Kakashi... Minha Tentação

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    Capítulo 3

    1º Dia de Aula - Parte 3

    Álcool, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Ele nem se quer olhou pra mim. Mas eu continuei o encarando. Então aí foi que eu entendi, o porque que as garotas não falavam com ele. Ele não dava a minima pra nenhuma delas. Era sério, intimidador, lindo, perfeito e tudo de bom que existia. Era muito pra elas. Mas ao contrário, de mim, eu não me sentia assim. Eu me sentia atraída por ele. Era como, se cada olhar, gesto, fosse uma voz me dizendo: "Vem, vem, que eu quero te possuir!". Eu não conseguia resistir. Não conseguia parar. Fiquei o observando. Então pronunciei as primeiras palavras.

    ? Ei, será que dar pra olhar pra mim?

    ? Não tô afim! - Disse. Sem tirar o livro da cara.

    ? Porquê você não fala comigo direito?

    ? Simplesmente porque, eu não quero.

    ? Eu te fiz alguma coisa, garoto?

    ? Que eu saiba não!

    ? Então fala comigo!

    ? Eu não tenho nada pra falar com você!

    ? Sabia que você é um grosso?

    ? Ahãm....tô sabendo.

    ? O que é que tem nesse livro, que você não larga ele?

    ? O que todo livro tem, palavras!

    ? Você é irritante!

    ? E grosso também. É você já me disse.

    ? Será que dá ao menos pra ser educado, e olhar pra mim?

    ? Não tô afim. E vê se não me irrita.

    Eu que estava começando ficar irritada com aquilo. Me esnobar dessa maneira. Eu queria conversar com ele numa boa. E desde que trocamos as primeiras palavras, foram só patadas. Mas ele iria olhar pra mim, por bem, ou, por mal. Então eu fiz algo, que eu acho que ninguém ousaria ou sonharia fazer. Tomei aquele livro idiota da mão dele.

    ? Agora dá pra você olhar pra mim?

    ? Me devolve, garota.

    ? Ni-na-ni-na-não. Agora eu vou ler as palavras que tem aqui.

    ? Garota, devolve meu livro!!

    ? Nãoooo!? E dei uma piscada pra ele. Todos estavam boquiabertos com a minha atitude. Não paravam de olhar um segundo.

    ? Você percebeu que tá todo mundo olhando? Até o seu irmão.

    ? Percebi. E sabe de uma coisa? Eu não dou a mínima. Não devo nada pra ninguém.

    ? Então, você não me dá outra escolha. Eu vou ter que pegar a força.

    ? Pode vir. Você não vai consegui. - Eu disse com cara de pouco caso.

    ? Você acha que eu não vou conseguir? Então é melhor você correr e se esconder, porque quando eu te pegar....ah.... eu não respondo por mim. - Ele disse com uma cara ameaçadora e dando um risinho de canto.

    ? Aé?! Eu não tenho medo de você.

    ? Você vai se arrepender.

    Eu olhei dentro dos olhos dele. Aquele olhar penetrante, era como se quisesse me dizer algo. Eu sabia, que eu o intrigava. Minhas atitudes, o deixavam furioso. Eu não tinha medo de irrita-lo. Muito pelo contrário, eu gostava de vê-lo assim.

    ? E aí, você vem ou não vem? Tô começando achar, que você tem medo de mim.

    ? É você que vai ficar com medo de mim, depois que eu te pegar.

    ? Tô esperando. - fiz cara de impaciente.

    Quando eu terminei de falar, ele olhou com uma cara pra mim de que iria aprontar. Eu não pensei duas vezes e saí correndo. E ele correu atrás de mim. Num momento eu olhei pra trás, ele já não estava mais correndo atrás de mim. Então me encostei em um dos pilares. Pelo menos tinha conseguido me esconder dele. Abri o livro, e comecei a folheá-lo. Quê que é isso? Não era um livro. Era um mangá hentai. Tarado. Obsceno. Eu não estava acreditando que ele levava aquilo pra escola. Como tinha coragem? Eu sinceramente nunca tinha visto um. Bom, continuei vendo pra matar a minha curiosidade. Só que ele acabou me achando.

    ? Te achei.

    Eu dei um pulo de susto. Ele segurou o meu braço, que estava sem o livro.

    ? Calma. Eu já vi o que tem aqui. Pode pegar.

    ? Não. Agora eu não quero mais.

    ? Então joga no lixo. Por que eu também não quero.

    Ele pegou meu outro braço. Juntou minhas mão, e as colocou por cima da minha cabeça, apoiando-as no pilar. E eu fiquei presa só por uma mão dele. Com a outra mão livre dele, tomou o livro da minha mão e o jogou no chão. Se aproximou mais de mim. Até que nossos corpos se encostaram.

    ? Eu falei que ia te pegar a força, não falei?

    ? Me solta! - Eu fazia força pra me soltar, só que as tentativas eram inúteis. Ele chegou com a boca perto do meu ouvido. A minha respiração jé estava descontrolada.

    ? Você é minha prisioneira agora. Só vou te soltar quando me der vontade. Então vamos ficar aqui por um tempinho. - Eu daria tudo, só pra saber qual eram os pensamentos dele. - Gostou do meu mangá? Eu vi que você ficou bem interessada. Nunca tinha visto um antes, é?

    ? Sinceramente, não. Mas a minha conclusão é que você é um tarado. Será que dá pra me soltar?

    ? Tá com medo?

    ? De jeito nenhum. Eu não tenho medo de nada.

    ? Nossa!

    Eu já estava sem forças. Eu sentia que, a qualquer momento, meu coração iria saltar pela boca. Ele dessa vez olhou dentro dos meus olhos. Eu fiquei até com vergonha. Era como se ele tivesse me vendo nua. Querendo ou não, aquilo me excitou. Parecia que ele estava sentindo cada sensação minha. Ele começou a subir a mão que estava livre pela minha coxa, passando pelo meu bumbum, e manteve a mão nele. A minha blusa era curta, então na posição que eu estava, minha barriga ficou toda amostra. Ele subiu a mão, abraçando-me pela cintura. Pressionou-me mais ao corpo dele, me fazendo suspirar. O toque das mão dele me fizeram tremer. Ele chegou bem próximo da minha boca, mas só ficou ameaçando de me beijar. Eu não aguentava mais aquela tentação. Eu já estava rendida aos seus encantos. Eu queria que ele me beijasse logo. Eu queria sentir o gosto de seus lábios.

    ? Porquê você não faz logo o que quer fazer? - Eu disse. O cheiro dele estava me fazendo delirar. Eu já estava vendo a hora de eu mesma agarrá-lo.

    ? O quê você quer que faça, pequena? - Ah, não, que maldade. Ele disse isso bem baixinho no meu ouvido. Eu senti todos os pelos do meu corpo se arrepiarem.

    ? Me beija. - Eu disse numa voz fraca.

    ? Você quer que eu te beije?

    ? Não vai me dizer que você, também não quer? Eu não esqueci o jeito que você me olhava, quando eu estava na sacada do meu quarto.

    ? Eu também não esqueci. Eu até pensei que fosse um anjo.

    ? Obrigada, pela comparação. Até que você sabe elogiar uma mulher.

    ? Eu sei agradar uma mulher de várias maneiras.

    ? Então me mostra.

    ? Tem certeza, que quer ser beijada na frente de todo mundo?

    ? Como eu te disse.....eu não me importo.

    Eu fiquei na ponta dos pés. Ele largou os meus braços, deixando-os cair em seu pescoço. Ele entrelaçou o outro braço na minha cintura. E me apertou forte. Eu podia sentir o coração dele acelerado. O meu já estava a mil por hora. Então ele me beijou. Começou devagar. E depois se tornou um beijo avassalador. Eu podia sentir todos os olhares em nós dois, todas as vozes cochichando. Eu não estava nem aí. Eu só queria a boca dele na minha. Eu entrelacei os meus dedos no cabelo dele. E pressionei mais ainda a minha boca na dele. Nossas línguas brincavam, uma com a outra. Aquilo só podia ser um sonho. Mas como todo sonho bom, acabou logo. Ele afastou a boca dele da minha, me dando um selinho no final. Eu estava mole. Não conseguia me mexer. Ainda bem que tinha aquele pilar, porque se não, eu tinha caído pra trás.

    ? Tá tudo bem? - Ele ainda me pergunta, depois de um beijo daqueles.

    ? Tá. Eu acho melhor a gente ir pra sala. O sinal já bateu. É... Vai você. Eu vou ter que ir no banheiro. Eu fui até o banheiro, lavei meu rosto e o enxuguei. Voltei para sala. Já estava 15 minutos atrasada. Mas o profº parecia ser legal. Era meio esquisitão, vestia um macacão verde, com um colete por cima também verde.

    ? Você deve ser Mari Uzumaki Namikaze.

    ? Ahãm. Eu mesma.

    ? Eu sou Gai Maito, profº de educação física. Seja-bem vinda. Aqui está sua roupa.

    ? Arigatô, Gai.

    Todos foram para o vestiário. A roupa, bem, era horrível, um short de lycra verde, e um top branco, pelo menos não era verde. E o meu beijo com o Kakashi foi o comentário no vestiário das meninas. Metade criticava, falando horrores de mim, a outra se admirava com a minha atitude. Eu não estava nem aí pra opinião de ninguém. Eu fiz eu não me arrependia. Eu terminei de me trocar o mais rápido possível, pra sair de lá de dentro. Amarrei meu cabelo num rabo de cavalo. E saí, Sakura me acompanhou. Chegamos na quadra, que por sinal era bem grande. Numa parte dela, os garotos jogavam basquete. E na outra algumas meninas, já jogavam vôlei.

    Mari Pov's Off

    Kakashi Pov's On

    Quando a vi entrando na quadra, fui ao encontro dela.

    ? Mari!

    ? Kakashi!

    ? Bom, eu vou lá jogar, tchauzinho Mari.

    ? Tchau, Sakura. - E a garota nós deixou a sós.

    ? Eu só queria falar, que aquilo não devia ter acontecido. Foi um erro.

    ? Como é? Cara, você é louco? O que que deu em você? Você acha que pode me beijar, fazer o que fez, e me dizer que foi um erro?

    ? A gente não pode ficar juntos.

    ? Quem disse que eu quero ficar com você? Você acha que só porque nos beijamos, eu quero casar com você? Eu sei que foi só um beijo. Eu não estava esperando mais nada de você.

    Depois eu que era o grosso. Mas ela estava agindo como eu. Tentando não dar a minima. Era um tipo de alto defesa. Mas ela não tinha ideia do quanto eu queria estar com ela. Mas eu não podia. Ficando comigo a vida dela estava correndo perigo. Eu estava ligado a uma pessoa muito perigosa, mesmo não querendo. Ela me deu as costa e saiu andando. O restos das aulas foram, um tanto tediosas, não foi fácil, sentar ao lado dela, e ficar calado. Ela nem olhava na minha cara. O sinal de irmos embora bateu. Ela guardou todas as coisas, e saiu andando sem me dar tchau, ou olhar pra trás. Realmente ela tinha ficado furiosa. Mas era tudo para o bem dela. Eu estava a protegendo.

    Kakashi Pov's Off


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