Not With These Eyes With Mouth Devour me

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    Capítulo 6

    Capitulo 6: Dia de... Investigações...

    Estupro, Heterossexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoiler, Violência

    Notas do capítulo

    Leitores queridos, perdão pela demora no capitulo, tive uma serie de imprevistos que marcaram esse mês de agosto meu, por isso não o postei antes. Acabei de fazer ele, e acho que ficou consideravelmente bom. Foi o menor que já escrevi, eu acho, mas tudo bem neh. Vou tentar postar mais rápido os capítulos.Como está tarde, não vou revisá-lo agora, mais tarde eu reviso e re-coloco sem erros de português, por isso, perdoem os que aparecerem.

    Apreciem a Leitura...

    (Cap. 6) Capitulo 6: Dia de... Investigações...

    Por quanto tempo pretende me fazer esperar? Já estou perdendo a paciência, vamos logo com isso... Você disse que bastariam no máximo seis meses. Faltam apenas dois para o prazo estipulado findar-se...

    Sebastian estava naquela busca ha dias, e nenhuma informação lhe fora util, andava em círculos. Nenhum nada vinha até o mordomo. Ele caminha, aparentemente, calmo pela rua, apesar de exalar certo temor em quem passava por perto, estava irritado. Parou em frente a uma loja de gostos duvidosos, mas resolveu não se ater muito a ela, o importante agora era encontrar aquele 'rato'.

    O demônio diria que foi até fácil encontrar o ruivo andrógeno, já que este fazia questão de aparecer sempre onde o mordomo estava. E pela primeira vez, agradeceu mentalmente por aquela indesejável visita. Que como sempre era marcada por uma acirrada batalha, onde, ou o ceifeiro fugia da luta, ou perdia para o mordomo, sendo ou não, salvo por Willian. Porém desta vez o mordomo tinha outros planos.

    Após descobrir sobre o repentino desaparecimento de Henry, e sobre uma estranha visita que fora feita antes disto, não pensara duas vezes do porque do ceifeiro ruivo estar justo ali naquele reino.

    Se não se conhecem antes, provavelmente o demônio nunca conseguiria obter a informação desejada; ou melhor, se não fosse aquele com aquele ruivo, suas chances de conseguir a informação com um deles, seria quase nula.

    Depois de algum tempo, quando o ruivo se preparava para sair, Sebastian prensou-o contra a parede, segurando seu pescoço com a mão esquerda e com a direita na direção de seu peito.

    ? Quero algo de você, ceifeiro.

    ? E o que seria... - perguntou segurando o punho dele com a mão, sem forçá-lo a soltar.

    ? Quero saber sobre Henry Scollt. Soube que fizeram uma visita a ele.

    ? Não fui eu, Sebby... Me solta e podemos conversar...

    ? Não... - disse sorrindo - Me diga onde posso encontrar as memorias dele. Ai sim eu te soltarei, do contrario... - apertou a mão no pescoço e aproximou mais a mão.

    ? Sa - sabe... A-asim fica me - meio difícil... Conversar...

    Ele afrouxou a mão do pescoço, levando a cabeça um pouco para o lado direito. Depois de aspirar o ar com vontade, Grell começou a sorrir sadicamente, como sempre fazia, recebendo um "Fale de uma vez" do mordomo demônio.

    ? Sabe Sebby, se eu contar vou levar broca do Will, e também não vou ganhar um beijo seu... - este ultimo comentário fez o mordomo fazer uma leve careta - Então o que eu ganho se eu te contar?

    Depois de pensar por dois segundos, ele sorriu, olhando para o ceifero de forma sedutora.

    ? Se me contares o que sabe lhe darei um beijo...

    Dito isto, o ceifeiro deu um grito histérico - ditando o apelido-, tendo uma hemorragia nasal. Ele fizera alguns comentários repugnantes aos ouvidos do demônio, que depois que se acalmara, pode finalmente conversar. Ficou quieto, esperando que o mordomo se movesse.

    ? Se espera que eu te solte, desista...

    ? Estou esperando meu beijo.

    ? Vou dar ele depois que disser.

    ? Pois se não o der, não lhe digo... - cruzou os braços.

    ? Tudo bem...

    Ainda segurando o ceifeiro pelo pescoço, lhe dera um rápido selinho, de não mais de um segundo, o que fizera o ceifeiro fazer uma cara de desgosto.

    ? É só isso? Isso não é um beijo...

    ? Na verdade, o 'beijo' consiste no encostar dos lábios, e por mais que me fosse repugnante fazer isso, eu fiz como o combinado. Agora, a informação...

    Ele ameaçou, apertando mais a mão no pescoço e apertando a mão contra o peito dele. Depois de um murmúrio de desgosto, e algumas reclamações, ele finalmente dissera algo que prestava.

    ? Eu não sei... Ele não está nos registros, nunca ouvi falar nele...

    ? Não brinque comigo, minha paciência hoje esta escassa...

    ? Não estou... Mentindo...

    Sebastian jogou-o contra a parede contraria com força, o xingando de inútil e imprestável. Voltou a andar, rumando de volta para a vila, para onde ia desde o começo. Voltar ao mesmo lugar, logo teria de buscar seu mestre, que já estava entediado e cansado de brincar com seu animal de estimação.

    Nunca entendera como Ciel poderia gostar de uma criatura tão feia como aquela, ainda preferia os gatos do mundo humano, de pele tão macia, cheirosa, docil e as vezes muito hostis. Por um momento a imagem de Ciel veio em sua mente, focando-se na lembraça de ve-lo corado e pedindo pelo mordomo, e por estes exatos momentos, que não duraram mais de cinco segundo - ja ele tratou-se de afastar tais pensamentos - ele sentiu algo que não acontecia há seculos - mas que vinha sentindo com certa freqüência pelo seu mestre.

    ? Estou... Novamente... Excitado... - pensou consigo, andando mais rapido em direção à casa de Henry.

    Depois de mais algum tempo naquele lugar, e depois de conversar com alguns morados ali perto, que por sinal estiveram fora, pode recolher algo realmente interessante.

    Dado certo horário, decidiu que era hora de buscar seu bocchan, para que enfim voltassem para "casa" e para que ele reportasse o que aconteceu aos dois jovens mimados. Voltando a manter o rosto insatisfeito, que outrora estava com um leve sorriso, caminhou-se para o mundo do demônios, indo buscar seu mestre.

    Surpreendeu-se por encontrá-lo logo fora, mas ainda perto do local. Aproximou-se dele, preocupado - falsamente ou não -, perguntou se havia acontecido algo. Ciel lhe respondera que quando chegassem ao castelo conversariam. O mordomo Segurou-o no colo como sempre fazia, e pôs-se a correr para Gateu, no castelo dos Khörz.

    Quando chegaram foram recebidos calorosamente por Nathan e Robert, porém Ciel não se deu ao trabalho de falar, nem mesmo com seu parceiro de xadrez, apenas entrou no castelo, irritado e foi em direção ao seu quarto. Os dois irmãos olharam curiosos para ele, depois voltando sua atenção para o demônio, que suspirara. Nem ele sabia o porquê daquilo, e não tardaria a saber, ja que fora chamado por ele, do quarto.

    Foi subindo vagarosamente até o quarto, parando na frente do de Keelh, onde havia uma fresta por onde se podia ver parte do corpo de Matilde. Morena, alta, olhos grandes e levemente azulados misturados com um possível verde. Ele sorriu, e voltou a andar serio para o quarto de seu mestre.

    Chegou lá procurando pela criança, que não estava deitado/sentado na cama como de costume. Olhou no quarto todo, da porta, mas não o viu. De repente, algo passou por sua bochecha, cortando-a o suficiente para sair sangue. Ciel finalmente apareceu, chamando o mordomo com as mão para que viesse e se ajoelhasse a sua frente. Ele obedeceu prontamente, não entendendo muito bom as ações da criança.Ciel levou suas mãos ao pescoço dele, aproximando sua língua do ferimento, e lambendo o sangue que caiu de lá, fazendo um leve carinho onde tocava.

    ? Nunca mais... - começou a se afastar - Ouse tocar outra pessoa. - Deu-lhe um tapa no rosto- Você é minha propriedade, eu não quero você se esfregando com outros, entendeu?

    Ciel encarou serio Sebastian, que tinha o rosto meio curvado para baixo, com um singelo sorriso nos labios. Novamente aquela sensação apoderara-se de a si.Ciel, impaciente, batia o pé levemente esperando pela resposta do mordomo, que por demais, demorava a vir. Só quando perguntou pela segunda vez, que finalmente o mordomo abria a boca.

    ? Você estava me vigiando?

    Ciel corou levemente, mas voltou a ficar serio, dizendo mais uma de suas desculpas.

    ? Não, eu estava me certificando que você estava trabalhando... O que pelo visto, não aconteceu.

    ? Mentira...

    Sebastian havia avançado na direção do jovem mestre, fazendo ele cair deitado no colchão, olhando diretamente nos olhos vermelhos do demônio, que tinha um sadico sorriso no rosto.

    ? Você está com ciúmes, bocchan? É isso...

    ? Nã - não seja idiota Sebastian... - disse corado, logo depois sorrindo seduzente - Só estava zelando pelo meu bichinho...

    Ciel agora fazia um carinho no rosto do demônio, que ja começava a perder o autocontrole que o mantinha ainda sem agarrar aquele garoto. Quando foi que isso começou, quando começou a sentir isso por ele, e desde quando não percebera que tinha esse súbito desejo de tomar-lhe não só a boca como o corpo.

    ? Sebastian... - Ciel disse rouco, ainda olhando para os olhos do mordomo.

    Não se conteve mais, inclinou-se para baixo e tomou a boca de Ciel voluptuosamente. Ele percorria todo aquele pequeno espaço de forma experiente, deixando o menor, sem experiência, desnorteado. Acalmando-se um pouco, já que agarrara a cintura do mestre e tomara sua boa de forma abrupta, pode ver que finalmente Ciel começava a retribuir o beijo, meio desajeitado. Sorriu entre ele, começando novamente a ficar selvagem, desnorteando a língua inocente de Ciel. Partiu de Ciel a iniciativa para parar o beijo, alguém havia batido na porta.

    Pediu em meio sussurro para Sebastian esperar, mas o mordomo não lhe ouvira, voltando a beijar os rosados lábios de seu jovem mestre.

    Do lado de fora da porta, Nathan bateu nela, depois da terceira tentativa, moveu a mão para a maçaneta, mas hesitou. Lembrou-se do ocorrido de semana passada, e decidiu ir embora e esperar que o jovenzinho estivesse de bom humor, ou que liberasse o mordomo daquele quarto. Mal sabia ele, que a ultima intenção de Sebastian era sair dali, talvez o que mais quisesse naquele momento era ter aquele corpo franzino - que por sinal, poderia se tornar mais definido- em seus braços, naquele quarto, naquela hora e sem interrupções.


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