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Sasuke Pov's
Eu entrei naquela barraca com um pouco de receio, mas eu não queria ser tratado por mais ninguém. Somente por ela. Pela sanguessuga que me tira a sanidade facilmente com ou sem intenção. Pela sanguessuga que há pouco tempo descobri que é minha alma gêmea. Foi ai que a vi. Seu cabelo amarrado num rabo de cavalo com alguns fios soltos em seu rosto perfeito. Senti seu olhar devorar-me por inteiro, principalmente meu peito nu, mas fingi não ver. Eu quero seguir as regras de meu pai e ser fiel a minha raça, porém meu corpo clama pelo toque dela, pelos gemidos de prazer presos na garganta dela, pelo seu corpo junto ao meu, pelo meu membro pulsante dentro de sua cavidade fazendo enlouquece-la e enlouquecer-me. Preciso parar com esses pensamentos urgentemente, contudo não conseguirei até te-la em meus braços e fazê-la minha.
Sentei no banquinho de frente com ela, mas sem fitá-la nos olhos, pois eu praticamente declarei-me na montanha dos sanguessugas rebeldes tentando protegê-la. Ela limpou meus ferimentos num silencio agoniante. E então resolvi quebrá-lo dizendo que sua irmã está sob nossa vigilância constantemente. Ela não disse-me nada. Apenas balançou a cabeça como se fosse um tudo bem. Depois que ela limpou os ferimentos, mexeu em sua maleta e vi ela retirar de dentro da mesma uma agulha com linha.
- Irá doer um pouco.
- Ta.
Ela aproximou seu rosto de meu peito e iniciou o curativo. Sua expressão estava um pouco perturbada, porém concentrada. Eu acho. Dói um pouco, mas já estou acostumado. Pronto. Ela acabou o curativo e a minha tortura. Sim. Ficar olhando-a sem poder tocá-la é um tortura. Ela virou-se para a mesinha e organizou sua maleta médica. Esse colan preto apertado esta realçando suas curvas deixando-me louco e seu cheiro de cerejeira está inebriando meus sentidos. Eu... Preciso... Disso... Peguei nas laterais de seu banquinho e arrastei-o para que ficasse bem perto de mim. Ela virou-se para fitar-me e provavelmente contestar. Mas não fez. Esses fios róseos soltos em seu rosto atrapalham-me a ver seu perfeito rosto e acariciei com a mão livre a lateral de sua perna. Então, lentamente, retirei-os colocando-os atrás de sua orelha. Fui descontrolando-me aos poucos ? de olhos fechados - para não assustá-la, o que não deu muito certo. Ela estava de olhos fechados também e pediu-me para não fazer isso. Continuei descontrolando-me e acabei apertando levemente sua coxa. Aquilo já estava insuportável dentro de mim, matando-me. Desloquei a mão de sua orelha, subi para seus cabelos e em seguida para suas costas. Foi ai que eu pedi.
- Deixe-me ser seu amante essa noite.
Vi seus orbes verdes-esmeralda arregalarem-se instantaneamente, mas também vi um brilho de desejo neles. Se ela tem alguma dúvida, irei tirá-la. Elevei minha boca à sua orelha e mordi levemente o lóbulo sentindo ela tremer e arrepiar-se. E então comecei meus poderes de persuasão.
- Você... Não quer...? - perguntei-a sussurrando em sua orelha com um pouco de dificuldade.
- É... É... Pro... Proibido...
- Pode ser. ? continuei a morder o lóbulo de sua orelha. - mas, ninguém precisa ficar sabendo... E se você não quiser ver-me nunca mais, sumirei da sua vida, como se eu nunca tivesse existido na mesma.
Ela não respondeu-me. Desci beijando o caminho de sua orelha até seu pescoço atiçando-a.
- Quero. Quero tudo. Tudo que você possa dar-me... - ela sussurou.
- Certeza? Pois quando eu começar, não conseguirei parar...
- Tenho. - ela puxou meus cabelos fazendo-me fitá-la.
Fui aproximando meu rosto ao seu. Dei-lhe um selinho demorado. Seus lábios são macios, carnudos e gelados fazendo-me entrar em colapso de prazer e tesão. Peguei-a no colo e levei-a em meus braços até seu futon fitando-a nos orbes. Agora que já comecei não posso parar. Não consigo parar. Não quero parar. Quero explorar seu corpo por inteiro.
Meus dedos procuraram por seu zíper e acharam-no descendo-o e revelando um pouco de seus seios e de sua barriga. Depositei-a em seu futon colocando-a cuidadosamente e deixando-a sentada. Adentrei minhas mãos em seu colan e retirei-o, pena que parou na cintura. Olhei-a e no segundo depois seus lábios encontravam-se nos meus, beijando-me avidamente. Seu beijo é o melhor que já provei na minha existência. Sua lingua dança com a minha completando-se como um encaixe. De um beijo doce passou para um beijo avassalador e sensual. Ela colocou seus braços envolta de meu pescoço e agarrei a sua cintura. Estamos um pouco distantes, então, decidi colar nossos corpos trazendo-a para o meu colo e fazendo-a sentar em meu membro.
Enquanto nos beijamos, minhas mãos ocupavam-se em tirar totalmente seu apertado e provocante colan. Ela tombou seu corpo para trás ajudando-me com o colan. Quando terminei de retirá-lo, impressionou-me suas curvas agora totalmente expostas à mim. Suas coxas torneadas e grossas, mas não desconforme ao seu corpo, e sim na medida adequada. Seus seios na medida exata. Sua calcinha de renda preta com detalhes vermelhos despertou minha curiosidade. Ela levantou-se e voltou a sentar em meu colo roçando os nossos membros atiçando-me e enlouquecendo-me.
Senti seus lábios pressionarem os meus novamente, mordendo-os tirando minha sanidade completamente. Sakura empurrou-me fazendo-me deitar. Suas mãos gélidas alcançaram as barras de minha calça de moleton e quando me dei conta já estavam sem as mesmas. Só um detalhe que esqueci-me de comentar para ela: não uso cueca quando estou de calça de moleton. A Haruno arregalou os orbes e depois sorriu maliciosamente.
Colocou suas mãos em meu membro e acariciou-o fazendo movimentos de vai-e-vem. Sentei-me com ela ainda em cima de mim fazendo os movimentos e levei minha boca em um de seus seios, sentindo a textura deles e o sabor maravilhoso. Levei uma mão no outro seio e massagiei-o, escutando gemidos enlouquecedores vindo da parte dela e permitindo-me gemer junto a ela. Quando eu estava chegando no ápice, ela paralisou os movimentos.
- Você... É... Má... - falei com um pouco de dificuldade devido a minha respiração acelerada e descompassada.
- Você... Ainda... Não... Viu... Nada... - respondeu-me ela no mesmo estado que o meu.
Voltei a beijar-lhe os lábios, mas movimentei-me deixando-a em baixo de mim. Quando faltou-nos o ar, desci meus beijos para seu pescoço, e fui descendo por seus seios beijando-os e mordendo-os suavemente um pouco e depois continuei descendo beijando sua barriga e apertando suas coxas avidamente também. Meus lábios desceram até chegar em meu objetivo: sua calcinha já úmida e quente. Dei um selinho em sua intimidade escutando um gemido de aprovação em seguida. Com os meus dentes, segurei a barra da calcinha e arranquei-a de lá com a boca mesmo. Meu membro pulsava constantemente, mas ainda não é a hora. Levei minha lingua até sua cavidade e passei-a em todos os cantos possíveis que pude. Uma mão agarrou o lençol do futon, a outra passeava em meus cabelos e sua boca gemia o meu nome. Parei quando percebi que ela estava no ponto em que eu queria. Ela olhou-me. Ambos estamos suados e loucos.
- Depois... Eu... Que... Sou... Má... - falou com dificuldade ainda e sorri de canto.
Encaixei-me entre suas pernas e posicionei-me. Foi nesse momento que pude senti-la e ela pode sentir-me. Penetrei-a lentamente para saborear o momento, mas não por muito tempo, pois ela começou a arranhar-me as costas pedindo por mais e para que eu fosse mais rápido. Como sou obediente, assim eu fiz. Ela gemia roucamente chamando meu nome uma vez ou outra. Já falei que adoro sadomasoquismo? Acho que já. É uma coisa que me enlouquece e tira-me a sanidade rapidamente e eu amo que isso aconteça. Os movimentos intensificaram-se e beijavamo-nos loucamente. Até que chegamos no ápice juntos.
Deitei-me ao seu lado e a trouxe para junto de meu corpo sentindo ela abraçar-me e cobri-nos com o lençol. Eu posso sentir sua respiração descompassada e acelerada ir acalmando-se com o tempo. O silêncio predominou na barraca. Ouvia-se apenas a respiração de ambos.
- Sakura... - chamei-a com um pouco de receio e medo, mas eu precisava perguntar.
- Sasuke... - ela fitou-me.
- O que iremos fazer agora? Você não quer mais ver-me? Se não quiser, compreenderei, mas eu... - ela colocou seu dedo indicador em minha boca impedindo-me de continuar.
- Eu quero vê-lo todos os dias possíveis, quero passar a eternidade com você, pois sem você não sou nada, sou apenas um corpo vazio, não imagino-me com outro a não ser você e também não suportaria vê-lo com outra além de mim, porque eu te amo... - minha voz não sai, estou totalmente perplexo e surpreso. - reneguei e tentei mentir para mim muitas vezes depois da primeira vez em que te vi... o que foi em vão...
Eu não conseguia formular nada para dizer-lhe algo, então, apenas beijei-a tentando demonstrar a ela tudo que eu estou sentindo e que eu não consigo explicar nem definir o que é exatamente. Os únicos sentimentos que consegui identificar foram: Amor e Felicidade.