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Notas do capítulo
Descobertas e a o novo vilão está à toda! Espero que gostem ^^Ah propósito, alguns personagens vão reaparecer, como já viram, mas alguns é só pra serem figurantes, talvez depois, eu dê um papel importante a eles.
(Cap. 3) Capitulo 3: Dia de... Descobertas...
Eu aprendi sozinho, na verdade, sempre fui muito solitário, ninguém nunca teve tempo para mim, então, por que agora que ele se foi, eu me sinto tão só...
? ? Não pare Sebastian...? ? melodiou para o demônio com a voz rouca.
Sebastian estava atônito, não podia acreditar no que seus olhos viam. Ciel estava visivelmente excitado, e como tal, estava, inconscientemente ou não, liberando ferômonio que faziam Sebastian, excitar-se de vê-lo daquela forma.
Ciel arrastou-se ate o corpo de Sebastian, deixando o short cair-lhe no chão, sentando na ponta da cama. Ele levou sua mão até o rosto do mordomo, descendo-a até o pescoço e parando ali, com um leve carinho.
? ? Não pare de me tocar, Sebastian...? ? disse rouco, ainda respirando pesadamente.
No andar da carruagem, Sebastian perderia a razão logo, já que tendo o menino tão perto de si, seu olfato se apurava ainda mais, recebendo com mais clareza os hormônios que ele liberava. Ciel tinha consciência de tudo, aprendera sozinho como seduzir os humanos, e como tal, testava se a mesma quantidade de hormônios era necessária para fazer o demônio apossar-se de si.
Sebastian agora estava em transe, o cheiro dele, a pele, tudo pedia por seu toque; Ciel trouxe o pescoço dele para perto do seu, e bem próximos, disse em uma falsa suplica.
? ? Por favor, me toque...?
Sebastian não respondeu por si naquele momento, agarrou forte a cintura de seu mestre e lhe beijou, invadindo sem permissão a boca pequena que tentava acompanhar a velocidade com que era beijada. Ciel agarrou no pescoço dele, deixando ainda mais embriagado. Porém, um fio de racionalidade lhe passou na cabeça, e se separou na hora do demoniozinho, quase o jogando fora da cama, e ele lhe olhou sem endender.
Sebastian se levantou, curvou-se diante do menor e disse:
? ? Com licença, bocchan...?
E saiu apressado dali, ficar perto daquele demônio estava sendo perigoso demais para si.
Ciel sorriu de dentro do quarto, ele ria do quão bobo Sebastian foi, provavelmente ele não esperava isso de Ciel. Provavelmente não, ele nunca imaginaria isso de seu mestre.
Sebastian estava do lado de fora do quarto, mas ainda em frente ele, suas mãos estavam na cabeça e ele se repreendia internamente, como ele pudera deixar algo como isso acontecer! Pensava consigo.
Ciel riu um pouco mais alto, e voltou a olhar para porta, ele sabia que Sebastian ainda estava ali. Soltou um suspiro, precisaria de muito mais agora, Sebastian triplicaria sua cautela agora que sabia das intenções de Ciel, e o mesmo sabia disso.
? ? Parece que terei que dar um jeito nisso sozinho...? ? disse, olhando para o meio de suas pernas ? ? De novo...? ? concluiu.
Sebastian saiu dali antes que começasse a se excitar com os gemidos abafados de Ciel, ele pretendia ficar ali até que se acalmasse, mas percebeu que esta opção era inviável. Ele começou a andar em direção a algum lugar daquele castelo que lhe deixasse calmo.
Enquanto isso, em um outro quarto, mais exatamente no quarto de Nathan, ele também pensava em Sebastian da mesma forma ?impura? que Ciel. E como o pequeno, estava a aliviar-se. Seus gemidos não escapavam da boca, nem que quisesse, não poda, o quarto de seu irmão era logo ao lado.
Ele estava deitado enquanto sua mão fazia movimentos de vai e vem, e imaginava o rosto de Sebastian enquanto fazia isto.
O dono das fantasias dos mestres daquele castelo passou na porta do quarto de Nathan. Ele não precisaria abrir a porta para descobrir o que o príncipe fazia ali. Ele olhou com certo desprezo para lá.
? - O que esta havendo com as pessoas neste castelo...?
Ele voltou a caminhar para onde ia inicialmente, a cozinha. Como já era tarde, tanto os corredores quanto as salas estavam escuros. Ele chegou lá, e abriu a geladeira, pegando um copo de água. Ele não beberia, ele não precisava, ele não era humano mesmo. Ele colocou o copo na mesa e ficou encarando o mesmo.
Tão centrado no que fazia, não percebeu quando não estava mais sozinho naquele recinto.
? ? Boa noite, Sebastian Michaellis...? ? uma voz feminina fez-se presente, fazendo ele ficar ereto e olhar para o lugar onde vinha a voz.
Não foi possível ver quem era até que a pessoa se aproximou da vela acesa na mesa. Ela tinha um sorriso no rosto e encarava o mordomo com certo entusiasmo.
? ? Há quanto tempo não nos vemos não é mesmo? Eu já tinha ficado com saudades suas...?
? ? Grell, então você realmente me viu... Como conseguiu chegar aqui??
? ? Aqueles guardas não sevem de nada...?
Enquanto Sebastian conversava com o ceifero vermelho, algo acontecia nos corredores.
Uma empregada saiu de seu quarto e caminhou vagarosamente, para não fazer ruídos, em direção ao escritório do príncipe. Quase fora visto pelo mordomo de Ciel, e ficou apreensiva. Ela abriu a porta também devagar, e adentrou ao recinto. Foi até a mesa e abriu-a, minuciosamente analisando os papeis ali guardados. Ser filha de um demônio tinha suas vantagens, parar de envelhecer aos 28 anos, ter boa memória, era inteligente, forte, e podia também notar um demônio, mesmo este não lhe notando. Ela não era um demônio, pois não tinha a mesma origem deles, ou seus poderes, mas sua mãe era um demônio muito forte, e por tal, adquirira vida similar aos dos demonios. Seu pai fora morto logo depois de completar dez anos pela própria demônio, que a abandonou sem nada, para morrer. Ela não tinha raiva da mãe, até ficava feliz em saber que era filha de tal demônio.
Depois de lidos e guardados, A empregada se foi, voltando para seu quarto, mas ao passar pela porta da cozinha, pode ouvir Sebastian conversando com alguém. Ela teria ignorado se uma palavra que ouvira não lhe tivesse chamado à atenção, afinal, a informação que queria, já tinha.
? ? Ceifero, não estou para brincadeiras, tenho muito o que fazer...?
? ? Ora Sebastian, vamos brincar só um pouco, faz anos que não te vejo, desde que você e Ciel fugiram de Londres minha vida se tornou tão tediosa...?
? ? Grell, se não for agora eu faço você ir para o céu, onde é o seu lugar...?
? ? Hun hun... Sebastian, você é muito sem graça, se eu realmente não estivesse sem tempo eu te agarraria agora...?
? ? Vá logo embora e não volte.?
? ? Nós vamos nos ver mais rápido do que pensa, demônio... Bye nee Sebby-chan...?
E o ceifeiro saiu pela janela, voltando, provavelmente, para encontrar Willian. Levaria uma bronca por ter fugido do trabalho, e o pior, como sempre não conseguira nada com Sebastian.
Este por sua vez, deu um suspiro pesado, e voltou sua atenção a quem ouvia a conversa do lado de fora da cozinha.
? ? Não adianta se esconder, empregada, eu já percebi você...?
Um frio percorreu-lhe a espinha, ela não entendia como ele o tinha notado, ninguém conseguira tal façanha. Ela voltou ao seu estado normal, se recomponde e indo até dentro do lugar, ligando a luz.
? ? Desculpe, Sebastian... Eu não queria ter ouvido...?
? ? Não queria?? ? perguntou, rindo ? ? Então que fazia no escritório de Nathan??
? ? Como?? ? fingiu desentendida, estava agora um pouco apreensiva.
? ? Não adianta jogar para cima de mim, Matilde Leux. Eu vi você indo para o escritório e mexendo nos papeis... Achou algo que lhe interessou?? ? ele ainda sorria, encarando ela.
Ela estava agora com medo, como ele conseguira notar-se, ela nem sequer o viu mexer um músculo, como ela não percebera?! Ela sabia que, aquele homem já tinha investigado sobre si, tanto que dera informações falsas, manipulara a todos para que mentissem a seu favor, mas parece que fora tudo em vão.
? ? Se não falar logo, eu posso te matar...? ? disse Sebastian encarando a moça pensativa.
? ? Eu não sei do que está falando, Sebastian...?
? ? Você acha que só por ser meio demônio, pode se esconder de mim? Não pode... Eu sei de tudo que acontece nesta mansão, Matilde Leux. Não adianta vir para cima de mim como se você fosse só uma humana, que você é longe disto.?
Ela então vendo que não tinha mais saída, sorriu, levantando a cabeça e encarando o moreno. Ela também ria tão sádica quanto ele, se ele queria enfrentá-la, não seria ela quem recuaria quando tem em suas mãos uma arma muito poderosa.
? ? Eu me pergunto como conseguiu me ver... Eu nem vi você mover um músculo... Eu subestimei você, Sebastian. Admito.? - bateu algumas palmas, dando-lhe os parabéns ? ? Mas tenho que corrigir-lhe em algo, sou em quem sei de tudo que se passa nesta casa.?
? ? Seu eu não soubesse, não teria lhe enfrentado, meio demônio... Quero informações suas...?
? ? Você não tem capacidade de adquiri-las sozinho? Não é de meu fetio, ajudar alguém se não for benéfico à mim...?
? ? Fazemos assim, você me conta e eu não lhe mato...?
? ? Está brincando não é...? ? ela riu alto ? ? Me matar? Você? Isso é impossível, se você me matasse não teria a informação desejada...?
Sebastian encarou-a seria, seria mais difícil do que esperava. Aquela mulher era muito arredia, ele não sabia nada sobre ela, identificou-a pelo perfume. Humanos, idiotas como sempre. Sebastian tomou seu rosto em falsa gentileza.
? ? Ora vamos... O que queres??
? ? Ai está, não quero nada... Agora? ? ela lhe encarou também sorrindo em falsa gentileza ? ? Sabe Sebastian, eu vou te contar uma coisa que vai te deixar muito curioso... Se quiser saber mais, eu te conto, talvez...?
? ? O quê seria My Lady??
? ? Quem ensinou Ciel a beijar foi Cllaude...
Sebastian encarou-a sem entender no começo, depois ficando surpreso.
? ? Vou-me já, Sebastian... Descanse bem...? ? se virou e saiu, deixando-o ali.