Uma reunião em família

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    Capítulo 3

    Reencontro nada agradável

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    - Goku ? Kibitoshin disse sem rodeios ao chegar. ? Precisamos da sua ajuda!

    - O que aconteceu? ? perguntou o saiyajin.

    - Hoje o inferno está em polvorosa, porque um portal misterioso se abriu para o mundo dos vivos, coisa que só acontece a cada cinquenta anos. E, quando isso acontece, quem consegue sair e ficar no mundo dos vivos até a meia-noite, tem a chance de ser revivido. E isso significa que seres poderosos podem voltar a aterrorizar por aqui.

    - Como o Cell? ? Gohan perguntou.

    - Sim, Gohan. ? Kibitoshin respondeu. ? Mas ele não escapou.

    - Menos mau. ? Kulilin disse aliviado.

    - Não penso assim, senhor Kulilin. Até porque desta vez, saíram dois mortos pelo portal, segundo me disse Enma Daioh. E um deles nós conhecemos muito bem.

    - E quem seria? ? Piccolo chegou perguntando, já que havia ouvido a conversa desde o início.

    - O mago Babidi.

    - Ba-Ba-Ba... Babidi...? ? Kulilin estremeceu. ? Esse cara me dá arrepios...!

    - Pode ser que isso tenha alguma ligação com o sumiço de Vegeta e os outros. ? Goku comentou.

    - Mas por que Babidi colocaria o irmão do Vegeta no meio? ? Piccolo questionou.

    - Talvez tenha algo a ver com o outro morto que saiu do inferno. ? Gohan conjeturou.

    - Mas quem seria esse outro morto? ? Kulilin perguntou.

    - Ainda não sabemos, mas podemos investigar. ? Kibitoshin disse.

    Nisso, surgiram mais batalhões de zumbis para cercar os guerreiros Z. E, desta vez, pareciam ser mais numerosos do que antes.

    - Goku, vá com o Kibitoshin. ? o namekuseijin aconselhou. ? Nós podemos aguentar aqui.

    - Tudo bem. ? o herói assentiu. ? Se cuidem, então, pessoal!

    Depois disso, ele desapareceu com Kibitoshin graças ao teletransporte. Iria ao além e procuraria descobrir tudo o que estava acontecendo. As peças do quebra-cabeça estavam apenas começando a se juntar.

    *

    Os dois estavam atônitos frente à visão que estavam tendo naquele momento. Aquilo só podia ser um sonho... Ou um pesadelo.

    - Não pode ser...! ? Vegeta, por fim, exclamou. ? Não... Isso não é verdade...!

    - E por que não seria verdade? ? perguntou a voz grave.

    O dono da voz grave saiu da penumbra a passos lentos e calmos, parecendo saborear aquele momento de estupefação dos dois irmãos. Quando, por fim, revelou a sua face, disse:

    - Já fazia muito tempo que eu queria ter um reencontro desses... Com os meus dois filhos.

    Tarble e Vegeta se entreolharam e novamente fixaram os olhos negros na figura que acabava de se revelar. Trajava o uniforme da família real e sua armadura tinha o brasão real. Tinha a pele bronzeada, cabelos, olhos e cavanhaque negros, cauda enrolada na cintura, além de usar rastreador e um grande colar.

    - O... O nosso pai... ? Tarble balbuciou. ? Então o meu rastreador estava certo...!

    - Isso só pode ser uma brincadeira, e de muito mau gosto! ? Vegeta disse. ? Ele morreu, esqueceu?

    Não restavam dúvidas de que estavam diante do rei Vegeta. E Tarble não podia evitar a comparação entre o pai e o irmão mais velho. A primeira coisa que notou, logo de cara, é que Vegeta, agora adulto, era à imagem e semelhança de seu pai. A diferença física residia apenas nos trajes e no rosto. Enquanto o pai usava armadura branca, uniforme escuro e o colar, o filho usava um traje azul-marinho ? o mesmo da época em que lutou contra Majin Boo ? luvas e botas brancas. E, enquanto o pai possuía cavanhaque e cauda, o filho tinha o rosto imberbe, e não possuía cauda.

    Fora isso, um era quase um clone do outro.

    Vegeta, ainda custando a acreditar, observou seu pai de cima a baixo. Ele era exatamente como em vida. A não ser por um detalhe bastante conhecido ? e recente, além de perturbador.

    Um sinal de ?M? na testa do rei dos saiyajins.

    Isso foi o bastante para gerar uma avalanche de flashbacks em sua mente. Os flashbacks se situavam, mais precisamente, nos acontecimentos em que estivera envolvido dois anos atrás.

    Sim, era o exato momento em que se deixara ser possuído por aquele cretino feiticeiro chamado Babidi. Era e experiência mais estúpida e traumática que já havia se permitido vivenciar e que estava tentando apagar da sua memória para sempre.

    A experiência de ter se tornado um Majin.

    Ainda se lembrava muito bem das sensações que tivera quando passara por aquilo. Primeiro, a cabeça doía de forma insuportável, como se estivesse prestes a estourar. Era uma dor horrível, tão cruel, que ele se contorcera todo para suportá-la. Depois, seu sangue saiyajin corria furiosamente em suas veias, parecendo que sairia por cada poro de seu corpo. Enquanto isso, ouvia a voz irritante daquele inseto cretino na sua mente, tentando controlá-lo. Seu ki se expandia mais e mais, como se seu corpo não fosse suportar tamanha energia e estivesse prestes a explodir em mil pedacinhos.

    Sem contar com a maldade adormecida no seu coração, que era despertada de uma vez e tomava conta de quase todo o seu ser.

    A única coisa que prestou de tudo isso foi sua transformação em Super Saiyajin 2. O resto ele preferia esquecer de vez.

    Recuperou-se do choque e procurou ordenar seus pensamentos. Enquanto isso, Tarble estudava a reação de seu irmão, além de observar melhor o ambiente em que estavam.

    Porém, Vegeta logo se recompôs:

    - Quer dizer que você não está só, não é mesmo... Papai?

    Aquilo soava estranho para ele. Estava bem habituado a ouvir essa palavra ?papai?, mas não a pronunciá-la. Era, de fato, estranho pronunciá-la depois de tantos anos.

    - Do que está falando, Vegeta? ? perguntou o rei.

    - Você não veio sozinho do mundo dos mortos.

    - Tem razão. Eu não vim sozinho. Fiz uma aliança para isso.

    - Então, o rei dos saiyajins é capaz de se rebaixar tanto para se aliar a um inseto feiticeiro chamado Babidi, não estou certo? ? usou seu sarcasmo.

    - Sim, a oferta dele me soou interessante.

    - Que tipo de oferta aquele inseto te fez?

    - Não se faça de bobo, Vegeta. ? o rei sorriu com ironia. ? Você sabe muito bem o que sempre me interessou...

    Deu uma pausa, para depois finalizar:

    - O poder.

    - Mortos não têm esse tipo de ambição. ? o príncipe Vegeta observou. ? Por que você teria?

    - Eu não acredito que você, que é tão perspicaz, ainda não percebeu o meu plano... Logo você, que é tão parecido comigo...

    - Não se engane pela aparência.

    - Que seja. Apenas quero retomar um antigo plano que o maldito Freeza interrompeu.

    - Sei, sei... Ser o ?Senhor do Universo?... Essa conversa já é velha!

    - Pode ser, mas agora sem ele no meu caminho, as coisas serão mais fáceis. Após a meia-noite, começarei a reerguer a raça saiyajin. E também vou fazer uma... ?Purificação?.

    - ?Purificação??


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