Samurai Host

Tempo estimado de leitura: 40 minutos

    16
    Capítulos:

    Capítulo 5

    E agora, o que fazer?

    Violência

    Trancada a sete chaves em um quarto minúsculo, com um japonês ameaçador, no andar mais alto do prédio, na verdade não era, mas não saberia dizer qual estava, só tendo a janela como rota de fuga, me senti de repente como um rato encurralado.

    Vitor levantou ... Veio até mim, demoradamente apesar da pequena distancia. Pressionou-me na porta do guarda roupa, me segurou pela cintura, sinceramente, eu sei parece descrição de livros pornôs, mas ele era assim, altamente pornôsensual, se é que esta palavra existe, mas então, ele ainda me segurando disse ao meu ouvido:

    __Vai ficar ai em pé a noite toda? Falava isso baixinho, sussurrando. Ah safado!!

    ___Vou, por quê?Disse eu sem fôlego, de tanto pavor ou outra coisa pior que pavor.

    -----Preciso me trocar, tomar banho, relaxar... Quer me ver tomar banho?

    Ah para, não é possível ele devia estar brincando, ou deviam ter colocando qualquer coisa na minha bebida. Ele foi chegando para atrás enquanto desabotoava a blusa social branca que usava, olhava fixamente em meus olhos. Ela deixava escondida a barriga sarada do homem na minha frente. Ui, não precisava tanto.

    Eu fui pra porta, sabia que não estava aberta, mas não tive outra saída, Vitor agora tirava o sapato e em seguida a calça. Ah, que surpresa a minha ao ver o corpo dele, as suas costas era toda tatuada, com símbolos e letras japonesas. As costas como um pergaminho, os ombros e os braços, aquela pele branca, de corpo forte, um verdadeiro caderno, o que poderia estar escrito ali? Poderia ser qualquer coisa, como meu pastel é mais barato ou eu sou o mais gostoso da casa de luz vermelha. Seja o que for eu não queria saber.

    Ele riu, eu não saberia dizer o por que! Foi para o banheiro que ficava perto do guarda roupa, eu nem tinha percebido a porta.

    ---- Eu vou tomar meu banho, qualquer coisa se quiser entrar... Pode entrar. Disse pornôsensualmente.

    --- Ah, tá? Tá que eu vou entrar pensei. Banana para você, Maluco.

    Ele foi, corri pra janela, era alto demais pra pular, na frente do quarto havia outra janela fiquei olhando pra ver se alguém aparecia pra me ajudar. E qual foi minha surpresa no outro lado nada menos que a Loura Pet.Olhamos-nos demoradamente, Poxa vida! Ela me reconheceu. Chegou na janela .

    --Você, cadê o japonês, que você acompanhava? Gritou a loura Petiana estridentemente.

    ---Eu? Respondi ironicamente, já tava ferrada mesmo.?Não sei de nada, sua maluca.

    A loura subiu no parapeito da janela raivosamente enlouquecida como um cachorro louco. E se preparou para pular. Nossa , meu coração gelou, acho que agora morreria de vez.

    Corri para o banheiro, abri a porta...

    Esse momento foi um tanto, poxa vida, não sei descrever o que pensei ao vê-lo ali nu, molhado de costas, é de costas sim! Ahh meu Deus, por que? Demoraria uns quatro a cinco capítulos para descrever tudo que se passou na minha cabeça.A água quente caia pelo seu corpo, olhou para trás e num sorriso sinistro de terror me disse:

    ---Sabia que não ia resistir ao meu corpo nu!

    Ai, veio o primeiro estalo, forte como uma enorme explosão, cai com o barulho ensurdecedor para perto, bem abaixo dele ,que neste momento sem terror, ainda nu, levantou-me pelos braços apertando o meu corpo freneticamente assustando de encontro ao seu corpo molhado e relaxado.

    Caminhamos até a porta do banheiro e não havia mas janela ou escrivaninha ali, nem cama, nem a porta que trancava o quarto, só um enorme buraco na parede e do lado de lá, a loura segurando algo que me pareceu como uma bazuca e mais três enormes homens que devem ter saído de alguma arena.

    Vitor olhou-me demoradamente desta vez, tipo uns dois minutos bem longos, mas não havia sacanagem em seu olhar , e sim uma enorme culpa e pena.

    ---Desculpe, Manoela!

    ---Desculpa o que ? caramba!!

    ---Por te meter nessa---e disse agora sorrindo.

    Ainda me segurando abriu o guarda-roupa, pegou qualquer peça, e um enorme embrulho. Saímos, correndo... Ele colocando a roupa e eu me derretendo, de pavor dele e do seu corpo nu e tatuado e da loura Pet.

    E o dia não tinha nem começado.


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