Eu havia acordado, não tinha ninguém na sala, levantei-me esticando meus braços e pernas até meu limite, vi a porta semi-aberta, peguei meu taco e sai, ao ver todos estão arrumando o carro, havia dois carros agora, um era um palio 2006 branco, arranhado e velho, mas parecia andar, um homem que nunca tinha visto lá é loiro e com olhos verdes, o reconheci como Rafael o homem que ficava no telhado. Ele pegava três de minhas caixas de gasolina colocando na mala do palio, todos entraram no carro em que roubei e o Kaio está no volante ele olhou para mim dizendo:
-Ei Van! Entra logo iremos para Bahia!
Olhei para Sandro e Rafael que discutem algo, entrei no carro pela mala, pois a frente tava cheia, e perguntei:
-Por que eles estão brigando?
-Rafael quer ir para Recife, parece que tem uns amigos ainda vivos lá esperando por ele. ? Fala Clarisse sem se importa para os dois.
Desci do carro no mesmo instante andando até os dois dizendo:
-Sandro! Eu irei com o Rafael!
-O que?! ? Grita os dois em uníssono com seus rostos impressionados com minha decisão.
-Não deixarei ninguém para trás! ? Grita Sandro tentando não perde mais um companheiro.
-Eu preciso! Minha família e amigos ainda podem estar vivos lá! Eu sinto isso!! ? Grita Rafael olhando para os olhos de Sandro que tinha lagrimas.
Rafael parou de discutir abraçando Sandro e depois andou para o palio, eu rapidamente entrei para não ser deixado para trás, Luiza olhou para mim e fazendo uma pergunta, mas não entendi porque já estava no carro.
Rafael olhou para mim perguntando e pegando a chave do carro e ligando o motor:
-Então? Por que vai comigo?
-Já disse, não quero deixar ninguém sozinho e ainda mais. Sempre gosto de aventuras. ? Respondi mentido, sabia que ninguém nunca diria isso num mundo como esse.
-Tudo bem, quanto tiver vontade de falar a verdade é só abrir a boca. ? Fala Rafael com um sorriso no rosto.
Olhei para trás Sandro já havia entrado no carro e eles já estavam partindo, dei uma ultima olhada para Luiza e Carlos e fechei os olhos voltando para Rafael dizendo:
-Vamos lá Rafa!
Rafa acelerou o carro pegando outro caminho, passou um sete minutos e já estávamos em uma BR, não sabia qual, mas tinha asfalto. Teríamos que passar pela minha cidade natal, onde eu tinha encontrado Luiza e onde havia acordado no hospital, a capital de Alagoas, Maceió.
Estávamos andando pela litoral, com certeza tinha menos gente morando lá do que dentro onde haviam as favelas superlotadas, ou seja, menos zumbis pela minha percepção, andando encontramos um a vinte zumbis em apenas cinco metros andando a trinta quilometro por hora. O carro tava silencio, só dava para ouvir o barulho do motor do carro e ele quebrou o silencio dizendo as seguintes palavras:
-Então Van... Você tem alguma arma com você?
-Só meu taco que Sandro me deu. ? Respondi olhando para a rua cheia de zumbis.
-Bem, tome esse revolver tem oito balas cada munição e tenho cinco aqui.
Ele me deu a arma e a munição que tinha, olhei para ele e percebi que ele tinha um machado e um rifle grande e com certeza tinha uma precisão nos acertos. Ele pegou uma caixa de mentos abriu e jogou uma para a boca, sem tirar os olhos para a pista e perguntou um ?Quer também?? fiz que não com a cabeça, pois estava muito nervoso e odiava comer algo quando estava naquela situação. Agente tava pensando e vimos um posto de policia, Rafael parou pegando o martelo e matando o zumbi mais próximo acertando em sua cabeça ele olhou para mim dizendo:
-Pegue o taco, vou pegar as armas desse posto policial.
-Tudo bem. ? respondi acertando o rosto de um zumbi com tudo com taco jogando-o no chão.
Rafa entrou, e comecei a espancar o Zumbi que está caído acertando em sua cabeça, quebrei-lo ate ver o cérebro dele sangrando, parei e olhei para o redor, tinha uns quatro zumbis vindos em minha direção, mas estavam muito longe, fechei os olhos levantando meu taco dizendo:
-Vem logo Rafa!
Rafa saiu com uma sacola enorme cheio de arma e munição jogando no banco traseiro do carro falando:
-Entra Van!
Dei uma tacada na cabeça do zumbi mais próximo deixando no chão e corri para o carro fechando a porta, Rafa pisou no acelerador e saímos voando atropelando um zumbi que foi engolido para baixo do carro.
Ao ver essa cena eu e Rafa começamos a comemorar gritando de alegria, saímos de Maceió sem nenhum problema sério e começamos a corre em direção de Pernambuco, claro que parando em alguns postos de gasolina abastecendo o carro e pegando comida e caixas de gasolina, passou cinco horas de viagem, parecia que estávamos no meio da tarde, passamos por varias vilas ficam no meio das estradas, havia vários zumbis lá também, mas nada que nós dois pudéssemos dar conta, até que... Deparamos com uma coisa que nem mesmo os sonhos nos davam, tinha um zumbi enorme de torno de 2 metros, parecia um jogador de basquete, mas carregava uma foice, ficamos de boca aberta e o monstro desceu a foice no carro, eu e Rafa nos jogamos do carro sacando nossas pistolas e começamos a atirar no zumbi gigante, acertamos três tiros na cabeça e ele cai no chão morto, os zumbis atrás da gente começaram a correr em cima de nós dois, peguei meu taco e ele seu machado e começamos a matar um por um. Acertava a cabeça deles com tanta força que nos sete zumbis meu taco quebrou, corri para o carro subindo no carro e comecei a atirar nas cabeças do Zumbi, peguei um bastão de ferro que havia no carro perto da janela e comecei a usá-lo como um substituído do taco. Desci do carro começando a acerta ele com mais precisão do que antes lhes matando em uma tacada, olhei para Rafa, já havia matado uns dez ou quinze com aquele machado e gritei:
-Isso não tem fim!!
-Van! Procure um carro! Dou conta deles!
-Tudo bem! ? Não quis discutir, corri para dentro das casas procurando algum carro, vi um de primeira, bem não erra um carro mais sim dois cavalos preços a uma grande de ferro com três zumbis tentando passar pela barra, matei os três por trás com minha barra de ferro de trono de quarenta centímetros, e logo em seguida dei um ataque de cima para baixo acertando no cadeado quebrando-o na hora, abrir a jaula tentando acalmar os cavalos, conseguir acalmá-los, subir em cima de um, percebi que eles eram domésticos e comecei a sair com eles, vi Rafael matando o ultimo zumbi mais próximo dele, mas uns cinquenta corriam em sua direção, gritei aparecendo do lado dele:
-Rafa! Pegue as armas e comida! Deixe as caixas de gasolina!! ? Bem, as caixas de gasolinas eram pesadas e agora estávamos montados em cavalos.
Rafa pegou sua sacola de armas e deu um pulo enorme subindo no outro cavalo gritando:
-Vamos lá Vaqueiro!!
Nós dois começam a corre com máxima velocidade com os cavalos saindo da vila e continuando a corre ouvindo aquele ?toc toc toc?.
Continua...