? Senji-kun! Espere, por favor. ? Senji virou-se para olhar a menina que corria desengonçada em sua direção. Taemeko Chizuru, uma menina do segundo ano segurava a pasta azul marinho junto ao peito e estava ofegante quando parou na frente de Senji.
? Chizuru-chan?
? Senji... ? disse a menina com dificuldades para respirar. ? Kurenai, ela está esperando você no terraço. Pediu para eu avisá-lo e quando vi você, você estava saindo e então eu tive que... ? Tarde de mais, Senji corria de volta para dentro do prédio central da escola. Subindo as escadas o mais rápido possível, esqueceu-se do combinado com Yuri. Eles almoçariam fora para comemorar os bons resultados das provas, mas quando se tratava de Kurenai, Senji esquecia-se de tudo.
? Kurenai. ? disse Senji entrando no terraço. Kurenai estava apoiada na grade da beirada do terraço. Sua pasta ao seu lado no chão. Ao virar-se Senji sentiu vontade de correr e abraçá-la com toda a sua força, mas os olhos da menina pareciam muito tristes.
? Senji... Eu não agüento mais ficar longe de você! ? Senji permaneceu imóvel, sem saber o que falar. Ele queria dizer que queria muito ficar ao lado dela, que era ela quem ele amava e que por ela ele daria qualquer coisa. Kurenai correu em direção a Senji e o abraçou pela cintura, quase perdendo o equilíbrio, Senji abraçou a menina e sentiu-se a pessoa mais feliz do mundo. ? Senji me desculpe por todas aquelas coisas que eu te disse. Eu só... Eu só amo você de mais, queria tê-lo apenas para mim, mas agora eu entendo você e Yuri-san, vocês são irmãos e um precisa do outro. Sinto-me um monstro ao lembrar que quis fazer você escolher entre mim e sua irmã mais nova. Não há motivos para eu sentir ciúmes, a final, ela é apenas sua nee-chan. ? Senji engoliu seco ao ouvir as palavras de Kurenai. A menina afastou-se para olhar Senji que estava completamente pálido. ? Senji, você não disse nada. Não quer voltar? Por que está tão pálido? ? Ele nunca diria o porquê, ele havia feito coisas imundas, mas não conseguia controlar o desejo de tocar a irmã.
? Eu... Só estou um pouco enjoado. ? e foi só o que ele conseguiu falar. Sentando-se no chão e encostando-se na parede, não conseguia deixar de sentir nojo de si próprio. Como ele podia?
Kurenai sentou-se na frente do garoto que estava com o olhar vago, segurou em suas duas mãos e disse com os olhos cheios d?água:
? Eu nunca mais vou deixar você, eu te amo mais que tudo nesse mundo. Nunca mais vou colocar empecilhos entre nós, e com certeza nunca mais vou tentar fazer você escolher entre mim e Yuri-san. Vou tentar ter uma boa relação com ela e ser a irmã mais velha que ela não tem. ? Senji queria morrer naquele momento. Como podia aquilo estar acontecendo? Por que com ele? Por que estava tudo prestes a se acabar? Todas as coisas que ele acreditava e queria. Estava tudo prestes a descer pelo ralo.
Kurenai segurou o rosto de Senji com as duas mãos e o beijou. Por alguns instantes, Senji esqueceu-se do mundo, viveu aquele beijo carinhoso no inicio e mais intenso depois. Aquele beijo que ele tanto esperou receber novamente, mas que achou que seria impossível. Kurenai desceu as mãos para o peito do menino que intensificou o beijo e colocou as mãos nos cabelos morenos da menina. Senji desceu as mãos até as costas de Kurenai inclinando-se para puxá-la para mais perto. O modo como o corpo da menina o deixava excitado, ele nunca havia sentido nada parecido por outra garota, até tocar sua irmã pela primeira vez. Mas ainda sim, Kurenai o envolvia de um jeito que Yuri não conseguia nem chegar perto. Passando as mãos pelas laterais do corpo de Kurenai, Senji pousou os dedos longos na cintura da menina que afrouxou a gravata de Senji e abriu os botões de sua camisa. Senji estava a mil só com o toque de Kurenai, estava preocupado se alguém os viria, mas de qualquer modo, ele estava tão a fim que nem se importava. Da cintura passou para os seios de Kurenai, abrindo os botões da camisa da menina, colocou as mãos por dentro do sutiã e brincou com os dedos nos mamilos rosados e macios que agora estavam endurecidos. Kurenai sempre fora o tipo de garota com quem todos os meninos gostariam de ter uma chance, mas ela havia escolhido Senji e o amava perdidamente. Enchendo o corpo da menina de beijos, Senji a sentou em seu colo, passando as mãos nas coxas da menina que gemia a cada toque de Senji, ele abriu o zíper da calça e, segurando seu membro, passou na intimidade de Kurenai por cima da calcinha. A menina mordeu o lábio inferior de Senji, apoiando as mãos nos ombros dele e o empurrando mais para trás. Senji, meio deitado, afastou a calcinha de Kurenai para o lado, a menina passou as unhas levemente pelo peito do garoto que ardia de desejo. Gentilmente, Senji introduziu seu membro na vagina de Kurenai que gemeu. Curvando-se para alcançar os lábios de Senji, Kurenai movimentava os quadris, fazendo movimentos circulares em cima de Senji.
Fazia tanto tempo que ele não sentia aquela sensação. Fazia tanto tempo que Senji não sentia o corpo quente de Kurenai, ele estava mais feliz do que nunca. Kurenai ficava cada vez mais molhada e quente sentindo Senji acariciar seus peitos enquanto fazia movimentos de vai e vem. Kurenai sentia-se bem, incrivelmente confortável. Tentou lembrar-se de sua primeira vez com Senji, mas não conseguiu concentrar-se o bastante, a sensação do membro do garoto entrando e saindo era a melhor coisa que ela já havia sentido, sem contar de que estava fazendo aquilo com quem ela realmente amava o que fazia com que fosse ainda mais prazeroso.
? Senji-kun. ? dizia Kurenai entre gemidos. Senji estava com os olhos fechados e mordia o lábio inferior. Deslizando as mãos dos seios até as nádegas da menina e apertando com força. Kurenai gemeu mais alto e Senji pareceu ouvir um ruído. Virou a cabeça para olhar para a porta do terraço que ele havia esquecido escancarada. Kurenai segurou o rosto de Senji com uma única mão para que ele olhasse para ela.
? Não se preocupe. Todos já saíram. ? e se não tivessem saído? De qualquer forma, não conseguia parar o que estava fazendo. Os movimentos de Kurenai o deixavam louco. Ouviu o barulho da porta fechando-se com o vento. Agora parecia que estariam mais seguros, mas mesmo assim, havia riscos. Enquanto Kurenai fazia movimentos graciosos em cima de seu membro, Senji puxou a menina para beijá-la, no instante em que seus lábios se tocaram, a porta do terraço escancarou-se de com tal força que bateu na parede fazendo um barulho ensurdecedor. Senji e Kurenai olharam apavorados para a porta.
? Yuri-nee-chan?! ? disse Senji sentindo-se tonto com a surpresa. Kurenai levantou-se de pressa e começou a fechar os botões da camisa. Logo depois, Senji levantou-se e virou de costas fechando o zíper da calça e os botões da camisa. Kurenai estava empalidecendo e Senji não sabia o que dizer.
? Chizuru me disse que você estaria aqui, e com ela. Só nunca imaginei que estariam transando!
? Yuri eu...
? Você pode explicar? É claro que você pode explicar, me explique, diga que sente tesão pela sua ex, diz que vai deixar essa vadia te roubar de mim. Eu estou pronta para ouvir, então apenas diga! ? Yuri falava quase gritando, as lágrimas escorriam de seus olhos molhando o colarinho da camisa.
Senji irritou-se ao ouvir as barbaridades que Yuri dizia.
? Cale a boca Yuri. Eu amo a Kurenai e não vou deixar você interferir nisso. Nunca!