Not With These Eyes With Mouth Devour me

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    Capítulo 8

    Capitulo 8: Dia de... Relembrar o passado...

    Estupro, Heterossexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoiler, Violência

    Notas iniciais do capítuloOie... É sei que demorei, mas como disse estava de castigo... O que me estimulou a fazer esse capitulo foi o final. Eu adorei como esse capitulo acaba e não tô nem ai pra quem disser o contrario kkkkk

    Mas falando sério agora, desculpem mesmo a demora, e agora mesmo já estou fazendo o capitulo nove, aproveitando que hoje o pc é só meu... Mas ta tenso...

    Ah e mesmo vcs não querendo saber é muito triste a noticia: meu note quemou! êee beleza... e tem mais se vcs acham que acabou: a tela do meu pc ( o que estou usando agora) vai quemar rapidinho, pq ela ta toda colorida e as vezes escurece e muito as vezes clareia, ou seja, desculpem qualquer erro, vou passar revisando amanha, sem falta!!

    Capitulo 8: Dia de... Relembrar o passado...

    ?Com meus olhos eu enxergo mais longe que vocês, eu sei mais sobre humanos, eu sei mais sobre demônios, por que preciso sobreviver neste inferno.?

    Há oitenta anos...

    Chovia forte, ninguém estava na rua, por razoes obvias. Era possível escutar o choque entre as nuvens e os trovoes do lado de fora de qualquer residência da cidade, até mesmo do palácio. E era no palácio que uma mulher e uma criança batiam à porta.

    Quem atendeu foi um senhor já de idade, baixinho e simpático. Olhou para a criança que não tinha mais de oito anos de idade, e depois para a mulher de trazia-a consigo, mas na pequena fração de segundos que deixou seu olhar cair sobre a mulher e ir à garota, ela desapareceu.

    Colocou a pobre criança dentro da casa, levando-a para a cozinha e dando de beber e comer. Ela parecia faminta pela velocidade com que devorava a comida oferecida. Simpática, ela sorriu, ao acabar de comer, abraçando o senhor.

    A irmã do homem apareceu, Marina, e perguntou quem era a criança. Ele dissera que fora deixada na porta da casa da rainha, e que não sabia de quem era ou de onde era.

    Marina era uma mulher de estatura mediana, morena, de olhos negros e cabelos ondulados, era magra e de sobrancelhas finas. Na adolescência, há muitos anos, perdera a capacidade de gerar filhos por uma complicação no útero devido à primeira ? e falha ? gravidez.

    Ao ver a pequenina olhando-a, com olhos grandes e castanhos que tinha instintivamente se apaixonou pela pequena. Seu sonho sempre fora ser mãe, e já que a garotinha tinha sido abandonada pela genitora, por que não adotá-la, afinal, consigo, ela teria uma vida melhor que nas ruas.

    Marina ensinou a ela a escrever e a ler, e era uma menininha inteligente, Matilde. Já com doze anos devorava os livros da vasta biblioteca do palácio, apesar de apenas fazê-lo quando não havia ninguém, era um fantasma naquela casa. Com dezesseis, já conhecia tudo sobre o palácio, sabia onde ficavam as louças, as chaves e até mesmo as passagens secretas que tinham naquele lugar.

    Ao completar dezenove, finalmente começou a trabalhar oficialmente na mansão,conhecendo então, Elizabelle, a princesa grávida de ? também ? dezenove anos de idade. Era alta, tinha longos e lisos cabelos loiros e olhos azuis, simpática e gentil, sempre estava sorrindo, era muito feliz.

    Matheu, o príncipe, filho legitimo do rei, era alto, de porte forte, tinha os cabelos ondulados negros, olhos de mesma cor. Muitas vezes mostrava-se sério e arrogante, mas na verdade era muito amável, principalmente com Elizabelle.

    Seu pai, Gracilliano, havia morrido no mesmo ano em que Elizebelle dera a luz ao primeiro filho. Matheu tivera de assumir o trono e governar o reino, o que era incontestável, mesmo por que fora educado para tal desde o nascimento.

    Passados um ano e quatro meses, Elizebelle tivera outro filho, homem também, para a alegria de seu marido. Agora, ela e Matilde cuidavam das crianças.

    Durante uma viagem feita para o País de Cromantine, a rainha e o rei levaram seus cinco filhos mais novos, dos doze que tiveram durante o período de 60 anos.

    Matilde e Marina brincavam no quintal com as crianças quando, uma repentinamente, Matilde começou a passar mal. Seu estomago doía, sua cabeça latejava. E a dor na cabeça começou a ficar ainda mais forte, até que ela caiu no chão. Ela tremia, e parecia que não conseguia gritar, já que a boca estava aberta mas nada sai dela.

    Seus olhos começaram a se tornar vermelhos, os cabelos tomaram coloração branca, logo depois voltando a tonalidade marrom. Marina estava ao lado da ?filha?, desesperada, as crianças choravam no jardim.

    De súbito agarrou o pescoço da ?mãe?, quase a enforcando. Selou seus lábios com os dela, e o corpo da mulher começou a perder a vida em questão de segundos. Acalmou-se um pouco, mas ainda doía, doía muito.

    Olhou para as criaças chorando ali, e se levantou, sorrindo macabra. Devagar e cambaleante seguiu até os sete, abraçando-os e fazendo-os se calarem. Depois de calmos, não paravam de fazer perguntas a empregada, que apenas sorria, respondendo estar tudo bem.

    Deu um beijo em cada um deles, e mais rápido que aquela mulher, os corpos perderam vida, como também toda a essência do jardim era roubada, como se ela estivesse sugando a vida de tudo.

    Quando as crianças já estavam mortas, ela continuou sentada. Uma mulher morena e alta apareceu para si, apenas por um instante, e sua cabeça voltou a doer, e era ainda mais forte, acabou desmaiando.

    ? Agora que despertou cumpra seu dever como lhe falei há muito tempo... ?

    Acordou em um local totalmente branco, a luz forte quase a impedia de olhar, mas era apenas um incomodo passageiro. Com a visão familiarizada com a claridade pode perceber onde estava. Olhou para um lado e para outro, não vendo nada além de cortinas e um medico sentado em uma mesa, analisando alguns papeis.

    Levantou-se da cama, e abriu a cortina, revelando ao medico que estava ali que já havia acordado.

    No mesmo momento, ele a fez se sentar, fazendo diversas perguntas, que ela respondia prontamente. Depois do um tempo com o medico, que por sinal fora longo, Elizebelle e Matheu apareceram no quarto, olhando com preocupação para a mulher.

    ? Como ela está doutor? ? perguntou a rainha, preocupada.

    ? Está bem... Não tem nada de incomum nos exames e ela parece bem... Mas gostaria de saber se ela se sentir mal ou algo do tipo. Tudo bem?

    ? Claro, informaremos imediatamente. ? disse Matheu.

    O medico saiu do quarto deixando os três sozinhos. Elizebelle se sentou ao lado de Matilde, pegando em sua mão. Ela tinha em seu rosto um sorriso triste, assim como a face séria do rei contorceu-se levemente.

    ? Matilde você esteve inconsciente por um mês inteiro... Muita coisa aconteceu, e eu não queria lhe dar essa noticia assim, mas é o melhor a se fazer...

    ? O que aconteceu? ? perguntou seria.

    ? Bem, antes de tudo, quero que saiba que compadeço de sua dor, pois também... perdi pessoas importantes para mim... ? disse com o rosto amargurado.

    ? Que dor? ? perguntou para si mesma.

    ? Matilde, sua mãe... Ela... Ela faleceu há um mês...

    ? Todos que estavam no jardim do castelo morreram, exceto você... Naquele dia, do dia trinta de julho... Você se lembra? ? quem dissera fora Matheu.

    ? Eu... Não... ? mentiu ? Só me lembro de ver minha mãe caído e depois disso tudo ficou preto... Então... Ela morreu...

    ? Infelizmente...

    Matilde fitou o chão por um tempo, não sabia o por que mas queria rir, ou melhor, sabia sim, só não podia. De súbito abraçou a rainha e falsamente começou a chorar, não que estivesse sendo realmente falsa, Marina foi uma boa mãe humana, ela tinha que admitir. Foi criada com as maiores regalias e presentes, tudo que queria foi lhe dado, até mesmo amor, mas ela agora não era a mesma de antes.

    Elizebelle começou a chorar junto com ela, também estava muito recente a morte de seus sete filhos, e ter aquela pequena e frágil moça ? ao seu ver, é claro ? em eseus braços, soluçando, não pode se conter e desabou a chorar junto dela.

    Matheu, o rei, aproximou-se das duas, abraçando-as e dizendo que tudo ficaria bem. Matilde riu entre o choro falso, mas não deixou que nenhum dos dois visse, apenas continuou a chorar. Pouco antes de a rainha olhar para si parou de chorar, e esta foi abraçada apenas por seu marido, e novamente voltou a chorar.

    Matilde distanciou-se, dando lugar para ele se sentar ao lado da mulher e cautelosamente saiu do recinto. Fechou a porta, escorando-se nela e sorrindo olhando para o teto.

    Voltou a andar, indo para o seu quarto da sua mãe, olhou dentro do guarda roupa, vendo um vestido negro lindo, com bordados e rendas. Passou ele para o lado, pegando um de empregada preto e branco, vestindo-o.

    Prendeu seu cabelo em um coque e depois de secar o rosto, saiu do quarto, indo até o quarto que estivera antes.

    A rainha e o rei acabavam de sair quando se depararam com ela quase na porta. Os olhos da rainha se arregalaram, como ela podia já estar assim.

    ? Matilde...

    ? Peço, meus senhores, que me deixem voltar a trabalhar. Preciso ocupar minha àbeça, ou vou enlouquecer com a idéia de minha mãe... Não estar mais aqui...

    ? Mas querida, você não quer...

    ? Eu acho que assim será melhor, minha rainha.

    Elizebelle sorriu compadecida, acenado positivamente. Matilde se curvou, saindo dali.

    A rainha foi guiada até seu quarto pelo marido, quando chegaram lá, o homem se sentou na cama, olhando para a ulher que fechava a porta. Ela se direcionou a penteadeira, passando um lenço do rosto para desfazer as marcas deixadas pela maquiagem borrada caudada pelo choro.

    ? Ela é uma menina forte... ? comecou Elizebelle, ganhando mais a atenção do marido ? Mesmo com tudo isso que está passando, ainda quer trabalhar... Ela deve estar pensando que, a dor dela não é tão importante quanto a minha... Uma jovem assim, não merecia um destino desses...

    ? Elizebelle...

    ? Você ouviu, Matheu... O que ela disse: Eu vou enlouquecer se continuar pensando me minha mãe não está mais aqui...

    ? O que tem...?

    ? Aquilo era para mim... ? disse seria, encarando o espelho ? Ela disse a mim: Se você não seguir em frente, você vai enlouquecer. Você precisa aceitar o que já está feito. Você tem que manter a imagem. Você precisa ser a mesma de antes, ou se não, seus filhos saberão que a mulher maravilhosa que eles conhecem morreu junto com os rmãos deles... Se você não fizer isso... ? começou a chorar ? Se você não suportar essa dor, eles não terão em quem apoiar... Você é o ponto de refugio dos seus filhos...

    ? Elizebelle... ? o marido pegou-a no colo, levando-a para a cama e deitando-se ao lado dela, fazendo carinho.

    ? Tudo vai passar querida... Você vai ver... ? ele também quaria chorar, mas tinha que ser forte, pois como havia dito agora mesmo sua mulher. Ela era a válvula de escape dos filhos, e ele a dela.

    Acabaram adormecendo ali, onde apenas eram ouvidos os sussurros abafados do choro da rainha.

    N/A: Não liguem para o periodo de tempo dos filhos e da passagem, eu não calculei muito certo. E sim, eles não tem televisão em casa xD~


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