Just ONLY Friends

  • Finalizada
  • Algomes89
  • Capitulos 1
  • Gêneros Drama

Tempo estimado de leitura: 13 minutos

    l
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Just ONLY Friends

    AN:

    >>È uma oneshot, não esta no "Book With One Shots" porque engloba algumas personagens do jogo "Jet Set Radio Future"

    >>Esta na categoria "Original" por não existe uma para ela mesmo.

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    CAP1: Just ONLY Friends

    Sempre soube que este dia ia chegar, foi num dia em céu estava limpo e o sol iluminava toda a cidade. Estava-mos todos reunidos na ?The garage?, quando ela anunciou que se ia casar-se, não sei muito bem o que senti naquele momento, mas já devia estar preparado ao qual já que sabia que isto podia vir acontecer.

    - A serio, Cube? Parabéns!!! ? Diz Rhyth abraçando-a sorridente.

    - Parabéns aos noivos!!!! ? Diz Garam dançando ao ritmo da musica da radio.

    - Fico feliz por ti irmão. ? Diz Beat dando uma palmadinha no ombro de Clutch.

    - Obrigada, Beat. ? Sorridente.

    Todos eles cumprimentavam Cube e Clutch como estavam felicíssimos, mas eu não conseguia estar nesse estado, sai sorreitaramente indo para longe deles pensativo.

    - Soda estás bem? ? Diz Boogie, atrás de mim.

    - Tento fazer por isso. ? Rindo-me amargamente.

    - Tu, sabias que mais cedo ou mais tarde este dia ia chegar. ? Olhando para mim.

    Olhei-a com os olhos semicerrados. Desde do tempo da elementar até ao dia hoje sempre gostei de Cube mais do que amiga, mas ela.....

    - O que fazes hoje Soda? ? Diz-me o meu amigo de turma.

    - Vou patinar pelas ruas e tu?

    - Se quiseres posso acompanhar-te. ? Sugerindo.

    - Por mim na boa.

    Nesse instante alguém vem contra mim deixando cair os livros no chão.

    ? Estás bem? ? Agachando-me logo para apanhar os livros.

    - Sim acho que sim. ? Diz a rapariga com sorriso nos lábios.

    Nesse momento meu coração acelerou rápido, não sei bem o que se passou mas fiquei atraído a pelo seu sorriso. Ela tinha um estilo um pouco punk talvez porque tinha os olhos com uma sombra negra e os lábios pintados de verde azulado, reparei que tinha uma tatuagem á volta do umbigo e um cinto com uma caveira.

    - Aqui tens. ? Dando-lhe os livros.

    - Obrigada... Já agora qual é o teu nome? ? Curiosa.

    - Soda. E o teu?

    - Cube.

    Nesse momento a campainha toca para a entrada.

    - Bem tenho que ir para aula. ? Despedindo-se de mim.

    - Então vemo-nos por ai. ? Disse-lhe.

    - Nada mau. ? Diz o meu amigo sorridente.

    Após acabar as aulas eu e Cube voltamo-nos a encontrar de novo no circuito de patinagem/skate, a onde muitos jovens encontravam-se lá depois das aulas.

    - Ei Soda aquela não é Cube? ? Diz o meu amigo um pouco surpreendido.

    Observei a rapariga que patinava com grande estilo mais atentamente e surpreendi-me.

    - Sim é verdade é ela.

    Aproximamo-nos dela.

    - Ora viva, Cube.

    Volta-se para nós espantada.

    - Olá tudo bem? O que fazem aqui?

    - Nós costuma-mos patinar aqui.

    - Fixe. ? Sorrindo-se. ? Quero ver essa vossa habilidade. ? Desafiando-nos.

    Nessa tarde divertimo-nos bastante, acabei por saber que morava-mos no mesmo bairro e por isso Cube sugeriu-me que podia-mos vir juntos para casa depois das aulas acabarem. Os dias converteram-se em semanas, as semanas em meses, aonde comecei a desenvolver sentimentos por ela, nunca tive coragem dê-lhe confessar os meus sentimentos porque de algum modo não queria arriscar a nossa amizade, mas com a vinda de Clutch o irmão mais velho de Beat, tudo começou mudou.

    Nós nunca mais viemos juntos para casa, bem como já não nos via-mos regularmente no circuito de patinagem/skate. É como se nós os dois caminhasse-mos agora por dois caminhos diferentes e que se iam afastado-se cada vez mais.

    - Era bolas!!!! Já viste isto Soda agora começou a chover a potes. ? Diz meu o amigo levantando-se da cadeira a olhar lá para fora aborrecido.

    - Hum... ? Sem muito interesse.

    - Então, hoje pareces mais abatido que ontem. ? Voltando-se a sentar-se na cadeira. ? Devias ter-lhe contado os teus sentimentos quando tiveste oportunidade, Soda. ? Observando o tecto.

    - Eu sei mas...tive receio de perder a amizade com ela.

    - Compreendo, mas devias ter-lhe contado. ? Olhando para mim.

    Levantei-me até á janela para observar a paisagem, nela vi Cube e Clutch, não sei bem o que faziam, mas pareciam que discutiam, Cube afastou-se dele correndo pela chuva.

    - Volto já. ? Disse apresado.

    ? Mas aonde vais com tanta pressa? ? Surpreendido com a minha reacção.

    ? Depois explico-te.

    - Ok.

    Fui ter com ela para perceber o que se tinha passado. Encontrei-a sentada numa das mesas da cantina com a mão a tapar o seu rosto, aproximei-me dela.

    - Cube?! O que se passa? Eu vi-te com Clutch...

    - Não digas o nome dele. ? Num pouco brusco.

    - Cube... ? Pondo no seu ombro.

    - Desculpa-me. ? Limpando os olhos. ? Eu não queria ser brusca contigo, desculpa-me. ? Dando-me um pequeno sorriso.

    - Não faz mal. ? Sentando ao seu lado. ? O que se passou afinal?

    - Soda ? Com os olhos semicerrados para mesa. ? apesar de meter-me afastado de ti continuas a preocupar-te comigo. És um amigo muito especial...eu não te mereço.

    - Não digas isso. ? Olhando para ela.

    - Soda..

    - Tu para mim serás sempre especial aconteça o que acontecer. ? Passando ligeiramente a mão no seu rosto.

    - Obrigada.

    - Então afinal o que aconteceu?

    - Ás vezes pensamos que conhecemos as pessoas, mas na verdade não conhecemos. ? Entristecida. ? Será que é muito difícil dizer alguém que já não se gosta dela? ? Olhando para mim franzindo o sobrolho. ? Foi preciso ele ter-se envolvido com outra rapariga e de eu ter descoberto para o sabe-lo. ? Um pouco furiosa.

    Na cantina ouvia-se o som da chuva a cair. Cube levanta-se da cadeira passado um tempo já mais tranquila ficando de costas para mim.

    - A vida é mesmo assim, verdade? Há que esquecer o que aconteceu e continuar com a cabeça erguida para frente.

    Senti que a timbre da sua voz tinha uma certa amargura no que dizia. Aproximei-me dela.

    - Cube. ? Poisando a minha mão no seu ombro, vi algumas lágrimas a escaparem-lhe dos seus olhos. ? Oh Cube...

    - Desculpa-me ? Virando-se para mim. ? Eu não queria.... ? Escondendo seu rosto com as mãos. -... que visses-me assim.

    - Anda cá. ? Abraçando-a sem hesitar, senti o meu peito molhado. Acaricie-lhe o cabelo. - Não te preocupes eu estou aqui contigo.

    Nesse dia quando fomos embora juntos para casa quando a chuva já tinha parado de cair.

    - Oh bolas esqueci-me das chaves. ? Diz Cube preocupada. ? E os meus pais vão chegar tarde a casa. Que faço?

    - Porque não dormes em minha casa? ? Sugeri.

    - Tens a certeza? E os teus pais?

    - Eles hoje não estão.

    - Ok sendo assim agradeço. ? Um pouco mais aliviada.

    Cube achou a minha casa muito acolhedora.

    - Fica á vontade. ? Disse. ? Vou ver o que há para comer. ? Indo á cozinha.

    - Ok. Hum... Soda? Achas que posso tomar um banho? ? Com alguma hesitação.

    - Claro que podes fica a vontade, as tolhas estás penduradas lá na casa de banho usa a que quiseres, só mais uma coisa. ? Correndo até ao meu quarto. ? Utiliza estas roupas lavadas.

    - Obrigada. ? Levando-as consigo.

    Abri o frigorífico, ouvi o barulho do chuveiro a deitar agua. Comecei a pensar que talvez está fosse a minha oportunidade de lhe confessar os meus sentimentos a ela.

    - Então qual é o jantar? ? Diz Cube á porta da cozinha.

    Voltei-me para ela e comecei a rir-me pois ela pois as minhas roupas ficavam-lhe muito largas.

    - Estou assim tão mal?

    - Não nada disso, Cube apensa acho engraçado nada mais.

    Ela também riu-se passado um bocado. Jantar-mos e conversamos ao mesmo tempo que via-mos TV, foi muito aproveitador, porque já á muito tempo que não tínhamos uma conversa entre nós os dois. O tempo voou com uma grande rapidez, pois o relógio já marcava quase meia-noite.

    - Já é assim tão tarde? ? Diz Cube surpreendida.

    - Talvez seja melhor irmos deitar-mos.

    - Tens razão, a onde durmo? ? Olhando-me para mim.

    - Fica no meu quarto, eu durmo aqui no sofá.

    - Tens a certeza? Olha que não me importo dormir no sofá.

    - Na, boa Cube.

    - Ok então boa noite.

    - Hum Cube....- Chamei-a.

    - Sim? ? A espera da minha resposta.

    Fez-se algum silencio entre nós algum tempo.

    - Passa-se alguma coisa Soda? ? Ficando preocupada.

    - Não, apenas que tenhas uma boa noite.

    - Igualmente. ? Sorrindo-se para mim.

    Cube saio da sala, eu apenas pôs a minha mão no rosto, porque tinha desperdiçado uma oportunidade de lhe dizer o que sinto por ela.

    - Bolas!!!! ? Atirando a almofada do sofá para o chão.

    O sono custava a vir mas lentamente veio, quando estava quase a ir para o sono profundo oiço um choro, levantei-me pois provinha do meu quarto fui até lá.

    - Cube? ? Batendo á porta. ? Estás bem? ? Esperando a sua resposta.

    - Sim, entra.

    Vi Cube sentada á beira da cama de costas para mim.

    - Estás bem? O que se passou? ? Fechando a porta do quarto.

    Cube volta-se para mim.

    - Apenas recordei-me de Clutch.

    Aproximei-me dela sentando ao seu lado, não conseguia vê-la a sofrer desta maneira.

    - Cube...- Olhando para ela um pouco serio. ? há algo que tenho que dizer-te.

    - Que se passa?

    - Já algum tempo que eu... ? Hesitando. ? apenas não quero ver-te a sofrer assim.

    - Eu sei que preocupas-te comigo....

    - Cube eu...- Interrompendo-a determinado. ? ...gosto de ti!!!

    Ela olhou-me surpreendida, pois não estava á espera da minha confissão.

    - Soda eu... ? Olhando para chão a pensar no que iria dizer a seguir. ? ...eu não sei o que dizer, mas... ? Olhando para mim um pouco seria. - ...eu... ? Levantando-se ficando de costas para mim.

    - Cube apenas dá-me uma chance. ? Levantando-me da cama.

    - Soda!!! ? Voltando-se para mim. ? As coisas não funcionam assim dessa maneira, eu ainda tenho sentimentos pelo Clutch, e não seria justo para ti.

    - Não quero saber.

    - Soda... ? Desapontada com a minha resposta. ? Desculpa-me mas eu não vou prosseguir mais estava conversa. ? Deslocando-se para saída do quarto.

    No momento em que ela ia abrir a porta eu impeço-a de abrir.

    - O que estás a fazer? Deixa-me ir!!! ? Voltando-se para mim irritada.

    Encurralo-a entre os meus braços, olhando-a com os olhos semicerrados.

    - Deixa-me ir!!! ? Tentando sair.

    Agarro-lhe no queixo, passando ligeiramente o meu polegar nos seus lábios, surpreendendo-a. Aproxime-me do seu rosto lentamente, ela empurrava-me de maneira a impedir-me de avançar.

    - Não o faças Soda... ? Implorando, toda encolhida.

    Nem o implorar dela impediu-me de continuar elevei o seu queixo contra a vontade dela.

    - Pára Sod....

    Envolvo meus lábios com os dela impediu-a de acabar a frase. Ela debatia-se contra mim tentando escapar-se, mas eu não deixava, até que ela parou de o fazer. Ao afastar-me os seus olhos vertiam pequenas lágrimas.

    - Cube?!- Surpreendido. ? Eu... ? Querendo acariciar-lhe o rosto, ela apenas virou seu rosto para lado.

    Sentia-me um idiota chapado naquele momento, tinha deitado todo a perder por causa dos meus estúpidos ciúmes.

    - Cube, olha eu...

    - Por favor vai-te embora. ? Sentado-se á beira da cama.

    - Ok. ? Decepcionado comigo mesmo.

    Deitei-me no sofá é claro que não dormi nada por causa do que tinha acontecido.

    De manhã, nós os dois não trocamos uma única palavra entre nós, até posso que o ambiente estava um pouco pesado, de qualquer forma tinha de dizer algo para acabar com aquele ambiente.

    - Cube ? Iniciei. ? quero pedir-te desculpa por causa de ontem. ? Olhando para ela sentada a tomar o pequeno almoço. ? Estou mesmo arrependido pelo o que fiz. ? Baixando a cabeça.

    Cube demorou algum tempo a dar-me uma resposta.

    - Eu perdoo-te, Soda. ? Com os olhos semicerrados.

    - A serio?

    - Sim.

    - Obrigada. ? Dando-lhe um sorriso.

    - Eu também tive alguma culpa do que aconteceu. ? Com os olhos semicerrados para mim. ? Eu nunca de disse mas já algum tempo desconfiava que tinha sentimentos por mim.

    Olhei-a um pouco surpreendido.

    - Eu devia ter falado contigo. ? Com ligeiro sorriso. ? Aquilo que queres de mim eu não posso dar-te, porque eu apenas vejo-te como um grande amigo.

    - Compreendo eu não quero perder a nossa amizade por causa do que aconteceu.

    - Eu também não. ? Pondo a sua mão em cima da minha. ? Queres fazer uma promessa?

    - Sim.

    Ela amostra-me o seu dedo mendigo e eu o meu, envolve-mos os nossos dedos e Cube diz em voz alta.

    - Este laço especial que criamos, nunca será quebrado aconteça o que acontecer.

    Depois de acabar-mos de comer fomos os dois juntos para escola, no portão Clutch esperava por alguém com alguma preocupação, ao ver-nos veio logo ter connosco, mais concretamente com Cube, este pediu-lhe o seu perdão, mas é claro que ela só o perdoo-lhe após vários dias depois. Começamos outra vez ir juntos para casa mas com Clutch presente. A única coisa que podia fazer por ela era zelar pela sua felicidade junto a Clutch. Cube sempre me disse que mais cedo mais tarde iria encontra a rapariga ideal, mas até agora isso nunca aconteceu, apesar de ter namorado outras raparigas, Cube será sempre aquela rapariga que ficara no meu coração.

    - E agora como te sentes? ? Diz Boogie com os braços cruzados.

    Eu conheci Boogie quando fui para faculdade. Ela conhece o meu historial com Cube, já que foi eu quem lhe contei tudo.

    - Agora estou melhor.

    - Ei Boogie podes vir aqui um momento? ? Diz Jazz.

    - Ok já vou. ? Respondendo-lhe. ? Venho já.

    O silencio invadio o meu redor.

    - Soda? O que fazes aqui sozinho?

    - Cube? ? Voltando-me para ela.

    - Estás bem? ? Preocupada com os olhos semicerrados.

    - Sim, eu já sabia que este dia iria chegar mais cedo ou mais tarde.

    Cube nada disse apenas agarrou-me as mãos.

    - Eu quero que sejas o meu padrinho de casamento, Soda.

    - O que?!

    - O meu padrinho de casamento. ? Olhando para mim com sorriso. ? O que dizes-me?

    - Claro. ? Com ligeiro sorriso.

    - Obrigada.

    - Parabéns Cube. ? Felicitando-a com abraço.

    - Agradeço teu gesto. Vamos ter com os outros. ? Levando-me pela mão.

    Também felicitei Clutch com abraço. O dia do casamento não tardou em chegar, Cube estava linda parecia um anjo com aquele vestido branco angelical, na festa do casamento tive a oportunidade de dançar com ela, a felicidade que emanava preenchia todo o seu rosto e isso bastava-me para também ficar feliz. Após eles terem partirdo para noite de núpcias eu e Boogie fomos os únicos a ir para ?The garage? para relaxar um pouco.

    - Cube estava linda. ? Diz Boogie olhando o céu nocturno.

    - É verdade, estava tão feliz. ? Deitando-me num dos sofás que lá havia com ligeiro sorriso. ? E isso basta.

    - Definitivamente és um amigo especial. ? Olhando para mim.

    Nada disse. O telemóvel de Boogie começou a tocar, ela fez logo cara de enterro pois era o chato de Garam no ver dela.

    - Ok, já vou ter contigo. ? Desligando, sem grande entusiasmo. ? Agora quer vá vê-lo a dançar, meu deus. ? Com a mão na cabeça. ? Bem tenho de ir, ficas bem sozinho?

    - Sim não te preocupes, vai lá.

    As estrelas que pintavam o céu nocturno brilhavam alternadamente, é verdade que podia ter deixado de ser amigo de Cube mas acho que isso seria um pouco infantil da minha parte, aliás também não é o fim do mundo de não ter sido correspondido por ela, porque o que nos uni-o primeiramente foi a nossa amizade e isso é algo que permanecerá até ao últimos dias da nossas vidas.


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