The Guild Know as a Legend

  • Lavi
  • Capitulos 4
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 1 hora

    16
    Capítulos:

    Capítulo 3

    Dando Início a Missão

    Álcool, Nudez, Violência

    Capítulo 3 ? Dando inicio a missão

    Kyoko, Sora, Keni e Helena pegaram uma missão. Como uma missão comum, possivelmente não enfrentariam riscos graves e desafios letais. Porém, sua missão era mais complexa do que esperavam...

    O grupo de feiticeiros pegou um trem na estação de Seta que os levou direto a estação de Onibas.

    -E quais são os detalhes? ? Perguntou Keni, sentado no banco de couro de seu vagão ao lado de Helena.

    -Temos que recuperar uma urna antiga que pertence a um rico dono de uma indústria de papel! A urna foi roubada recentemente e é um item valioso para ele! ? Respondeu Kyoko, sentada ao lado de Sora, de frente a Keni e Helena.

    -A recompensa é de 500.000 de jewels! Dará para dividir em 125.000 para cada! É um bom negócio! ? Afirmou Helena, sorridente.

    -Mas porque 500.000 por uma urna velha? ? Se perguntou Sora. ? Coisas desse tipo não valem nem 400.000!

    -Talvez seja uma peça rara de coleção! ? Deduziu Keni.

    O trem chegou em meia hora á Onibas. Já era começo de tarde e cidade estava normalmente movimentada. O grupo andou até um endereço que os levou a uma região mais tranquila e desabitada da cidade. O Bairro Tomipo era sede das maiores lojas de papel, mapas e pergaminhos da cidade. Lá morava o cliente da missão.

    Chegaram a uma casa em uma rua calma, com apenas lojas de papel nas ruas, e algumas residências. A casa ficava em uma avenida no final da rua, de cara com um cercado de separava a cidade de uma área rural. A casa era grande. Uma residência estilo oriental com telhado preto curvo e a construção de madeira pintada de vermelho. Nas pontas do telhado havia lanternas chouchins de coloração branca penduradas. O jardim da casa era cheio de flores e duas árvores médias em cada lado do jardim, já que havia uma passarela de pedra dividindo o jardim ao redor da casa que ia da rua até a casa.

    O grupo atravessou a cerca de madeira da casa pelo portão que estava aberto ? deveria ser normal -. Andaram pela passarela de pedra e quando chegaram a porta, Kyoko bateu na porta da casa três vezes.

    Não demorou muito, e um homem simpático vestindo um smoke preto atendeu a porta. Era um senhor de idade, bem conservado. Deveria ter cerca de 70 anos ou menos. Usava óculos de lentes redondas e seus olhos eram pequenos e negros.

    -Quem deseja? ? Perguntou o senhor.

    -Somos feiticeiros da guilda Golden Flower! Viemos aqui atender a este trabalho! ? Respondeu Kyoko, mostrando o folheto descrevendo a missão ao senhor.

    O homem deu uma rápida lida de dois segundos e então falou:

    -Vieram mais rápido do que pensávamos! Vamos, entrem! ? E então abriu a porta japonesa por completo, dando passagem a todos os quatro.

    -Casa maneira! ? Elogiou Keni, após ver a decoração do curto corretor: havia quadros de paisagens pendurados nas paredes e alguns enfeites presos a suportes.

    Após os quatro entrarem, o senhor fechou a porta e pediu gentilmente para acompanhá-lo até a sala de visitas.

    Os quatro feiticeiros seguiram o senhor a uma grande sala, com uma elevação quadrada no piso de madeira que possuía um grande sofá branco rosado em um dos lados do quadrado e em outros dois poltronas do mesmo material. Havia uma cadeira de madeira bem esculpida, semelhante a um trono em um dos lados do quadrado ? o que ficava de frente a entrada da casa ? com um estofamento vermelho vinho. No centro havia uma mesa de mármore preto com porta joia, estátuas de marfim e pedra e uma miniatura de uma casa oriental. A sala estava coberta por um tapete preto, e nos cantos desta havia mesas de madeira com outros objetos esculturais sobre eles e quadros de tamanhos variados em todas as paredes. Havia uma porta em um corredor atrás da cadeira presidencial que ao certo levaria a outra sala.

    -Bem-vindos feiticeiros! ? Falou um homem pequeno, um pouquinho gordo, mas em forma, vestindo um smoke preto avermelhado com uma corrente de ouro pendurada no bolso esquerdo que apareceu de trás da um balcão de bebidas para receber o grupo.

    Seus cabelos eram um pouco cinzentos e longos, presos em uma trança média. Usava um barrete vermelho vinho e tinha olhos puxados e uma pele cansada. Deveria ser um homem de meia idade ou chegando lá.

    -Sentem-se! ? Sugeriu o homem, e os feiticeiros ocuparam os lugares nas poltronas, exceto Kyoko e Helena que ficaram no sofá.

    O sujeito andou até a sala e então parou em frente à cadeira presidencial só no momento em que viu o homem de óculos parar formalmente atrás do sofá.

    -Bem... ? Iniciou. ? Meu nome é Fujiro Tomipo!Dono das indústrias de papel Tomipo!Recentemente, um item meu de preço desconhecido, porém valor histórico único foi roubado de minha propriedade! ? Disse, e então fez uma pausa. ? Uma urna ancestral que vive na minha família á gerações!Um item único e de extrema importância para mim!A missão de vocês é recuperá-la de um grupo de bandidos encapuzados!

    -?Bandidos encapuzados?? ? Repetiu Sora.

    -Sim! Eu os vi quando houve o incidente há três dias! ? Disse Fujiro. ? Estava cuidando de uns arquivos quando lá para a meia noite decidi ir para os meus aposentos me retirar! Quando passei por esta sala, vi um grupo de seis pessoas encapuzadas de preto, na frente daquele aparador ali... ? E apontou com o dedo direito como se tivesse tocando no ar a um aparador de madeira em frente a um quadro de um homem velho e barbudo.

    Havia três artefatos em cada lado do aparador, porém no meio havia um espaço vazio. Certamente, lá estava a urna.

    -Eu gritei para pararem quando um deles apanhou minha urna. Porém em seguida ambos sumiram em uma nuvem negra.

    -?Nuvem negra?? ? Repetiu Helena, um pouco surpresa.

    -Sim! É tudo o que posso dizer! ? Lamentou Fujiro. ? Eu e meu mordomo Roger vasculhamos todas as entradas da casa, mas nada!Não achamos um lugar pela qual eles possam ter vindo escondidos sendo que todas as portas e janelas estavam trancadas!

    -Então tecnicamente não eram bandidos comuns... ? Pensou Kyoko. ? Diga, havia algo mais notável neles do que os casacos pretos?

    -Hmm... ? Fujiro pensou um pouco. ? Sim! ? Respondeu como se tivesse solucionado um mistério. ? Em um deles, no casaco havia uma marca!Um símbolo!Era um rosto tristonho e redondo, com três costuras na boca!O símbolo era rosa! ? Lembrou-se, com um gesto orgulhoso.

    -Cursed Zombie! ? Exclamou Sora.

    -Como? ? Perguntou Keni, confuso.

    -São uma guilda das trevas independente pelo que sabemos!Não possuem muitos membros, mas já causaram em alguns lugares como Illuti. ? Completou Sora, sério como se soubesse do que estava havendo.

    -Mas porque feiticeiros das trevas iriam querer um artefato de coleção? ? Perguntou-se Kyoro.

    -Diga senhor Fujiro... ? Começou Helena. ? Havia algo dentro da urna?

    -Eu não sei! ? Respondeu Fujiro na maior naturalidade. ? Ela nunca abriu!Nunca soubemos o que havia em seu interior.

    O ambiente ficou silencioso. Kyoro e Sora se entreolharam e então Sora se levantou falando.

    -Bem, senhor Fujiro... Não se preocupe!Recuperaremos sua urna! ? Declarou, com um ar de conclusão.

    -Sério?Muito obrigado jovens! ? Agradeceu Fujiro, quase sem palavras. ? Seria uma desgraça aos meus ancestrais se essa urna saísse de nossa casa! ? Declarou meio abatido.

    -Iremos recuperá-la, não se preocupe! ? Consolou Helena.

    -Só precisamos saber do paradeiro desses caras! ? Comentou Kyoko, séria.

    -Muito obrigado mesmo! ? Agradeceu mais uma ver, senhor Fujiro.

    ♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦

    O grupo de feiticeiros se instalou em um pequeno hotel. Ficaram em quartos separados, e tinham em mente se hospedarem lá apenas naquela noite, pois tinham uma missão a cumprir e acharam que aquele lugar seria bom para pensarem sobre o assunto.

    No momento estavam na sala de estar do hotel. Era um pequeno cômodo com um sofá quadrado contornando uma área com uma lareira artificial no centro. Havia uma estante de livros em cada parede, e estavam apenas os quatro lá, sentados ao redor da lareira, pensando no que o seu cliente lhes havia dito. A porta estava aberta, assim qualquer um que passasse em frente a ela poderia vê-los e pensar que estavam agindo normalmente.

    -Então... ? Começou Helena. ? Como iremos encontrar esses caras da Cursed Zombie? ? Perguntou.

    -Não sabemos! ? Respondeu Kyoko, séria, fitando o fogo.

    -A questão mais importante é porque eles queriam uma urna antiga e que nem abre? ? Perguntou-se Sora.

    -Eu não sei! ? Respondeu Kyoko. ? Ninguém sabe.

    -Só nos resta investigar! ? Declarou Keni, um pouco desanimado.

    Um silêncio se passou, e logo Sora se levantou.

    -Bem... ? Começou. ? Acho que nossa missão acaba de ser mudada! ? Declarou.

    -Como assim? ? Indagou Kyoko.

    -Não vamos mais resgatar a urna do Senhor Fujiro! ? Declarou. ? Iremos encontrar a Cursed Zombie e descobrir o que estão planejando fazer com ela!Certamente, se um item comum foi roubado por magos das trevas, significa que aquele não é um item comum: E sim um item mágico!

    -Mágico? ? Indagou Helena, um pouco bobinha.

    -Sim!Ele deve conter algum padrão mágico que será usado para fins malignos!Se não, porque mais uma guilda das trevas o roubaria? ? Perguntou Sora, como se tivesse esclarecido o mistério.

    -Pode até ser... ? Comentou Kyoko. ? Mas se ocasionalmente recuperarmos essa urna, iremos devolvê-la ao Senhor Fujiro.

    -Não!Não vamos! ? Retrucou Sora em um tom critico.

    -Como assim? ? Indagou Kyoko. ? É a nossa missão!

    -Não mais! ? Retrucou Sora, novamente. ? Se aquele é um item mágico na qual uma guilda das trevas cobiça... Deve ser levado a um cofre de segurança mágica ou até ser destruído!Não poderá ficar nas mãos de um civil normal que mal entende de magia! ? Finalizou como se tivesse ensinado uma lição a Kyoko.

    -Tsc!Droga! ? Reclamou Kyoko, silenciosamente.

    -Mas então... O que pretende fazer Sora? ? Perguntou Keni.

    -Vamos dormir aqui hoje!De manhã... Partiremos para a Cursed Zombie! ? Declarou Sora, levantando o punho esquerdo para a sua própria frente.

    -Como? ? Indagou Kyoko. ? Pretende invadir uma guilda das trevas apenas em quatro pessoas? ? Perguntou horrorizada.

    -Se eles vão para um lugar, deve ser lá! ? Respondeu Sora. ? Alguma ideia melhor?

    Todos ficaram quietos. A expressão de susto no rosto de Helena logo se acalmou, e depois de um silencio refletivo, todos foram dormir.

    Sora e Keni ficaram no quarto 12, no segundo andar, e Kyoko e Helena no 11, em frente ao dos meninos. À noite em si estava calma. O hotel inteiro dormia exceto pelo senhor que ficava na recepção.

    O quarto dos feiticeiros era simples: Um pequeno espaço com duas camas ? uma encostada em cada canto da parede -, um guarda-roupa na parede ao lado esquerdo da porta, um criado mudo entre as camas e uma porta ao lado direito da porta do quarto que levava ao banheiro: Um espaço simples com pia, vaso sanitário e boxe para tomar banho. Havia também uma janela atrás do criado mudo.

    Keni acordou no meio da noite. Olhou desajeitado para os lados, a procura de algo - Naquela noite, dormiu com sua mascara -. Notou então que Sora não estava em sua cama, apesar dela estar com o lenço e cobertor amassado. Foi então que Keni olhou para a janela aberta ? manteve aberta para arejar o quarto durante a noite, já que estava calor - e viu Sora agachado na ponta dos pés. Estava com os braços em cima dos joelhos dobrados e olhava atentamente para fora. Parecia que iria pular, já que estava completamente vestido ? bem diferente de Keni que estava de pijamas -.

    -Sora?O que faz ai em cima? ? Perguntou Keni, um pouco surpreso pela atitude do amigo.

    -Espionando! ? Respondeu Sora, friamente. ? Creio que encontrei a Cursed Zombie.

    Por um momento Keni achou que Sora estava de gozação com ele ao falar que encontrou uma guilda inteira, mas então notou o verdadeiro sentido e se levantou aos pulos e foi espreitar pela janela ao lado do amigo. Ao colocar as mãos no parapeito da janela, viu atentamente para onde Sora olhava: A rua estava escura e deserta, e os postes iluminavam o ambiente escuro. Porém, encostado a uma cerca de grande, ao lado de uma loja de feitiços baratos, havia uma figura encapuzada de preto. Ela estava parada, imóvel, sem notar que estava sendo observada. Logo, outra figura encapuzada surgiu das sombras ? o que espantou Keni ? da loja de feitiços e andou discretamente, mas com pressa até a figura parada. Eles se entreolharam e falaram algumas coisas que nem Keni nem Sora entenderem, e então saíram andando em direção ao fim da próxima avenida à esquerda.

    -Quem são? ? Perguntou Keni a Sora, enquanto ambas as figuras andavam silenciosamente pela escuridão da rua.

    -Meus instintos dizem que são os ladrões da Cursed Zombie! ? Respondeu Sora seriamente. ? Posso sentir uma aura maligna vindo deles!

    -O que pretende fazer? ? Perguntou Keni em duvida e quase em desespero.

    -Se vista e vá acordar as garotas! ? Respondeu Sora. ? Vamos segui-los!

    O grupo de feiticeiros se aventurou noite a fora. A cidade estava escura e difícil de ver algo. Para sorte deles havia os postes e mesmo com os magos das trevas tão longe deles, o grupo podia contar com o excelente senso de direção e de sensitividade de poder mágico de Sora, que podia rastrear a aura de qualquer um.

    Saíram dos limites da cidade, indo para uma região isolada, onde só havia arvores mortas e uma baixa névoa ao redor do local. Parecia uma construção abandonada há séculos, pois havia toras de madeiras, tijolos e equipamentos de exploração jogados por todos os cantos e cobertos de poeira e cipós.

    O rastro dos magos das trevas levou o grupo a uma grande rocha no final do local. Havia uma larga passagem na rocha, que a revelava ser uma caverna. Sora, sem tomar fôlego ou hesitar, entrou na caverna sem medo. Kyoko foi atrás dele e Helena que quase recuou teve seu espírito acalmado por Keita que colocou sua mão em seu ombro e falou que estaria com ela sempre que pudesse. Assim todos entraram na escura caverna.

    Por um momento pensaram que Sora tinha se enganado, mas logo chegaram a um túnel com toras acesas presas as paredes, e mais para frente em uma região mais escura, sem toras. Porém, começaram a ouvir vozes. Vozes baixas, e ver uma fraca luz branca. Havia alguém ali!Certamente Sora os guiou corretamente. Andaram mais um pouco e conseguiram ouvir claramente vozes vindas por trás de uma fenda redonda e alta, que levava a uma área iluminada por uma fraca luz branca.

    -Enfim chegaram! ? Disse uma voz grave e forte.

    -Desculpe chefe! ? Desculpou-se uma voz masculina. ? Mas já podemos começar!

    -Sim! ? Declarou a voz grave e forte. ? Rômulo! Comece a transfusão do selo mágico!

    Sora notou que estavam no lugar certo. Virou-se e fez sinal ao grupo que obedecesse a ele e que o seguisse. Foram mais para frente e se esconderem atrás de uma placa de concreto que estava ao lado de uma rocha redonda na qual Kyoko se escondeu individualmente. Entre a placa e a rocha havia um caminho que dava em uma espaçosa área onde certamente foi uma sede de operações de construção. O lugar estava com peças mecânicas presas dentro das paredes e até esqueletos de operários. Havia no final do local, um altar de pedra onde cinco homens estavam reunidos. Ambos de capuzes pretos!O local estava iluminado por duas toras ao lado do altar que emitiam uma chama branca.

    Um dos homens de capuz se dirigiu a frente dos demais, e olhou para a vazia parede da caverna. O grupo de feiticeiros não conseguiu reparar, mas logo notaram que na parede havia uma placa de pedra antiga, com escrituras rúnicas formando um circulo e no centro dele, outras escrituras formando outro circulo. No centro vital, havia a palavra ?Terceiro selo?.

    O homem se virou para o grandalhão que lhe entregou uma urna chinesa redonda e vermelha, com gravuras irreconhecíveis. Havia uma tampa, que aparentava estar bem presa e logo, a urna começou a brilhar forte. Uma luz vermelha surgiu das escrituras rúnicas na parede que certamente reagiram à urna chinesa.

    -Deve ser a urna do Senhor Fujiro! ? Comentou Helena.

    -De fato! ? Concordou Sora.

    O sujeito apanhou a urna da mão do grandalhão e a estendeu a placa de pedra com as escrituras. Ele falou algumas palavras em uma língua antiga e desconhecida ? processo que durou um minuto ? e em seguida, a palavra ?Terceiro Selo? no centro da placa de pedra brilhou fortemente e então desapareceu conforme a luz emitida por esta enfraqueceu.

    -O que foi isso? ? Perguntou-se Kyoko.

    -Conseguimos! ? Comentou um dos homens de capuz. ? Agora só falta um selo!

    -Sim... ? Começou o grandão. ? Vamos ao encontro dele nas ruínas de Alagadesh!

    -Espere! ? Alertou o sujeito que havia pronunciado as palavras. ? Primeiro, teremos que acabar com os bisbilhoteiros! ? Declarou friamente.

    -O que? ? Indagou Sora, silenciosamente. ? Eles nos perceberam?

    -Droga! ? Indagou Kyoko.

    -Vão vocês! ? Afirmou um dos homens saindo de perto dos companheiros e descendo as escadas do altar. ? Eu dou um jeito neles! ? Declarou, tirando o capuz e revelando um rosto alto e magro, com cabelos roxos espetados em todos os lados e olhos frios e escuros.

    -Faça direito, Locust! Vamos! ? Ordenou o grandalhão, que se mostrou o líder do grupo, se dirigindo para outra fenda ao lado direito do altar.

    O grupo o seguiu, e no instante em que iam desparecer entre a fenda, Sora tomou iniciativa:

    -Não podemos deixá-los escapar!Vamos!

    Porém, Locust já havia levantado as suas duas mãos espalmadas em direção ao local na qual o grupo da Golden Flower estava escondido e disse:

    -Desabamento de Rochas!

    Nesse instante, as rochas que pendiam no teto da caverna começaram a se soltar e cair em direção aos magos da Golden Flower.

    -Droga! ? Gritou Kyoko.

    Uma por uma, as rochas foram caindo e se colidindo, até soterrarem a todos e levantarem uma névoa de fumaça. Locust parecia satisfeito, porém seu sorriso maligno e vitorioso se apagou quando as rochas começaram a se mexer e então uma luz azul esverdeada surgiu entre os espaços das rochas e liberou um raio que explodiu todas as rochas da parte da frente do amontoamento de rochas.

    O buraco aberto mostrou Sora em pé atrás do grupo, com uma aura azul esverdeada cobrindo seu corpo. Esta logo desapareceu.

    -Que saco hein? ? Comentou Sora. ? Fomos atrasados!

    Kyoko, Helena e Keita nem perceberam que foram salvos pelo amigo. Ainda estavam sentados, surpresos na posição em que estavam quando espionavam os demais feiticeiros das trevas.

    -Tsc! ? Comentou Locust. ? Se protegeu rápido hein? ? Comentou com desgosto. ? Pena que irá morrer!

    -Quem disse? ? Perguntou Sora com um sorriso confiante no rosto. ? Só queremos passar e ir atrás de seus amigos!Mas se insistir vou lhe chutar a bunda até não aguentar mais! ? Alertou, sem a menor preocupação.

    -Arrogante! ? Comentou Locust.

    -É a nossa chance!Vamos enquanto podemos! ? Comandou Kyoko seria e determinada, liderando Helena e Keita a uma corrida até o buraco na qual os demais feiticeiros das trevas haviam passado.

    Porém, para a infelicidade destes, um amontoado de rochas se acomodou em frente à passagem, bloqueando-a.

    -Não irão passar daqui! ? Informou Locust. ? O assunto a ser tratado adiante não é da conta de vocês!Agora morram ? E finalizou, brilhando seus olhos, que fizeram com que mais rochas se soltassem do teto e caíssem alinhadamente na direção dos três feiticeiros em frente à passagem bloqueada.

    Mal conseguiram reagir novamente, porém uma esfera de aura azul esverdeada colidiu-se com as rochas e explodiu todas em um único golpe.

    -Não se apressem! ? Comentou Sora, recolhendo seu braço esquerdo envolto por uma aura azul esverdeada.

    Em seguida, se posicionou como se fosse desferir um golpe, e juntou suas mãos, as jogando para frente e soltando uma densa esfera de aura azul esverdeada que voou em direção ao amontoado de pedra ? seus companheiros tiveram que dar passagem ? e se colidiu com este, reduzindo cada pedra naquele amontoado a um pedregulho rachado.

    -Vão!Eu cuido das coisas aqui! ? Declarou Sora. ? Se não dermos um jeito nesse cara, ele continuará bloqueando nosso caminho!É claro, ele tem vantagem geográfica...

    -Sora... ? Comentou Keni.

    -Vão na frente e tentem impedi-los!Os alcanço em cinco minutos! ? Declarou, sorrindo, enquanto olhava para Locust que não parecia estar preocupado, mas insatisfeito com a situação.

    -Deixe conosco Sora! ? Garantiu Keita. ? Cuide-se!

    -De o seu melhor! ? Recomendou Helena.

    Keita e Helena foram na frente. Kyoko ficou encarando preocupada Sora, mas logo virou o rosto e seguiu os demais.

    -Fez besteira em deixá-los irem! ? Comentou Locust. ? Não terão nenhuma chance contra os outros!

    -Eu acredito no poder deles!Por isso não os subestime seu monte de burrice! ? Retrucou Sora, levantando o punho para Locust.

    -Tanto faz!Irei caçá-los assim que matar você! ? Declarou Locust, com um olhar sério e intimidador.

    Continua...


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