?Só estou sendo... egoísta?
?O seu sorriso me salvou, Naruto-kun!?
?Porque... Eu amo você!?
Só poderia ser brincadeira, mas não se arrependeu de declarar-se a ele num momento critico como aquele, como também não se arrependeria caso tivesse morrido ao tentar protege-lo. Afinal, o que conseguiu com aquilo? Fora inútil perante a pessoa que mais admira e se envergonha por isso, apesar de ? graças a Kami-Sama ? ele ter saído sã e salvo da luta contra o Pain.
Já era tarde, mas não sentia sono algum, então resolveu dançar sobre a água da cachoeira, como fazia quando era uma simples genin. Caminhou tranquilamente sob a luz da lua e com a brisa fria, porém, agradável da Vila da Folha.
Lembrava-se de que não haviam se encontrado ainda depois daquela batalha devastadora e, sinceramente, era um alívio para sua alma, pois não estava preparada para saber o que Naruto pensava sobre sua declaração. Seu coração se apertava com as possibilidades das respostas: imaginou-o pedindo-lhe perdão por não poder corresponder seu sentimento como deveria. Precisava parar de pensar nisso e uma boa dança a ajudaria a ter o efeito necessário.
Chegando à cachoeira, despiu-se e logo dançou ao som de uma música suave que lhe era proporcionada pela queda da cachoeira. Os pêlos de sua pele alva arrepiavam-se conforme os pingos frios d?água transparentes tocavam sua tez, devido à agitação que a Hyuuga causava com o corpo.
~x~
Atravessando a divisa de Konoha, Naruto e Kakashi pulavam de árvore em árvore, ansiosos para chegarem em suas casas e terem o descanso merecido. Não pararam sequer um segundo depois da invasão da Akatsuki e da reunião dos Kages no País do Ferro, buscando ajuda em outros vilarejos aliados e trazendo recursos para a reconstrução da vila. Com Tsunade fora do coma, a ordem fora reestabelecida na vila e as medidas já foram tomadas para a Quarta Grande Guerra Ninja.
Kakashi estava surpreendido com o aluno, pois, apesar de cansado, estava bem atento com o que ocorria ao seu redor.
De repente, o Uzumaki paralisou num galho chamando a atenção do ex-Anbu para si. O sensei sorriu. Como ele havia percebido antes dele? O loiro realmente havia dominado o Senjutsu para sentir a presença dela a essa distância tão longa. Ele concluiu que ou os dois tinham assuntos pendentes ou era apenas preocupação de seu pupilo por Hinata estar na cachoeira tão tarde da noite.
Um turbilhão de lembranças passava como um flash em sua mente. Lembrou-se de quando ambos eram genin e recriminou-se por não ter percebido. A garota de olhos perolados sempre desmaiava ou seu rosto ficava vermelho sangue de tão rubro apenas pela presença de alguém: a dele. Ele tinha que admitir, era muito tapado e cego por seu amigo ? Sasuke ? e por sua paixonite ? Sakura ? para não enxergar algo diante de seus olhos azuis. Seus lábios curvaram-se num sorriso de canto, envergonhado e desconcertado. Colocou uma mão na nuca, acariciando o local e sorriu pensando em como despistaria o ex-Anbu para Hinata e ele conversarem a sós.
¾ Vá, Naruto. ? o loiro olhou-o surpreendido, era como se o seu sensei tivesse lido seus pensamentos. ? mas, tenha cuidado, sim? ? alertou-o, sorrindo por debaixo da máscara.
O atual herói da Vila da Folha sabia o significado daquele alerta e agradecia ao sensei pela preocupação, contudo, precisavam ter essa conversa.
¾ Arigato! ? agradeceu, correndo em direção diferente de Kakashi.
O portador do Sharingan suspirou, olhou para o céu como uma suplica e, surpreendentemente, a imagem do Yondaime com Kushina estava refletida nas nuvens e ambos sorriam.
¾ Espero que acabe tudo bem, sensei! ? sussurrou, deixando apenas a fumaça em seu lugar.
As nuvens começaram a ficar cinzentas indicando que uma chuva logo banharia o País do Fogo.
Em breve eles estariam frente a frente e Naruto já tinha em mente o que faria ao encontra-la. Estava determinado, apesar do medo de si mesmo e do que tinha para dizer a ela.
O Uzumaki chegou bem perto da cachoeira e encostou-se numa árvore, preparando-se para o que estava por vir. Respirou fundo e apareceu aos poucos. Notou que Hinata não havia o percebido ainda, pois estava muito concentrada em sua dança.
Estacou no mesmo instante.
Começou a tremer.
Seu rosto enrubresceu e sentiu a temperatura do corpo aumentar.
Sua cabeça começou a girar, perdido e transtornado.
Percebeu a linha de raciocínio sumir de sua mente.
Sua masculinidade acordou de imediato, deixando-o aturdido e surpreendido.
Sua imaginação entrou em ação e pegou-se querendo toca-la e senti-la intima e profundamente.
¾ Respira... ? falou, contendo-se. Ou, ao menos, tentando. ? Acalme-se, agora! ? desferiu tapas em sua própria face.
Os olhos perolados desesperaram-se. Quem estaria ali escondido entre as árvores? Ativou o Byakugan e entrou em pânico. Naruto-kun! Correu até sua roupa conseguindo, mesmo trêmula, vestir a roupa intima.
Droga, ela o viu! Teletransportou-se para onde a Hyuuga se encontrava e tocou-lhe o ombro. Foi eletrizado e concentrou-se em seu autocontrole abalado.
Suas pernas não a sustentavam mais deixa-la de pé e os joelhos encontrariam o chão, se Naruto não tivesse a segurado firmemente pela cintura nua. A Hyuuga desmaiaria, esse contato com sua pele era demais para suportar.
¾ Não desmaie, por favor, Hinata. ? a voz alterada, o corpo fervendo de desejo e luxuria pelo corpo frágil a sua frente. Ele tinha razão, não deveria ler os livros pervertidos do seu ero mentor. Virou o rosto e fechou os orbes azuis fortemente ainda segurando-a.
¾ Naruto-kun, solte-me. ? gaguejou.
¾ Primeiro precisamos conversar. ? olhou-a rapidamente, retornando a posição anterior em seguida.
¾ Hai. ? sentiu a mão do loiro passear por sua cintura, numa caricia delicada e provocante. Apertou-a suavemente.
¾ Naruto-kun. ? gemeu baixinho.
¾ Por favor, se afaste do meu toque, pois não consigo fazer isso.
Como conseguiria afasta-lo se mal pode respirar?
¾ Não tenho um autocontrole inabalável, Hinata, então conversaremos enquanto eu puder controlar-me, esta bem? ? a morena apenas acenou que sim. ? É a primeira vez que nos vemos depois da luta contra o Pain e... ? sentiu-a tremer, estava com medo. ? com você tremendo e o meu autocontrole padecendo enquanto a toco, complicam as coisas pra mim, por favor, controle-se Hyuuga Hinata! ? forçou a voz, que saiu sussurrada. Se não estivessem tão próximos, a jovem não teria escutado. ? Não sei o que ouve comigo, mas quando você se pôs em risco para me salvar, eu... Eu... Entrei em desespero. ? mordeu os lábios que sangrou quão forte a pressão. Estava no limite. ? Tive tanto medo de você ter perdido sua vida e por quem? Por alguém que é portador de um monstro dentro de si? ? aquelas palavras a feriram e uma raiva indescritível apossou-se dela. ? Eu não mereço e nunca vou merecer uma atitude tão drástica, tão impensada!
Afastou-se dele e desferiu um tapa em sua face. Seus olhos arderam, sentiu as lágrimas quererem rolar por seu rosto delicado. O que ele havia dito? Teria que repetir o quão importante ele é? O quanto representa para ela? Ele não tinha conhecimento dos seus sentimentos, consequentemente, não sabe o quanto são profundos, intensos, gritantes... A dúvida dele havia machucado-a e ela sentia que seu frágil e delicado coração sangrava. Estava doendo tanto que suas pernas cederam e encontraram o chão. Tremia sem controle algum. Alias, nunca teve controle de seu corpo quando se trata de Uzumaki Naruto. Arfava e chorava sem rubor nenhum, não se importava.
Ele a ofendeu. Não queria acreditar, mas a face atingida comprova o que não queria que acontecesse, apesar de Kakashi ter o prevenido para ser cuidadoso com as palavras, feriu-a. Implorou mentalmente para que ela o perdoasse. Os seus sentimentos por ele eram tão fortes assim? Viu-a agarrar o peito, no local onde o coração era abrigado.
¾ Nunca... Nunca duvide do tamanho do meu amor por você. ? olhou-o nos olhos, firme mesmo os seus ainda com lágrimas. ? Ele é tão infinito quanto o céu, tão firme quanto um laço familiar e tão puro quanto a água dessa cachoeira.
Quando percebeu já havia proferido tais palavras. Os orbes azuis arregalaram-se fitando os perolados. Viu-o movimentar-se, até ficar atrás de si e tremeu, pois não tinha a menor ideia do que o loiro faria.
Encostou-se na árvore. Ela o ama, sem condições, sem vergonha, sem medo, sem limites. Apesar de não se achar ser a melhor opção para ela, não queria forçar ambos a reprimirem o que sentem. Sim, há algum tempo pensou sobre o assunto e percebeu que o que sente pela Hyuuga ultrapassava os termos de amizade. Amigos não têm vontade de se beijarem, amigos não têm vontade de se tocarem, amigos não desejam um ao outro, amigos não se arrepiam sob o toque um do outro. Agradeceu aos céus por mais essa realização, formaria uma família, faria parte de uma família e seria completamente feliz e amado por essa família. Começou a rir suavemente, agachando-se, para logo rir gostosamente como sempre fez.
Era algum tipo de brincadeira? Não entendia, o porquê disso? Não permaneceria ali! Levantou-se decidida, mas sentiu mãos grandes e fortes em seus pulsos delicados. Olhou-o e envergonhou-se. O brilho nos olhos do Uzumaki era ofuscante.
¾ Não sabe o quanto quis ouvir isso de seus próprios lábios! ? puxou-a de tal maneira que ela caiu sobre si, entre suas pernas, alcançando a boca avermelhada dela com a sua.
Sentiu a tez dos lábios do loiro sobre os seus suavemente, num selinho calmo, para logo senti-lo afastar-se. Abriram os olhos e notou que o Uzumaki aguardava uma resposta dela para prosseguir. Ela ansiava tanto por esse contato... Então, roçou seu nariz no dele, vendo-o fechar os orbes azuis. Ele sentiu a resposta dela no ato tão simples.
¾ Talvez eu não consiga parar, se começarmos. ? alertou-a, com a voz entrecortada, embargada pelo desejo.
Hinata acariciou lhe a face ardente com uma das mãos e depois a boca do herói. Ele entendeu o recado, então grudou o máximo que pôde seus corpos ? puxando-a pela cintura ?, beijando-a.
O beijo iniciou-se com um leve roçar de lábios. As bocas mexeram-se tomando conhecimento da textura, da maciez e da temperatura dos lábios um do outro. Avançaram lentamente para o conhecimento do sabor de suas línguas, quando Naruto pediu passagem com a dele. Já não conseguiam distinguir as respirações, pois estavam misturadas.
Na medida em que se beijavam, exigiam mais um do outro, tornando-se envolvente e provocante. A intensidade era tanta que seus corações batiam freneticamente e a respiração falhava freqüentemente.
¾ Estava de fato acontecendo? ? perguntou-se Hinata, pois custava acreditar que a pessoa que mais admira e ama estava ali, correspondendo aos seus sentimentos mais sinceros e profundos da sua alma, do seu coração.
Ela é tão quente que mesmo a brisa gélida da noite e da cachoeira a fazia arrepiar-se de frio. A temperatura de seu corpo queimava como chamas infernais na pele do loiro, e o beijo? O Uzumaki não sabe definir, mas seus lábios pareciam desmanchar em deleite pelos dela. A queria! E como a queria!
Como ele fazia isso? Ela queria entregar-se para ele, pois não queria parar. Não sabia, mas iria deixar-se ser descoberta e queria descobrir o desconhecido. A mão tímida da Hyuuga começou a despi-lo primeiramente a jaqueta e em seguida a camiseta branca, expondo os músculos definidos de Naruto.
O beijo foi interrompido pela morena para ela poder admira-lo. O olhar lascivo de ambos fizeram os corpos arrepiarem-se, fascinados. Sim, fascinados e enfeitiçados, totalmente entregues ao desejo de se tocarem luxuriosamente. Ela mordeu o lábio inferior, não sabendo que esse ato provocaria o loiro tão próximo a si.
Ele sentia que ainda poderia controlar-se, ate vê-la morder o lábio inferior de um modo sensual. Seu autocontrole rompeu o limite máximo, então tornou-se sedento. Sedento... Essa era a palavra perfeita para a situação na qual se encontrava. Agarrou-a pelas coxas, fazendo-a sentar-se em seu membro.
Ela gemeu. Sabia o que estava em contato com sua intimidade, já havia conversado sobre isso com Ino e ela a instruiu sobre a primeira vez, como poderia ser e como poderia fazer. Arriscou seguir um de seus comandos, então remexeu os quadris e observou o herói agarrar possessivamente sua cintura, revirar os olhos e avançar nela, mordendo o seu lábio inferior. Apoio suas mãos do ombro dele e continuou os movimentos circulares.
Beijou tudo o que sua boca alcançava, o Sannin havia desistido da tentativa de controlar-se. Suas mãos desceram para as nádegas da morena e apertaram com vontade. Ela gemeu baixinho, enlouquecendo-o. Desceu os lábios para o pescoço, onde mordeu fracamente e chupou, depois encontrou o vale entre os seios fartos de Hinata, onde preocupou-se em passear a língua. Levou as mãos às costas brancas da Hyuuga, numa caricia sensual, antes de abrir o fecho do sutiã e revelar seus seios. Parou por um momento para observa-los e reparou o quão vermelho e rígido os mamilos estavam. Acariciou-os, vendo-a tombar a cabeça para trás e gemer mais. Substituiu os indicadores pela boca alternadamente, sendo o mais carinhoso, gentil e intenso possível.
Como os gemidos dela pareciam cânticos aos seus ouvidos? Não sabia, mas era excitante. Deitou-a na grama fofa, descendo os beijos para a barriga e finalmente alcançou seu objetivo.
A língua molhada de Naruto a percorria sem pudor algum, enquanto ela se desmanchava em deleite. Acariciou os cabelos loiros, puxando-os a medida da intensidade dos beijos em seu corpo. Será que o meio e o fim são tão bons quanto o começo? Descobriria e ansiava por isso. Sentiu o loiro cerrar os dedos na barra da calcinha de despi-la aos poucos, depositando beijos em cada pedaço nu de sua virilha, até a peça ser retirada completamente. Ele ajeitou-se entre as pernas dela e olhou-a.
¾ Você esta bem, Hinata?
A Hyuuga respirou fundo e sussurrou um sim para seu amado.
¾ Olhe para mim, por favor. ? pediu-a e foi prontamente atendido.
O dono dos orbes azuis aproximou o rosto da intimidade da garota e depositou selinhos, sentindo-a prender a respiração. Aprofundou a caricia e abriu a boca, passeando a língua no local por inteiro.
¾ Naruto-kun. ? gaguejou o nome do amado, falhadamente.
Que sensação era aquela? Sentia seu corpo em ebulição e algo dentro de si a pedia que o incentivasse a continuar. Tinha alguma coisa querendo libertar-se, mas não sabia o que era. Tentou respirar, puxando ar vagarosamente. Enquanto Naruto fazia os movimentos, a morena seguiu outro conselho de Ino: o arranhe de leve. Com as mãos trêmulas, levou-as aos braços ? a única parte que alcançava ? e passou suas unhas levemente grandes em ambos os braços do Uzumaki, lentamente.
O loiro, concentrado na caricia sensual e provocativa, tremeu, sentindo os pêlos de seu corpo arrepiarem-se ligeiramente. A calça ficou rapidamente apertada, então levantou-se e retirou-a. Viu Hinata fita-lo espantada, as bochechas avermelhadas, só não sabia distinguir se era realmente de pudor ou pelo calor intenso. Observou os olhos da morena desceram para o membro enrijecido, coberto pela cueca. Ficou envergonhado, já que nunca ficara tão próximo a uma mulher e muito menos apenas de cueca. Fez bico, o que provocou um leve sorriso dela. Acabou por sorrir também, ela é contagiante.
A dona dos olhos perolados ainda encontrava-se deitada, então o Uzumaki decidiu sentar-se, ligeiramente curvado para ela, olhando-a nos orbes, fascinado. Percorreu com os seus o corpo inteiro da garota. Sentia-se completo, finalmente. Fitou-a, com uma pergunta silenciosa.
¾ Eu quero. ? respondeu a pergunta não feita.
Deitou-se sobre ela, tirou a cueca e afastou as pernas grossas. Posicionou-se, o membro doendo, implorando por ela. Beijou-a ternamente, pegando-o em uma mão e roçando a cabeça na entrada da cavidade encharcada. Sentiu ambas as respirações falharem. Então, um lembrete veio à mente do Sannin: ?a primeira vez das mulheres, não é igual para os homens. Há algo que faz ser dolorido, então seja cuidadoso?.
Respirou fundo, teria que se controlar ao extremo. Tomando uma injeção de autocontrole, Naruto a penetrou lentamente.
Hinata trincou os dentes com força. Sabia que sentiria dor, mas não tinha noção que era tanta. Apertou as unhas com força nas costas másculas, escutando-o ofegar. Percebeu o movimento cessar em seguida. Abriu os orbes, encontrando os azuis com feições preocupadas.
¾ Continue... ? pediu.
¾ Mas, esta te machucando tanto... ? a voz sufocada em preocupação.
¾ Por favor, não pare... ? nunca se imaginou pedindo algo do tipo, porem, pra tudo tem a primeira vez.
Naruto prosseguiu, observando a morena abaixo de si morder os lábios com força, contendo a dor. Percebeu estar totalmente dentro dela, então paralisou ate que ela se sentisse confortável com a invasão. Depois de um tempo, notou o corpo curvilíneo mexer-se lentamente. Tentou manter o controle, não se movendo, deixando-a coordenar.
Hinata percebeu o estado de Naruto. Os olhos fechados, os lábios constantemente mordidos, para se conter... Resolveu movimentar-se com mais velocidade, aumentando os ritmos lentamente. Notou que a sua dor diminui à medida que o membro ia ficando confortável.
O loiro arriscou mexer-se também, visto que a Hyuuga aumentava os ritmos. Os orbes perolados encontraram os azuis, tiveram um choque. O desejo reinava ali.
Estavam mais do que conectados, quando perceberam uma agitação mais quente predominar os corpos. Sem perceberem, movimentavam-se agilmente, sincronizados. Alguns minutos naquele ritmo alucinante, ambos chegaram ao ápice, exaustos.
Hinata estava esparramada na grama fofa e Naruto com a cabeça deitada confortavelmente na barriga da morena. Curtiram o ápice até se estabilizarem.
¾ Uau, foi... foi... ? o sennin mal conseguia pronunciar-se.
¾ Incrível? ? arriscou a morena, sem olhá-lo diretamente, sentia-se envergonhada.
¾ Foi mais do que isso Hinata, não consigo explicar, foi melhor do que eu poderia imaginar... ? o loiro olhou-a, as bochechas vermelhas, a respiração ainda falhava ? gomen, eu não queria tê-la machucado ou que tivesse sentido dor...
¾ Com você do meu lado eu suporto tudo ? o encarou ? a única coisa que não suportaria seria perder você. Eu sofro só de imaginar que isso possa aco... ? o indicador de Naruto a impediu de continuar.
¾ Não vai! ? a firmeza e convicção no som de sua voz assustou Hinata. ? Do mesmo modo que não aceito perder você! ? os olhos perolados foram preenchidos por lágrimas. O Sannin não entendeu. ? Hina-chan, falei algo de errado? Se falei, gomen, não foi a minha intenção. ? ele não entendia, tem certeza de não ter falado nada de errado.
¾ Ie... ? esfregou os orbes, controlando-se. ? sou apenas uma boba, nunca passou esses últimos momentos e suas ultimas palavras pela minha cabeça, pensei que nunca seria correspondida...
¾ O bobo foi eu, que não percebeu o que estava diante dos meus olhos até o momento que você se declarou abertamente. ? acariciou a pele alva ? de agora em diante será apenas você e eu... ? Naruto desviou o olhar e ruborizou ? eu... Eu... Também... Te amo...
A morena sorriu, se fosse um sonho não queria acordar jamais.
¾ Eu também te amo, Naruto-kun! ? agarrou-o, beijando e foi correspondida de imediato, até ele interromper o contato intenso.
¾ Acho melhor levá-la pra casa, não que eu queira, mas se Hiashi resolver procurar por você...
¾ Shiu... ? com o indicador na boca dele ? lembra? Apenas você e eu.
¾ Sim, para sempre.
Com a promessa subliminar de um futuro casamento a beijou novamente. Obstáculos viriam? Claro, mas o importante para ambos é que estariam juntos e preparados para o que der e vier.