Meu querido dragão

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 4

    Ao trabalho 2

    Hentai, Nudez, Violência

    Depois de mais algumas horas chegamos a cidade em que nos encontrariamos com o cliente, eu ainda estava nas costas de Gajeel pedi para descer e agradeci timidamente por ele ter me carregado esse tempo todo sem dizer uma palavra...

    - Então... - eu disse olhando para a cidade e depois para o cartaz em minha mão - temos que procurar um homem chamado Yagara colecionador

    - Por onde começamos? - disse Gajeel

    - Vamos ali... - apontei para uma biblioteca

    Fomos até lá e conversei com um senhor que era o dono da biblioteca, talvez ele conhecesse o cliente e foi na mosca! e ele disse algo do tipo "quem não o conhece? ele tem alguns dos maiores artefatos mágicos que existem" e riu. Conseguimos a sua localização e fomos andando a cidade era grande mas não tinha como se perder, Gajeel andava sempre ao meu lado mas não dizia nada. O que ele tinha? ele não era assim tão quieto, ele olhou para mim e foi aí que percebi que o estava encarando. Me recompus rapidamente e continuei a andar.

    Chegamos ao endereço e o lugar era enorme com grandes portões de ferro na entrada um chafariz na frente e uma grande mansão no centro, nos autorizaram a entrar e fomos eu olhava atentamente a todos os detalhes daquele lugar e havia também um grande campo florido com linda flores amarelas. Como eu queria andar ali e brincar com aquelas flores... mas estávamos ali a trabalho então não teria tempo para isso.

    Entramos na mansão e ela era maravilhosa com vários móveis sofisticados e quadros de artistas mágicos famosos o empregado da casa continuou nos guiando pela casa a procura do proprietário e nosso cliente, avistei uma biblioteca gigante e corri desesperadamente para lá, Gajeel e o empregado vieram atrás de mim correndo também

    - Levy! o que está fazendo - gritou Gajeel

    - Minha jovem por favor essa é a biblioteca de nosso senhor, não podemos deixar qualquer um entrar assim - falou o empregado delicadamente

    Eu nem ouvi direito o que ele disse estava maravilhada demais para falar, ali haviam livros que eu queria ter mas ainda não havia conseguido comprá-los por serem raros e também caros.

    - Oh... que já estão aqui - disse uma voz suave de homem - vejo que a senhorita gosta muito de livros

    - Me... meu senhor - gaguejou o empregado

    Me virei para olhar para o cliente e me surpreendi com o que vi, era um homem jovem e bonito ele possuía cabelos loiros e olhos azuis, e trajava um terno sem grava e aberto, o fitei durante um tempo sem falar ele olhava para mim e riu, eu tentei ficar formal e fiz uma reverência olhei para o lado e vi que Gajeel tinha virado o rosto

    - Me... me desculpe a intromissão - gaguejei corada

    - Não há com o que se preocupar, pode olhar o quanto quiser - ele disse e eu me alegrei aquela era uma chance única

    Eu olhava os livros com os olhos brilhando Gajeel estava apenas de pé no salão da biblioteca de braços cruzados, Yagara estava sentado em uma cadeira bebendo um chá distraídamente enquanto eu via o máximo de livros que conseguia.

    - Você tem um bom gosto para livros - ele disse enquanto eu estava em uma seção sobre magia antiga - se quiser pode levar um

    - Mas... -protestei, aqueles livros eram de extremo valor e ele estava deixando eu levar um? ele havia acabado de me conhecer

    - Não é sempre que vejo uma linda jovem que se interessa por livros - ele disse agora olhando para mim

    Gajeel rosnou e encarou Yagara que fez o mesmo, o clima estava pesado escolhi um livro e ri comigo mesma. Gajeel pigarreou chamando a atenção de Yagara.

    - E quanto ao trabalho? - ele disse sendo arrogante

    - É mesmo - lembrei, que hilário...

    Yagara colocou a xícara na mesinha a sua frente e voltou sua atenção para mim

    - Eu tenho um objeto inestimável e mágico que guardo nessa mansão - ele fez uma pausa - e quero transferir para minha outra cidade porque aqui não é seguro gurdá-lo... a única coisa que eu quero é que vocês levem ele até lá

    - Entendi - respondi ele falava olhando apenas para mim

    - Nos dê logo esse objeto! - disse Gajeel arrogantemente

    - Gajeel! - o repreendi

    Yagara não discutiu apenas saiu por uns minutos e voltou com um objeto enrolado a um pano ele abriu e mostrou. Era um livro antigo havia algo escrito na capa com uma língua antiga mas pude deduzir que estava escrito magia, ele embrulhou o livro novamente no pano e o deixou em minhas mãos.

    - Esse é um livro de magia antiga - agora ele falava sério - e serpá perigoso se cair em mãos erradas - asenti

    Estávamos saindo da mansão e estávamos passando novamente por aquele lindo e enorme jardim, Yagara fez questão de nos acompanhar até a saída ele era tão importante e também muito gentil. Fiquei hipnotizada novamente e Yagara riu suavemente.

    - Lindo, não é? - ele disse

    - Sim... - peguei uma e cheirei, eu adorava flores e aquela tinha um cheiro muito bom

    Já estávamos no centro da cidade e iríamos para uma cidade ao lado talvez a uns dois dias daqui, Gajeel ainda estava amburrado e não falava nada, dei um soquinho em seu braço, talvez ele nem tivesse sentido.

    - O que você tem? - perguntei

    - Porque está perguntando isso? - ele falou arrogante comigo

    - Porque? - falei irônica, porque ele estava sendo assim comigo? ele me deixava louca de raiva

    Fui andando na frente e pude ouvir ele suspirar, será que ele não via que agindo assim me magoava? andamos durante bastante tempo, não fomos pela cidade porque seria mais rápido assim, eu estava exausta mas estava com raiva dele e não conseguiria pedir que me carregasse ele apenas me seguia o tempo todo. Já era noite e agora ele andava ao meu lado de vez em quando ele olhava para mim como se quisesse dizer algo mas não falava.

    Eu já não estava mais com raiva, eu não conseguia ficar muito tempo magoada com alguém ainda mais ele, me senti um pouquinho culpada. Ele havia tomado a iniciativa de me levar com ele a trabalho para me ajudar e eu só estava dificultando as coisas, sou uma idiota! e eu teria aceitado de qualquer jeito... por que? eu acho que é porque eu gosto de ficar perto dele... ele me atrai, é como se ele fizesse isso comigo sem que eu percebesse.

    Eu andava de cabeça baixa e arrastando os pés um pouquinho ele colocou a mão em meu ombro.

    - O que foi? - ele perguntou indiferente

    - Só estou cansada - falei a metade da verdade

    - Veja, há um hotel perto daqui - fiquei feliz por ele não ter sugerido dormir na floresta de novo...

    Asenti e andamos até lá dessa vez conseguimos dois quartos ele foi direto para o seu me deixando para trás fui para o meu a passos pesados. O hotel não era espetacular como o último mas não era ruim, tomei um banho vesti minha roupa que havia trago para dormir qque já tinha usado e fiquei sem a fita no cabelo.

    Deitei na cama ainda não era tão tarde então resolvi ficar acordada um pouco peguei o livro que havia ganhado de Yagara e folheei algumas página, mas eu não estava com muito ânimo para ler... Eu estava sentindo um vazio em meu peito, queria que Gajeel estivesse aqui comigo... hã? corei e afundei a cara no travesseiro, Gajeel... ele me fazia tão bem porque estava me tratando daquele jeito?

    Nesse momento eu... o queria... ele não era o tipo de homem que meninas certinhas como eu iriam gostar mas eu gostava desse seu jeito selvagem, eu gostava dele... mais que gostar, eu o... amava. Céus... o que eu faria? porque eu estou assim? e se ele não me quiser?

    Eu não conseguia fechar os olhos para dormir, eu só conseguia pensar nele... queria que ele fosse meu.

    Me sentei na cama e refleti um pouco então levantei rapidamente e fui em direção a porta, abri e vi se havia alguém no corredor do hotel, Yosh! não havia fui andando sorrateiramente para não fazer barulho e até esqueci os chinelos. Cheguei a porta de seu quarto e bati, não se passou nem um minuto e ele a abriu.

    Ele estava sem camisa e descalço, apenas com uma calça preta, ele olhou para mim surpreso.

    - Levy?

    - Posso ficar aqui... ? - falei baixinho - eu... não quero ficar sozinha - era verdade

    Ele abriu espaço para que eu entrasse e me sentei na cama ele se sentou ao meu lado.

    - O que você tem? - ele perguntou preocupado

    O que eu tenho? ele que estava agindo estranho.

    - Eu tenho que perguntar isso - falei

    - Levy...

    - Você tem agido estranho desde que saímos de Magnólia, o que você tem? - falei alto

    - Eu... nada! - ele falou

    - Você sabe que pode me dizer se tiver algo errado... - falei já em pé a sua frente - espera que eu faça algo para descobrir? - falei com vontade de chorar

    Ele se levantou num rompante e me pegou no colo de frente para ele, de modo que eu não encostasse os pés no chão pressionando meu corpo no seu peito. Seu rosto estava próximo ao meu e eu sentia sua respiração calma e o calor de seu corpo pelo meu.

    - Então faça!

    Ele foi aproximando seu rosto do meu devagar como se ele me desse uma escolha para recuar ou não e me beijou delicadamente, eu não acreditava no que estava acontecendo... eu o queria como nunca e ele estava ali...

    Coloquei a mão em seu rosto e retribui o beijo selando meus lábios ao dele, ele não queria me largar e eu também não tinha a intenção de me separar dele, ele me segurava como uma criança e eu gostava... me sentia protegida... ele deu uma mordida suave em meu queixo que me fez arrepiar.

    Ele me colocou na cama e ficou por cima de mim me beijando, minha boca... meu queixo... meu pescoço... e passou a mão por debaixo de minha blusa, eu não o impedi mas ele parou de repente.

    - Eu... - ele apenas disse - já está tarde vamos dormir

    Ele ia se dirigindo ao sofá mas segurei seu braço.

    - Durma comigo, por favor... - eu disse suplicante ele sorriu torto e se deitou ao meu lado

    Coloquei a cabeça em seu peito e fechei os olhos, pude sentir ele acariciar meu rosto e brincar com meu cabelo, senti ele beijar o canto da minha boca e depois adormeci.


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