|
Tempo estimado de leitura: 2 horas
16 |
Acordei naturalmente, olhei para as horas ainda era muito cedo, penso que foi a primeira vez que acordara sem a ajuda do despertador. O meu estômago aclamava por comida o que não é de admirar já que ontem não jantei.
Levantei da cama, já não sentia a minha cabeça pesada, isto é um bom sinal, mas agora não posso deixar-me desleixar, porque senão terei de ficar outra vez em casa e isso não quero.
Fui até á cozinha em passo de lã para não acordar Seiji, peguei numa fruta que estive-se á mão, voltei para o meu quarto para come-la. Levantei um pouco dos estores para clarear o quarto, sentei-me na secretária, ligando o PC, dando uma trincadela na maça.
Aproveitei o tempo para passar algumas faixas de musicas para o telemóvel.
Fui até a janela para abrir completamente os estores. A neve que cobria a paisagem á dias desaparecera por completo, o céu apresentava-se um pouco nublado pergunto-me se ia chover.
O despertador começou a tocar.
? Ora bolas esqueci-me de desligar esta coisa. ? Correndo para junto do objecto, para desliga-lo.
Desliguei o PC dirigi-me á cozinha, hoje era a minha vez de preparar o pequeno-almoço. Para entreter-me pôs os fones nos ouvidos, ouvia a faixa dos Plastic Tree ?Namae no nai hana?, por vezes cantava um bocado do refrão.
Quando virei-me para por a comida em cima da mesa, Seiji sorria-se encostado á porta da cozinha com os braços cruzados.
? Seiji!!! ? Poisando a comida e retirando os fones.
? Vejo que sentes-te, já a cem porcento.
? É verdade. Hoje vou á faculdade e depois talvez trabalhar.
? Taro, acho que devias ir com calma, não?
? Hum... ? Pensando. ? Talvez tenhas razão, mas hoje vou á faculdade. ? Determinado.
? Sim claro, mas uma coisa de cada vez. ? Sentando-se na cadeira começando a comer. - Hum... isto é bom. ? Satisfeito.
? A serio?! ? Surpreendi-me, pois nunca fora bom cozinheiro. ? Agradeço o teu elogio.
Enquanto comia-mos calmamente veio-me á lembrança de que Seiji levara-me ao colo para o quarto ontem há noite, engasguei-me corando.
? Então estás bem? ? Preocupado.
? Sim, sim estou bem. ? Levantando rapidamente ficando de costa para ele, enchendo um copo de agua.
? Se o dizes. ? Continuando a comer.
Pois é tinha-me esqueço por completo, desse facto. Suspirei olhei-o pelo ombro, pois não sei se deveria abordar o assunto ou esquecer por completo...talvez seja melhor esquecer o assunto.
? Taro é melhor despachares a comer. ? Levantando-se da mesa poisando a louça no balcão. ? A não ser que querias chegar atrasado. ? Rindo-se.
Olhei as horas . Sentei-me a comer com alguma pressa, depois de acabar de comer fui vestir-me com uma camisa xadrezada de tons azuis, brancos, preto e castanho com uns jeans pretos com ténis brancos levando comigo um cuspo grosso. Na entrada Seiji esperava-me á porta, vestia por baixo do casaco de cabedal usava camisola branca, com jeans azul escuro no lado direito tinha uma pequena corrente, e calçava uns ténis de tons escuros.
? Seiji toma. ? Dando-lhe um chapéu de chuva.
? Mas vai chover? ? Segurando.
? É provável que sim, mas pelo sim e pelo não, leva. Eu também vou levar um.
A caminho da faculdade Seiji disse-me que viria tarde do trabalho. Sentamo-nos nos mesmos lugares da sala aula, pela janela os primeiros chuviscos já a pereciam.
? Parece que tinhas razão, Taro. ? Olhando pela janela.
? Parece que sim.
Como odeio dias de chuva, deixam-me um pouco tenso. As aulas correram normalmente até passaram a correr para dizer a verdade. Quando acabaram Seiji foi para o trabalho despedindo-se de mim. Há saída a chuva já se notava com mais intensidade, reparei que havia alguém a treinar kyujutsu. Aproximei-me um pouco.
? Jiro?!
Decide ir ter com ele mais propriamente espreita-lo, a técnica e destreza dele são incríveis.
? Por quanto tempo vais ficar a espiar-me? ? Diz Jiro a preparar-se para disparar o projéctil.
A flecha acerta em cheio o circulo do meio.
? Continuas a melhor a olhos vistos. ? Observando-o.
? Pareces melhor. ? Voltando-se para mim.
Por algum motivo sinto-o diferente em comparação aos outros dias.
? Taro eu... ? Olhando fixamente para o arco. ? quero pedir-te desculpa pelo o que aconteceu ontem. ? Olhando para mim. ? A culpa foi minha, foi eu quem tive a ideia.
Continuei a ouvi-lo em silencio.
? Eu arranjei um rapaz que tivesse a voz parecida de Seiji, para que pudesse a trair até aqui...
O que quererá Jiro com isto?
? Jiro porque estás me a contar isto? - ? Olhando-o serio. ? É para perdoa-te? ? Num tom brusco.
? Eu apenas estou arrependido do que fiz. ? Num tom derrotista.
È a primeira vez que ouço tal coisa vinda da boca dele.
? Arrependido?!
? Sim, quando conheci-te pensava que eras como os outros tipos. ? Aproximando-se de mim. ? Mas enganei-me. ? Sorrindo-se. - Eu nunca te disse, mas és muito parecido com o meu irmão mais novo.
? Teu irmão? ? Surpreendido.
? Sim. ? Agarrando outra flecha. ? Ele praticava também kyujutsu como eu e tu. ? Abrindo o arco posicionado a flecha para atirar. ? Aposto que ele teria gostado de te conhecer.
? Teria? ? Intrigado.
? Sim ele morreu, foi eu quem o matei-o de desgosto. ? Disparando a flecha com uma rapidez incrível, acertando no centro do alvo.
Fiquei sem resposta para lhe dar.
? Eu tinha inveja dele, tinha um talento natural para kyujutsu como tu. ? Abaixando o arco. ? Foi-lhe diagnosticado, cancro ao qual era incurável. Ele ainda participou em alguns torneios. ? Olhando para mim. ? Desde que deu entrada no hospital nunca fui visitar-lhe uma única vez, ? Sorrindo-se amargamente. - Cada vez que os meus pais iam ao hospital o meu irmão perguntava sempre por mim, acho que esse foi o meu maior erro que cometi na minha vida. Naquela ao altura era demasiado orgulhoso. ? Olhando para os alvos. ? Cada dia que passava o meu irmão enfraquecia cada vez mais, mas sempre na esperança de o ir visitar.
Fez-se silencio, apenas ouvia-se o som da chuva.
? Quando decidi ir visita-lo, fui tarde de mais. Foi num dia como este que morreu. ? Pegando noutra flecha. ? Eu culpo-me pela sua morte. Se tivesse deixado o meu orgulho de parte, talvez ele não tivesse morrido tão cedo, talvez estes remorsos sejam o meu castigo.
Nunca pensei que Jiro, me mostra-se a sua faceta emocional e que se abri-se assim para comigo.
? Mas porquê estás a contar-me isto?
? Não sei bem, mas quando vi-te a cair nos balneários relembraste-me o meu irmão de quando teve a primeira recaída. Talvez é por isso que estou a contar-te, fiquei preocupado. Fui eu quem pediu para telefonarem a Seiji para vir-te buscar.
Surpreendeu-me a confissão dele.
? Eu vejo esto como uma segunda oportunidade de me emendar. ? Sorrindo para mim.. ? Por isso não vou desperdiça-la.
? Jiro...
? De qualquer forma, espero que possas, perdoar-me Taro. ? Olhando o céu, aonde as nuvens começavam a deixar o sol brilhar.
A claridade do sol animava mais um pouco a paisagem.
? És a primeira pessoa a quem conto isto. ? Olhando para mim.
? Sabes Jiro, penso que todos nós merecemos uma segunda oportunidade, não achas? ? Disse.
? Sim talvez tenhas razão.
Afinal Jiro não era aquele monstro que pensava, hoje demostrou-me que tem sentimentos como qualquer pessoa.
? Taro, não comentes a ninguém a conversa que tivemos.
? Claro fica descansado. Continua com o bom treino, Jiro.
? Obrigada. ? Ficando de costas para mim em posição para disparar.
Saí da zona de treinos, isto fez-me pensar que talvez não deve-se julgar as pessoas pela aparência.
Cheguei a casa o silencio recebia-me de braços abertos. Tomei o medicamento pois já estava na hora, sentei-me no sofá a ver TV como sempre não dava nada de jeito. Deixei num canal de musicas dava um video clip dos Asian Kung-Fu Genaration ?After Dark?. De súbito a paisagem começou a escurecer.
? Mas que treta?! ? Indo á janela observar o céu. - Ora bolas não me digas que vai trovejar? Tudo menos isso. ? Comecei a entrar em pânico.
Quando era mais pequeno fiquei trancado por acidente num velho barracão, e por infelicidade minha nessa noite trovejou com bastante violência. Deixando-me com trauma.
? Por favor que seja só uma chuvada forte. ? Sentando-me no sofá todo encolhido.
Quando vi o primeiro clarão entrei em pânico, com o estrondo paralisei com o medo.
Tentei manter-me calmo, mas não conseguia, então que peguei no telemóvel fiquei a olha-lo por momento pensado, se ia ou não ligar a Seiji por causa disto, eu na minha opinião achei que se lhe liga-se o mais provável é que não viesse, por algo tão parvo mas mesmo assim decidi ligar-lhe, chamava.
? Sim?
? Seiji?! ? Num tom baixo.
? Passa-se alguma coisa? ? Preocupado ? Estás com uma voz esquisita.
? Não está tudo bem. ? Rindo-me falsamente. ? Apenas queria perguntar-te o queres para o jantar?
Mas que raio estou eu a dizer-lhe.
? Não sei hum...- Pensando. ? Deixo ao teu critério.
No momento em que ia falar dá-se um estrondo violento, gritei.
? Taro?! Estás bem?
Desliguei a chamada por engano por ter-me assustado.
Eu tapava os meus ouvidos, mas sem grande efeito, até experimentei por o cobertor á volta da minha cabeça mas com o mesmo efeito. Passado algum tempo ouço a porta de casa a abrir-se.
? Taro, estás bem? ? Aproximando-se de mim.
? O que fazes aqui? ? Surpreendi-me.
Deu mais um clarão com um estrondo violento encolhi-me todo.
? Taro. ? Pondo a mão dele no meu ombro.
? Desculpa-me eu....- Escondendo o rosto entre as pernas envergonhado.
? Taro, olha para mim.
? Não quero.
? Porquê?
? Porque não quero.
? Taro, não deves ter vergonha do teu medo.
Olhei para ele.
? Todos nós temos medo de algo, não é? ? Sorrindo-se.
? Sim, mas aposto que este quase ninguém tem. ? Bufei.
? Achas, que sim?! Olha eu tenho medo de insectos principalmente daqueles muito pequenos.
Mais uma vez vi o clarão, encolhi-me logo e de seguida veio o estrondo mais uma vez.
Seiji retira seus headfones brancos do pescoço.
? Põe isto nos ouvidos.
Obedeci.
? Deixa-me ver o que tenho para aqui. ? Mexendo no seu telemóvel.
Incrível quase não consegui ouvir a voz de Seiji. Sentou-se ao meu lado clicando no ecrã do telemóvel. Comecei ouvir a melodia da musica, só quando o cantor é que começou a cantar reconheci logo a banda eram Plastic Tree cantavam ?Spica?, não fazia a minina ideia que Seiji tambem gosta-se deles. O som exterior já não se ouvia apenas a melodia da musica.
Seiji começou a escrever no telemóvel e amostrou-me o que escreveu.
?Não te preocupes, agora está tudo bem ^_^?
Dei-lhe um pequeno sorriso, é a primeira vez que alguém faz isto por mim. Senti a mão dele na minha nuca, empurrando-a até ao ombro, como era gentil, fechei os meus olhos para não ver os clarões. Senti-me muito mais descontraído agora.
Não sei bem quanto tempo passou desde que Seiji estava em casa mas gostaria de ficar assim para sempre naquela descontracção.
? Taro?! Ei Taro!
? Hum? - Abrindo os meus olhos, já sem os headfones nos ouvidos.
? A trovoada já passou. ? Olhando para a janela.
Incrível como uma paisagem quase morta passou a algo cheio de vida.
? Como te sentes? ? Pondo-me a mão no ombro.
? Agora estou bem. ? Olhando para chão.
? Olha vou fazer o jantar, ok?
? Se quiseres eu ajudo-te, é o mínimo que posso fazer.
? Por mim é como quiseres.
Adorei ajuda-lo a fazer o jantar, ele é muito bom a ensinar e explicar técnicas de culinária. Ao comemos Seiji contou-me o que se tinha passado hoje na agencia tinha algo haver com um colega dele que é supersticioso e que entrou em pânico quando viu um gato preto fez um escândalo de todo o tamanho. Também contou que nos treinos de futebol marcou três golos e que o treinador está adorar o desempenho dele.
? Há é verdade Taro, será que podias-me emprestar aquele livro de anatomia humana? ? Dando a ultima garfada.
? Claro, quando acabar de comer vou busca-lo.
Seiji ofereceu-se para lavar a loiça, enquanto eu fui buscar o livro ao meu quarto acendi a luz para poder ver melhor. Tinha um pequena prateleira por cima da secretária do computador. Puxei a cadeira pondo-me em cima dela.
? Deve estar para aqui. ? Procurando. ? Há!!! Aqui está. ? Com ele na mão.
Seiji entra no meu quarto.
? Taro precisas de ajuda?
? Não já tenho aqui. ? Mostrando-lhe descendo da cadeira.
Nesse momento a prateleira sem motivo algum cede e começam a cair os livro em cima de mim, protegia a cabeça com os meus braços, quando os retirei vi Seiji a correr na minha direcção com toda a velocidade, levando-me ao chão deixando cair o livro da minha mão. Apenas ouço o partir de uma porcelana. Quando levantei-me vi Seiji estendido no chão sem reacção.
? SEIJI!!!! ? Correndo ao encontro dele. Apresentava uma pequena ferida na cabeça. - Acorda!!!! ? Batendo-lhe nas bochechas, para que acorda-se.
Seiji começou a recuperar os sentido, fiquei muito aliviado. Corri em direcção á casa de banho trazendo comigo os primeiros socorros. Ajudei Seiji a encostar-se á cama sentando-o no chão.
? Pregas-te um susto de morte, Seiji. ? Num tom um pouco irritado, desinfectando a ferida.
? Desculpa, não era a minha intenção. ? Num tom baixo pouco baixo.
Nunca tinha visto Seiji a reagir assim, como ele é sempre alegre, achei estranho.
? Vá não fiques assim. ? Encorajando-o.
É engraço como os nossos papeis inverteram neste momento.
? Era suposto eu ser só o único dramático aqui da casa, não? ? Metendo-me com ele.
Seiji nada disse apenas sorri-se.
? Há assim é melhor. ? Satisfeito por vê-lo normal. ? Bem parece que acabei. ? Levantando-me.
Arrumei os acessórios de primeiros socorros na maleta que trouxera.
? Consegues a levantar-te? ? Arrumando a maleta a um canto do meu quarto.
? Não sei.
Reparei que tinha alguma dificuldade em pôr-se de pé, ajudei-o a sentar-se há beira da minha cama.
Eu não podia deixa-lo sozinho na sala de noite, tinha receio que lhe acontece alguma coisa enquanto dormia.
? Talvez é melhor dormires aqui.
? Não é preciso. ? Levando-se, mas tombado logo de seguida.
? Não é preciso, hum.... ? Descordando da sua resposta.
? Ok, ganhas-te. ? Aceitando a minha proposta. - Não vale a pena contrariar-te, verdade?
? Nem mais. ? Com ar convencido de braços cruzados.
Antes de mais nada, fui á cozinha buscar uma vassoura e pá, para varrer o que restava do meu gato preto de porcelana. Também apanhei os livros que estavam espalhados pelo chão. Após esta tarefa, ajudei Seiji a sentar-se na cadeira pois queria a arranjar a cama para ele.
? Espero que fiques confortável. ? Ajudando-o outra vez a sentar-se á beira da cama. ? Esqueci-me da tua almofada, volto já.
Na sala peguei na almofada dele no sofá, veio á lembrança como em poucas semanas esta casa de silenciosa e escura tornara-se mais acolhedora e luminosa.
? Aqui tens. ? Entrado no quarto, pondo-a na cama.
Fui até ao armário comecei a tirar lenções e cobertores.
? O que estás a fazer? ? Diz Seiji intrigado.
? O que te parece-se? Vou ficar aqui dormir contigo. ? Num tom serio.
? Mas porque?
? Porque eu quero, imagina que te acontece algo enquanto estás a dormir? ? Fechando o armário.
Começando a fazer a minha cama improvisada.
? Isto deve chegar. ? Satisfeito.
Reparei que Seiji observava-me, isso intrigou-me.
? Taro? ? Num tom baixo.
? Sim?
O olhar dele era profundo como na primeira vez que nos conhecemo-nos.
? Obrigada. ? Com olhos semicerrados.
Por esta reacção é que não esperava.
? Não tens de quê. ? Sem saber o que responder. ? Afinal somos amigos, não? ? Batendo-lhe devagar no seu ombro varias vezes, rindo-me com os olhos fechados.
Seiji agarra-me a mão, com muita gentileza fixando o olhar dele em mim. Como o olhar dele ficou ainda mais profundo, por algum motivo o meu coração começou acelerar, esta situação começou a deixou-me desconfortável tinha de dizer algo para acabar com o momento.
? Há é verdade tenho ir á casa de banho lavar os dentes. ? Inventando uma desculpa esfarrapada soltando a minha mão da dele. Fui a correr para casa de banho, molhei meu rosto pôs-me a olhar para espelho.
Mas que raio acabou de acontecer? Porque será que o meu coração começou a acelerar daquela maneira? E que sensação foi aquela? Pensando seriamente. Será que eu...NÃO, NÃO pode ser. . isso é impossível, para começar somos dois homens e.... Franzindo o sobrolho. ... prometi a mim mesmo que não voltaria apaixonar-me por mais ninguém, já sofri muito no passado por causa desse sentimento, e NUNCA mais quero voltar a sentir isso. Semicerrei os olhos. Foi por isso que selei o meu coração, para que não fosse enganado outra vez por esse sentimento. Suspirei fundo Apenas quero acabar o meu curso.
Comecei a rir baixinho pois parecia um maluquinho, quem iria falar consigo próprio ao espelho a esta hora da noite.
Voltei ao quarto, Seiji já estava deitado voltado de costa para a porta, não sei ao certo se está já a dormir ou não, mas de qualquer forma deitei-me na cama improvisada, á espera que o sono viesse pois amanhã voltarei ao trabalho.