Not With These Eyes With Mouth Devour me

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    Capítulos:

    Capítulo 2

    Capitulo 2: Dia de... Vinganças...

    Estupro, Heterossexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoiler, Violência

    Notas do capítulo

    Este capitulo é mais historia mesmo, mas o final me deixou >///< esperando por mais kkkkkk Boa leitura para vocês...

    (Cap. 2) Capitulo 2: Dia de... Vinganças...

    Eu me lembrava claramente dele, mas de todo o resto, minha mente me privava. Até quando pretende me esconder os fatos; mente insana...

    Jamais Ciel havia encontrara um peão tão formidável quanto ele, e até adorava a idéia de ter Sebastian para si pela eternidade. Deveria agradecer à... A quem deveria agradecer? Ciel não se lembrava.

    Neste mesmo instante lembrou-se do por que: Ele havia mandado Sebastian apagar todas as memórias, exceto algumas que tinha com o demônio. Ah, foi ai que a desconfiança de Sebastian surgiu; outrora ele se pegava em um transe, como se não soubesse quem era, mas não ligava, o Demônio estava ali, e era isso que importava, no momento.

    Na banheira, o ex-conde aproveitava o banho sob o olhar de Sebastian, outrora levava seu olhar de encontro ao dele, mas às vezes apenas olhava para as suas próprias pernas que ficavam de vez em quando fora da banheira, por vontade dele mesmo. Sebastian pediu licença e saiu, fechando a porta atrás de si. Depois de um suspiro pesado, ajeitou sua gravata e foi para a cozinha, completar a segunda ordem de seu mestre.

    Por sorte, o cozinheiro não estava ali, provavelmente estaria se agarrado a Matilde, a empregada pessoal do príncipe Keelh, já que neste momento não lhe era exigida a presença, pois Nathan agora lhe fazia companhia. Sebastian começou, e logo uma empregada entrou na cozinha; Sebastian continuava seus afazeres sem se preocupar com o olhar dela sobre si. Como sempre, os humanos eram curiosos e não demorou a começarem as perguntas. Mas Sebastian não respondera a nenhuma delas, ficando e silencio o tempo inteiro, tinha que acabar isto e ir fazer o que seu ?mestre? havia lhe mandado fazer no outro reino.

    Com os aperitivos do ex-conde pronto, Ciel deixou que ele fizesse seu trabalho sem importuná-lo, já havia monopolizado durante algum tempo, não o suficiente para o menino, as ele se contentaria. Tanto ele quando Sebastian queriam acabar logo com isso, e privar o mordomo de recolher informações, apenas seria um atraso para ambos.

    Ciel foi para a sala, onde encontrou um dos príncipes irmãos de Nathan. Ele estava sentado jogando xadrez, e foi lá de distrair um pouco, afinal um jogo não fazia mal a ninguém.

    Enquanto isso, Nathan conversava com Keelh, que era animado, e outras vezes muito criançinha. Ambos estavam deitados na cama, porém Nathan parcialmente.

    ? ? Nathan... Quando aqueles dois vão embora??

    ? ? Bem, eles vão ficar aqui algum tempo, já lhe disse isso...?

    ? ? É, mas eu não gosto deles... Eles me dão medo...?

    ? ? Medo? Medo de que? São inofensivos...?

    ? ? Sei... Outro dia eu vi aquele Ciel apodrecer uma flor...?

    ? ? Não diga bobagens, Keelh, isso é impossível!?

    ? ? Mas é verdade! Eu juro!?

    ? ? Aham, tah...?

    Nathan acariciava os cabelos de Keelh, que estava deitado. Brincando, voltou a fazer cócegas nele, como antes. Depois de mais alguns minutos, Matilde aparece no quarto, levando o garotinho para brincar no jardim. Nathan sai do quarto e vai para o seu, jogando-se na cama, exausto.

    Sebastian entrou sem muita dificuldade no reino de Amateu, acompanhado de uma bela dama, ele conseguiu chegar ao castelo, porém, ali não encontrou nada além de estorvo, posto que quase deu de cara com Grell. O que aquele ceifador estaria fazendo justo ali? Bem, recolhendo almas.

    Sebastian fugiu dele, mas percebeu que o ruivo o notara ali, mas parecia que tinha algo a cumprir, pois quando ia ir atrás de Sebastian, Willian apareceu, fazendo-o voltar para a sua missão original.

    E como há males que vem para o bem, Sebastian acabara encontrando algumas pistas sobre o assassinato da mãe de Nathan em um pequeno sítio rural, e agora ele tinha um suspeito para investigar. Depois de seis meses procurando pistas sobre o atentado, Sebastian não recolhera informações concisas sobre nada. Mas agora tudo estava mais fácil.

    Porém, resolveu voltar outro dia já que os ceifeiros estavam ali, não seria bom reencontrar o passado, coisas ruim poderiam acontecer tanto à seu bocchan quanto a si.

    Ao chegar em ?casa? encontrou Ciel e Robert jogando xadrez, aquela era uma visão nostálgica, há quanto tempo não via seu mestre jogar?

    ? ? Xeque Mate! ? ? ditou Ciel rindo.

    ? ? Como?! Não acredito, ninguém aqui nunca me venceu!?

    ? ? Há sempre uma primeira vez para tudo, criança...? ? zombou Ciel.

    Sebastian fechou a grande porta recebendo a atenção de Ciel, Robert, e dos três que estavam na escada, descendo-a no momento.

    Ciel se levantou da cadeira, indo de encontro a Sebastian que também vinha em sua direção. Nathan, Keelh e Matilde desciam as escadas e logo, no centro da sala praticamente, os três contratantes se encontraram.

    Ciel detinha-se serio, assim como Sebastian, e ambos liberando uma aura demoníaca. Nathan chegou mais perto e pode ouvir o começo de uma discussão.

    O pequeno Keelh se escondeu atrás de sua empregada, que ficara parado observando tudo, o pequeno havia sentido um clima estranho quando os dois demônios começaram a falar. Quando se é pequeno, sua essência é tão forte, que uma criança é capaz de captar a aura negativa e/ou positiva de um ser.

    ? ? Por onde esteve, Sebastian?? ? perguntou ríspido.

    ? ? Estive trabalhando, Bocchan...?

    ? ? Saíste ainda cedo, por que só voltou agora? Andou se esfregando com alguma prostituta??

    ? ? Não diga coisas incabíveis, jovem mestre... Eu estava resolvendo assuntos de interesse do príncipe...?

    Neste momento Nathan os interrompem, mas dando continuidade ao que ele havia falado.

    ? ? O que descobriu??

    ? ? Eu não acho este lugar adequado para conversarmos sobre isto... Vamos até o escritório...? ? ditou Ciel, ainda encarando Sebastian, estreitou os olhos para ele, e logo depois os fechou, abrindo lentamente e se acalmando.

    O pequeno Keelh segurava na saia da empregada que observava tudo impassível, parecia curiosa até. Mas ela voltou sua atenção ao garoto que implorava para que saíssem dali. Ela sorriu para ele, pegando em sua mão e levando-o para fora.

    ? ? Robert, joguemos outra hora, no momento tenho assuntos a tratar...?

    ? ? Certamente, Ciel... Eu ainda quero vencê-lo...?

    ? ? Veremos...? ? riu alto junto com o príncipe, voltando sua atenção aos dois que esperavam por ele.

    Os três foram para o escritório conversar sobre o ocorrido. Robert voltou a jogar xadrez com um outro empregado que passava ali, e Matilde e Keelh brincavam no jardim.

    Matilde era uma bela jovem, de cabelos compridos, mas sempre presos em um rabo alto, castanhos, tanto os olhos quanto os cabelos. Tinha uma marca de machucado no rosto quase no queixo, fruto de um descuido quando pequena. Foi trabalhar na casa ainda moça, e sabia sobre tudo que acontecia ali. Se ela não fosse humana, seria um demônio e tanto...

    Ela parecia um pouco absorta, tanto que nem percebera quando seu mestre caiu no chão, ralando o braço. Nada grave, mas ainda preocupou-se um pouco, e como pretexto para saber o que acontecia no escritório, levou o menino para o quarto.

    Ela passou por lá, ouviu apenas alguns sobressaltos de Nathan, nada muito relativo. Ela foi cuidar do ferimento do garoto, deixaria para descobrir depois o que eles conversavam afinal, aquela criança era muito esperta.

    ? ? Matilde... Você gosta daquelas pessoas que andam com meu irmão??

    ? ? Você diz nossos hospedes??

    ? ? Sim, eles... Eu não gosto deles, eles me dão medo... Eu acho que eles não são humanos...?

    ? ? Eu também acho que eles não são humanos...? ? viu os olhos da criança brilharem em satisfação ? ? Mas é segredo. Não pode contar a ninguém... Você promete??

    ? ? Prometo!?

    Depois disso, Matilde começou a contar historias, embalando-o em seu colo.

    Sebastian contava à Nathan sobre o homem que matara sua mãe, sobre suas novas informações. Ciel estava sentado ouvindo tudo, mas parecia que nem estava ali. Nathan via seus olhos direcionados apenas para o demônio, sem mudar o rumo para qualquer outra coisa ali, e Sebastian também via isso. De repente, um sentimento estranho apossou-se de si, como se estivesse com ciúmes de Sebastian. Nathan não queria aceitar, mas desde muito tempo começou a nutrir sentimentos pelo demônio, mas sua consciência o mandava deixar de lado isso, afinal ele sabia que nunca teria aquele ser para si. Ele era totalmente de Ciel, e ninguém podia negar isto, nem mesmo o demônio, ninguém.

    Depois de uma hora e meia, mais ou menos, no escritório, a saída dos demônios coincidira com a saída de Matilde do quarto de Keelh. Ela sorriu para os dois, um sorriso ambíguo, que fora deixado de lado, e descendo as escadas de seu quaro.

    Os dois continuavam a andar para o quarto de Ciel; não demoraram a chegar, Sebastian abriu-lhe a porta e o ex-conde entrou, sentando-se na sua poltrona e encarando o mordomo. Sebastian também o fitou nos olhos, aqueles olhos agora em vermelho púrpura o encaravam, de hora em hora, seu olho mudava da tonalidade vermelha para o azul escuro. A marca estava visível em seu olho, reluzente.

    Ciel se levantou, e foi para a cama, sentando-se nela sob o olhar atento de Sebastian. Ele se aproximou para despi-lo, começando novamente tirando a blusa. E novamente tirando a peça branca que usava tocou na pele alva dele, fazendo o menor abrir a boca e respirar fundo, com os olhos fechados. Ele estava apoiado em um braço atrás das costas. Sebastian pareceu curioso com a reação dele, tanto que continuou a tirar-lhe a roupa, porém agora lhe tocando. Viu a respiração ficar pesada, os olhos ficarem entreaberto, e a expressão de puro desejo e lascívia nos olhos dele. Surpreso ele soltou o pequeno, quando o short já estava nos joelhos.

    ? ? Não pare Sebastian...? ? melodiou para o demônio com a voz rouca.


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