Aprisionados pela Morte

Van e Viviane estão entre varias caixas, Van levanta-se um pouco para olhar vendo os sobreviventes sendo comidos pelos zumbis, mas o medo de Viviane dizendo sobre São Paulo não ser mais um lugar seguro me desconcentrou um pouco, olhei para ela que estava encolhida no conto chorando baixo para não chamar atenção. Só tínhamos uma lanterna, um revolver que está entre meu cinto e minha cintura e um machado que pegamos no corredor, mas não vi Rafael em lugar nenhum e fiz varias perguntas para mim mesmo como ?Cadê o Rafael?? e ?Será que está morto??, mas se ele conseguiu viver e eu fugisse deixando ele lá. Seria muita crueldade.

Olhei para o lado e vi um carro de porta aberta, deu para ver que havia uma chave no banco do carro, olhei para Viviane falando:

-Fique aqui. Irei ver se ligo aquele carro para sairmos daqui.

Ela não me respondeu, eu voltei a olhar para o carro e comecei a correr sem que os zumbis percebem-se, entrei no carro pegando a chave vi todos os ângulos do carro para não ter nenhum zumbi atrás de mim, liguei o carro com sucesso e para minha sorte o carro está abastecido, fechei a porta e acelerei parando do lado das caixas onde Viviane está abrir a porta andando até ela dizendo:

-Vamos Viviane!

Ela olhou para mim chorando e levantou-se entrando no carro no banco traseiro, acelerei e percebi que chamei a atenção dos zumbis, mas não deram bola pois ainda devorava as pessoas que sobrevivera, entramos dentro do edifício saindo pelas portas de vidro que havia sido arrombada pelos zumbis, fechei os olhos falando:

-Voltarei para te procurar Rafa.

Eu comecei a entrar mais e mais na cidade, paramos o carro num cruzamento e descemos entrando num edifício onde com certeza era um apartamento comum só que alto, em trono de trinta e um andares, não havia nenhuma destruição indicando que os zumbis não chegaram aqui, subimos até o ultimo andar, entramos num quarto e tranquei a porta com tudo o que tinha. Olhei para a janela vendo um exército de zumbis andando pelas ruas, ou seja, se eu não tivesse entrando no prédio estaria morto agora.

Ela sentou no sofá tentando ligar a televisão no controle, ela ainda não parou de chorar, aproximou dela tirando minha camiseta suja e deixando a arma em cima de uma mesa, sentei do lado dela abraçando-a dizendo:

-Calma...

-Não tem lugar para agente viver em paz. Estamos perdidos... Vamos nos suicidar.

-Não... Tem pessoas como agente lá no lado de fora. Tem meus amigos e minha família.

Ela olhou para mim limpando os olhos, colocou sua cabeça no meu ombro dizendo:

-Você é um amor Van.

Ela fechou os olhos e dormiu e a peguei no colo e coloque-a na cama a cobrindo com o lençol. Sai do quarto pegando meus cartuchos e vendo quando projétil tinham, não tinha muita coisa para fazer, os zumbis não sabiam que estávamos no ultimo andar no prédio, na verdade nem entrar eles fazia isso, andei até o quarto vendo Viviane dormindo com um sorriso no rosto, com certeza um sonho bom está acontecendo. Deitei-me ao lado dela abraçando-a e dando um selinho eu seu sorriso e peguei no sono.

Ao acorda, percebi que estava sozinho na cama, levantei-me e vi-a na cozinha preparando algo para comer e eu perguntei coçando minha cabeça:

-Tem o que para comer Vivi?

-Bem, tinha comida o suficiente para fazer uma macarronada.

Cheguei atrás dela abraçando-a sentindo o cheiro de seus cabelos e perguntei:

-Tem água no chuveiro?

-Sim, não sei como. Parece que eles esse prédio tem seu próprio sistema. ? Fala ela virando-se para mim e dando um beijo de língua.

Ficamos lá nos beijando até ela se afasta dizendo:

-Melhor eu cuidar da comida, vai tomar um banho.

Fiz um sorriso sincero, andei até o banheiro, era enorme, só a banheira tava para eu e Viviane e mais cinco pessoas. Enchi-a de água e logo entrei nela pelado, comecei a relaxar, após o meu glorioso banho, coloquei uma roupa do guarda-roupa limpa e por sorte tava na medida, agora to usando uma camiseta branca com uma calça de algodão, ao chegar na sala Viviane estava se servindo, sentei no lado dela e comecei a me servi dizendo:

-Então como foi à noite?

-Foi bom. ? Falou ela sorriso e continuando ? Obrigado por ficar me protegendo.

-Hã? ? Falei sem entender.

-Nada não. ? Fala ela vermelha.

Após de comemos toda a macarronada fiquei de vigia, vendo o lado de fora, mas não estava como ontem, tinha mais e mais zumbis. Por sorte com nossa altura os zumbis não conseguem sentir nosso cheiro. Viviane do meu lado vendo a quantidade deles perguntando:

-Por que têm tantos assim que eles nem sabe que estamos aqui?

-Eu não sei...

Eu falar isso em cima de um prédio menos do que o nosso, acho que uns sete andares a menos, aparece três pessoas, um eu reconheci, era o Rafa com sua rifle em punhos, uma mulher que está com eles trancou a porta onde eles entravam e Viviane fala supressa:

-Os zumbis estão atrás deles!

-O Rafa está com eles precisamos mostra nossa localização, agente pode indicar os melhores caminhos. ? Falei pegando uma pedra e jogando até eles. Bateu com tudo no chão perto de Rafa, ele olhou para cima e nós dois estendemos as mãos sem fazer barulho, ele olhou para agente e vi um sorriso em sua boca continuando a falar:

-Viviane. Fique aqui olhando para eles vou fazer uma coisa.

Corri para a entrada, comecei a tirar as coisas peguei o machado e minha pistola e disse:

-Recoloque as coisas. Vou buscar eles.

Comecei a corre descendo as escadas, desci sete andares onde possivelmente estaria na mesma altitude deles, ao chegar estava correndo, Rafa olhou para mim falando:

-Como sobreviveu?

-Sobrevivendo ora!

Quebrei as janelas do apartamento e olhei para baixo, olhei para casa, corri para os quartos pegando lençóis e enrolando uns nos outros, fiz completamente uma corda de uns 14 metros e gritei olhando para janela:

-Rafa! Tenta pegar a corda!!

Joguei a corda com toda minha força, mas começou a descer no meio da rua, comecei a puxar de volta pensando:

-Melhor eu subir e jogar lá de cima.

Olhei para Rafa falando:

-Esperem! Vou subir para jogar!

Espero que eles tenham me escutado. Corri de volta e bati na porta falando:

-Viviane abre a porta!

Ela abriu e corri para a janela jogando a corda, olhei para baixo vendo que tive sucesso, Rafa acabou de pega-lá amarrando em um cano, não sei se era resistente, mas se o Rafa coloca lá então é resistente. Olhei para Vivine dizendo:

-Segure essa corda, vou descer e quando me vê lá em baixo jogue a corda para eu pega-la, só temos essa chance.

Desci novamente, quando chegou lá tenho uma supressa, havia dois zumbis, peguei meu martelo atingindo na cabeça dos dois que caíram no chão com rapidez, olhei para cima e Viviane jogou a corda, peguei com sucesso e amarei na cama de lá e depois gritei voltando para a janela:

-Venham!!

Eles começam a passar segurando na corda e de repente a porta onde Rafa e os outros dois estavam é arrombada e vários zumbis começaram a correr em direção dos três, percebi mais três zumbis subindo as escadarias fazendo barulho, peguei o machado e comecei a matá-los com golpes únicos e voltei para janela, vi que Rafa tava no meio e atrás dele os outros dois, os zumbis começaram a cair do prédio tentando pegar eles, até que uma multidão começou a passar pela corda desamarra o nó feito pelo Rafa. Rafa chegou e puxei ele para dentro, depois o outro que era uma mulher e quando fui pegar a mão do outro a corda se rompe e o homem salta a corda caindo no meio dos zumbis e sendo comido, só ouvir os gritos de desespero do homem, não tive tempo de chorar, olhei para Rafa e a mulher falando:

-Rápido! Vamos subir!!

Subimos até chegar no ultimo andar, entramos no quarto onde está Viviane e eu jogeui tudo em cima da porta tudo novamente, Rafa olhou para mim falando:

-Então você sobreviveu no final das contas.

-Falo o mesmo do que você. ? Disse com um sorriso seco no canto da boca.

-Eles não perceberam que estamos aqui. ? Fala Viviane vendo o homem ser comido por centenas de zumbis.

Olhei para mulher, ela tinha em torno de 21 anos é loira oxigenada e têm olhos castanhos escuros com belas curvas e coxas bonitas, só os peitos que não eram tão grandes. Olhei para Viviane a abraçando vendo o corpo do homem, que já não tinha vida, fechei os olhos e depois abrir falando:

-Vamos ficar aqui por um tempo, até as coisas acamarem lá em baixo.

Ficamos lá até o anoitecer, eu e Viviane estávamos em um quarto, não sabia onde Rafa ou a mulher iriam dormir, minha namorada está sentada com o rosto para baixo, sentei do lado dela beijando-a, trocamos nossas salivas e nossas línguas tocaram-se, comecei a tirar a roupa dela e ela a minha, tirei seu sutiã chupando seus peitos, joguei ela na cama tirando sua calcinha e coloquei minha língua em sua vagina, ouvia ela gemer, passei um bom tempo assim e depois tirei, ela se levantou empurrando-me para cama, ela colocou suas mãos em meu pênis e começou a mover sua mão para baixo e para cima, colocou sua língua também e depois sua boca e continuou, e falei um ?Vou gozar? ela tirou meu pênis da boca o colocando em seus peitos falando:

-Pode gozar...

Gozei melando todo seu peito, depois disso, ela sentou em cima de mim e começou a mexer seu corpo para cima e para baixo e ajudei ela mexendo meu quadril para cima e para baixo, a cada segundo aumentávamos a velocidade até nos dois gozarmos, depois disso deitamos na cama e dormimos pelado.

Comecei a sonhar... Meu primeiro sonho nesse mundo... Mas não era um sonho e sim um cemitério, eu me vi de pé com Viviane segurando minha mão, nós estávamos velhos, eu tinha uns 21 anos e minha barba já estava grande, e por minha supressa percebi que Viviane segurava um menino em seus braços e ouvi-la:

-Desculpe-me pelo Rafa...

-Eu não conseguir salva-lo. ? Ouvir eu mesmo falando.

Percebi que atrás de mim, havia um carro e era aquele que havia roubado em Maceió, e lá estão Luiza e Carlos também já adulto com três pessoas que já mais havia visto na minha vida e ouvi Viviane dizendo:

-Precisamos ir onde recebemos aquela carta, se tiver mesmo aquela prisão...

-Nós iremos. ? Falei votando-se para Viviane beijando-a em sua testa e mechendo na criança continuando ? Vou proteger meu filho e minha amada.

Do nada levantei da cama, Viviane ainda está dormindo, cobrir seu corpo com o lençol e vestir minha roupa, sai do quarto vendo que não amanheceu e vi Rafael olhando para janela dizendo:

-Não consegue dormi?

-Não, só tive um pesadelo.

-Eu também, tive um pesadelo que São Paulo estava cheio de zumbis.

Olhei para baixo e vi pouquíssimos zumbis, Rafa saiu da janela sentando-se à mesa dizendo:

-Precisamos de uma estratégia, precisamos achar um carro para sair de Recife, não podemos sair pelo menos caminho, agora precisamos passar pelo maranhão.

-Tem um carro com a gasolina na metade na entrada do prédio.

-Nos amanha iremos descer para achar o estacionamento daqui e ver o melhor carro para agente.

Fiz que sim com a cabeça e depois voltei para cama abraçando Viviane pensando no sonho onde eu teria um filho com ela, beijei em sua testa e voltei a dormir abraçado com ela.

Continua...