? Outra vez.....este sitio.... ? Mafuyu olhando á volta reconhecendo o sitio.
Ele encontrava-se numa densa floresta a onde o luar iluminava parte dela. Nela existia uma velha mansão abandonada.
? Outra vez está mansão.... ? Reconhecendo-a.
Mafuyu dirige-se para porta principal da mansão e ao lado direito dela existe uma pequena placa com o nome da família.
? Família Himuro? ? Pensativo e ao mesmo tempo intrigado.
Começou a observação a porta principal e viu que não estava trancada, abre a porta e entra para dentro da mansão, liga uma pequena lanterna que tinha consigo. Sente uma estranha sensação dentro da mansão como se alguém tivesse a observa-lo. De súbito ouve um múrmuro.
? Quem está ai? - Direccionado a luz da lanterna para o sitio de onde provinha o múrmuro.
Ninguém respondeu. De seguida ouve um pequeno choro de alguém, ele segue o som do choro até ao jardim da mansão lá encontra uma jovem rapariga vestida com um quimono branco com cabelos longos de cor pretos, as mãos dela tapavam o rosto.
? Desculpa... - Aproximando dela. - ....estás bem? - Estendo a mão até ao seu ombro.
A rapariga destapa rosto.
? Finalmente vieste, estive este tempo todo a tua espera. ? Olhando para Mafuyu com sorriso nos lábios.
? O que? ? Confuso.
Mafuyu, percebesse que a rapariga não é humana mas sim um espírito.
? Quem és tu? ? Intrigado.
No momento em que a rapariga ia a responder começa a ouvir vozes.
? Tens de sair daqui rapidamente. ? Preocupada.
? Mas porquê? O que se passa? ? Confuso.
A jovem rapariga agarra o braço de Mafuyu, dirigindo-se com ele para a porta principal da mansão, mas algo puxa ela para um buraco grande e escuro.
? Agarra a minha mão!!!! - Voltando rapidamente para ela.
A rapariga olha para ele ainda com sorrindo nos lábios enquanto deixava afogar-se pela escuridão do buraco. Mafuyu acorda sobressaltado do sonho.
? Aquela rapariga.....quem será?....aquele buraco?....o que queria ela dizer? ? Sentado há beira da cama pensativo.
Ele olha para o relógio que estava na prateleira do meio na estante do quarto dele, marcava três da manhã certas.
? Aquela mansão.... - Dirigindo-se até há janela pensativo.
As palavras que a rapariga disse ainda rondavam a mente dele ?Finalmente vieste, estive este tempo todo a tua espera.?
? A maneira com ela disse parecia tão real. Ela estava há minha espera? - Interrogando-se enquanto olhava pela janela. ? Não pode ser, era apenas um sonho nada mais, de qualquer forma vou ver se durmo um pouco mais.
Pela manhã Miyuki a mãe de Miku e Mafuyu já arranja os pequenos almoços deles os dois, já que depois teram de sair de casa. Miku anda no segundo ano da secundária e Mafuyu no terceiro ano da faculdade no curso de jornalismo ele também trabalha em part-time numa pequena editora, já escreveu alguns artigos sobre o sobrenatural, lendas urbanas e folclore Japonês.
? Mafuyu, Miku o pequeno almoço já está pronto ? Falando em voz alta em direcção aos quartos.
? Penso que tá todo. ? Certificando que não esquecia de nada Mafuyu.
Ele ao sair do quarto encontra Miku no corredor.
? Bom dia Mafuyu ? Com sorriso.
? Bom dia Miku.
Os dois desceram as escadas até a cozinha, lá a mãe deles já estava sentada á espera deles.
? Bom dia mãe. ? Em coro os irmãos.
? Bom dia, meus queridos.
Enquanto comiam Miku lembro-se que tinha esquecido de pôr o caderno de inglês dentro da mala dela.
? Tenho de ir ao meu quarto buscar o caderno de inglês, venho já. ? Com alguma rapidez para quarto.
? Mafuyu como tem saído Miku na escola? ? Pergunta a mãe dele preocupada.
Mafuyu poisa a caneca do leite com alguma tensão no olhar.
? As colegas dela ainda evitam-na e afastam-se dela.
? Estou a ver. Talvez seja melhor transferi-la para outra escola, não?
? Não faças isso ? Pondo a mão em cima das mãos da mãe dele. - tenho a certeza que Miku não ia concordar com isso, ela tem se esforçado.
? Compreendo, talvez tenhas razão.
? Elas têm de aceitar a Miku como ela é.
Enquanto Mafuyu falava com a mãe, Miku ouvia-o ao pé da entrada da cozinha.
? Irmão. - Satisfeita com as palavras dele. ? O caderno já esta arrumado na pasta. ? Entrando na cozinha.
? Então podemos ir? - Olhando para Miku.
Miku responde que sim com a cabeça depois de terminar de comer. Eles despedem-se da sua mãe, cá fora Mafuyu liga o carro para levar a Miku para a escola para depois ir para a universidade. Durante a viagem Mafuyu olha para Miku, que estava muito pensativa.
? Que se passa Miku?
? Não é nada? - Olhando para o irmão.
? Já sabes que podes contar-me todo o que te preocupa.
? Eu sei.... - Olhando para baixo com pequeno sorriso. - Eu ouvi a vossa conversa ao pequeno almoço.
? Estou a ver. Mas sabes que tu não precisas de mudar quem és só porque os outros não te aceitam.
? Eu sei, mas é pouco difícil ser aceite.... ? Com uma pequena lágrima ao canto do olho.
Nesse momento Mafuyu coloca a mão dele sobre a cabeça de Miku, esfregando-a de maneira a confortar ela enquanto a outra pegava no volante.
? Não te preocupes. ? Com sorriso. ? Vais ver que as coisas vão mudar. Sê confiante, sim? ? Com sorriso.
? Sim Mafuyu....Obrigada.
Há entrada da escola de Miku muitos estantes cumprimentavam-se ao pé do portão ou vinham a falar uns com os outros.
? Até logo irmão.
? Até logo Miku.
Miku observa Mafuyu a desaparecer no horizonte indo para a universidade. Ela fica a olhar para entrada da escola ainda um pouco insegura, pois não sabe o que ira acontecer neste segundo da secundária.