?: - 1: Você é neta do maior espadachim que já se teve no mundo. Nunca poderia esquecer de você Sayu-chan. - *Sorri*.
Sayuri: - Só uma pessoa além do meu avô me chamava assim... KOJIRO! Kojiro é você? - Diz ela surpresa mas muito alegre.
Kojiro: - Sim, quanto tempo moça, senti saudades de vocês.
Sayuri: - Kami-sama! - *Sorri e o abraça*.
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Mas como e porque depois de tanto tempo Kojiro resolveu voltar assim, e com essa identidade? O que aconteceu depois daquele dia em que seu suposto tio resolveu levar ele de lá?
Essas eram as duvidas que atormentavam Sayuri agora, mas não fazia tanta importância a elas, afinal, Kojiro estava lá.
Kojiro: - Puxa Sayu-chan, como você cresceu, digo, a última vez que te vi você estava com alguns dentes faltando na boca e não era maior que minhas pernas. - Kojiro dá aquele seu sorriso gentil.
Sayuri: - Bom, já faz 8 anos desde que seu tio o pegou e...- Sayuri é interrompida.
Kojiro: - Muitas coisas aconteceram nesse tempo Sayuri, é por isso que voltei. - Teve um rápido momento sério, mas já volta ao normal, pelo menos tenta. - ...mas vamos voltar ao assunto, como anda nosso grande mestre? O que aconteceu aqui nesses tempos em que fiquei longe?
Sayuri: - Poucos alunos andam freqüentando esse lugar, eles andam preferindo pessoas mais jovens para ensiná-los, mas ainda tem algumas pessoas e ... - Sayuri não contém a curiosidade e pergunta - Afinal de contas o que aconteceu Kojiro?
Vovô Sakamoto: - Mas o que anda aconte... - Se interrompe ao ver Kojiro parado no meio da sala a frente de Sayuri - Kojiro, é você? - Com sua voz tremula da velhice e da surpresa.
Kojiro: - Vovô Sakamoto - Indo em direção ao velho. - ...digo, Sensei!
Vovô Sakamoto: - Sabia que este dia ia chegar, ando ouvindo os rumores sobre você, Kojiro.
Kojiro: - Então já sabia que era eu?! - Não demonstra surpresa alguma quando fala isso, sabe da inteligência do Sr. Sakamoto.
Vovô Sakamoto: - Mas claro aquelas técnicas fui eu que ensinei a você garoto. - *Sorri*.
Sayuri: - Se você sabia, por que não me contou vovô? - Intrigada.
Vovô Sakamoto: - Me admira você não saber que o grande "Espadachim das Sombras" era o jovem que você gosta Sayuri, não pense que eu não sei que você fica olhando para a janela todas as noites desde que ele foi embora com esperanças de que volte e... - É interrompido.
Sayuri: - O_O O QUEEEEEEE? - Brava. - Não invente histórias vovô, eu só gosto que ficar olhando as estrelas! u-u
Kojiro: - Bom... - Meio sem-graça. - acho melhor a gente ir comer algo, estou com fome e essa conversa está começando a ficar tensa. - Tentado desviar para outro lado a conversa.
Como disse antes, Sayuri tem um certo amor escondido por Kojiro desde criança. Mas o que ela não sabe é que ele também é apaixonado por ela.
Amor, amor... as pessoas sempre resolvem complicá-lo.
Após o jantar, foram conversar um pouco enquanto Sayuri arrumava o futon para Kojiro dormir.
Vovô Sakamoto: - Então meu jovem, por que voltou?
Kojiro: - Bom, quando meu tio me tirou daqui, ele tinha o intuito de me criar como um futuro assassino. Fazia parte de um clã de samurais assassinos, muito famoso até.. mas, fugi de lá e desobedeci meu tio, o que fez ele criar raiva de mim, eu era seu melhor aluno, seu orgulho. Desde então ele me persegue, por isso eu viajo sem rumo, não podia ir a um lugar fixo pois eles iam me pegar. Mas a pouco tempo lembrei que eles podiam usar vocês como armadilha, e vão usar, então vim até aqui para acabar com essa história de uma vez. Sei que posso não sobreviver, mas pelo menos o senhor e Sayuri vão ficar em segurança.
Vovô Sakamoto: - Sua atitude é nobre Kojiro, mas está se arriscando muito, defenda-se antes de nós, você é tão jovem quanto eu, não faço diferença alguma aqui.
Kojiro: - Na verdade também não faço, mas desde que Sayuri nasceu, apesar de eu ter apenas 4 anos, já sabia o porque de eu estar aqui, o proposto para eu viver é para cuidar dela... vocês dois são a única coisa que tenho.
Vovô Sakamoto: - Não posso discutir com você... você faz o que acha certo, e o que é certo. - para por um minuto. - Bom, tenho que deitar, já não sou jovem como você - *Sorri*.
Kojiro: - Tudo bem senhor, até mais. - Ainda fica na varanda olhando para o céu.
O tio de Kojiro, a essa altura, já sabia onde ele estava e já estava indo para lá também, seu intuito era matar Kojiro e Sayuri, ele sabe que a garota é forte, e pode usá-la como uma boa arma contra o jovem.
~Enquanto isso...~
Sayuri varre a varanda como todas as tardes, reclamando como sempre da poeira que sempre volta.
Sayuri: - T-T Não agüento mais varrer e varrer e... - É interrompida.
Kojiro: - Sayu-chan, quer uma ajuda? - Fala da porta observando ela.
Sayuri: - Não precisa, já estou acabando. - Queria se fazer de forte.
Sayuri tinha escutado sem querer a conversa do avô e de Kojiro na noite passada e estava um pouco constrangida, mas queria saber mais sobre aquilo tudo.
Sayuri: - Kojiro, me desculpe, mas ontem acabei escutando sua conversa com o vovô. O seu tio está vindo até aqui e quer te matar? - Sayuri é bem direta.
Kojiro: - É, bem... sim.
Sayuri: - Quero lutar com você, quero ajudá-lo com aquele cara. Nunca confiei nele! ò-ó
Kojiro: - Sayuri, eu acho melhor...
Sayuri: - Eu vou, e não discuta comigo u-u. Posso ser mais forte que você.
Kojiro: - Mais forte que eu? - Solta uma risada. - Então você pode me explicar como que aqueles ladrões te pegaram?
Sayuri: - Eu deixei u-u.
Kojiro: - Ah claro, e eu sou uma Gueixa! - Dá muitas risadas.
Sayuri: - Não duvide de mim seu... - Sayuri dá um golpe forte em Kojiro, um golpe inesperado, o que faz ele cair. - Ah me desculpe, esqueci que você está ferido e ... ahhh, você mereceu u-u.
Kojiro: - Não devia duvidar de garotas como você Sayuri. x.x