Sobrevivência

Tempo estimado de leitura: 59 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Um mundo que você não queria estar

    Álcool, Drogas, Estupro, Hentai, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Suicídio, Violência

    "Não sei que é certo... esse é minha historia, não sei se alguma pessoa vai ler isso que escrevo, zumbis vem em toda as direções, cada dia que passa penso que não a mas ninguém meus amigo sumiram ou foram mortos e minha familia que nunca acho. Mas ainda tenho esperança, para aqueles que lerem cuidado, nunca separam-se, nunca brigue com seus companheiros."

    Lá estou eu, andando normalmente para a escola usando minha farda branca com uma calça jeans preta com a antiga bolsa do meu avô que havia ido a Segundo Guerra Mundial, no qual é cheia de bolsos que da para colocar qualquer coisa no máximo 50 cm de altura e 30 cm de cumprimento, tenho cabelos castanhos negros com olhos castanhos claros, estava andando pelo litoral e o sol ainda mal nascia, a rua estava vazia como de costume, comecei a atravessar a rua e do nada um carro apareceu na minha frente passando com tudo por mim, por sorte dei um pulo e fui jogado para o ar graças a física, cai com tudo no chão, mas minha bolsa de cento e uma utilidades me salvara. O homem sai do carro falando um ?Meu deus!! Alguém ajude-me!!? não conseguir vê o rosto do homem pois tava tudo escuro até que parei de ouvir o que gritava...

    Começou a clarear, eu tava em um quarto branco, com uns aparelhos ao meu lado indicando uns gráficos. Logo saquei que estava no hospital novamente, na ultima vez que estive no hospital foi graças a uma cirurgia no nariz para ajudar-me a respirar melhor. Olhei para o lado vendo um vaso com flores sem vida, indicando que alguém veio me visitar já faz tempo, também algo me chamou atenção, era uma foto do lado do vaso de flores mortas com uma mensagem, eu estiquei a mão com dificuldades, mas conseguir pega-la, ao ver a foto lá estava eu e meus amigos na praia, recordei-me, a foto foi tirada no ano novo, quando deu 2010, minha primeira foto do ano. Peguei a mensagem e abri-la falando em voz alta com dificuldades:

    -?Melhore logo, todo mundo está te esperando.?

    Comecei a levantar-me da cama tirando os fios que estavam sobre meu corpo, andei até o banheiro lavando meu rosto e fazendo minhas necessidades, ao sir do banheiro minha roupa estava do lado do vaso dobrado, não havia percebido antes, pois esta atrás dela.

    Ao sair do meu quarto já vestido vi todo o corredor destruído, sim, havia sangue para todo o lado e destruição. Fiquei sem reação, supresso eu acho, andei pelo corredor sem tocar em nada desviando de vidros e coisas nojentas para não sujar meus sapados brancos. Vi a saída, mas não encontrei nenhum corpo, ao sair levei outro susto, a rua está totalmente destruída, carros jogados ou virados de cabeça para baixo, vários, o transito que aqui era normalmente parecia agora um campo de guerra, andei um pouco, até chegar a casa, não percebi nada de anormalidade só destruição.

    Morava num condomínio que é formado por três prédios de oito andares, entrei no terceiro prédio e subi ate o sexto andar, o corredor não tinha nenhum marca de violença ou sangue, entrei no segundo apartamento, pois era formato por quatro apartamentos por andar, a casa tava normal, mas minha família não estava lá vi uma chave no chão e reconheci que era da porta, fechei a porta e passei a chave duas vezes, andei pela sala, fui para cozinha, depois para os quartos e por ultimo os banheiro, não havia ninguém, vi um carta mesa na sala, corre a pegando rapidamente e lendo:

    -?Deixei essa carta para quem sobreviver, sei que é difícil, mas todos estamos indo para São Paulo, os rádios estão dizendo que lá tem segurança e não tem zumbis e se você for meu filho... estarei esperando.?

    Reconheci, era a letra de meu pai, ou seja, ele sabia que viria para casa, mas espera... ?Zumbi?? perguntei-me e percebi um que havia um machado no lado da porta e continuei lendo a carta:

    -?Os zumbis tem ponto fraco igual aos filmes, você não pode fazer um único barulho para não atrair eles em sua direção, tome cuidado, eles estão piores com essas ultimas 6 semanas, estão com mais fome e us...?

    O texto estava incompleto, acabava ali minha chance de entender as coisas, mas saquei uma coisa, eu terei de ir para São Paulo, lá é o único lugar onde minha família poderá estar, comecei a arrumar minha mala colocando roupa e comida, quase toda que tinha no deposito, bebi três copos de água e peguei o machado abrindo a porta, não havia ninguém comecei a descer pela escada até encontrar uma pessoa sentada, ela começou a se virar, seu rosto está morto, seus olhos vermelhos e percebi que era o porteiro por causa da farda de trabalho que tem uma cor verde com o nome dele no lado, peguei o machado o levantado e acertando-o com tudo na cabeça, ele cai no chão, tive certeza que havia morrido de vez.

    Cheguei ao quarto andar entrando num apartamento, também não tinha nada de mais, mas sabia que o carro dele estava lá em baixo, comecei a procurar pelas contas de luz e de água, achei rapidamente, joguei no bolso da minha calça comprida, comecei a corre, cheguei ate o estacionamento facilmente, o carro era grande, não sou bom em nomes de carro, mas sabia que tinha uma grande mala que dava para cinco pessoas nela ou seis bicicletas ou mais, entrei no carro ligando-o, a gasolina estava na metade, comecei a andar por sorte o portão está aberto, andei pelos destroços, vi um ou dois zumbis andando, quando eu cheguei num posto de gasolina, sai do carro enchendo e deixei abastecendo, peguei todas as caixas de gasolina que conseguia carregar jogando tudo na mala, parei de abastecer o carro pegando caixas vazia e jogando a gasolina dentro delas, quando peguei todas as caixas subi no carro voltando a me dirigir com destino a São Paulo.

    Ao andar pelas ruas de minha cidade vejo uma mulher loira de costa carregando uma bagagem, parei com tudo abrindo a janela gritando:

    -Hey!

    A mulher só percebeu-me quando eu gritei, ela olhou para mim, seus olhos eram castanhos iguais os meus e seu corpo era perfeito igual aquelas mulheres de cinema, ela começou a corre em minha direção gritando com uma arma de fogo em punhos:

    -Você! Desce do carro agora!!

    -O que? ? Perguntei surpreso

    Ela olhou para meu rosto abaixando a arma perguntando como se viu um fantasma ou um zumbi completamente, pois está cheio deles agora e ela pergunta:

    -É você? Van? É você Van?

    -Não pode ser... Você está viva Luiza!!

    Desci do carro a abraçando como se fosse a ultima vez, na verdade, foi bom ter achado uma alma amiga naquela destruição, parei de abraçá-la vendo seu rosto, ela perguntou para mim supressa:

    -Como você sobreviveu?!

    -Entra no carro, eu explico tudo no caminho.

    Isso foi meio estranho, minha amiga de infância apontou uma arma na minha cabeça e no final estamos juntos no carro conversando... mas isso está ficando cada vez mais estranho para mim...

    Continua...


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