The Guild Know as a Legend

  • Lavi
  • Capitulos 4
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 1 hora

    16
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Golden Flower

    Álcool, Nudez, Violência

    Ano de X784, condado de Pery perto de Era. Estava um dia ensolarado, como os três anteriores na região. Um homem, encapuzado de vermelho vinho com uma bolsa de couro marrom pendurada ao redor do pescoço andava em passos de média velocidade, mas não muito largos. Uma de suas mangas estava rasgada, revelando seu braço inteiro enfaixado. O homem se aproximou de um amontoado de altas rochas cinzentas no meio de colinas verdes brilhantes. Havia mais para frente, uma construção peculiar cercada por algumas rochas redondas ? cerca de 40 ? e por jardins floridos.

    Era uma casa, mais semelhante a uma taverna. A pintura da construção era dourada, e a parede de puros tijolos disfarçados pela cor da tinta. O formato da construção era quadrado, não muito grande nem muito pequeno. Mais ou menos do tamanho de uma estalagem. Possuía dois andares, tendo uma aparência alta e o terraço era aberto, com vasos e um batente de madeira o contornando. As janelas eram retangulares, possuindo cerca de 1,50 por 50. A porta de entrada era aberta, com uma lona roxa pendurada no batente quadrado escrito em letras maiúsculas GOLDEN FLOWER. Havia outra lona apoiada por duas estacas de madeira fina saindo dá parede da frente. Estas formavam um hall de entrada.

    O homem caminhou pela grama verde até chegar à porta do local, e então começou a ouvir sons de pessoas rindo e falando, copos e canecas se batendo e alguns gritos de ordens. Sem hesitar, abriu caminho entre a lona com a mão direita e entrou silenciosamente.

    O ambiente era espaço por dentro. O chão era de madeira e possuía inúmeras mesas retangulares com bancos de madeira a cercando ? um de cada lado -. O teto, de madeira também ? que sustentava o chão do andar de cima ? possuía cinco lustres grandes de cristal posicionados em locais estratégicos na construção. Nos fundos, havia um belo balcão de madeira limpo com vários copos, garrafas e taças sobre uma estante logo atrás dele.

    O lugar estava pouco menos que uma taverna medieval: Em algumas mesas, havia homens bebendo, rindo e disputando quedas de braços; Em outras, mulheres fofocando e rindo de uma mesa na qual dois caras estavam se pegando ao som de ?quebra ele? ou ?vai lá? causado por outros homens ao redor; e em algumas mesas, pessoas jogando cartas.

    -Ei, Bruce voltou! ? Berrou um homem de cabelos castanhos, com barba de fim de tarde vestindo uma túnica cinzenta com vários medalhões ao redor do pescoço.

    -Bruce? ? Perguntou uma voz mais sofisticada, vindo de outro homem com roupas não exageradas e chamativas, exceto pelo chapéu pontudo e verde. ? Tá de sacanagem?Pensei que nos tinha abandonado!

    -Eu não os abandonei amigo! ? Falou Bruce, tirando o capuz da cabeça e revelando longos cabelos ruivos e olhos verdes cansados. ? Estava em missão!Uma bem demorada!

    -Enfim!Já faz uma semana, vamos comemorar! ? Avisou um homem mais jovem, de camisa e calça xadrez que fumava um cigarro quase acabado, tinha cabelos loiros escuros e usava óculos escuros.

    -Não... ? Contrariou Bruce. ? Tenho que tratar de uns ferimentos primeiro! ? Completou, levantando seu braço esquerdo enfaixado.

    -Ah, então você não voltou tão bem? ? Perguntou o homem de cabelos castanhos, levantando da mesa como se quisesse comprar briga com alguém.

    Nesse instante, uma voz mais jovem que as demais já identificadas, falou vindo de uma área funda da guilda:

    -Tudo isso só para cuidar de Trolls Flamejantes?Bruce seu fraco!

    Alguns viraram o rosto para ver o jovem, outros não precisaram, pois já sabiam quem era o dono da voz só pelo jeito de falar.

    Um garoto loiro, com aparentemente 19 anos, usando calças brancas largas surradas, com uma grande cicatriz em forma de cruz no peito que ocupava a região da frente inteira, se aproximou do centro da construção, ficando ao lado do homem de cabelos loiros.

    -Sora, estava aqui então? ? Perguntou Bruce ao garoto, como quem já soubesse a resposta.

    -É claro que estou!Não sou enrolado em missões como você! ? Retrucou Sora com um gesto orgulhoso, colocando suas duas mãos contornadas por proteções de madeira firmemente feitas ao redor do braço na região do pulso até as juntas na cintura. ? Por outro lado, me admira ver que alguém da sua idade ainda consegue fazer missões desse nível!Parabéns coroa! ? Sora abriu um sorriso de aprovação no rosto e levantou sua mão direita fazendo um positivo para Bruce.

    -Nunca cresce hm? ? Indagou Bruce, abrindo um sorriso vantajoso.

    -Sora, não incomode Bruce!Respeite seus parceiros que voltam de missão! ? Alertou uma voz feminina madura, aparentando ser adulta, mas nem tanto.

    Logo atrás de Sora, a poucos metros de distancia dele, surgiu uma mulher, com aparentemente a mesma idade de Sora, vestindo uma longa e espaçosa saia vermelha rasgada nas bordas e com outra amarrada a cintura, também rasgada. Da barriga até os seios, estava tudo enfaixado por faixas brancas um pouco gastas, e o mesmo ocorria com os braços que além de enfaixados tinham um protetor ao redor com uma joia roxa sobre a região das costas das mãos.

    -Ei, Tsubaky, ninguém a chamou para o nosso papo de homem! ? Retrucou Sora, um pouco furioso pela bronca de Tsubaky.

    A jovem fechou seus dois olhos azuis em sinal de desaprovação, que juntamente a seus cabelos escuros e com um longo rabo de cavalo que descia até a cintura lhe davam um charme perigoso. Carregava consigo uma espada japonesa de cabo enfaixado em vermelho e roxo e lamina longa.

    -Vê se cresce, e aprende a respeitar uma dama, seu moleque! ? Retrucou Tsubaky, ainda com os olhos fechados, mas com um sorriso vantajoso.

    Alguns rizinhos foram ouvidos se mesas as proximidades da porta de entrada, e Sora logo se enraiveceu, fechando os punhos e abrindo um olhar zangado.

    -O que foi? ? Perguntou Tsubaky, agora bem séria.

    -Tenha respeito com os veteranos hein? ? Alertou Sora, abrindo um sorriso um pouco intimidado.

    Tsubaky sorriu, e logo em seguida uma garota utilizando um vestido roxo com bordados dourados que descia até um pouco abaixo da cintura, utilizando luvas brancas que iam das juntas dos braços até as mãos e um laço preto amarrando seu cabelo loiro cinzento em um rabo de cavalo passou correndo ao lado esquerdo de Tsubaky.

    -Bruce-Senpai, não se mexa!Irei cuidar de seus ferimentos! ? Alertou a garota, com uma voz preocupada e gentil.

    Seus olhos eram de um verde oceano, e sua pele clara e suave. Seu vestido, na região do pescoço tinha um colarinho branco e abaixo de cada gola uma faixa rosa que descia até um pouco acima do umbigo. A parte frontal de seu vestido possuía um decote coberto por dois cruzamentos de faixa que revelava seus enormes seios fartos. Por baixo do vestido, usava uma espécie de maio vermelho vinho e botas brancas que iam de um pouco acima do joelho até os pés. Possuía ombreiras redondas de ferro em ambos os ombros.

    -Obrigado, Hana! ? Agradeceu Bruce, puxando um banquinho de madeira que estava encostado na parede da entrada e se sentando nele.

    Em seguida, Hana se aproximou e começou a desenrolar as faixas do braço esquerdo de Bruce.

    -E lá vão esses dois! ? Comentou uma garota de cabelos rosa presos por um longo rabo de cavalo, olhos verdes atentos e pele clara como neve. Usava um vestido preto que era colado ao corpo na região do pescoço e não tinha mangas. A saia do vestido descia até a metade da distancia entra o joelho e a o início da coxa. Usava sandálias pretas e luvas de couro com buraco nos dedos. Ao redor de sua cintura estava uma espécie de cinto rosa que a circulava em forma de x. Ao seu lado direito localizava-se sentada no mesmo banco que esta outra garota menor que a de cabelos rosa. Tinha cabelos brancos acinzentados, curtos e espetados. Usava óculos redondos bem leves e quase invisíveis, revelando seus olhos amarelos como os de um gato. Tinha um aspecto sério e tímido, e vestia um kimono marrom com bordados azuis e longas botas brancas com meias azuis. Ao redor da barriga, havia amarrado uma bolsa de couro vermelho claro com botão para abrir.

    - Eles nunca ficam quietos! ? Comentou a garota pequena de óculos ao lado da de cabelos rosa.

    Tsubaky parou de prestar atenção em Sora ao notar que alguém falava dela, após olhar para a esquerda com o canto do olho.

    -Nana, espero não estar falando mal de mim novamente, certo? ? Perguntou Tsubaky, com um ar de desconfio e uma expressão séria e levemente ameaçadora.

    -Eu?Não! ? Respondeu Nana, sem mostrar se sentir intimidada. ? Ao menos que esteja querendo comprar briga comigo, Tsubaky!

    Tsubaky ignorou por completo a existência de Sora e se concentrou em olhar fixadamente com o canto do olho para a expressão séria e sem medo de Nana. Logo, a garota ao lado de Nana notou um ar assassino vindo de Tsubaky e cutucou a ponta de seus dedos indicadores um com o outro.

    -Ah... Nana-sama... ? Falou a garota. ? Acho bom não comprarmos uma briga aqui e agora!Certo? ? Finalizou, com um ar de medo e intimido na voz.

    -Não irei comprar briga com ninguém, Yumi! ? Afirmou Nana. ? Ao menos que essa pessoa queira!

    Nana olhou fixamente nos olhos de Tsubaky e ambas ficaram se fitando.

    -Ei!Porque você pode ter a sua diversão e eu não? ? Reclamou Sora, furioso.

    Algumas pessoas ao redor começaram a rir da situação de Sora, e uma garota loira de cabelos longos presos por duas marias-chiquinhas longas e uma franja um pouco cortado no lado direito do rosto jogou o braço direito sobre o ombro de Sora, se apoiando neste.

    Vestia uma espécie de blusão branco. De tecido fino que deixava a parte da frente do corpo exposta, exceto pelos seios que estavam cobertos por um pedaço do blusão amarrado com um nó embaixo de ambos. Vestia uma saia azul colegial que descia até um tanto médio acima dos joelhos e calçava sapatos esportivos. Em sua mão esquerda segurava uma garrafa de bebida alcoólica, e na direita, um revolver de designer antigo.

    -Relaxe Sora, vamos aproveitar! ? Disse ela, com as bochechas suavemente rosadas e um sorriso embriagado na qual mantinha seus olhos fechados.

    -O que? Maya, você bebeu de novo? ? Perguntou Sora, espantado após ser surpreendido por Maya.

    -Qual o problema? ? Perguntou Maya, abrindo seu olho direito e revelando que possuía olhos dourados como ouro. ? É só um pouquinho... ? Antes de finalizar a frase, tombou para trás mas puxou Sora,fazendo-o cair sobre esta.

    Ao notar, Sora estava segurando em seus seios.

    -Ah, Sora-kun! ? Gemeu Maya, com um ar inocente. ? Ai não!

    -Não pude evitar! ? Declarou este, com uma expressão extraordinariamente surpresa e confusa.

    -Essa guilda ainda vai para o buraco! ? um homem de camisa havaiana, calças xadrez e com um cetro roxo preso nas costas por um cinto que contornava suas costelas.

    -Ei, cretino!Não repita isso! ? Berrou Sora, se levantando de cima de Maya em um piscar de olhos e desferindo um uppercut no homem de camisa havaiana que voou até colidir direto com uma mesa na qual outros homens estavam jogando cartas e bagunçar todo o jogo.

    -Ei Sora!Olha o que você fez! ? Reclamou um senhor gordo, de paletó verde fumando um charuto após a mesa de cartas ter virado um centro de bombardeio.

    -Dali nele Sora!Manda ver! ? Falou uma voz encorajadora de um adulto, seguida por vários outros encorajamentos e risadas do homem que levou um uppercut de Sora.

    -Idiota, porque fez isso? ? Resmungou o homem de camisa havaiana após se levantar e ficar sentado nesta, como quem quisesse desesperadamente ficar em pé.

    Sora sorriu desafiadoramente e levantou o punho esquerdo para o homem.

    -Nunca fale assim da nossa guilda, seu babaca! E esse soco foi pelos três desafios que você recusou de mim!

    Vivas e gritos de vibração foram ouvidos por todo lado esquerdo da guilda ? local em que ocorria a muvuca de Sora -.

    -Ah, então você quer brigar hein?Tudo bem, vamos lá! ? Propôs o homem, ficando em pé em cima da mesa, arregaçando a manga do braço esquerdo e deixando fluir da mão esquerda aberta uma fumaça cinzenta e que emitia um vapor curto e pouco denso.

    -É disso que estou falando! ? Comentou Sora, virando seu corpo em lado, abrindo as pernas colocando a esquerda na frente da direita e estendendo para trás o punho direito como se fosse carregar um uppercut. ? Cai dentro coroa!

    -Vai Sora! -Vibrou Maya, levantando do chão.

    -Droga, Sora provocou mais uma briga! ? Falou Nana, em um tom desaprovador. ? Que completo idiota!

    Logo, no meio do barraco, um garoto com vestindo um casaco preto com nuvens vermelhas e usando uma mascara de madeira em espiral com um furo no lugar dos olhos surgiu por trás da mesa na qual Nana e Yumi estavam sentadas, abrindo espaço entre uma mulher de vestido medieval e um homem com cabelos dourados utilizando uma túnica branca.

    -Uma briga!Legal!Vai Sora! ? Vibrou o garoto, que ao julgar pela voz, deveria ter a mesma idade de Yumi.

    -Vejo que vocês não conseguem ficar quietos! ? Comentou uma voz calma e pouco séria.

    No meio da guilda, apareceu um jovem de cabelos azuis cinzentos com uma franja na frente que quase lhe cobria seus olhos amarelos e um tom espetado atrás. Vestia um pulôver fino sobre uma longa calça preta que ia do umbigo até o tornozelo, completada por um par de botas pretas. Suas coxas estavam enfaixadas por faixas de coloração marrom suave e suas canelas por uma proteção com três fivelas. Usava mangas separadamente das roupas que ao chegar às mãos eram pontudas e vestia um cachecol marrom com as pontas rasgadas e uma saia marrom rasgada atrás do corpo. Era possível ver que carregava uma espada roxa de lamina grossa presa em uma fivela roxa na cintura.

    -Yoroi-Senpai! ? Exclamou Hana. ? Eu não queria... Eu só estou...

    -Tudo bem Hana!Não é com você que estou bravo ou chamando a atenção! ? Avisou Yoroi, parando ao lado de Tsubaky e mudando seu olhar para em direção a Sora. ? É com um certo empecilho que insiste em causar brigas!

    Sora olhou desanimado, mas enojado para Yoroi. Uma típica expressão entediante.

    -Ei, não estrague as coisas seu mala! ? Retrucou Sora. ? Estávamos prestes a começar a nos divertir.

    -Olha! Eu sei que não faz o meu tipo dar uma de mandão por aqui, mas o mestre me confiou a coordenação dessa guilda durante a ausência dele! ? Afirmou Yoroi, cruzando os braços e revelando um olhar cansado.

    -Nesse caso, só nos deixe cuidar de uns assuntos aqui primeiro! ? Retrucou Sora, virando sua cabeça para frente e ignorando a presença de Yoroi enquanto fechava os olhos.

    -Tudo bem, mas vá fazer isso lá fora!E não destrua os jardins! ? Permitiu Yoroi, abaixando a cabeça e fechando os olhos.

    -É prá já! ? Afirmou Sora, que em um impulso voou velozmente na direção do homem de camisa havaiana e lhe desferiu uma joelhada na barriga, o mandando em colisão contra a janela, que se quebrou toda após ter o corpo do homem jogado contra ela e caído do lado de fora da guilda.

    -Ele nem teve tempo de se defender! ? Torceu um garoto com mais ou menos dezessete anos usando roupas modernas que estava numa mesa próxima ao incidente.

    -Vai Yoroi! ? Vibrou o garoto mascarado, levantando-se e ficando em pé na mesa onde estava, enquanto erguia para o alto os braços.

    -Não o incentive, Keita! ? Alertou Nana, seriamente. ? Sabe que Sora seria capaz de destruir a guilda inteira se incentivado ao máximo!

    -Mas você também não pode evitar umas briguinhas de vez em quando, não é Nana? ? Perguntou Tsubaky se virando para Nana. ? Ou até ?desafios??

    -Está me desafiando para um duelo, Tsubaky? ? Perguntou Nana, olhando impaciente para Tsubaky.

    As duas ficaram quietas por alguns segundos, e logo Tsubaky avançou em direção a Nana e tentou golpeá-la com a espada com um corte horizontal, mas Nana apanhou uma espada de designer curioso que estava ao seu lado direito com sua mão direita e se defendeu do golpe de Tsubaky com esta.

    As duas armas se colidiram e liberaram faíscas.

    - Não me subestime segurando sua arma com uma mão! ? Disse Tsubaky em um tom sério, observando que Nana só se inclinou para bloquear seu ataque.

    -Lhe digo o mesmo! ? Retrucou Nana, olhando para Tsubaky que também segurava a espada com a mão direita.

    Ambas ao mesmo tempo desgrudaram suas laminas de Tsubaky deu um pulo para trás. Nana se levantou do banco e em um impulso, correu na direção de Tsubaky que ao tentar bloquear o corte horizontal de Nana, se surpreendeu assim como sua atual oponente ao ver um conjunto de notas musicais vermelhas se formando entre as laminas como um pequeno escudo e bloqueando a colisão das espadas.

    -O que? ? Indagou Nana, silenciosamente.

    Ao notar, sentado em um dos cinco bancos no bar da guilda estava um homem de aparência jovem, vestindo um macacão preto de calças árabes que desciam até os joelhos, os prendendo. Usava um casaco laranja com estampas lozangulares amarelas de mangas iguais as calças e por baixo na região dos braços, uma espécie de camisa social antiga. Vestia um cachecol branco e marrom listrado e outro laranja e vermelho listrado. Seus cabelos eram brancos e seu rosto estava escondido por um chapéu negro de mosqueteiro com uma ponta central na qual havia um símbolo curioso e um grande tufo de pelo. O sujeito segurava um alaúde, como se fosse tocá-lo.

    -Tsc!Mana! ? Indagou Tsubaky.

    -?As dançarinas são precipitadas, e mal esperam as entradas!? ? Disse como se estivesse recitando um poema. ? Pensei que Yoroi tivesse sido claro quando disse que aqui dentro não é lugar para isso! ? Mana levantou seu rosto revelando seus olhos azuis como uma safira.

    Tsubaky e Nana se recolheram para trás deixando suas espadas fora de batalha, e logo as notas musicais criadas por Mana sumiram como se tivessem sido desmaterializadas.

    A pausa na agitação na durou muito: Um homem com roupas simples, boina branca e um avental azul ? certamente era algum mercador ou vendedor ? entrou correndo pela porta da guilda e parou adiante desta, olhando para todos ao mesmo tempo com um olhar de desespero.

    -Por favor, socorro! ? Gritou.

    Todos pararam para escutá-lo.

    -Senhor Moabu! ? Exclamou Mana, surpreso, mas em um tom de voz tranquilo.

    -Por favor, me ajudem!Um grupo de ladrões invadiu a minha barraca de frutas e tomou posse dela! ?Exclamou desesperado. ? Me ajudem!

    -Ladrões?Aqui em Seta? ? Perguntou Tsubaky silenciosamente.

    -Que estupidez virem até aqui! ? Falou Yoroi.

    -Por favor, detenham-nos! ? Implorou o Sr.Moabu.

    -Não se preocupe! ? Falou Sora, agora tomando um aspecto sério ganhando um olhar furioso. ? Eu irei tomar conta deles! ? Declarou, tomando uma postura totalmente mais madura do que antes, ignorando por completo o fato de ter começado um luta na guilda e ter chamado a atenção de todos.

    -Sora-Senpai... ? Suspirou Hana.

    -Ei, Sora!Está maluco? ? Perguntou Maya, com um aspecto bem sóbrio e um olhar bravo no rosto, como se também fosse outra pessoa. ? É um grupo inteiro, acha que vai dar conta deles sozinho?

    Sora pareceu não ter ouvido direito o que Maya disse, mas então olhou para ela.

    -São reles ladrões!Que mal podem causar! ? Retrucou como se estivesse dizendo algo muito óbvio. ? E outra... ? Agora ficou menos sério. ? Kei (modo como alguns chamavam Keita)!Você vem comigo!

    Keni ficou um pouco surpreso. Mesmo estando de mascará, poderia revelar isso.

    -Ah!S-Sim senhor Sora! ? Disse, colocando sua mão direita sobre a testa em sinal de sentido.

    -E Helena?Não voltou ainda? ? Perguntou Sora, olhando sobre o ombro direito para ver se alguém respondia ou se enxergava Helena, a quem praticamente estava procurando.

    -Não!Saiu de missão ainda ontem! ? Respondeu Yumi.

    -Bem, é o suficiente! - Declarou Sora, se dirigindo até a porta da guilda, seguido por Keni que andava entre as mesas até conseguir sair e ir ao encontro de Sora. ? Não se preocupe Sr.Moabu! Recuperaremos sua barraca!

    -Obrigado, jovens!Obrigado! ? Agradeceu Sr.Moabu, sorrindo esperançosamente.

    Continua...


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