Come Home With Me

Tempo estimado de leitura: 29 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 1

    (Cap. 1) Prólogo

    Bissexualidade, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Nudez, Spoiler

    Notas da história

    É uma historia OC (Original Character; OOC talvez; E tudo citado não faz alusão nem ao quadrinho, nem a historia original, tudo foi criando a partir de minha imaginação.

    (Cap. 1) Prólogo

    POV?s Thor

    Assim que chegamos a Asgard vi nosso pai ao lado de Heimdall. Junto com O Pai de Todos ? que montava em seu cavalo - estavam alguns guardas que logo percebi serem para Loki. Meu coração apertou.

    Curvei-me diante de meu pai, enquanto que meu irmão manteve-se de pé, encarando nosso pai com ódio. Depois que me levantei pude vê-lo olhar para mim, ambos. Mas tão logo Loki virou o rosto, antes mesmo de eu conseguir olhá-lo nos olhos.

    ? Venha Thor. ? ordenou Odin a mim.

    Mas eu me mantive ali, ao lado de meu irmão. Apertei sua corrente em mãos e somente quando o guarda veio até mim, que finalmente decidi soltá-lo. E nesse percurso pude finalmente olhar em seus olhos, e ele igualmente olhou para mim. Mas seus olhos só refletiam dor e mágoa. Loki se virou, começando a seguir o guarda enquanto que eu, ainda olhando para meu querido irmão, fui à direção de meu cavalo.

    Odin já estava no castelo, e por essa mesma razão, corri com meu cavalo até lá. Assim que cheguei encontrei Frigga, minha madrasta e Sif, minha amiga. Recebi-as com um abraço, enquanto que perguntava a Frigga onde estava meu pai. E como de costume: sala do trono.

    Abri as grandes portas que davam para um salão vazio, exceto pelo rei e alguns poucos guardas na sala. Fechei as portas e aproximei-me de meu pai, em uma nova reverencia.

    ? Por favor, meu pai.

    ? Não quero mais discutir isso, Thor. Loki será punido sim.

    ? Reconsidere meu pai. Eu te peço, ele não sabe o que faz...

    ? Por isso mesmo, assim aprenderá o que certo! ? bradou Odin ? Não adiantará de nada Thor se eu deixar isso passar.

    ? Mas eu não entendo, meu pai. Deixe-me conversar com ele, pelo menos...

    ? Não! ? gritou.

    ? E por que não?! ? gritei de volta ? É meu irmão! Teu filho! Um de nós!

    ? Isso não tem importância para ele! ? meu pai olhou para baixo - Loki será punido, essa decisão cabe somente a mim e não a você, Thor! Eu sou o Rei de Asgard! ? ele voltou a me encarar sério.

    ? Certo Rei de Asgard... Que seja como quiser... ? eu saí da sala batendo o pé.

    Abri a porta num estrondo só, passando direto por Sif e os Três Guerreiros Volstagg que já me gritavam, me seguindo. Do lado de fora eu já via começar uma tempestade e estava pouco me importando, que viesse abaixo um dilúvio.

    POV?s Loki

    Eu era levado para a masmorra, onde ficaria até meu julgamento. O céu claro já tomava coloração escura, despontando uma furiosa tempestade.

    ? Acalma-te Thor... ? pensei, lembrando-me de coisas nostálgicas ? Acalma tua cabeça, teu coração, ou não será capaz de suportar o que tem por vir...

    Assim que os guardas param, sai da carruagem e entrei na prisão. Fui revistado totalmente. Minha capa foi retirada, bem como a parte superior e os adornos de minha roupa. Fiquei apenas com minha calça e a blusa em verde escuro. Fui obrigado a abandonar minhas botas e permanecer apenas em sandálias velhas.

    Minhas mãos ? que haviam sido libertas para que esses imundos ratos me retirarem a roupa ? voltaram a ser presas, me impedindo de conjurar qualquer magia graças às escrituras gravadas no metal.

    Levaram-me para a cela devagar, eu não podia dar passos muito longos pela corrente em meus pés. Assim que chegamos fui colocado pacientemente dentro da cela e caminhei bem de vagar para perto da janelinha com barras. Minhas mãos ainda estavam presas atrás de meu corpo, a corrente em meus pés não me deixava caminhar direito e em minha boca, mantinha-se a mordaça metálica.

    Tive de ficar nas pontas dos pés para observar o palácio de ?meu pai?. E a chuva já começava a cair forte e imponente, sobre os terrenos límpidos de Asgard. Olhei para e céu escuro, sentindo finalmente algumas gotas de água cair em meu rosto, e sorri por debaixo da amarra, fechando meus olhos e apreciando a fúria dos trovões e os assustadores barulhos do lado de fora.

    ? Acalma-te, Thor... ? eu queria que minhas mãos estivessem livres para tocar a água que caia das nuvens ? Sinto tua fúria daqui, Deus do Trovão...

    Abri meus olhos ainda ao ponto de ver a chuva ficar mais mansa, porém, ainda estava forte. Voltei para um canto da cela, onde me sentei e fiquei a esperar pacientemente pelo dia seguinte.

    Eu sequer havia percebido quando adormeci naquele chão fétido, mas acordei com um dos guardas abrindo a cela. Senti uma dor deveras incomoda nas costas, efeito das trancas em minhas mãos, logo deduzi. Levantei-me e logo que de pé o guarda pegou em meu braço e me conduziu novamente para fora da prisão. Descemos varias escadas até que eu pudesse finalmente ver o céu claro.

    Colocaram-me dentro da condução e me levaram ao palácio, onde encontraria aqueles que me exilariam. Senti um arrepio percorrer meu corpo, me causando uma deliciosa sensação de prazer ao imaginar a cara de Thor quando me vir como ?gigante de gelo?.

    Pensando um pouco falar disso é irônico, os Gigantes de Gelo fazem realmente jus ao nome que tem, uma vez que são demasiado maiores que nós, mas eu ? como de costume, um bastardo ? mesmo filho de Laufey, tenho a altura de uma mulher Asgardiana.

    E ainda que seja seu filho e que corra em meu sangue os de minha espécie, minha habilidade para projetar gelo era nula. Na verdade, tudo relacionado a mim era nulo quanto aos gigantes, exceto o aspecto azulado da pele, mas que também é mais claro.

    Deixei meus devaneios de lado quanto à minha vergonhosa herança sanguínea para analisar uma ultima vez as pilastras da minha antiga casa, os corredores por onde brinquei e as salas onde pratiquei. Ah! E a biblioteca será sem duvidas o que mais sentirei falta desta casa.

    Eu tinha que caminhar descalça e usava as mesmas roupas da prisão, mas estas já estavam sujas, o que me causou desconforto enorme.

    Percebi as portas do grande salão de audiência se abrir e a visão longínqua de ?meu pai? vi aparecer. Ao seu lado, minha madrasta me olhava com olhos molhados eu entrar na sala. Suspirei e olhei para as arquibancadas acima, encontrando Sif. Olhei ao seu lado e deparei-me com os olhos azuis penetrantes de Thor, e me mantive ali, sentindo meu estomago revirar.


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