Pan acordou e olhou no relógio. Eram 11:30 da manhã. Resmungou alguma sobre ter dormido demais, olhou para o lado e não viu Trunks, mas ela não se incomodou, sabia que ele iria acordar mais cedo para deixar tudo resolvido na Corporação antes da viagem. A menina desceu, ainda meio sonolenta, e foi para cozinha fazer o desjejum. Enquanto comia, Bra também desceu. Ela estava como cara de ressaca, ?deve ter bebido todas com meu tio ontem?, pensou a menina.
As duas comeram em silêncio e resolveram ir para piscina tomar sol. Bra foi se trocar, pois ainda estava de camisola. Quando a Saiyajin de cabelos verdes chegou à piscina, Pan já estava estirada na cadeira passando protetor solar. Bra sentou-se na cadeira ao lado da amiga colocou seu óculos escuros e começou a comer mais uma fatia de bolo que trouxera junto.
- Nossa que fome heim Bra! A noite deve ter sido boa... hehehe ? Pan comentou.
-Foi sim amiga, mas acho que eu bebi demais, isso sim! - Bra falou comendo o resto do bolo de uma vez.
- Onde está meu tio, Bra?
-Trunks, assim que acordou, bateu no nosso quarto chamando por ele. Queria a ajuda de Goten para deixar algumas coisas resolvidas. Goten saiu resmungando mas foi.
-Bra, a gente podia treinar lá nas montanhas durante a viagem, o que acha? Você andou perdendo musculatura durante o tempo que ficou internada.
-Você quer dizer que eu engordei não é? ? Bra deu um grito.
-Não...Só que você deveria se cuidar mais...Comendo dessa forma vai acabar engordando mesmo!
-Mas eu engordei mesmo! Acho que foi do tempo que fiquei internada só comendo e tomando medicação! ? Bra falou olhando para baixo. ? Vamos treinar sim, preciso perder uns quilos.
- Será que os rapazes vão demorar muito? ? Pan falou, querendo mudar o rumo da conversa, pois notou que a amiga estava ficando chateada.
-Um pouco. Sabia que o Goten foi promovido? ? Bra falou.
-Não sabia!Quando foi isso?
-Semana passada. Trunks estava quase pirando com tantas reuniões e chamou Goten para ser seu ?braço direito?. Agora ele é praticamente da família não é mesmo? ? Bra falou piscando para a amiga.
- Bra você está pensando em casar com meu tio já? ? Pan provocou a amiga.
Bra não respondeu.
- Porque você não começa a trabalhar aqui na Corporação, Bra? Você estudando design de moda pode fazer a modelagem de toda confecção da Corporação.
-Sim, era esse meu objetivo quando entrei na faculdade. Eu andei pensando nisso já. Mas por favor, vamos mudar de assunto que só em falar em trabalhar me da sono... ? Bra resmungou.
-Nossa, você já não dormiu demais? Como pode ter sono ainda. Só você mesmo Bra. ? Pan deu um soco de leve no ombro da amiga e as duas riram.
Nos laboratórios da Corporação, Trunks e Goten resolviam tudo com mais dois assessores diretos que Trunks convocara e mais o chefe de RH que já havia recebido a incumbência de conseguir outra substituta para ocupar a mesa da secretária executiva da presidência.
Os dois estavam terminando tudo que tinham para fazer quando Goten olhou para Trunks e disse:
-Vê se não vai ficar pendurado no celular ou no laptop lá nas montanhas heim!Relaxa cara. Você trabalhou demais já.
-Goten, não vejo a hora de estarmos nas montanhas treinando, bebendo rindo e conversando... - Escuta, você sabe se minha irmã tem alguma coisa, Goten? Estou achando ela meio estranha ultimamente.
-Olha Trunks. Acho que ela está bem. Ela só está mais manhosa ultimamente... Mas pensando bem, ontem ela comentou alguma coisa comigo de querer começar a trabalhar aqui na Corporação. Ela deve estar criando juízo... ou pirado de vez hehehe ? Goten riu.
-Acho bom mesmo ela começar a trabalhar. Agora que você tem um cargo superior podem até casar já.
-Vai com calma ai Trunks ? Goten coçou a cabeça de onde várias gotas saiam ? nós estamos namorando há pouco tempo.
-Pode começar a pensar nisso! Ou você acha que vai ficar toda vida só comendo minha irmã assim sem compromisso ? Trunks falou rindo, cutucando o amigo com o cotovelo.
-Quem falando! E minha sobrinha?
-Sua sobrinha é muito nova ainda. Mais quatro anos pode ter certeza que estaremos casados e, de preferência, com um filho já. Preciso de um sucessor.
-Credo Trunks, Coitada, você só pode estar maluco. Filho. Ta loco. Só mais tarde.
-Nós já temos idade Goten, já temos idade.
Goten olhou de canto para Trunks, com uma cara de reprovação.
Os rapazes voltaram para casa na hora do almoço. As meninas os esperavam na sala. Depois do almoço, Pan foi para casa arrumar suas malas. Iam sair amanhã ainda de manhã. Queriam ir boa parte do caminho de carro normal para aproveitarem as paisagens. No dia seguinte Trunks e Bra foram pegaram Goten e Pan na montanha Paozu. Gohan deu recomendações para os rapazes cuidarem de sua menininha e não se esqueceu de dizer a ela para se alimentar bem e treinar bastante. Trunks estava ao volante. Eles iriam de nave até o começo das montanhas do Sul, depois iriam de jipe até a casa no topo da colina.
Goten foi no banco de trás com Bra. Os dois, hora batiam boca, hora se agarravam, deixando Pan e Trunks irritados.
- Vamos parar com essa galinhagem ali atrás heim? ? Pan gritou, enquanto Trunks estava sério, com a cara fechada.
-Mandem a Bra parar de ser tão manhosa. Parece que tudo que eu falo ela se ofende. Ficou braba só porque eu ri que ela trouxe tantas roupas que parece que ela vai á um desfile de moda. Chegou a encher duas cápsulas.
-Aff. Depois a criança sou eu! ? Pan esbravejou.
Depois de mais uma hora eles chegaram ao pé da montanha e pousaram o carro aéreo. Trunks, de uma cápsula retirou um carro normal, um Jipe conversível com tração nas quatros rodas, modelo Adventure especial da Corporação Cápsula para trips e trilhas difíceis. O Rapaz mais velho foi dirigindo no início, mas logo o volante passou para Goten e depois para Pan. Bra não quis dirigir, disse que estava cansada e preferia olhar a paisagem.
Trunks ia sempre com seu GPS guiando a trilha. Quando ele chegara a uma bifurcação no meio do caminho, o Saiyajin pode ver no mapa eletrônico que pegando a trilha da direita eles dariam em um despenhadeiro e assim poderiam ver o pôr-do-sol nas colinas. Goten parou o Jipe e transformou em cápsula, pois eles queriam fazer a trilha a pé.
Meia hora de caminhada, eles cruzaram um rio de águas límpidas, que corria calmamente, onde carpas nadavam alheias ao mundo. O correr da água causava um som agradável, bucólico. Eles pararam, por um momento, para apreciar a natureza e beber a água que chegava gelada a boca dele. Mais alguns minutos de caminhada, chegaram a um parapeito cercado de vegetação rasteira, onde já podia se ver o sol caindo por entre a cordilheira. Os casais ficaram encantados com a beleza da paisagem. O firmamento se mostrava rosa salmão, e uma grande cascata em forma de véu de noiva podia se ver ao horizonte. As gotículas de água cortadas pelos últimos raios de sol formavam uma refração colorida, causando a impressão que chovia cristais coloridos do céu.
O silêncio reinou entre eles. Todos se emocionaram com a visão. Bra chorou discretamente, mas sua lágrima não chegou a cair, pois fora recolhida por Goten que a abraçou e perguntou por que a moça estava tão sensível.
-Por que estou feliz, Goten.
Pan puxou Trunks e começaram a voar sobre a colina. Bra e Goten os acompanharam. Os quatros voaram até a cascata e contornaram os picos das montanhas mais próximas. E assim eles terminaram a subida, pois já anoitecia e a temperatura costumava cair muito nas montanhas, durante a noite.
Quando chegaram a casa, os caseiros já os esperavam com o jantar pronto. Trunks havia ligado e avisado para multiplicar a quantidade de comida que o pai dele costumava comer por quatro, então a janta farta estaria garantida.
Depois da janta eles apenas bebericaram um vinho ao pé da lareira, olharam as fotos que haviam tirado e se recolheram aos seus quartos. A noite estava fria e eles queriam ir logo, para de baixos dos edredons.
Na manhã seguinte, todos acordaram no horário combinado, e depois do desjejum, foram para um campo isolado treinar.
Goten e Trunks se afastaram mais das meninas e Pan e Bra ficaram mais ao sul, perto de um riacho pois não pretendiam destruir nenhuma rocha nem mudar a geografia local. Pan subiu aos ares acompanhada de Bra. As duas começaram numa seqüência de socos leves. Pan pegava leve, pois Bra estava enferrujada. Quando a Saiyajin mais nova viu que Bra voltara a acompanhar seu ritmo, ela começou a desenvolver mais seus golpes, chutando e agredindo com força. Bra suava, mas estava gostando de poder se exercitar. De longe, elas podiam escutar os barulhos dos rapazes treinando. Bra começou a provocar Pan, com ironias e xingamento. A menina sabia que era uma estratégia dos Briefs fazer isso e manteve-se calma e voou para mais longe da menina de cabelos verdes. Bra tentou acompanhá-la, mas quando virou-se Pan não estava mais em seu campo de visão. Bra sentiu que ela preparava uma armadilha e, quando olhou para cima, Pan vinha a toda com o punho fechado para golpeá-la. A Son acertou em cheio no rosto de Bra, que sentiu o golpe, mas conseguiu se recuperar antes que Pan imaginasse pegando ela de surpresa com um chute no estômago que a acertou em cheio. As duas meninas ficaram ofegantes e riram. Desceram ao chão e foram sentar-se à beira do riacho para poderem beber água e descasar e esperar os meninos, já que treinaram durante quase toda manhã.
Mais meia hora transcorreu tranqüilamente. As duas conversavam quando os rapazes chegaram. Trunks foi logo mandando elas levantarem e pararem de moleza. Primeiro pediu para Goten treinar com Pan. Tio e sobrinha levantaram a uns 5 metros do chão e começaram a lutar. Trunks guiava os movimentos de Pan, sendo seu orientador, e corrigindo movimentos errados. Pan soltou um Kamehameha em Goten que não gostou de ser pego de surpresa com uma violação das regras impostas por ela mesmo, e ameaçou se transformar em Super Saiyajin. Logo depois desse acontecimento Trunks pediu para Pan descer e mandou Bra subir e lutar com Goten. Bra protestou e disse que com Goten e nem com Trunks ela lutava. Pan então voltou aos ares para Trunks poder guiar os movimento de Bra dessa vez. As duas lutavam como antes e tudo ia bem. Trunks achava sua irmã lenta demais, mas ele sabia que ela nunca se interessara por isso como deveria. Pan e Bra estavam entrosadas. A menina mais nova preparava-se para um golpe novo quando Bra, ficou imóvel de repente. Pan deteve-se e esperou ver a reação da amiga. Bra sentiu sua visão nublar e ficar preta. A moça começou a perder altura e cair em queda livre. Goten a segurou em seus braços antes que ela batesse no chão. Ele então correu para o riacho molhando o rosto dela com água fria. Bra recuperou os sentidos e disse que sua pressão havia caído. Goten e Trunks ficaram muito preocupados, mas Pan avisou que deveria ser apenas falta de glicose, pois já era meio dia passado e eles precisavam almoçar. Eles voltaram voando. Goten levou Bra nos braços para ela não se cansar mais.
Todos comeram muito, estavam famintos e acharam melhor, interromperem os exercícios por hoje, pois o tempo estava fechando e com a chuva, viria o frio. Bra ficou irritada. Não queria que ninguém se detivesse por um mal estar seu e insistiu que ao menos, eles fizessem alguma trilha enquanto a chuva não vinha. Os quatro, então foram por uma trilha fechada, mata adentro. A trilha era escura, os Pinus que dominavam a vegetação davam um aroma de pinho ao ambiente, que se tornava frio e sombrio. Trunks avisou que logo eles chegariam a um ponto onde os dinossauros costumavam montar seus ninhos, e era melhor fazerem silêncio. Mais uns minutos eles chegaram a um despenhadeiro cercado de vegetação espinhosa onde puderam observar diversos ninhos de dinossauros nas rochas. Os bebês dinos, haviam acabado de nascer. A primavera era a época de pôr os ovos e no verão, eles rebentavam a casca e seus pais os alimentavam por um tempo, como estava acontecendo agora. Eles contemplaram por um tempo, bateram fotos e resolveram não perturbar mais a natureza. Voltaram voando, pois o vento estava anunciando que a chuva não demoraria.
Em casa, eles tomaram banho e colocaram casacos, pois a temperatura lá caia muito rápida. Bra e Pan foram para a cozinha prepara saladas e petiscos para eles comerem antes do churrasco, que Trunks prometera assar para o jantar, ficar pronto.
- Bra, não vá se cansar muito heim. ? Goten estava de olho na menina.
-Ai Goten, estou ótima.
Bra e Pan ficaram preparando os tira-gosto enquanto bebiam vinho e saque. As meninas estavam rindo e falando bobagens típicas de quem já bebeu mais do que deveriam. Os rapazes que estavam na churrasqueira, também estavam bebendo e rindo das meninas que dançavam ao ritmo das músicas que tocavam. Eles passaram o resto da noite assim. Bebendo, rindo, relembrando de histórias que na maioria das vezes, Bra e Pan nem haviam nascido ainda.
Pan não gostava de falar sobre a época do Manji Boo, pois ela sabia que toda sua família havia morrido e mesmo não tendo nascido, sentia um arrepio na coluna só de pensar. Já Bra gostava, pois sabia que a partir daí, seu pai havia mudado e resolvera admitir seus sentimentos pela família querendo, inclusive, ter mais um filho.
Trunks preparou um churrasco perfeito. Todos estavam adorando.
- O melhor tempero é a fome, Trunks, por isso está tão boa sua comida. ? Goten não perdeu a oportunidade de implicar com o amigo.
- Aposto que nem a fome nem o álcool fariam sua comida ficar boa, Goten. ? Trunks revidou.
Depois da janta eles jogaram um pouco de cartas, porém Bra achou melhor se deitar, pois estava muito sonolenta:
-É o álcool. ? Ela disse, indo para o quarto.
Depois da partida, Goten preferiu ir para cama. Não queria ficar longe de Bra. Ao chegar ao quarto, viu a menina deitada sob as cobertas. Entrou de vagar, tirou sua roupa e deitou-se ao lado dela, por baixo do edredon. Goten beijou delicadamente os lábios da moça, que abriu os olhos, de vagar:
- Já veio, Goten?
-Desculpa amor. Não queria te acordar.
-Eu estava te esperando, Goten.
-Você está bem, princesa? Melhor você dormir e descansar.
- Você não vai querer me amar esta noite, Goten? ? Bra falou isso num tom implorativo, quase num choro.
-Ora gatinha, não queria te perturbar. Mas não precisa fazer beicinho.
Goten então descobriu Bra e retirou sua camisola. O rapaz começou a beijá-la bem de vagar descendo pescoço a baixo. O Saiyajin deteve-se nos seis da moça. Sugou-os com cuidado, mexendo com sua língua, nos bicos duros de excitação.
Goten foi descendo mais, e encaixou sua cabeça por entre as coxas de Bra que já estava preparada para ser tocada. Goten a fez gemer. Ele estava sendo delicado e carinhoso, porém ela estava sentindo muito prazer, e amor. Bra então se levantou e deitou Goten na cama. Ela queria senti-lo e percorreu cada centímetro de seus músculos com a língua. Bra lembrou-se de quanto desejara esse homem. Desde que se lembrava pensava nele como sendo seu. Aos quatorze anos ela começou a desejá-lo como mulher, mas sabia que precisaria esperar. Os anos foram passando e Bra cada vez tinha mais certeza que era ele quem ela queria. Por mais que ficasse com outros rapazes, ela se guardou para Goten. Não conseguiria tirá-lo da cabeça se não se entregasse a ele por primeiro. Nas noites que seu corpo reclamava, era nele que ela pensava ao se tocar. Agora estavam ali, os dois, se amando. Ela já se sentia diferente do início do romance. Bra poderia dizer que, com certeza, havia amadurecido muito. Agora ela não era apenas apaixonada por ele. Ela o amava.
Bra então se sentou sobre o quadril de Goten, encaixando-se perfeitamente nele. Agora eles eram um só.
-Eu te amo tanto, Bra. ? A menina escutou Goten gemendo de prazer enquanto declarava-se a ela.
-Eu também te amo muito meu Saiyajin. Muito mais do que eu pensei poder amar um dia. ? Bra falou alto, gemendo de prazer e amor.
Goten deu o ritmo e amou Bra com os olhos abertos, para poder vislumbrar aquela a quem ele achava ser a mais bonita. Saiyajin segurou-se até ver que sua amada estava pronta. Quando chegaram ao êxtase, Goten viu que o gozo fizera Bra se emocionar.
-O que foi minha, linda? ? Goten a deitou em seus braços, e limpou as lágrimas dela. ? Você anda tão emotiva.
-Não sei Goten. Só fiquei com vontade. Mas não se preocupe. Estou feliz. ? A menina sorriu e adormece.
Na manhã seguinte, novamente eles acordaram cedo e foram fazer trilha. Dessa vez iriam até um forte abandonado que existia essa região há mais de 1000 anos. Pertencia ao povo que habitava essas montanhas naquela época que construíram para se protegerem dos bárbaros que tentavam sempre invadir seu território. Trunks já havia ido uma vez até este forte, junto com sua mãe e seu pai em umas das poucas vezes que visitara essa região. Isso fora quando tinha nove anos e Bra nem havia nascido ainda.
Chegara ao forte caminhando. A região ficava ao topo de uma colina, mas bem na divisa com outro morro. Podia-se apenas ver as ruínas do que era antigamente um Forte. A construção estava cercada com algumas árvores grandes e floridas, mas a região era de campo aberto, bem propícia a construção de uma fortaleza.
Novamente eles voaram sobre a região, tiraram fotos e adentraram as ruínas. Estavam adorando. Imaginando todas as lutas que haviam ocorrido ali. Imaginaram até os poderes que os inimigos possuíam ou se a guarda era forte o suficiente para dar conta de uma luta com eles. Estavam conversando até que Bra segurou forte na mão de Goten. Sentiu-se faca novamente e indisposta.
Todos voaram de volta para a casa. Goten e Trunks começaram a ficar muito preocupados, pois a menina passou o resto da manhã sem querer comer nada. À tarde ela apenas beliscou algumas coisas, só passando a se alimentar melhor durante a noite.
Na manhã seguinte Bra continuava mal. Dessa vez acordou com dor no estômago e muito enjoada, indo várias vezes ao banheiro. Sem pensarem mais, todos arrumaram as malas e voltaram para Corporação Cápsula o mais rápido possível.
Trunks chamou novamente o médico da família, o mesmo que atendera Bra durante sua convalescência. Nem Pan, nem Goten voltaram para casa, e nem avisaram seus pais, pois não queriam que ninguém se precipitasse e ligassem para Bulma e Vegeta. O médico chegou e encontrou Bra sentada na cama. Ela estava bem, só fraca e indisposta. Mesmo assim providenciou diversos exames completos com urgência. Trunks queria que ela fizesse uma ressonância magnética, para descartar qualquer tipo de doença congênita (o que ele mesmo achava muito difícil de acontecer, sendo ela meia Saiyajin), mas o médico achou desnecessário, pois Bra aparentava estar bem, e queria ver o resultado do exame de sangue antes.
No dia seguinte, o médico chegou à tarde com os resultados dos exames na mão. Ele chamou Trunks para um local reservado e mostrou os exames para ele, mostrando que havia encontrado o problema de Bra.
Trunks saiu pálido, porém sereno.
-Já falo com vocês. ? Trunks disse, para Goten e Pan.
O rapaz pegou o telefone:
-Alô? Mama?
-Oi Trunks! Tudo bem?Como está a viagem? Pode falar, pois seu pai não está aqui, ele deu uma saída.
-Estamos em casa mama. Bra não estava sentindo-se bem. Ela andou desmaiando, ficando fraca, passando mal. Voltamos ontem à tarde.
Bulma ficou branca e Trunks pode notar que a respiração dela pareceu parar.
-Trunks pelo amor de Kami continue. Como ela está? Já foi ao médico? Só me falta ela ter um vírus no coração que nem Goku tinha. Meu Kami seu pai vai morrer junto. ? Bulma começou a chorar desesperada.
-Calma mama! Já sabemos o que ela tem. Não é nada disso. Ela está bem. Quando vocês chegarem a gente conversa.
-Quando chegarmos nada! Eu quero saber agor....
Trunks desligou o telefone.