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- Pela estrada fora eu vou bem sozinha, levar estes doces para vovozinha. ? cantava alguém pela estrada daquela floresta.
Bela ainda estava inconsciente, se tivesse sorte alguém poderia encontra-la, talvez um caçador bondoso ou outra pessoa. Porém não havia ninguém lá, a não ser aquela voz, mas de quem seria?
Então, daqueles arbustos uma jovem de capa vermelha e uma cesta na mão encontrara Bela caída, sem hesitar ela pôs sua cesta no chão e a puxou a cabeça de Bela para seu colo. Dando leves tapas no rosto da mesma para acorda-la.
- Ei garota, acorde! Ei, acorde. ? dava tapinhas e mais tapinhas em seu rosto.
Aos poucos ela recuperava a consciência e fazia as mesmas perguntas: ?Quem é você??, ?Onde estou??, ?O que faço aqui??. E então, a jovem explicara tudo a ela. Esta jovem tinha médios cabelos castanhos, olhos castanhos e uma capa vermelha, mas o que ela fazia ali?
- Qual seu nome? ? perguntara Bela.
- Anne McLain, mas pode me chamar de Chapeuzinho vermelho. ? respondia.
Chapeuzinho vermelho tirava de dentro de sua sexta uma fatia de torta de maçã e oferecia a Bela.
- Tome coma isto. ? estendia a mão com a torta.
- Muito obrigada. ? pegava a torta e mordia.
Ambas estavam sentadas na grama da floresta conversando. Chapeuzinho parecia curiosa para saber o que tinha acontecido com a tal garota que ajudara, mas nem o nome dela não sabia.
- Qual seu nome moça? ? perguntou.
- Meu nome é Bela, você não me conhece ou nunca ouviu falar do meu nome? ? intrigada.
- Não. ? respondeu sem hesitar.
Bela mordia novamente seu pedaço de torta e Chapeuzinho vermelho tirava uma garrafa de chá de sua cesta, colocava em copo um pouco de chá e oferecia para Bela.
- Beba isto. ? estendia a mão.
- Obrigada. ? pegava o copo.
- Então Bela, de onde veio? Como veio parar aqui?
- Foi uma mulher muito má, ela estava tentando me matar. Porém eu consegui escapar. ? ela ainda não se esqueceu do acontecido.
- Como assim? ? parecia não entender.
- Desculpe, não tenho como explicar.
- Tudo bem, mas para onde você vai? ? curiosa.
- Não sei, preciso voltar para casa.
As vestes de Bela estavam sujas e rasgadas, nem ao menos parecia uma princesa e Chapeuzinho vermelho também não sabia de que ela era uma.
Em um lugar muito distante dali, uma pequena casa na floresta uma velha senhora estava em seu sono quando de repente um vulto passou em velocidade sobre sua casa, ao deixar som, a mesma acordou assustada e debaixo de seu travesseiro ela retirou uma arma e segurou como se estivesse escondendo-a.
- Chapeuzinho, é você minha filha? ? dizia.
Mas nada respondia quem será que estava ali aos redores daquela casa? A mulher estava cada vez mais desconfiada, de repente o vulto estava de pé em frente a velha, grande, monstruoso, olhos vermelhos cor de sangue, garras gigantescas, sua respiração era pesada, bufante.
- V-você! ? gritava à velha.
Agora, um pouco distante dali estavam Bela e Chapeuzinho conversando sobre como e para onde Bela irá, então, em meio aquela floresta quase deserta podiam-se ouvir tiros vindo de uma direção, quando soaram os tiros ambas se abaixaram pensando quem alguém estava ali.
- Droga, ele já está aqui! ? dizia Chapeuzinho tirando uma arma de cano cerrado da cesta.
- O-O que é isto? ? perguntava Bela horrorizada.
- Esqueça, tome isto. ? Chapeuzinho vermelho tirava uma pistola da bolsa e entregava para Bela.
Sem saber de nada, Bela apenas seguiu a garota até uma pequena casa de madeira que ficava no centro da floresta , o lugar tinha difícil acesso por ficar no centro da floresta, então uma ou duas vezes por semana Chapeuzinho iria para casa de sua avó levar alimentos feitos por sua mãe.
- Faça silêncio. ? sussurrava a garota.
- Sim. ? concordava Bela.
Então novamente o vulto retornou, corria pelos arbustos da pequena floresta, rapidamente, parecia o vento, tão rápido. E então, corria pelas árvores, deixava cortes e mais cortes nas árvores, já mostrava ser for e ter garras afiadas. O que será esta criatura..