Pan chegou em casa chutando as portas. Estava irritada. Bufava de ódio. O Portão de entrada havia entortado com a maneira delicada com que Pan o abriu. A menina passou pela sala, ignorou seus pais, entrou na cozinha de onde saiu com quatro barras de chocolates, um pote de sorvete napolitano e metade de uma torta de morango com chocolate que Videl acabara de comprar na confeitaria para agradar Gohan. A menina subiu ao quarto, colocou no som um Heavy Metal a todo volume e começou a comer seu "lanchinho" ora chorando ora esbravejando, reclamando a Kami o porquê dela ser uma pessoa tão desafortunada..."se ao menos eu pudesse dar uns socos em alguém...Ou quem sabe? Uns chutes?" Pan pensava sozinha, querendo dissipar sua raiva.
- Que bicho mordeu ela, Videl? Você sabe o que aconteceu? - Gohan perguntou à esposa, não entendo o mau humor repentino de sua filha.
- TPM! Ela sempre fica assim... Mas dessa vez acho que está pior porque fazem mais de quinze dias que ela e Trunks não se vêem. Ela costuma achar que o mundo conspira contra ela...Sabe, eu era igualzinha na idade dela, comia que nem uma porca...uma porca...Mas não como uma Saiyajin e eu não entortava o portão de casa...Infelizmente! - Videl falou isso tentando ver se havia sobrado algum doce para ela e Gohan comerem.
-Mas porque eles não estão se vendo? - Gohan indagou.
-Porque Trunks está no meio de uma confusão na Corporação Cápsula. Não sei muito bem, Pan não detalhou, mas ele está recebendo uns investidores do mundo inteiro e têm reunião todos os dias. Sabe como é... Ele é presidente da maior empresa do mundo... A Pan até entende, mas não se conforma... Muito menos em TPM. - Videl falou chegando de volta à sala com meia torta de morango com chocolate nas mãos, que por milagre, Pan havia deixado.
-Mas ela tem que entender. Ele é um homem, e tem suas obrigações! - Gohan falou meio sem pensar puxando a mulher com a torta para perto de si.
-Mas ela deve estar... Sabe... É ruim ficar tanto tempo sem. o namorado... Eu também fico de mau humor quando você viaja. - Videl falou isso dando torta na boca de Gohan, com suas bochechas vermelhas e um sorriso malicioso.
- Do que você está falando Videl? Você não está querendo dizer que Pan e Trunks... Que eles já estão...? - Gohan olhava para baixo.
- Por kami né Gohan! Claro que sim. Eu pensei que você já tivesse se dado conta.
-Mas Trunks me prometeu que ia...
-Ele não prometeu que ia esperar casar-se com ela...
-Não, mas... Ele disse quer ia cuidar dela, pois ela é uma menina!
-Ora Gohan! Mas ela não está machucada! Nem sofrendo, nem triste, nem faltando aula... O que você esperava? Que Trunks ficasse só de beijinhos com ela? Ou que Pan fosse evitar Trunks? Parece que não conhece sua filha!
Gohan estava pensando. Estava com uma pontinha de ciúmes. Achava sua menina muito nova. Estava com medo de perdê-la "Mas pensando bem ela já tem dezessete anos". Gohan achou melhor não se preocupar com isso e continuar dando atenção a torta de chocolate que Videl dava a ele.
A torta havia terminado e Videl estava levantando para ir a confeitaria comprar mais, já que havia dado folga a sua empregada.Gohan, então, puxou a mulher que caiu sentada em seu colo.
-Onde você vai amor? - Gohan quis saber.
-Comprar mais torta. Certamente você não está satisfeito.
-Aah! Deixa pra lá. Me conta mais de como você fica quando eu viajo. - Gohan beijava a orelha e o pescoço da esposa, que soube que ele não estava mais afim de torta e nem de conversa.
Videl beijou o marido, mas alertou que sua filha estava no quarto ainda. Gohan disse que ela sairia pela janela, pois gostava de voar quando estava irritada. Os dois continuaram se beijando no sofá. Videl no colo do marido estava gostando das carícias, que a lembrava de seus tempos de namoro.
Pan ainda estava no quarto. Havia engolido todas as guloseimas. Estava brava com Trunks: " Eu sei que ele está mega ocupado, mas e eu? Eu existo senhor Briefs! Ao inferno com os investidores!" - Pan pensava sozinha, enquanto incluía em sua lista negra imaginária vários nomes de empresas que ela sabia que faziam negócios com a Corporação."Eu sei que estou sendo infantil, mas droga! Eu quero ele!Eu tenho meus direitos". Pan refletia, e em certos momentos de lucidez, sabia que sua reação perante as circunstâncias era de uma menina mimada e infantil, mas ela ainda era uma menina, era assim que sabia reagir, não possuía total maturidade e nem controle de suas emoções, ainda mais nessa fase da adolescência.
A saiyajin resolveu sair de casa para espairecer. Queria conversar com alguém... talvez sua mãe...
Pan, nesse momento saiu do quarto, e pelo mezanino, pode ver seus pais aos beijos no sofá.Sentiu um ódio e achou nojento ver eles nessa situação.
"Grrrr era só o que me faltava! Ver meus pais se agarrando no sofá." - Pan deu meia volta, e saiu pela janela do seu quarto. Ela resolveu não ir longe. Desceu ao chão e caminhou até a casa de seus avôs. Queria falar com seu tio, pois sabia que ele entraria de férias nessa sexta-feira, depois de também ter trabalhado duro por duas semanas, e como já eram dezoito horas passada, ele já deveria estar em casa.
-Boa tarde vovó, boa tarde vovô. O Tio está por ai?
-Não querida. Ele não voltou da Corporação Cápsula ainda. - ChiChi falou.
-Mas como vó? Ele me disse que ia ganhar uns dias de férias a partir de hoje? E já acabou o horário de trabalho dele...
-Ah Pan. o Goten está lá com a Bra! Depois que o Vegeta afrouxou a marcação, eles não se desgrudam mais.
-Ta bom! - Pan bateu a porta com raiva deixando seus avôs sem entenderem nada.
A menina levantou vôo. Voou a toda velocidade, torcendo para encontrar algum bandido ou qualquer coisa que justificasse alguma briga. Pensou em ir até uma pedreira onde ela costumava treinar sozinha para destruir alguns paredões, mas não queria se sujar. Voou alguns minutos sem destino, até que se deu conta que estava perto da Corporação.
Ela, sem pensar muito, pousou e adentrou o prédio dos escritórios, onde sabia que ficavam as salas da presidência.
Pan subiu os elevadores como uma pessoa normal. Queria pensar no que falar. Chegou ao último andar e entrou em uma sala que dizia em sua porta "gabinete da presidência". Ela nunca havia ido ai. Trunks geralmente ficava nos laboratórios ajudando nos projetos. Possuía uma salinha entre as oficinas, no prédio da produção,que era anteriormente ocupada por sua mãe. Ele, assim como ela, gostava de ficar no meio da produção. Acompanhar tudo de perto. Parecia que lá, suas idéias fluíam com mais naturalidade. E a salinha era aconchegante cheia de fotos de momentos bons e importantes que ele, sua mãe e seu vô passaram nos anos que se seguiram de história da Corporação.
Mas nesses dias Trunks estava direto na sala da presidência. Entrava em reunião após reunião. Os investidores estavam querendo saber em que seu dinheiro estava sendo empregado. Os técnicos, engenheiros, e todos os projetos novos da Corporação estavam sendo expostos a eles, em workshops, palestras, reuniões particulares. Trunks estava trabalhando mais de doze horas seguido por dia. Estava mentalmente exausto.
Pan se admirou com a decoração do gabinete, mas achou esnobe demais. Havia três quadros na parede, um com a foto do falecido avô de Trunks, outro com o de Bulma - uma foto com ela aparentemente com 30 anos, escolhida a dedo por ela, provavelmente - e o último retrato continha uma foto atual de Trunks. Pan fez um biquinho e ficou olhando como ele estava esquisito naquela foto, e riu.
- Hunnn hunnn ...Com licença, eu posso lhe ajudar - Pan escutou uma voz se dirigindo à ela.
Era a secretária. Pan notou que ela estava com uma cara de nojo. Também notou que ela tinha feitos largas mechas amarelas no cabelo preto, dando a impressão que ela tinha um cacho de bananas na cabeça. Pan riu e viu que a moça não entendeu do que ela estava achando graça.
- Você quer alguma coisa, menina? - A secretária, que se chamava Jéssica (como seu crachá dizia), se mostrava impaciente e falava com Pan enquanto lixava as unhas compridas e pintadas de rosa - choque.
- Sim... Sabe se Trunks está atendendo alguém?
- Olha menina, o SENHOR Trunks está sozinho e pediu para não se incomodado, pois precisa organizar uns papéis, então é melhor você voltar outro dia, com hora marcada, de preferência.
Pan sentiu seu ódio crescer novamente, e soube quem seria o primeiro nome a morrer em sua lista negra imaginária. Ela resolveu se conter. Respirou fundo e falou calmamente:
-Escuta aqui... Jéssica. Eu sou a namorada dele, e, por favor, avise ele que Pan está aqui.
-Namorada? Que eu saiba o Senhor Trunks não tem namorada nenhuma. E eu sou muito competente minha queridinha, obedeço às ordens que ele me deu. Então acho melhor você pegar seus brinquedinhos sair daqui e parar de inventar coisas por ai, ainda mais numa empresa tão importante como essa.
Pan começou a estralar os dedos e faíscas começaram a sair de sua mão. Contou até dez e achou melhor não fazer nada para não destruir uma sala tão chique, que certamente custara muito caro toda sua decoração. A saiyajin então, saiu da sala e vou pela janela. Contornou por fora o prédio redondo parando bem na frente da sala de Trunks. Pan pode ver ele ali, sentando a frente do computador, concentrado, cercado de copos de café vazios e potes que continham sanduíches. As paredes ali eram quase que todas de vidro, mas na rua estava noite já, e ele não pode ver ela.
Pan abriu uma janela e entrou. Trunks não acreditou que ela estivesse ai, achou que era uma alucinação causada por seu cansaço. Mas ela estava ali e estava parada de pé, com os braços cruzados, olhando para baixo, bufando de raiva.
-Pan! Não acredito que surpresa minha flor! - Trunks foi ao encontro dela abraçando sua amada.
-TRUNKS QUE HISTÓRIA É ESSA DE SAIR DIZENDO PRA VERME DA SUA SECRETÁRIA COM CARA DE CACHO DE BANANA QUE VOCÊ NÃO TEM NAMORADA? POR ACASO ESTÁ DANDO EM CIMA DELA? É MAIS UMA DAS MULHERES DE MAL GOSTO DE VOCÊ CURTE? POR ISSO QUE VOCÊ NÃO ME PROCURA HÁ 20 DIAS? SE VOCÊ NÃO QUER MAIS NADA COMIGO É SÓ DIZER OK? NÃO PRECISA ME FAZER DE IDIOTA!! - Pan gritava com ele, caindo em lágrimas, em seguida.
Trunks estava apavorado, e de sua testa saiam diversas gotas de suor...
-Do que você está falando Pan? Pelo amor de Kami!!! Eu nunca disse nada a essa mulher, nem nunca conversei com ela se quer saber. Ela está substituindo a nossa secretária, a senhora Yuki, que está doente, que é a mesma secretária desde os tempos da mamãe.
Pan então se recordou. Conhecia a senhora Yuki. Já havia visto ela diversas vezes na vida. Era uma senhora de meia idade que estava na Corporação há anos. - Pensando bem, sua mãe não iria dar um cargo tão importante á uma pistoleirazinha que nem essa ai fora. - Pan disse, se acalmando, e contando a ele toda conversa que teve com a perua oxigenada - como ela mesma se referia a Jéssica.
Trunks riu, aliviado. - Ora Pan, você vai dar ouvidos a essa louca? Eu vou é ter uma boa conversa com ela depois.
- Ela vai dizer que eu inventei tudo, vai chorar de cantinho e se fazer de vítima. Conheço essas espécimes de vagabundas.
-Não se preocupe. Tudo na recepção e aqui dentro são gravados em áudio e vídeo numa salinha controlada por robôs. Eu posso conseguir e jogar na cara dela depois.
-Aff. - Pan só rosnou.
-Agora me diz, porque você veio aqui? Veio me salvar dessa vida? - Trunks se aproximou dela abraçando sua florzinha, como ele mesmo a chamavaela na intimidade.
-Nem sei por que vim se quer saber. Já que você não me procura mais...
-Você veio porque me ama, é louca por mim, não consegue viver sem mim e estava morrendo de saudade....
- Meu kami! Como é convencido!
-Posso até ser, mas saiba que eu sou louco por você estava morrendo de saudade te amo MUITO e não consigo viver sem você! - Trunks agarrou Pan e começou a beijá-la.
-Ai Trunks!Porque tanto tempo sem me ver? - Pan sussurrava ao ouvido dele.
-Você sabe que não tive escolha, flor. Não posso deixar essas decisões todas que tive que tomar nas mãos de ninguém. Eu estou exausto. Não via a hora de chegar hoje e voar até você. Eu já estava indo quando te vi entrar.
Pan sentiu seus nervos se acalmarem, seus músculos relaxarem. Sabia que estivera muito nervosa durante o dia, boa parte por culpa de seus hormônios em plena TPM, que a deixava meio sem controle.Mas agora sentindo o cheiro de seu amado, sentia-se leve e excitada. A saiyajin beijo-o fervorosamente, aliviando toda sua tensão.
Trunks levou ela até um divã que decorava a sala.
- Acho que eu sei como resolver teus problemas Pan!-Trunks a deitou lá, e ficou de pé olhando em seus olhos.
- Porque você é um psicólogo? Um psicanalista agora? Vai fazer terapia comigo?
-Exatamente! Mas nem precisa falar nada eu sei muito bem que remédio que você precisa... Precisa de uns tapas pra deixar de ser manhosa... - Trunks falou isso agarrando seus cabelos e levando a boca dela até sua boca, beijando-a com força e deitando-se sobre ela.
- Se isso são tapas, pode me espancar, por favor?... - Ela conseguiu falar, bem baixinho, rindo de canto. - Trunks, você não disse que é tudo filmado aqui dentro? É melhor a gente parar então....
-Porque Pan? Depois eu pego a fita e a gente olha quantas vezes quiser...
-Seu pervertido!!
Trunks então se transformou. Pan se assustou. Porque isso ali, agora? Ele sabia muito bem que ela não seria nada discreta com ele assim. Que era impossível conter-se mesmo ela sendo saiyajin. Porém Pan notou que era isso que Trunks queria. Queria vê-la doida de prazer. Queria que extrapolasse tudo que ela sentia. Para ela se aliviar e para que a secretária pudesse escutar. Trunks foi duro, forte. Amou Pan com a energia de um Super Saiyajin. Quando ele viu que Pan ia gozar, parou. A moça protestou, mas ele provocou ela mais e mais. Queria que Pan ficasse mais furiosa. E ela ficou. Puxou ele para perto, agarrando seus cabelos, protestando por ele ter parado. Os dois estavam suados, e Pan passava a língua pelo pescoço e tórax dele, sentindo seu gosto. O saiyajin então sentou-se e pôs Pan sentada em seu colo virada de costas, com seu peito encostando nas costas da menina. Ele acariciou seus seios com as mãos apertando firme em seus mamilos, fazendo a menina protestar, mas gemer de prazer, a o mesmo tempo que roçava seu membro no sexo da menina, sem no entanto, penetrá-la, o que a deixava nervosa.
-Vamos Pan, é isso que você quer...Me peça então, peça o que você deseja...Deixe de ser orgulhosa... - Trunks provocava a menina.
- Ai Trunks como você é canalha....
- Querida, se você quiser, terá que pedir... - Trunks sussurrava em seu ouvido.
-Eu quero...eu quero...coloca Trunks...pro favor...para de me torturar....
-Mais alto meu amor, eu não escutei!
-Desgraçado! Mete de uma vez! - Pan falou alto, em tom implorativo, jurando vingança mentalmente.
Trunks então, atendeu o pedido de sua amada, compensando ela com um êxtase extremo, que fez a menina deitasse sua cabeça nos ombros dele, descansando até sua respiração se acalmar.
- E ai? Sou ou não sou um ótimo psicólogo?
- Vai te foder, Trunks. - Pan sussurrou. Ela estava bem mais calma, mas seu mau humor não iria embora tão rápido.
-Será que o "cacho de banana" da recepção gostou do nosso showzinho? - Trunks olhou para ela, rindo.
- Ai credo Trunks ...Você é bem maluco mesmo...me fez gritar só pra ela ouvir?
-Não amada ...Eu estava com saudades, e você estava nervosa...e também para a talzinha escutar sim...hehehe...- Trunks beijo-a com carinho - Vamos para sua casa? Quero filar a janta da Videl.
-Folgado. - Pan se levantou e começou a se vestir.
Os dois saíram pela recepção de mãos dadas, deixando a secretária de boca aberta sem entender como ela havia entrado, e com a certeza de que os gemidos que ouviu não eram alucinações nem vinha de outra sala.
-Você pode ir embora, senhorita Jéssica. Segunda feira passe no RH que e acerte suas contas. Vou providenciar outra substituta até que a senhora yuki se recupere.
-Mas ...Senhor Trunks...
-Boa sorte senhorita. Da próxima vez aprenda ser mais bem educada e saiba se por no seu lugar.
Pan nem olhou para ela. Apenas fechou a cara e sorriu de canto.
Os dois foram de carro aéreo até a Montanha Paozu, na casa de Pan. Estavam cansados e não queriam usar o Kii para voar. Trunks estava dirigindo, enquanto contava como tinha sido sua semana para Pan. Ela escutava com atenção, porém uma idéia lhe surgiu...
Pan debruçou-se sobre o colo dele, enquanto ele explanava sobre executivos barrigudos e charutos fedorentos, abriu sua calça e começou a acariciar seu pênis com a boca.
-Paaannn...O que é isso? Eu vou perder a direção....
- E dai? Não vamos morrer se o carro cair....
Trunks relaxou e deixou Pan se divertir...Quando a menina sentiu o tremor nas pernas deles, denunciando que ele iria gozar, ela parou, fechou suas calças e sentou de volta em seu lugar, bebendo um gole de água.
- Onde você aprendeu ser má, Pan? - Trunks resmungou.
- Com você...Meu professorzinho...hehehehe...- Trunks teve que rir também.
-Pan, eu vou tirar férias por uma semana, estou precisando descansar a mente, treinar um pouco. Eu estava pensando em ir para nossa casa nas Montanhas do Sul, mas eu só vou se você puder ir junto.
-Eu vou sim, Trunks. Também estou de férias na faculdade. Não tem porque eu ficar.
-Mas o Gohan...
-Eu falo com meu pai. A gente podia convidar o tio e a Bra... Talvez ele deixe mais fácil...
-Claro! Meu pai e minha mãe foram viajar numas fontes termais no norte, assim meu pai nem precisa ficar sabendo que a Bra vai sair. Ele me pediu para cuidar dela... Então de qualquer forma estarei cuidando. - Trunks começou a desacelerar e descer o carro aéreo - Estamos quase chegando, Pan, será que a janta ta pronta?
- Olha... Se meus pais pararam com a pouca vergonha deles, e resolveram comer, a janta estará pronta.
- Hehehehe...que pouca vergonha Pan?
- Eles estavam se beijando em pleno dia! No sofá! Em pleno dia!!!E ela estava no colo dele!! Acredita?
- Ué Pan, o que tem de mais? São casados, jovens...
-São MEUS PAIS, TRUNKS! Não foi agradável.
-Passei minha infância e adolescência vendo meus pais se agarrarem pela casa, Pan...- Trunks olhou para ela de canto.
-Por isso que é pervertido assim....
Trunks riu e completou dizendo que era bom que, sendo eles, casados há tanto tempo ainda se desejassem assim.
Os dois chegaram. Gohan gritou para Videl aumentar a quantidade de comida.
A janta foi servida. Todos conversavam normalmente, menos Pan que estava calada, pensando numa forma de convencer seu pai a deixá-la ir viajar com Trunks. Pan pensou em várias desculpas, imaginou diversas formas de expor a situação, e também o que iria argumentar quando ele se opusesse.
-... Não é mesmo Panzinha? - Videl falou se dirigindo a filha que não escutou nada além de seu nome sendo chamado.
- ...Errr...Desculpa mamãe...Eu não escutei o que vocês estavam falando...
- Onde você está com a cabeça Pan? - Videl perguntou.
Pan resolveu falar tudo de uma vez, seria melhor na frente de Trunks, dai não precisaria repassar toda briga para ele depois.
- É que eu queria ...Eu queria pedir uma coisa...
- Fale filhota - Gohan falou com a boca cheia.
- Papai o Trunks vai viajar de férias e eu queria ir com ele, senão ele não vai, e nós não vamos fazer nada que já não tenhamos feito - Pan largou tudo que nem uma metralhadora, sem parar pra respirar.
- Claro filhinha! Vai ser ótimo pra vocês! - Gohan disse sorrindo.
¬¬
"Que sem graça" - Pan pensou, se achando idiota por ter se preocupado tanto. - Ok papai, acho que o tio e a Bra vão junto.
- Ótimo! Traz mais comida ai Videl ...Estou faminto!
- Só imagino porque ele está tão faminto... - Pan resmungou para Trunks, fazendo bico.
- Aaah eu também estou! - Trunks completou, pegando mais uma coxa de Pterodáctilo assada.
O jantar foi divertido e tranqüilo. Trunks estava contente. Iria descansar depois de dias de tortura mental. Estava entre amigos e com sua amada.
Depois da janta, Pan tomou um banho e voltou com uma mochila arrumada nas costas:
- Papai, mamãe, vou dormir lá no Trunks,... - Pan ousou só anunciar, sem pedir permissão, para tentar encher o saco de seu pai.
- Vai sim querida! Vocês estão a tanto sem se ver não é? E eu e sua mãe queremos ficar sozinhos essa noite!
Pan olhou para Trunks e com cara de nojo colocando o dedo em sua goela e a língua para fora como se fosse vomitar.
Na Corporação Cápsula, os dois encontraram Goten e Bra que estavam esperando umas pizzas emburrados. Bra quisera aproveitar o tempo sozinho que eles estavam tendo e havia tentando fazer uma janta romântica para ela e Goten. Porém ela além de deixar o peixe queimar, colocou muito sal no molho e cozinhou o macarrão em água fria deixando ele duro e impalatável. Acabaram abrindo umas garrafas de saquê e pedindo umas pizzas.
Pan contou os planos deles para viagem, enquanto Trunks estava no telefone passando todas informações do dia para Bulma, que mesmo de férias e aposentada da diretoria, ainda mantinha-se sempre informada.
Goten e Bra gostaram da idéia e ficaram fazendo planos para a jornada às montanhas. Trunks avisou à Pan que iria para sua suíte tomar um banho e a esperaria por lá.
Depois de um tempo Pan subiu. Trunks ainda estava no chuveiro. Ela levou uma das garrafas de saquê que Bra e Goten estavam bebendo, encheu um copo e ficou bebericando. Colocou uma camisola e se espichou na cama. Estava cansada. O dia foi longo.
Trunks saiu do banho e encontrou Pan bebendo sentada na cama. O Rapaz sentou-se na cama e começou a beber com ela.
- Pan...Boa idéia..precisava mesmo relaxar a mente um pouco!
Pan, então começou a massagear os ombros de Trunks, que estava sentindo-se muito relaxado. -Eu te amo tanto minha menina!
Pan abraçou-o pelas costas e beijou seu rosto: - Também te amo meu príncipe! Mas melhor a gente deitar e dormir - Pan apagou a luz do abajour - Você está muito cansado.
- Não antes de você terminar o que estava fazendo na nave! - Trunks abaixou a cabeça de Pan até sua virilha, tirou seu calção e deixou com que a menina o fizesse ficar relaxado de vez.
Depois fizeram amor, com calma e paixão. Pan pode dormir tranqüila nos braços de seu príncipe.