Os efeitos de uma bebedeira - II

  • Finalizada
  • Vanessabr
  • Capitulos 3
  • Gêneros Comédia

Tempo estimado de leitura: 17 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 3

    Depois do "bem-bão"...A defenestração!

    Álcool, Hentai, Heterossexualidade, Nudez, Sexo

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    Depois do ?bem-bão?... A defenestração*!

    Após mais um beijo carregado de volúpia, Sa-chan fitou mais uma vez o rosto de Gintoki. Ele parecia estar se divertindo com aquilo, e muito. Tinha que andar logo com esse ?divertimento?, antes que o efeito da bebida acabasse.

    Decidiu continuar com a brincadeira de despir o Yorozuya. Mas, antes que isso fosse feito, com agilidade ele inverteu a posição de ambos. Agora, ele é quem ficava por cima.

    - Nada disso... ? ele disse sinalizando ?não? com a mão. ? Agora eu é que vou brincar um pouquinho...

    Antes que ela pensasse sobre a que tipo de brincadeira ele estaria se referindo, sua boca emitiu um gemido. Gintoki havia colocado o dedo dentro de sua intimidade, e fazia movimentos ali que deixavam a kunoichi louca.

    - Estou te torturando? ? ele perguntou com um sorriso cafajeste estampado no rosto.

    - Você sabe que quanto mais você me tortura, mais eu fico excitada...! Por favor, me torture mais... Muito mais...!

    Ele continuou a ?tortura?, fazendo mais movimentos ritmados com o dedo, dentro da feminilidade de Sa-chan. À medida que os movimentos eram intensificados, ela se arqueava e deixava escapar gritos de prazer. Aquela era a ?tortura? mais deliciosa a que fora submetida.

    Mas não queria ficar só nisso. Queria mais. Queria aquele homem dentro dela. E logo.

    O ex-samurai percebeu isso e retirou as calças e a cueca. Sa-chan estava úmida e convidativa, logo não resistiu à tentação.

    Introduziu bem lentamente seu membro na intimidade da kunoichi, que deixou escapar um gemido de puro prazer. Gintoki deu mais um sorrisinho e começou a se movimentar de forma bem ritmada e lenta dentro dela. Ao mesmo tempo, para deixá-la mais enlouquecida, começou a sugar seus mamilos.

    Logo as estocadas começaram a ficar mais fortes e intensas e agora ele passou a devorar seus lábios com muita vontade, abafando os gemidos de ambos. À medida que o clímax se aproximava, Gintoki aumentou ainda mais a intensidade e a velocidade das investidas, e Sa-chan pedia por mais, queria ainda mais forte e mais rápido.

    Pedido atendido imediatamente, e logo as mentes de ambos ficaram em branco. Finalmente chegaram ao orgasmo. Instantes depois, Gintoki desabou ao lado de Sa-chan no futon. A ninja de cabelos purpúreos, por fim, estava satisfeita.

    Ambos, exaustos e suados, ofegavam após algo tão intenso. E, instantes depois, o Yorozuya apagou.

    *

    Os primeiros raios de sol invadiram aquele quarto. No futon, Gintoki e Sa-chan permaneciam adormecidos por conta do que acontecera à noite.

    O despertador em forma de justaway fez com que o Yorozuya acordasse para desligá-lo. Virou-se de bruços e alcançou o despertador que, por fim, conseguira desligar. Já ia se virar para dar mais um cochilo antes de levantar, quando sentiu que algo ali estava estranho.

    Para começar, estava sem a camisa do pijama. Em seguida, percebeu que o edredom estava mais em contato com a pele que o normal. Ou seja, estava sem seu pijama. O mais esquisito é que se sentia completamente pelado. Mas seus olhos o convenceram de que ele não estava se sentindo pelado... Na verdade, ele ESTAVA completamente pelado, peladinho da silva, porque viu jogada no chão sua cueca favorita com estampa de morangos.

    E não era só a cueca que estava ali jogada no quarto. Sua camisa preta estava em um lugar, sua calça em outro e seu quimono, bem como a faixa e o cinto, em outros pontos do cômodo. Tudo espalhado.

    A cabeça começou a latejar e ele se lembrou de ter bebido na véspera. Mas estava confuso. Será que tinha bebido tanto? Não se lembrava de ter bebido tanto a ponto de encher a cara e não saber o que houve depois.

    Para passar a dor de cabeça, voltou a se deitar. Quando se aconchegou, deu de cara com a ?companheira?. Uma bela mulher de cabelos púrpura em um sono tranquilo ? Sa-chan, sua stalker.

    As roupas dela também estavam espalhadas pelo quarto, assim como as suas. Tomou coragem e levantou o edredom que os cobria, e teve uma constatação: tanto ele como ela estavam completamente nus.

    Sua cabeça começara a trabalhar mais rápido, enquanto seus olhos continuavam a percorrer todo o quarto. Foi quando viu ali aquela garrafa que recebera como pagamento de seu último serviço. Exalava aquele adocicado cheiro de morango que sentira ao começar a beber. Aquele saquê não tinha aquele cheiro quando foi aberto no bar da velha.

    Saquê com cheiro e gosto de morango... A ninja míope pelada ao seu lado... Aí tinha coisa! Aí tinha treta!

    Mas é claro! Foi treta mesmo! Não fazia sentido o cheiro e o gosto do saquê mudarem logo que saiu do bar com a garrafa. Nenhuma teoria absurda formulada por ele faria sentido... A não ser uma... Desconfiava que a stalker havia colocado algum pó com o cheiro e o gosto de morango na bebida para dopá-lo e...

    - Sacanagem! ? murmurou, levando a mão ao rosto. ? Caí no golpe do ?Boa noite, Cinderela?...! E ainda transei com ela sem saber...! Não dá pra acreditar, não dá...!

    Sa-chan se virou e acordou. Alcançou os óculos, sob o olhar de assombro do albino e fitou seu rosto. Assumiu um ar sexy e com um tom de voz igualmente sensual disse:

    - Bom dia, Gin-san... Tá pronto pra um ?segundo round??

    Ela já ia fazendo biquinho pra beijá-lo, quando...

    - GYAA!!!

    ... Gintoki soltou um grito como se fosse uma donzela pega em trajes menores e puxou o edredom para cobrir seu corpo, como se estivesse todo cheio de pudores ? quando, na verdade, ainda estava era apavorado de sua teoria estar completamente certa.

    - VADE RETRO, SUA MALUCA MÍOPE! NEM QUERO PENSAR QUE VOCÊ ABRIU AS PERNAS PRA MIM, E QUE EU FIZ TUDO DOPADO!! SUA... SUA... APROVEITADORA DE HOMENS DOPADOS!

    - Gin-san, não pense assim... Ontem à noite foi tão bom...

    Gintoki rapidamente se levantou e juntou as roupas dela, jogou por cima da kunoichi e enrolou tudo no futon. Abriu a grande janela de um golpe só, com o pé mesmo, e sem pensar duas vezes, defenestrou a ninja e fechou imediatamente a janela, soltando um suspiro aliviado.

    A campainha tocou e ele percebeu que ainda estava nu. Mais do que depressa, vestiu pelo menos a cueca e as calças ainda abertas e foi atender.

    - Bom dia, Gin-san!

    - Bom dia, Gin-chan!

    - Ei, Shinpachi, cadê as chaves?

    - Acabei esquecendo em casa. ? o garoto de óculos respondeu.

    - Gin-chan, tá querendo mostrar a cueca nova, é? ? Kagura apontou pras calças meio abertas do Yorozuya.

    - Eu tava me vestindo, oras! ? ele respondeu fechando o zíper.

    Os três adentraram na sala e Shinpachi e Kagura reconheceram a garrafa do dia anterior. Gintoki, após terminar de se vestir, pegou a tal garrafa e foi à cozinha despejar todo o conteúdo que sobrara. Não queria correr riscos de se dopar de novo e, se bobear, poderia até acordar não com uma ninja míope, mas com uma velha quase mumificada ao seu lado no futon.

    Só de pensar em uma possibilidade tão horrorosa como essa, tinha certeza de que estava fazendo o certo.

    - Gin-san ? o garoto questionou. ? Não vai tomar essa bebida?

    - Ela venceu, Shinpachi. Não presta mais.

    Nem Shinpachi e nem Kagura questionaram a resposta de seu chefe. Eles não entendiam nada de saquê, exceto que o excesso fazia os adultos ficarem de ressaca e vomitando em qualquer lugar.

    Gintoki foi à janela da cozinha e jogou a referida garrafa fora. Ouviu um barulho como se ela houvesse acertado a cabeça de alguém. Voltou e verificou, pois não queria acertar a cabeça de um oficial do Shinsengumi e, por isso, acabar indo em cana.

    Viu que a garrafa jazia ao lado de um corpo estendido no chão. Uma ninja-stalker-sadomasoquista-míope-de-óculos havia sido atingida.

    Gintoki fechou a janela e murmurou:

    - Agora é sério... Preciso mesmo ficar um bom tempo sem beber...!

    Fim

    *Defenestração: Ato de jogar algo ou alguém pela janela.


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