Arma Biológica

Tempo estimado de leitura: 13 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Duas sombras, uma realidade e três esperanças

    Álcool, Drogas, Hentai, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Suicídio, Violência

    Meu nome é Gale Hawthorne, sou estudante do Colégio Central, localizado na cidade de São Paulo, eu tenho 18 anos, sou aquele tipo de garoto normal, com muitos amigos e popular, não sei bem de onde começar está história... Aconteceu desde que, bem... O Apocalipse teve inicio, os mortos voltaram à vida e agora temos de sobreviver, todos no colégio foram infectados e a única com quem posso contar é Íris Skyvette, a nerd solitária e depreciativa mais irritante do colégio, eu realmente a considero a pessoa mais irritante que eu já conheci, mas ao inicio ela não é problema... O problema é encontrarmos um abrigo seguro, como não posso sobreviver sozinho preciso de ajuda, como ela foi a única sobrevivente que encontrei durante o Apocalipse desde então preciso manter contato com ela para acabar não enlouquecendo sozinho, jogado em algum canto ou morto e infectado.

    Nossas histórias? Meu pai era um grande espadachim e me treinou nas suas artes, hoje sou especialista em armas brancas, qualquer tipo de lâmina é minha amiga. Ela era filha de um ex-combatente da elite do estado, assim como eu foi treinada pelo pai e hoje é especialista em armas de fogo, acho que se lutássemos eu teria a vantagem, afinal, posso cortar seus tiros com uma espada, mas sei que isso não seria possível, já que todas as minhas espadas e facas estão em um depósito em minha casa e ela sempre anda armada por segurança. Melhor não deixá-la irritada, por enquanto, ao menos...

    Mas voltando ao principal, o que fizemos após o surto do vírus? Fugimos é claro. Pegamos uma das vans do colégio e saímos atropelando alguns zumbis procurando por algum outro sobrevivente que quisesse fazer parte de nosso grupo para se defender conosco, atualmente estou completamente dependente de Íris, já que ela possui uma arma e eu não tenho nada para me defender além de uma faca de passar pão que peguei na cantina do colégio...

    Eu dirigia como um selvagem louco enquanto ela tentava dormir em um dos bancos, algumas vezes ela acordava e pensara ter escutado algum gemido ou algo do gênero, como eu estava ocupado e distraído tentando tirar a gente dali eu não notei nada e automaticamente duvidei dela, até que um zumbi pulo em cima de mim do fundo da van, obviamente ele deve ter pensado que ela já estava morta por ver suas roupas ensangüentadas de alguns outros zumbis que ela matou e estar dormindo, enquanto me digladiava com o zumbi pela minha vida ela acordou. Se não fosse por ela, naquele momento eu poderia já estar considerado como morto. Ela havia acertado um tiro exato acima da orelha do zumbi, que caiu, dessa vez completamente morto, em cima de meu corpo, eu o empurrei para longe e chutei sua cabeça, durante todo este tempo eu havia feito a van bater em pelo menos três postes e dois hidrantes, eu tentei retomar o controle embora eu ainda estivesse assustado com o que aconteceu. Íris se aproximou de mim ?Deixe-me dirigir seu bastardo inútil, não consegue nem ao menos matar um zumbi sozinho...? diz. Eu paro a van e me levanto do assento do motorista deixando ela dirigir por algum tempo.

    Avistamos uma pequena garotinha correndo de pelo menos uns três zumbis. Íris parou a van e me deu sua arma ?Vá salvar aquela garota, não importa se você gastar algumas munições, tenho mais algumas em minha mala? disse. Eu saí resmungando pensamentos ruins a mim mesmo de forma rápida da van, imaginando até que a garota fosse menos doentia que Íris. Tive de dar pelo menos uns cinco tiros para derrubar cada um dos zumbis enquanto a garotinha corria rapidamente para trás de mim. Assim que verifiquei se todos os zumbis estavam mortos tive a feliz surpresa de encontrar uma faca melhor e mais útil cravada nas costas de um deles, era uma faca grande, muito parecida como uma faca de caça, isso quer dizer que tem ou tinha alguém vivo, levei a garota até a van antes que mais dessas criaturas aparecessem e a coloquei sentada no fundo da van e me sentei no banco da frente, me inclinei sobre o banco e comecei a perguntar a ela ?Qual seu nome?? ?De onde você veio?? ?Esta faca, você conhece se o dono dela ainda esta vivo??, tudo que ela me disse foi seu nome ?Keiko Kitsune? e sua idade ?15 anos? Ela não era muito diferente de Íris, parecia uma pessoa bastante rígida e se protegia em seu próprio mundo, mas o que mais me deu esperança de que a garota poderia ser uma boa ajuda foi saber que ela sabia cozinhar, ela fazia isso maravilhosamente bem, ela será uma das pessoas com quem eu mais vou gostar de estar ao lado nesse inferno, talvez ela saiba cozinhar todos os tipos de comidas boas que minha mãe fazia... Bom, Isso não vem ao caso, não ao menos no momento... O que sei é que estávamos ficando preocupados em sermos só três, sem contar que Íris detestava a idéia de que eu fosse o único homem vivo, talvez ela quisesse alguém mais rígido, sem contar que se for possível prolongar a espécie humana de alguma forma, e se tivesse de ser com ela, ela preferia que a espécie humana fosse destruída completamente...

    Estamos conflitantes no momento em que chegamos a uma parte mais movimentada da cidade, em que havia alguns zumbis a mais, escutamos alguns gritos de pessoas e gemidos de zumbis, talvez alguém pudesse nos ajudar naquele meio, logo disse para Íris, nossa atual motorista ir para aquela direção, pois ainda haveria chance de encontrarmos algum sobrevivente, mesmo que ele estivesse ferido. Não sei o que fez com que ela seguisse uma de minhas ordens, mas deve ser alguma extrema vontade de manter contato com algum outro homem além de mim, não percebo isso logo de cara, mas ela deve me odiar tanto que se eu morresse para ela não faria diferença. Continuamos naquela direção e ouvimos gritos vindos de um sobrado, parecia ser algum tipo de estabelecimento, era algo como uma loja de roupas, deixamos Keiko na van e a trancamos de todos os métodos possíveis para que ela não fosse atacada, eu e Íris entramos no estabelecimento e estávamos a procura de sobreviventes, encontramos um zumbi caído sobre o corpo de uma jovem garota, com certeza ela trabalhava ali, o zumbi virou seu rosto com um olhar vazio e repentino para nós, foi um ato totalmente repugnante, mas eu consegui observar o vazio em seus olhos, algo completamente estranho... Como se eu pudesse sentir algo vindo dele, como se eu fosse ligado com ele de alguma forma, este ato dele olhar para mim enquanto eu pensava isso foi tempo suficiente para que víssemos alguém decapitando o zumbi atirando algum objeto, certamente jogaram algo afiado, como sei que o zumbi morreu por estar decapitado fui ver o que era. Vi uma pá cravada no chão, sua base foi afiada para funcionar como uma lâmina.

    Uma mão saiu das sombras e retirou a pá do chão, logo pensei que fosse mais um deles, mas quando vi um garoto normal, com aproximadamente a mesma idade de Keiko sair das sombras e de trás dele um homem mais velho, provavelmente mais velho até que eu e Íris me enchi de felicidade, sabia que algo bom tinha acontecido, formamos um grupo simples por enquanto. Eu e Íris voltamos a van na companhia do garoto e do velho, perguntamos seus nomes, o garoto: Filipe de Souza, 16 anos, um ano mais velho que Keiko, eles provavelmente se darão bem. O velho: João Paulo, 23 anos, como eu previ, mais velho que eu e Íris, ele revelou ser Geógrafo e que se não fosse à grande capacidade dele combinadas com as habilidades do garoto eles provavelmente estariam mortos, o garoto consegue sentir a presença de qualquer coisa que estivesse próximo a eles. O garoto tinha os sentidos apurados e ainda sabia forjar e melhorar lâminas de algumas armas brancas, automaticamente ele será um aliado muito útil para o nosso time. JP, como decidimos apelidá-lo para uma comunicação mais fácil durante nossa tentativa de sobrevivência, disse também que descobriu a grande causa da infecção. Um de seus amigos, um grande cientista, trabalhava para o governo fazendo experimentos humanos, afim de criar uma arma biológica contra os Estados Unidos, já que o governo estava farto de ceder o territorio brasileiro como "quintal" para o mesmo, o grande experimento que causou isso conosco foi o "Vírus Z-Mellark", que teve o nome inspirado no nome deste amigo de JP, seu nome era Peeta Mellark, ele foi morto pelos oficiais assim que descobriram que o vírus era mortal aos seres humanos, mas o traziam devolta a vida depois. Todos ficamos perplexos com essa "Arma Biológica".


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