raphael também não amava ela. Ele era apaixonado por uma mulher da vida, só não lembro o nome dela. Mas a prostituta era jovem, da idade dele. Ele diz que ela também ainda vaga pelo mundo, assim como a noiva dele, Anabella. -Ouço tudo com atenção.

    -Ele gostava de uma prostituta? Nossa, que safado!

    -Lincon, respeite os mortos!

    -Mas ele chegou a casar com Anabella?

    -Aí que a história começa! Ele matou Anabella, para poder não casar com ela e ficar livre para sua "Dama".

    - O QUE? Aquele idiota matou noiva dele? Ele é um filho da puta idiota!

    -Não diga palavrões na frente de um servo do Senhor Lincon! -O padre pereceu irritado, mas eu estava irado.- Ele fez isso por amor!

    -Como ele matou Anabella?

    -Envenenada. Mas ele culpou seu pai por isso. Foi uma morte atrás de outra Lincon. Quando ele matou Anabella, ele fugiu com sua amada. Mas com poucos dias ele foi morto por ela. E logo em seguida ela se matou, por peso na consciência, acho eu!

    - Que história louca! Então ele vaga por aí atrás de Anabella e a prostituta?

    -Sim, pelo o que ele me falou, já encontrou Anabella. Só falta a sua "Dama". Ele quer pedir perdão a Anabella, mas não tem coragem de dizer a ela que foi ele quem a matou!Como mediador Lincon, você tem que ajudar essa alma confusa, ele está furioso com sua antiga amada. Faça ele ir em paz!

    -Eu irei ajudar Padre, no que for preciso. - Ele sorri, e me leva em direção á porta.

    - Não comente com ninguém sobre essa nossa conversa, se não vão achar que você e eu somos dois malucos!- Diz o padre.

    Eu saio, vou para casa. Pensando em como vou ajudar aquele cara idiota, e como irei ajudar Ana. Precisava encontrar a periguete dele!

    Chego a conclusão que tudo o que eu menos queria saber era a história de um triângulo amoroso.

    Vou ás pressas para casa. Eu ia contar a Ana, a se ia!

    Eu mal chego em casa, ele me seguia. Raphael.

    -É com você mesmo que eu queria falar! - Disse eu furioso.

    -Eu sei Plebeu, Seus pensamentos me chamaram. Estou aqui, o que queres? Deixou Anabella em paz?

    -Não te interessa, seu filho da puta! Por que matou ela?- Estava irado. Como eu estava no meio da rua, o povo olha pra mim achando que eu sou um louco. - Me encontre na escola amanhã. -Sussurro, morto de vergonha!

    -Você me insulta com palavrões de baixo calão e ainda quer que eu vá te encontrar? - Não ligo para o que ele diz. Sigo em frente e vou para casa.


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