Terra Maldita

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    Capítulo 2

    Um dia para não se esquecer.

    Álcool, Drogas, Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Era um dia como outro qualquer. Mulheres passeavam com seus filhos, homens de negócio caminhavam apressados como seus celulares no ouvido, e mendigos imploram aos passantes por uma ou duas moedas. Naquele momento, o movimento estava no auge: era fim de expediente, e todos queriam chegar logo em suas casas e encontrar suas famílias.

    Ocupados com suas preocupações, ninguém notou o pequeno avião sobrevoando a cidade, muito menos o objeto que ele soltara. Só após algum tempo, os menos distraídos viram aquela grande esfera metálica caindo dos céus, e começaram a correr e gritar ?Olha a bomba!?.

    Não demorou muito e o pânico tomou conta de todos, e começou o corre-corre. Todos queriam estar o mais longe possível quando a bomba tocasse o chão. E pouco tempo depois, ela tocou. Porém ao contrário do que a maioria esperava, não houve uma grande explosão, nem a formação de um cogumelo. Apenas uma fumaça rósea se formou, e logo dissipou.

    Em pouco tempo a polícia chegava ao local, examinando tudo com muita atenção. Era o primeiro dia de trabalho do policial James desde que recebera alta, após ser baleado num assalto à banco. Quando todos menos esperavam, a correria toma conta das ruas novamente, o pânico parece ainda maior que anteriormente. James para uma mulher que corre desesperadamente e lhe pergunta:

    - Senhora, o que está acontecendo?

    - Estão loucos, todos loucos! Dois homens acabaram de atacar uma mulher e estão comendo ela viva! ? Após responder sai correndo novamente.

    Então tinham civis em perigo. James precisava salvá-los. Sacou e destravou sua pistola 22mm, e correu na direção do tumulto. De longe pode ver dois homens debruçados sobre uma mulher, que aparentava estar morta. Havia uma poça de sangue ao lado dela, e os homens arrancavam-lhe pedaços de carne com as mãos e em seguida comiam.

    Com o intuito de dispersar os dois, James deu um tiro pra cima. Assustados, olharam para o atirador, que se surpreendeu com o que viu: os homens pareciam estar mortos. Sua pele era pálida, e a magreza em que se encontravam era assustadora. Seus olhos pareciam querer saltar para fora das órbitas. Um deles babava pelo canto da boca.

    Ficaram assim, olhando para o policial, e depois de um tempo começaram a caminhar em sua direção.

    - Parem ou vou atirar! ? James gritou, e vendo que não os intimidara, atirou em suas pernas para imobilizá-los.

    Para sua surpresa, os homens pareceram nem sentir o projétil lhes perfurar as pernas, e continuaram caminhando normalmente. Efetuou mais dois disparos, dessa vez no peito, e ainda assim não surtiu efeito: os homens caminhavam como se nada lhes acontecesse. Por fim decidiu atirar na cabeça deles. A bala explodiu o crânio dos homens, espalhando pedaços de seus cérebros pelo chão.

    - O que foi isso? ? perguntou James para si mesmo, tentando se recuperar do choque.

    Olhando de relance para trás, viu que a mulher que havia sido atacada começava a se mexer. Então ela não estava morta! Precisava socorrê-la. Correu para o local onde ela estava e ao se aproximar, ela tentou mordê-lo.

    Ao olhar melhor, viu que assim como os dois homens, a mulher tinha aparência de uma pessoa morta, porém tinha aspecto mais assustador, pois faltavam-lhe pedaços de carne no pescoço, bochecha e braços. Ela tentou atacá-lo novamente, e dessa vez, sem piedade, James deu-lhe um tiro na cabeça.

    O que estava acontecendo? Teria de descobrir depois. Agora precisava voltar para a viatura e reportar o ocorrido.


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