Just Pure Happiness and Romance - Story 01

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    Capítulos:

    Capítulo 7

    Scare

    Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Violência

    Acordei naturalmente, olhei para as horas ainda era muito cedo, penso que foi a primeira vez que acordara sem a ajuda do despertador. O meu estômago aclamava por comida o que não é de admirar já que ontem não jantei.

    Levantei da cama, já não sentia a minha cabeça pesada, isto é um bom sinal, mas agora não posso deixar-me desleixar, porque senão terei de ficar outra vez em casa e isso não quero.

    Fui até á cozinha em passo de lã para não acordar Seiji, peguei numa fruta que estive-se á mão, voltei para o meu quarto para come-la. Levantei um pouco dos estores para clarear o quarto, sentei-me na secretária, ligando o PC, dando uma trincadela na maça.

    Aproveitei o tempo para passar algumas faixas de musicas para o telemóvel.

    Fui até a janela para abrir completamente os estores. A neve que cobria a paisagem á dias desaparecera por completo, o céu apresentava-se um pouco nublado pergunto-me se ia chover.

    O despertador começou a tocar.

    ? Ora bolas esqueci-me de desligar esta coisa. ? Correndo para junto do objecto, para desliga-lo.

    Desliguei o PC dirigi-me á cozinha, hoje era a minha vez de preparar o pequeno-almoço. Para entreter-me pôs os fones nos ouvidos, ouvia a faixa dos Plastic Tree ?Namae no nai hana?, por vezes cantava um bocado do refrão.

    Quando virei-me para por a comida em cima da mesa, Seiji sorria-se encostado á porta da cozinha com os braços cruzados.

    ? Seiji!!! ? Poisando a comida e retirando os fones.

    ? Vejo que sentes-te, já a cem porcento.

    ? É verdade. Hoje vou á faculdade e depois talvez trabalhar.

    ? Taro, acho que devias ir com calma, não?

    ? Hum... ? Pensando. ? Talvez tenhas razão, mas hoje vou á faculdade. ? Determinado.

    ? Sim claro, mas uma coisa de cada vez. ? Sentando-se na cadeira começando a comer. - Hum... isto é bom. ? Satisfeito.

    ? A serio?! ? Surpreendi-me, pois nunca fora bom cozinheiro. ? Agradeço o teu elogio.

    Enquanto comia-mos calmamente veio-me á lembrança de que Seiji levara-me ao colo para o quarto ontem há noite, engasguei-me corando.

    ? Então estás bem? ? Preocupado.

    ? Sim, sim estou bem. ? Levantando rapidamente ficando de costa para ele, enchendo um copo de agua.

    ? Se o dizes. ? Continuando a comer.

    Pois é tinha-me esqueço por completo, desse facto. Suspirei olhei-o pelo ombro, pois não sei se deveria abordar o assunto ou esquecer por completo...talvez seja melhor esquecer o assunto.

    ? Taro é melhor despachares a comer. ? Levantando-se da mesa poisando a louça no balcão. ? A não ser que querias chegar atrasado. ? Rindo-se.

    Olhei as horas . Sentei-me a comer com alguma pressa, depois de acabar de comer fui vestir-me com uma camisa xadrezada de tons azuis, brancos, preto e castanho com uns jeans pretos com ténis brancos levando comigo um cuspo grosso. Na entrada Seiji esperava-me á porta, vestia por baixo do casaco de cabedal usava camisola branca, com jeans azul escuro no lado direito tinha uma pequena corrente, e calçava uns ténis de tons escuros.

    ? Seiji toma. ? Dando-lhe um chapéu de chuva.

    ? Mas vai chover? ? Segurando.

    ? É provável que sim, mas pelo sim e pelo não, leva. Eu também vou levar um.

    A caminho da faculdade Seiji disse-me que viria tarde do trabalho. Sentamo-nos nos mesmos lugares da sala aula, pela janela os primeiros chuviscos já a pereciam.

    ? Parece que tinhas razão, Taro. ? Olhando pela janela.

    ? Parece que sim.

    Como odeio dias de chuva, deixam-me um pouco tenso. As aulas correram normalmente até passaram a correr para dizer a verdade. Quando acabaram Seiji foi para o trabalho despedindo-se de mim. Há saída a chuva já se notava com mais intensidade, reparei que havia alguém a treinar kyujutsu. Aproximei-me um pouco.

    ? Jiro?!

    Decide ir ter com ele mais propriamente espreita-lo, a técnica e destreza dele são incríveis.

    ? Por quanto tempo vais ficar a espiar-me? ? Diz Jiro a preparar-se para disparar o projéctil.

    A flecha acerta em cheio o circulo do meio.

    ? Continuas a melhor a olhos vistos. ? Observando-o.

    ? Pareces melhor. ? Voltando-se para mim.

    Por algum motivo sinto-o diferente em comparação aos outros dias.

    ? Taro eu... ? Olhando fixamente para o arco. ? quero pedir-te desculpa pelo o que aconteceu ontem. ? Olhando para mim. ? A culpa foi minha, foi eu quem tive a ideia.

    Continuei a ouvi-lo em silencio.

    ? Eu arranjei um rapaz que tivesse a voz parecida de Seiji, para que pudesse a trair até aqui...

    O que quererá Jiro com isto?

    ? Jiro porque estás me a contar isto? - ? Olhando-o serio. ? É para perdoa-te? ? Num tom brusco.

    ? Eu apenas estou arrependido do que fiz. ? Num tom derrotista.

    È a primeira vez que ouço tal coisa vinda da boca dele.

    ? Arrependido?!

    ? Sim, quando conheci-te pensava que eras como os outros tipos. ? Aproximando-se de mim. ? Mas enganei-me. ? Sorrindo-se. - Eu nunca te disse, mas és muito parecido com o meu irmão mais novo.

    ? Teu irmão? ? Surpreendido.

    ? Sim. ? Agarrando outra flecha. ? Ele praticava também kyujutsu como eu e tu. ? Abrindo o arco posicionado a flecha para atirar. ? Aposto que ele teria gostado de te conhecer.

    ? Teria? ? Intrigado.

    ? Sim ele morreu, foi eu quem o matei-o de desgosto. ? Disparando a flecha com uma rapidez incrível, acertando no centro do alvo.

    Fiquei sem resposta para lhe dar.

    ? Eu tinha inveja dele, tinha um talento natural para kyujutsu como tu. ? Abaixando o arco. ? Foi-lhe diagnosticado, cancro ao qual era incurável. Ele ainda participou em alguns torneios. ? Olhando para mim. ? Desde que deu entrada no hospital nunca fui visitar-lhe uma única vez, ? Sorrindo-se amargamente. - Cada vez que os meus pais iam ao hospital o meu irmão perguntava sempre por mim, acho que esse foi o meu maior erro que cometi na minha vida. Naquela ao altura era demasiado orgulhoso. ? Olhando para os alvos. ? Cada dia que passava o meu irmão enfraquecia cada vez mais, mas sempre na esperança de o ir visitar.

    Fez-se silencio, apenas ouvia-se o som da chuva.

    ? Quando decidi ir visita-lo, fui tarde de mais. Foi num dia como este que morreu. ? Pegando noutra flecha. ? Eu culpo-me pela sua morte. Se tivesse deixado o meu orgulho de parte, talvez ele não tivesse morrido tão cedo, talvez estes remorsos sejam o meu castigo.

    Nunca pensei que Jiro, me mostra-se a sua faceta emocional e que se abri-se assim para comigo.

    ? Mas porquê estás a contar-me isto?

    ? Não sei bem, mas quando vi-te a cair nos balneários relembraste-me o meu irmão de quando teve a primeira recaída. Talvez é por isso que estou a contar-te, fiquei preocupado. Fui eu quem pediu para telefonarem a Seiji para vir-te buscar.

    Surpreendeu-me a confissão dele.

    ? Eu vejo esto como uma segunda oportunidade de me emendar. ? Sorrindo para mim.. ? Por isso não vou desperdiça-la.

    ? Jiro...

    ? De qualquer forma, espero que possas, perdoar-me Taro. ? Olhando o céu, aonde as nuvens começavam a deixar o sol brilhar.

    A claridade do sol animava mais um pouco a paisagem.

    ? És a primeira pessoa a quem conto isto. ? Olhando para mim.

    ? Sabes Jiro, penso que todos nós merecemos uma segunda oportunidade, não achas? ? Disse.

    ? Sim talvez tenhas razão.

    Afinal Jiro não era aquele monstro que pensava, hoje demostrou-me que tem sentimentos como qualquer pessoa.

    ? Taro, não comentes a ninguém a conversa que tivemos.

    ? Claro fica descansado. Continua com o bom treino, Jiro.

    ? Obrigada. ? Ficando de costas para mim em posição para disparar.

    Saí da zona de treinos, isto fez-me pensar que talvez não deve-se julgar as pessoas pela aparência.

    Cheguei a casa o silencio recebia-me de braços abertos. Tomei o medicamento pois já estava na hora, sentei-me no sofá a ver TV como sempre não dava nada de jeito. Deixei num canal de musicas dava um video clip dos Asian Kung-Fu Genaration ?After Dark?. De súbito a paisagem começou a escurecer.

    ? Mas que treta?! ? Indo á janela observar o céu. - Ora bolas não me digas que vai trovejar? Tudo menos isso. ? Comecei a entrar em pânico.

    Quando era mais pequeno fiquei trancado por acidente num velho barracão, e por infelicidade minha nessa noite trovejou com bastante violência. Deixando-me com trauma.

    ? Por favor que seja só uma chuvada forte. ? Sentando-me no sofá todo encolhido.

    Quando vi o primeiro clarão entrei em pânico, com o estrondo paralisei com o medo.

    Tentei manter-me calmo, mas não conseguia, então que peguei no telemóvel fiquei a olha-lo por momento pensado, se ia ou não ligar a Seiji por causa disto, eu na minha opinião achei que se lhe liga-se o mais provável é que não viesse, por algo tão parvo mas mesmo assim decidi ligar-lhe, chamava.

    ? Sim?

    ? Seiji?! ? Num tom baixo.

    ? Passa-se alguma coisa? ? Preocupado ? Estás com uma voz esquisita.

    ? Não está tudo bem. ? Rindo-me falsamente. ? Apenas queria perguntar-te o queres para o jantar?

    Mas que raio estou eu a dizer-lhe.

    ? Não sei hum...- Pensando. ? Deixo ao teu critério.

    No momento em que ia falar dá-se um estrondo violento, gritei.

    ? Taro?! Estás bem?

    Desliguei a chamada por engano por ter-me assustado.

    Eu tapava os meus ouvidos, mas sem grande efeito, até experimentei por o cobertor á volta da minha cabeça mas com o mesmo efeito. Passado algum tempo ouço a porta de casa a abrir-se.

    ? Taro, estás bem? ? Aproximando-se de mim.

    ? O que fazes aqui? ? Surpreendi-me.

    Deu mais um clarão com um estrondo violento encolhi-me todo.

    ? Taro. ? Pondo a mão dele no meu ombro.

    ? Desculpa-me eu....- Escondendo o rosto entre as pernas envergonhado.

    ? Taro, olha para mim.

    ? Não quero.

    ? Porquê?

    ? Porque não quero.

    ? Taro, não deves ter vergonha do teu medo.

    Olhei para ele.

    ? Todos nós temos medo de algo, não é? ? Sorrindo-se.

    ? Sim, mas aposto que este quase ninguém tem. ? Bufei.

    ? Achas, que sim?! Olha eu tenho medo de insectos principalmente daqueles muito pequenos.

    Mais uma vez vi o clarão, encolhi-me logo e de seguida veio o estrondo mais uma vez.

    Seiji retira seus headfones brancos do pescoço.

    ? Põe isto nos ouvidos.

    Obedeci.

    ? Deixa-me ver o que tenho para aqui. ? Mexendo no seu telemóvel.

    Incrível quase não consegui ouvir a voz de Seiji. Sentou-se ao meu lado clicando no ecrã do telemóvel. Comecei ouvir a melodia da musica, só quando o cantor é que começou a cantar reconheci logo a banda eram Plastic Tree cantavam ?Spica?, não fazia a minina ideia que Seiji tambem gosta-se deles. O som exterior já não se ouvia apenas a melodia da musica.

    Seiji começou a escrever no telemóvel e amostrou-me o que escreveu.

    ?Não te preocupes, agora está tudo bem ^_^?

    Dei-lhe um pequeno sorriso, é a primeira vez que alguém faz isto por mim. Senti a mão dele na minha nuca, empurrando-a até ao ombro, como era gentil, fechei os meus olhos para não ver os clarões. Senti-me muito mais descontraído agora.

    Não sei bem quanto tempo passou desde que Seiji estava em casa mas gostaria de ficar assim para sempre naquela descontracção.

    ? Taro?! Ei Taro!

    ? Hum? - Abrindo os meus olhos, já sem os headfones nos ouvidos.

    ? A trovoada já passou. ? Olhando para a janela.

    Incrível como uma paisagem quase morta passou a algo cheio de vida.

    ? Como te sentes? ? Pondo-me a mão no ombro.

    ? Agora estou bem. ? Olhando para chão.

    ? Olha vou fazer o jantar, ok?

    ? Se quiseres eu ajudo-te, é o mínimo que posso fazer.

    ? Por mim é como quiseres.

    Adorei ajuda-lo a fazer o jantar, ele é muito bom a ensinar e explicar técnicas de culinária. Ao comemos Seiji contou-me o que se tinha passado hoje na agencia tinha algo haver com um colega dele que é supersticioso e que entrou em pânico quando viu um gato preto fez um escândalo de todo o tamanho. Também contou que nos treinos de futebol marcou três golos e que o treinador está adorar o desempenho dele.

    ? Há é verdade Taro, será que podias-me emprestar aquele livro de anatomia humana? ? Dando a ultima garfada.

    ? Claro, quando acabar de comer vou busca-lo.

    Seiji ofereceu-se para lavar a loiça, enquanto eu fui buscar o livro ao meu quarto acendi a luz para poder ver melhor. Tinha um pequena prateleira por cima da secretária do computador. Puxei a cadeira pondo-me em cima dela.

    ? Deve estar para aqui. ? Procurando. ? Há!!! Aqui está. ? Com ele na mão.

    Seiji entra no meu quarto.

    ? Taro precisas de ajuda?

    ? Não já tenho aqui. ? Mostrando-lhe descendo da cadeira.

    Nesse momento a prateleira sem motivo algum cede e começam a cair os livro em cima de mim, protegia a cabeça com os meus braços, quando os retirei vi Seiji a correr na minha direcção com toda a velocidade, levando-me ao chão deixando cair o livro da minha mão. Apenas ouço o partir de uma porcelana. Quando levantei-me vi Seiji estendido no chão sem reacção.

    ? SEIJI!!!! ? Correndo ao encontro dele. Apresentava uma pequena ferida na cabeça. - Acorda!!!! ? Batendo-lhe nas bochechas, para que acorda-se.

    Seiji começou a recuperar os sentido, fiquei muito aliviado. Corri em direcção á casa de banho trazendo comigo os primeiros socorros. Ajudei Seiji a encostar-se á cama sentando-o no chão.

    ? Pregas-te um susto de morte, Seiji. ? Num tom um pouco irritado, desinfectando a ferida.

    ? Desculpa, não era a minha intenção. ? Num tom baixo pouco baixo.

    Nunca tinha visto Seiji a reagir assim, como ele é sempre alegre, achei estranho.

    ? Vá não fiques assim. ? Encorajando-o.

    É engraço como os nossos papeis inverteram neste momento.

    ? Era suposto eu ser só o único dramático aqui da casa, não? ? Metendo-me com ele.

    Seiji nada disse apenas sorri-se.

    ? Há assim é melhor. ? Satisfeito por vê-lo normal. ? Bem parece que acabei. ? Levantando-me.

    Arrumei os acessórios de primeiros socorros na maleta que trouxera.

    ? Consegues a levantar-te? ? Arrumando a maleta a um canto do meu quarto.

    ? Não sei.

    Reparei que tinha alguma dificuldade em pôr-se de pé, ajudei-o a sentar-se há beira da minha cama.

    Eu não podia deixa-lo sozinho na sala de noite, tinha receio que lhe acontece alguma coisa enquanto dormia.

    ? Talvez é melhor dormires aqui.

    ? Não é preciso. ? Levando-se, mas tombado logo de seguida.

    ? Não é preciso, hum.... ? Descordando da sua resposta.

    ? Ok, ganhas-te. ? Aceitando a minha proposta. - Não vale a pena contrariar-te, verdade?

    ? Nem mais. ? Com ar convencido de braços cruzados.

    Antes de mais nada, fui á cozinha buscar uma vassoura e pá, para varrer o que restava do meu gato preto de porcelana. Também apanhei os livros que estavam espalhados pelo chão. Após esta tarefa, ajudei Seiji a sentar-se na cadeira pois queria a arranjar a cama para ele.

    ? Espero que fiques confortável. ? Ajudando-o outra vez a sentar-se á beira da cama. ? Esqueci-me da tua almofada, volto já.

    Na sala peguei na almofada dele no sofá, veio á lembrança como em poucas semanas esta casa de silenciosa e escura tornara-se mais acolhedora e luminosa.

    ? Aqui tens. ? Entrado no quarto, pondo-a na cama.

    Fui até ao armário comecei a tirar lenções e cobertores.

    ? O que estás a fazer? ? Diz Seiji intrigado.

    ? O que te parece-se? Vou ficar aqui dormir contigo. ? Num tom serio.

    ? Mas porque?

    ? Porque eu quero, imagina que te acontece algo enquanto estás a dormir? ? Fechando o armário.

    Começando a fazer a minha cama improvisada.

    ? Isto deve chegar. ? Satisfeito.

    Reparei que Seiji observava-me, isso intrigou-me.

    ? Taro? ? Num tom baixo.

    ? Sim?

    O olhar dele era profundo como na primeira vez que nos conhecemo-nos.

    ? Obrigada. ? Com olhos semicerrados.

    Por esta reacção é que não esperava.

    ? Não tens de quê. ? Sem saber o que responder. ? Afinal somos amigos, não? ? Batendo-lhe devagar no seu ombro varias vezes, rindo-me com os olhos fechados.

    Seiji agarra-me a mão, com muita gentileza fixando o olhar dele em mim. Como o olhar dele ficou ainda mais profundo, por algum motivo o meu coração começou acelerar, esta situação começou a deixou-me desconfortável tinha de dizer algo para acabar com o momento.

    ? Há é verdade tenho ir á casa de banho lavar os dentes. ? Inventando uma desculpa esfarrapada soltando a minha mão da dele. Fui a correr para casa de banho, molhei meu rosto pôs-me a olhar para espelho.

    Mas que raio acabou de acontecer? Porque será que o meu coração começou a acelerar daquela maneira? E que sensação foi aquela? Pensando seriamente. Será que eu...NÃO, NÃO pode ser. . isso é impossível, para começar somos dois homens e.... Franzindo o sobrolho. ... prometi a mim mesmo que não voltaria apaixonar-me por mais ninguém, já sofri muito no passado por causa desse sentimento, e NUNCA mais quero voltar a sentir isso. Semicerrei os olhos. Foi por isso que selei o meu coração, para que não fosse enganado outra vez por esse sentimento. Suspirei fundo Apenas quero acabar o meu curso.

    Comecei a rir baixinho pois parecia um maluquinho, quem iria falar consigo próprio ao espelho a esta hora da noite.

    Voltei ao quarto, Seiji já estava deitado voltado de costa para a porta, não sei ao certo se está já a dormir ou não, mas de qualquer forma deitei-me na cama improvisada, á espera que o sono viesse pois amanhã voltarei ao trabalho.


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