Enquanto Shinuazu e Raiki ficavam conversando e Batsuru tramando mais um de seus planos, Hiko e Thyenzu estão fora de Colina em uma ?tarefa? especial para Koshio, mais uma investigação sobre Batsuru.
Na vila Sani a mesma vila em que Raiki nasceu, é lá que Thyenzu e Hiko estão. Pessoas estão morrendo, dizem que são doenças que Batsuru espalhou por lá, pois a boatos que ele está naquela região.
Os dois partiram ao meio dia para a vila poucas horas de viagem e finalmente chegam a uma pequena vila, a tal Sani. Pacata e parada casas de palhas algumas de madeiras, há muito gado e várias cercas, porém sem sinal de vida humana, é assim a situação da vila.
Hiko visualiza a vila e as bolas de feno sendo levada pelo vento.
Hiko ? Que lugarzim... Afinal, cadê o povo?
Thyenzu ? Tenho a mínima idéia, vamos para o centro da vila.
Ao chegarem à parte central aquela devastadora multidão toma conta do cenário alguma coisa aconteceu no meio dela, todos estão tentando ver o que tem. Thyenzu e Hiko encaram a multidão e entram nela, empurra pra lá empurra para cá até chegaram ao meio, um homem morto ensangüentado e outro abatido segurando sua mão, deve ser seu amigo.
Hiko ? O que aconteceu aqui? ? Olha um pouco chocado para a cena.
O homem com os olhos encharcados responde para os viajantes.
- Era meu tio... MALDITO BATSURU!!
Os dois se espantam ao verem quanta raiva havia naquelas palavras e suas expressões.
Thyenzu ? ?Batsuru?. - Sabe onde ele está?
Thyenzu tenta esconder as emoções, pois está ali para a investigação não para um envolvimento.
- Tenho uma pista, posso levar vocês lá.
Thyenzu olha com um olhar desconfiante para Hiko, porém concorda.
Thyenzu ? Qual o seu nome?
O homem se levanta, passa a manga de sua camisa em seus olhos e cumprimenta os dois.
- Me chamem de Hato.
Hiko ? Prazer, Hiko!
Hato ? Venham comigo.
Hato já é um adulto de trinta e poucos anos, cabelos negros e curtos.
Os três vão andando para longe da vila, dois quilômetros de caminhada que passaram rápido com a conversa, chegam há uma fazenda cercada por uma cerca rural, até uma criança consegue pular.
Thyenzu ? Como soube desse lugar?
Hato ? Um dia eu fui à procura de Batsuru e vi algo estranho nessa cabana. Se ele estiver por essas redondezas ele deve estar ai!
Hato pula a cerca seguido de Hiko que vai pular, mas é parado por Thyenzu.
Thyenzu ? Há algo de estranho nesse homem, não confie muito nele.
Hiko ? Hehe... Sei me cuidar Thyenzu.
Uma pequena brisa atinge Thyenzu vinda do corpo de Hiko, uma pequena demonstração para dizer que Hiko estava atento.
Thyenzu ? Tudo bem.
Hiko, Thyenzu e Hato ficam frente a frente com a porta.
Hiko ? Irei entrar!
Thyenzu ? Espere!
Tarde demais, Hiko solta uma rajada de ar arrombando a porta e levando com ela um pouco da parede para dentro da casa.
Hiko ? Me esperem aqui.
Ao entrar investiga, só há uma cozinha um banheiro e uma sala na casa, nada de mais. Thyenzu fica vigiando do lado de fora ao lado de Hato.
Hiko ? SE ABAIXEM RÁPIDO!!
O garoto de vento sai correndo pela porta de entrada pulando no meio dos dois com os braços abertos, os três caem no chão e a pequena e simples cabana explode sem mais e sem menos. Sem nenhum dano da explosão eles levantam tirando a poeira e pequenos estilhaços da roupa já olhando para a casa em chamas.
Thyenzu ? Falei para você esperar!
Hiko ? Ham ham, foi mal. ? Coça a cabeça.
Hato ? Maldito Batsuru!
- Maldito... Eu?!
Ao se viraram vêem aquele de quem estavam atrás, Batsuru seguido de quatro homens de espadas bem em frente aos seus olhos, uma nítida armadilha a cabana.
Batsuru ? São crianças de Colina, certo?
Com uma risada de más intenções no rosto, ele amedronta as ?crianças?.
Prox Cap 23 ? O cientista.