A conversa
-Estamos sozinhos! Você pode aparecer!-
(Silêncio)- Sinto seu perfume eu sei que você está aqui!- Eu já estava ficando sem paciência.
-O que vocês estão fazendo aqui?- Ela deu o ar da presença, mas eu ainda não tinha visto, só ouvido ela.
-Quem é você? -Perguntei
-Eu? Por que quer saber? Eu devia saber quem é você invasor!
-Ah tudo bem, então quer que eu me apresente?
- De preferencia...
-Meu nome é Lincon, minha mãe comprou essa casa. Aqui será o meu quarto. E sua presença não vai ser nada legal pra mim!
-Como ousa querer me chamar de encosto?
-Você só é mais uma alma penada que vaga pelo mundo, errei?
-Não sou uma alma penada! Estou aqui para defender a honra da minha família. Vocês invadiram nossa casa!
- Por que você não aparece pra dizer isso na minha cara? Afinal, você sabe meu nome eu não sei o seu!
- Meu nome?
-Sim, quero saber seu nome oh alminha!
-Pare de me chamar assim! Não estou morta!
-Ah? Você não sabe que está morta?
-NÃO ESTOU MORTA INTRUSO!
-Não vai me dizer pelo menos o seu nome já que não quer aparecer!?
- Eu sou Anabella! - Nesse momento ela aparece perto da janela, com um vestido lilás, descalça. Era uma moça extremamente linda! Olhos verdes, cabelos pretos super escuros como a noite, pele branca, lábios carnudos. Era o fantasma mais lindo que eu já tinha visto.
Eu fiquei boquiaberto depois que ela, Anabella, apareceu.
Ela estava com raiva.
-O que foi? Por que olhas tanto pra mim?
-Vo.. vo..você é linda!
Ela ficou vermelha, não sabia que fantasmas tinham emoções.
-Obrigada, Lincon!
Eu não sabia o que dizer.