Faltava um dia para a cerimônia, e nessa véspera Pan correu de um lado para outro arrumando tudo. Ela estava bem ansiosa, parecia que era ela quem iria casar. Pra variar, estava um pouco de mau humor, pois seu vestido não ficara bem como ela queria, mesmo tendo ajustado umas 15 vezes.
Nessa noite ela iria dormir na Corporação, para desde cedo, já ajudar Bra, que andava meio sonolenta demais para fazer as coisas sozinhas. Pan estava conferindo a tenda onde seria a festa, a lista de convidados, do buffet, e as flores que haviam chegado, quando sentiu pingos de chuva molhando sua testa.
- Merda! Droga! Cacete! Só que falta chover amanhã!
- Amanhã não vai chover! Eu conferi na previsão! É só uma chuva passageira, vai ajudar a refrescar o dia amanhã. - Trunks chegou, por trás de Pan, abraçando sua namorada.
-Espero que você tenha razão...
-Já não está tudo perfeito Pan? Não tem gente demais cuidando disso tudo? Está na hora de você entrar, tomar banho, jantar e dar atenção ao seu namorado...Olha que amanhã você estará com olheiras terríveis!
Pan fechou a cara e fez um bico emburrada.
-Olheiras...Ora olheiras...Eu não tenho olheiras! Vamos entrando sim! Estou com muita fome!
-Aaaah então a janta é melhor que seu namoradinho...
-Nossa como você está carente hoje, Trunks! - Pan apertou as bochechas do rapaz e sacudiu.
os dois foram para dentro, pois a chuva estava engrossando.
-Ai Trunks... Não vejo a hora dos meus primos nascerem! A Bra está tão linda! E o tio está tão bobo!To tão ansiosa quanto ela!
-Meus sobrinhos! Nossos afilhados... Eles... Pois é... To ficando com ciúmes da Bra e do Goten...Eu quero os meus filhos...Espero que você engravide de gêmeos também! Trigêmeos.
-Meu kamiiiii...Carregue na sua barriga então, Trunks!
Pan tomou banho e os dois jantaram a sós, pois Vegeta e Bulma não estavam e Bra havia comido já, e se deitado.
Após a janta, a menina resolveu se deitar também. Estava cansada, mas excitada demais, sentia a energia fluir de dentro dela, mas sua mente pedia que seus olhos se fechassem.
A moça entrou no quarto. Trunks já estava lá, escutando música, cantarolando e bebendo uma taça de vinho, enquanto arrumava o terno que usaria amanhã.
-Preciso me deitaaaaaarrrr - Pan falou se jogando.
Trunks deitou-se ao seu lado e apagou as luzes. O quarto manteve-se apenas iluminado pelas luzes exteriores, que adentravam o quarto pela sacada. O janelão estava aberto dando vazão á uma corrente de ar quente que refrescava o quarto e fazia balançar as cortinas de voal que dançavam conforme a corrente de vento, e esse ambiente calmo fez com que Pan quisesse relaxar mais ainda.
A menina se aconchegou nos braços fortes de seu amado, porém não conseguia parar quieta. Suas pernas balançavam e seu corpo lutava contra sua mente.
-Pan, o que você tem? Bicho carpinteiro? Não estava cansada?
-Estou muito ansiosa... Com sono, mas meu corpo não está cansado. Trunks vamos lá fora lutar? Lute comigo... Quero esgotar minhas energias!
-Hahahahahaha... Lutar na chuva à essa hora depois de você ter tomado banho? Não sou seu pai, mas também não sou tão irresponsável assim!
-Por que não?
-Porque não e pronto. Sossegue!
-Não consigo!Vamos para a Câmera de gravidade?
-Sem a menor chance Pan! Da última vez você ficou toda dolorida. Quer estar assim amanhã?
-Eu NÃO fiquei dolorida não! Doeu na hora, depois passou.
-Não foi o que pareceu no dia seguinte! Você reclamou tanto que eu me arrependi de ter te deixado treinar em gravidade tão alta.
-Você me julga uma fraca não é Trunks? Saiba que eu não sinto dores tão fácil como você pensa não... - Pan fechou a cara e deitou-se de costas para ele.
Trunks abraçou Pan pelas costas, afastou seus cabelos e beijou sua nuca, enquanto puxava o quadril da menina para junto de seu corpo:
-Lá vem a manhosa fazendo birra...Vamos gastar essa energia então...
-Trunks você só pensa nisso...
-Então eu paro... Mas tem que pedir pra eu parar... - Trunks provocou Pan, lambendo seu ouvido e acariciando suavemente seu sexo sobre a calcinha.
-Lá vem você Trunks...
-Diz que não quer Pan. Diz... - Trunks se pôs sobre a menina, pressionando seu quadril contra o dela, beijando seu pescoço sensualmente, apertando suas coxas com força.
Pan puxou a cabeça do rapaz para cima, encaixando sua boca na dele, num beijo, quente e molhado, aonde chegava a morder os lábios de Trunks, tirando gemidos roucos rapaz.
O Saiyajin tirou a camisola e a calcinha de Pan, mordendo seus mamilos, dando o troco na namorada, que começou a gemer. O rapaz se deitou na cama e tirando seu calção, pedindo para ela se deitasse sobre ele e o chupasse. Pan assim o fez, posicionando-se deitada sobre ele, acariciando seu membro com seus lábios enquanto Trunks também a tocava com a língua. A cada toque da língua dele em seu sexo, Pan sentia-se mais excitada e sugava aquele mastro com mais vontade. Quando Pan parou de chupar e começou a gemer mais alto, Trunks parou também. Pegou ela e colocou-a sentada em seu colo, na cama de costas para ele. Pan virou seu pescoço para trás em busca de um beijo molhado. Os dois ficaram alguns minutos apenas tocando-se com as línguas.
-Vai Trunks, transforme-se!
-Você está mesmo querendo um combate hoje não é?
-Quero me cansar... Pode transformar-se em Super Saiyajin 2 hoje, inclusive!
Trunks riu.
-Pra eu acabar te machucando? Não quero isso Pan!
-Trunks eu já lhe disse que não me machuco tão fácil assim!Eu não tenho medo!
Trunks então, posicionou seu membro excitado na entrada de Pan, porém não penetrou. Ficou deslizando a lubrificação dela por todo seu sexo, lambuzando a menina que se contorcia de prazer.
-Vamos Trunks, coloque, por favor, coloque....
Trunks encaixou seu membro na entrada do ânus de Pan. A menina estremeceu! Ele então, a segurou firme pelo quadril, e sussurrou por de trás de seu ouvido:
-O que foi Pan? Não foi você que disse que não tem medo? Que não sente dor fácil? - Trunks falou com um sorriso no canto dos lábios.
-Trunks...-A menina sussurrou.
Trunks começou a massagear o clitóris de Pan, e a beijar delicadamente seus ombros, pescoço e ouvido
-Panzinha...Faz tempo que eu lhe quero assim...Morro de desejo por isso...Mas se você não quiser experimentar eu não vou insistir!
Pan, sem abrir os olhos, fez que sim com a cabeça:
-Pode continuar... Eu também quero... Devagar por favor...
-Pan... Mesmo?
Pan virou seu pescoço e voltou a beijá-lo. Trunks aos poucos foi movendo o quadril da menina para baixo encaixando-a devagar. A menina sentiu-se rasgar, mas seu tesão era atanto que ela queria continuar.
O saiyajin em uma última estocada, meteu tudo dentro do traseiro de Pan, e começou a movimentá-la para cima e para baixo. A menina então começou a relaxar! Trunks permanecia masturbando o clitóris dela, e ela, realmente não sentia mais dores. Foi só a primeira sensação. Agora Pan sentia-se tomada de desejo e luxúria. Ficou de quatro enquanto Trunks metia mais forte e gemia alto dizendo o quanto ela era toda toda gostosa. Pan achava isso muito excitante e as palavras de Trunks entravam como estímulos em seus ouvidos. Ela suava, era uma sensação diferente, o prazer vinha junto com ondas de calor que molhavam seu rosto e seu corpo todo e ela, não agüentando mais gozou, seguida pro Trunks que apenas esperava ela terminar para terminar também, depois de ter realizado um desejo que há tempos ele tinha.
Enquanto se recuperava, deitada de bruços na cama, Trunks a limpou e a beijou pelas costas todas, carinhosamente:
-Está tudo bem, meu amor? - Ele perguntou a ela, em seu ouvido.
Pan fez que sim com a cabeça e virou-se para beijá-lo. Trunks se abaixou e ficou beijando sua amada por minutos, acariciando sua fronte e dizendo o quanto a amava.
Pan sorriu e perguntou:
-E meu Super Saiyajin? Vai me deixar na mão hoje?
Trunks riu, e em segundos seu cabelos esvoaçaram loiros, reluzindo o quarto:
-Mas nada além do Super Saiyajin, Pan...
-Ok! - Concordou a menina.
Trunks abriu as coxas de Pan, levantou suas pernas pondo-as sobre seus ombros, penetrando de uma vez só em seu sexo quente que latejava de desejo. Dessa vez Pan pode olhar nos olhos azuis de seu amado. Olhou fixo em seu rosto durante o amor, apenas fechando para absorver as palavras que Trunks soltava em meio ao calor da hora. Pan pode ter seu momento máximo de prazer contemplando o rosto de seu amor e na hora do clímax, não pode escutar mais as palavras de Trunks. Elas ecoavam longe e baixo enquanto ela entrava num estado de plenitude, superior, onde cada segundo tinha um gosto especial.
Depois do amor, Pan finalmente sentiu sua mente entrar em comunhão com seu corpo e ela aconchegou-se nos braços carinhosos de Trunks e dormiu em seguida.
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Pan acordou cedo, assim como Trunks e todos na casa. Eles ficaram felizes por ver um dia de sol nascendo e se firmando.
Pan logo de manhã já foi preparando-se junto com Bra. A Saiyajin escolheu um vestido longueti, estilo oriental, de seda florido, vermelho. Penteou seu cabelo com um coque no alto da cabeça, com fios caindo propositalmente e fez uma maquiagem leve para o dia, combinando com seu vestido. Trunks estava elegantíssimo em seu terno Italiano, cabelos presos em um rabo-de-cavalo.
A Cerimônia estava marcada para o meio dia e todos convidados foram chegando a uma festa notavelmente elegante, porém discreta. Tudo era ornamentado com flores cor-de-rosa e lilás, fazendo o jardim da Corporação Cápsula parecer um paraíso.
Pan, Trunks, Gohan e Videl se posicionavam a direita do Juiz como padrinhos. Goten estava à frente do altar. Nervoso, limpava o suor da testa a cada instante. ChiChi, Bulma, Goku estavam no lado esquerdo do Juiz e ficaram extasiados quando Vegeta apareceu ao longe com Bra enlaça à ele. O Saiyajin, trazia sua filha ao som da marcha.
Bra vestia um longo de rendas e seda.O Vestido tinha mangas caídas pelos ombros, em estilo antigo. Não era branco, e sim um envelhecido, dando romantismo ao figurino, combinando com o véu de voal que lhe caia delicado pelas costas ornamentado pela coroa de flores. Ela segurava um buquê de rosas brancas e sua barriga era bem visível o que dava um charme especial a toda composição, feita de acordo com o momento que ela passava.
Bra estava emocionada. Seu estado á deixava mais sensível ainda, e ela chorou por todo caminho que seu pai lhe guiou até o altar.
Vegeta, com sua cara emburrada de sempre, entregou Bra à Goten e a cerimônia seguiu tranqüila e perfeita.
A festa não foi diferente. Tudo ocorreu bem. Os convidados estavam admirados com a beleza da garota, quase-mãe. Os olhos delas denunciavam uma maturidade ganhada á pouco, uma serenidade e uma felicidade visível. Goten também estava feliz, Já não sabia mais viver sem se ver como pai de um casal e já tinha milhares de planos para por em práticas com seus filhos ao longo dos anos.
Foi um festa reservada aos melhores amigos e parentes. Todas as pessoas mais importantes da vida deles estavam lá, exceto que já havia partido para o outro mundo, mas em coração mantinham-se ligados.
O casal não viajou em lua-de-mel. Foram apenas alguns dias para uma cidade do interior, onde Bra poderia relaxar e entrar em contato com a natureza, como seu novo estado de espírito indicava.
Bra levou a gravidez até o início do nono mês, quando, em um dia de chuva, em que ela trabalhava ainda (por insistência dela mesma), sentiu as contrações vindo em repetição. Em questão de algumas horas suas bolsas tinham estourado e a menina mal conseguia andar.
Bulma, que estava sempre atenta à filha, a levou imediatamente ao hospital, contatou o médico e acalmou Vegeta que piorava a situação com seu nervosismo.
O parto foi demorado, e cansativo. Bra tinha dilatação, mas sendo gêmeos, tudo se tornava mais complicado. Porém Bra, sendo forte, e com ajuda da equipe média conseguiu ter um parto normal sem maiores complicações, para alívio de Goten que acompanhava tudo dentro da sala de partos, quase perdendo os sentidos por duas vezes.
Quando o médico retirou a primeira criança, o menino, Goten sentiu as pernas tremerem, e quando a menina saiu, ele não conseguiu segurar as lágrimas. Bra que também chorava, pela emoção forte que um parto ocasiona, teve sua testa suada beijada e afagada por Goten que estava muito emocionado.
No final dia seguinte, o casal foi para Corporação Cápsula onde todos os esperavam. Bra carregava em seu colo um menino de cabelos negros espetados e olhos azuis penetrantes e firmes. Goten levava em seu colo uma linda menina, muito parecida com o irmão, com os olhos igualmente azuis, a pele alva, porém com cabelos mais finos e claros, num tom arroxeado similar ao de Bra.
A Saiyajin estava linda, com uma bata clara rendada. Sentia-se casada, mas disposta a começar uma vida ao lado de suas novas razões de viver.
O tempo foi passando... Vegeta e Goku disputavam a atenção dos novos netos. Pan e Trunks paparicavam os dois a todo momentos. Bulma e ChiChi não paravam de dar pitacos e querer ajudar e Bra e Goten mal conseguiam ficar a sós com seus bebês...Mas estavam felizes.
As crianças foram crescendo e junto com elas muitas coisas acontecendo... Mas isso é assunto para uma outra história!