Uma Historia de uma amizade verdadeira

Tempo estimado de leitura: 9 minutos

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    Capítulos:

    Capítulo 1

    Esperança

    Duas garotas, melhoras amigas para ser exata, viviam juntas, sempre conversavam sobre muitas coisas, se divertiam muito, uma dela que cujo nome era Otome e Mikoto, eram muito próximas, não se conheciam a muito tempo, mas sentiam que aquela amizade era eterna mas nada passava de uma ilusão, Otome antes mesmo de nascer já havia varias complicações sérias que faziam Mikoto fica muito preocupada, quando sua amiga ia para o hospital por causa de recaídas, que aconteciam sempre. Elas a muito tempo estavam programando passar um feriado juntas em uma praia, já que nunca tinham ido a uma praia antes Mikoto parecia muito feliz com a ideia e estava guardando dinheiro para que tudo seja perfeito, apenas para animar sua amiga que estava meio para baixo e doente alguns dias atrás. Otome depois de uma ida ao médico, volta com noticias, nada boas, ela sabia o quando Mikoto se preocupava com ela, então resolveu guardar segredo para que nada deixasse estragar seu feriado.

    ~No consultório do médico~

    Médico: Senhorita Otome, seu caso não esta nada bem...

    Otome: Diga logo Doutor, esta me preocupando, e estou atrasada.

    Médico um pouco rude: Senhorita Otome! A saúde não tem tempo, espere o quanto precisar.

    Neste caso, o Médico era seu tio, um famoso médico da cidade de Osaka no japão, muito conhecido como era seu pai que faleceu com problemas complicados no coração. Otome se assusta pela qual forma ele se dirigiu a ela, e abaixa a cabeça, se desculpando.

    Otome: Gomenasai...

    Médico: Perdoe-me por estar sendo rude, mas seu pai morreu com este seu mesmo problema. Otome, você nasceu com uma imperfeição no coração, digamos que ele não foi muito bem formado, por complicações na saúde se sua Mãe, seu pai estava doente, você muito menos chegou a conhecê-lo, sua mãe morreu de desgosto, mas ela te amava demais, agora você já é grandinha o suficiente para entender que tem que cuidar de você, sua mãe pegou uma virose muito forte logo quando você nasceu, e 1 semana depois faleceu, sei que é complicado mas precisa entender, além disto, você esta com um cisto pericárdico...

    Otome meio triste de cabeça baixa levanta rapidamente a mesma ao escutar as ultimas palavras do médico, muita assustada começa a pensar sobre isso, e milhares de coisas passam por sua cabeça.

    Médico: Isso é realmente raro, mas veio à tona por causa de sua imperfeição, que não afeta em nada, mas precisa de um doador, o mais rápido.

    Otome sem ao menos entender tudo aqui, suspira fundo e tenta se controlar para não enlouquecer, e já pensava que isto com certeza eram o causador de tanta tosse, e dores fortes no tórax que a faziam desmaiar, mas por logo todos os seus pensamentos são cortados, e pensa em Mikoto.

    Otome: ? E se algo acontecer... se eu morrer, quem vai cuidar de Mikoto?? ?Não quero preocupar ela de jeito nenhum com tudo isso, vai com certeza estragar o feriado tão desejado dela, não posso fazer isso, tenho que pensar nela, mas se algo acontecer? como vou dizer? Porque estarei morta.?

    Seus pensamentos são cortados pelo médico, explicando outras coisas.

    Médico: Otome, não se preocupe vamos achar um doador logo, seu tipo sanguíneo não é tão complicado assim, pode ficar calma, mas recomendo que descanse muito este final de semana, pois semana que vem você virá aqui novamente para noticias.

    Otome: H-Hai...

    Otome, sai do consultório logo depois de marcar novamente um horário, como fazia sempre, ela anda pelas ruas indo em direção a sua casa, triste, mas não muito, sabia que tinha aquelas complicações e que podia a qualquer momento de estresse supremo morrer. Mas não sabia que teria antes que pensar nas pessoas era uma dor horrível a que ela estava sentindo naquele momento uma angustia, ela mesmo estava pensando em se afastar de Mikoto apenas para protege-la de tanta dor, não a queria ver sofrer de onde ela esteja, e logo seus pensamentos são cortados pelo o barulho de seu celular a tocar, era Mikoto, Otome respira fundo e atende o celular como se nada tivesse acontecido, nada mesmo, Mikoto e Otome dividiam um quarto no centro da cidade, estudavam na mesma escola então era mais fácil. Ao atender o celular Mikoto começa a falar gritando.

    ?Mikoto: ONDE VOCÊ ESTA?! ESTA ATRASADA VAMOS PERDER O TREM PARA A PRAIA TEMOS 1 HORA PARA CHEGAR NAQUELA ESTAÇÃO QUE É QUASE DO OUTRO LADO DO MUNDO!! VEM LOGO! ?

    Otome um pouco afastada do telefone: Etto...Mikoto fica calma! Eu já estou chegando o médico me atrasou!!

    Otome começa a correr, o sinal fechado para os pedestres ela passa feito uma louca no meio da rua, e um carro vinha a sua direção a tempo Otome conseguiu pular por cima da frente do carro, que ajudou desviando, e logo dava para se escutar berros dos motoristas.

    (Owww! Malucaa! Sai daii! Quer morrer?!)

    Otome: Kami!! Estou chegando Mikoto!

    Mikoto escutou muitos pneus ?cantando? no afasto e se preocupou: Esta tudo bem Otome?!

    Otome: hai,hai! Abra a porta!

    Otome entra, e as duas conversam como sempre se divertindo, como qualquer dia normal, até parecia que Otome tinha esquecido oque aconteceu naquele dia, mas aquilo estava martelando seus pensamentos.

    ~Fim de ida ao médico, já no trem~

    A viajem de trem até a praia demoram em média 4 horas, então Mikoto estava exausta e dormia com a cabeça apoiada no ombro de Otome, que olhava a paisagem que passava pela janela, pensando se contaria ou não tudo oque o médico lhe disse, achava que naquele momento não era necessário, pois um sorriso ao dormir estava estampado no rosto de Mikoto, ela não queria estragar aquele sorriso que a deixava muito feliz e serena, como se tudo fosse dar certo daqui em diante, mas... Era oque ela pensava.


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