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Fim de jogo
- Bati!
Com essa simples palavra, a vitória foi decretada. E deixou alguém completamente nu.
- Heh... Eu disse que a dama da sorte estava ao meu lado... ? Gintoki deu um sorriso diferente, agora era um bem pervertido. ? Eu disse que quem inventa tem que aguentar!
Contrariada, Tsukuyo se livrou da última peça de sua vestimenta.
- Só pra você saber... ? ela disse. ? Eu sei perder, tá...?
- Que bom... ? ele continuava a sorrir, louco pelo desfecho da história.
Ao ver que Tsukuyo estava sem absolutamente nada, o samurai não parava de olhar para ela. E, claro, seu corpo reagiu imediatamente. Tanto em cima, com mais um sangramento nasal, como embaixo, sua ?outra espada? ganhando vida própria. E levantando a cueca. E fazendo-o ficar apavorado. E prevendo que iria apanhar e que suas ?kintamas? seriam impiedosamente golpeadas, por estar se comportando como um tarado qualquer.
Tentou disfarçar a nova hemorragia nasal e a ereção, sem sucesso. Tsukuyo acabou vendo e ele, prevendo que iria ser violentamente nocauteado por um golpe dela, ou por uma kunai escondida em algum canto do local.
Tsukuyo bebeu o restinho do saquê da garrafa e estava ainda mais ruborizada pelo efeito da bebida. Mas, talvez não estivesse assim só pelo álcool...
Deu um risinho abafado e aproximou-se do samurai, que ainda não conseguia piscar seus olhos castanho-avermelhados.
- Não adianta disfarçar... ? ela disse. ? Sei que você está completamente excitado.
- Tá mais do que na cara, não...? ? ele respondeu totalmente sem jeito e terminando de limpar o sangue do nariz. ? O que você vai fazer comigo, hein, ?Cortesã da Morte??
A loira foi ao futon e o chamou com o dedo indicador. Gintoki continuou parado.
- Não vai receber o seu prêmio por ter vencido o jogo? Vem logo!
Ele foi até ela, que logo puxou seu rosto contra o dela. Tsukuyo deu um risinho abafado e bastante safado.
- Você é cara de pau demais pra ter vergonha, Gintoki... O que está esperando pra aproveitar e fazer mais do que ?puff-puffs? em mim?
Rapidamente, Gintoki sentiu algo puxar sua cueca para baixo.
- O que...? ? tentou perguntar, mas Tsukuyo colocou o dedo sobre seus lábios.
- Pare de perguntar tanto... ? ela disse, com a voz repleta da mais pura luxúria. ? Eu te desafio a provar que você pode ser um garanhão...
Gintoki sorriu com o mesmo grau de lascívia:
- Não apenas posso ser um garanhão, como vou provar que sou!
Como fora desafiado e dera a sua palavra, Gintoki foi quem agiu primeiro beijando Tsukuyo. Ela correspondeu com muita volúpia, já introduzindo sua língua na boca do samurai, que continuava a beijá-la de forma extremamente voraz e já acariciando um de seus seios. Ela, por seu turno, agarrava com vontade os cabelos prateados do Yorozuya, sentindo em cada poro de suas mãos a maciez daquela permanente natural.
Gin começou a explorar o corpo de Tsukuyo com as mãos, abafando seus gemidos de prazer com mais beijos ardentes e vorazes. Separaram-se por alguns instantes, a fim de tomar um pouco de ar. Ambos estavam começando a ficar corados pelo prazer que começava a tomar conta deles. Ele por cima dela, os olhos avermelhados fitando os olhos purpúreos.
Tsukuyo agarrou mais uma vez os cabelos prateados de Gintoki, que chegou com sua mão à intimidade da loira. Ela estremeceu e deu mais um gemido, abafado mais uma vez pelo samurai, que devorava seus lábios.
Em seguida, ele voltou a fazer o que estava fazendo antes. Torturava-a colocando seu dedo dentro da feminilidade dela, em movimentos que a faziam desejar mais intensamente que aquilo chegasse logo à melhor parte.
No entanto, ele saboreava aquela demora, contrariando as expectativas de Tsukuyo:
- Agora é o meu jogo. ? sussurrou com voz rouca. ? Você vai ter que obedecer às minhas regras.
Com o rosto ainda mais corado e com a voz ofegante, ela respondeu:
- Você é enrolado demais pro meu gosto...
- Se eu não fizer isso, não chega à melhor parte... Falando nisso, quando é que você vai abrir mesmo as pernas pra mim?
Não foi preciso dizer nada, havia chegado a hora. Gintoki decidira ir logo às vias de fato. Mas não deixaria esse gosto só para ela. Tsukuyo o viu sorrir de forma maliciosa e acabou por sentir que algo a penetrava lentamente. Com isso, seu corpo acabou arqueando em resposta.
O resultado de sua primeira investida acabou por agradá-lo e fazer com que fosse novamente ao ataque, dando mais ?estocadas?, mas ainda num ritmo mais lento. Isso, claro, arrancava vários gemidos de Tsukuyo.
Ela conseguiu puxar o rosto dele até o seu, e os dois logo trocaram mais beijos vorazes e repletos do mais puro desejo, enquanto os movimentos do samurai se tornavam cada vez mais fortes e intensos. As respirações se tornavam ainda mais ofegantes e os gemidos de ambos eram cada vez mais frequentes, carregados de volúpia.
Gintoki teve que se segurar muito para não chegar tão rápido ao clímax, estava ficando cada vez mais louco a cada movimento. Viu que Tsukuyo também estava perto disso e acabou por acelerar ainda mais as estocadas, enquanto ela cravava as unhas em suas costas.
Com isso, chegaram ao orgasmo juntos e, de exaustão, acabaram por ali mesmo. Gintoki desabou ofegante ao lado de Tsukuyo. Ambos estavam exaustos, suados, ofegantes, mas satisfeitos. E era isso que importava no fim das contas.
*
?Ainda bem que deixei minha scooter pra consertar... Não sei se aguentaria ir pilotando pra casa...?
Mais uma parada no trajeto de Yoshiwara para casa. A cabeça rachando de dor. O corpo mais pesado do que o normal e dolorido, como se tivesse levado uma surra. As costas ardendo. Pra completar, o estômago revirando mais uma vez.
E mais uma vez vomitou num beco, próximo a uma lata de lixo. Era sempre assim, depois de uma grande bebedeira.
- Maldita ressaca...! ? Gintoki resmungou, após limpar a boca com a manga do quimono. ? Essa já é a quinta vez que boto tudo pra fora no caminho...! Já não tenho mais nada no meu estômago...!
Levou um bom tempo para se refazer de mais essa parada. Realmente, essa poderia ser uma das piores ressacas pelas quais já passara. Tanto que andava como se fosse um zumbi e a sua expressão facial contribuía ainda mais para aumentar a semelhança.
Chegou quase rastejando à sua casa. Mal tinha forças para arrastar a porta corrediça e entrar. Ao entrar, jogou-se no sofá e ali ficou, com um dos braços por cima dos olhos.
Havia realmente bebido muito, mas não a ponto de esquecer tudo. Mas sabia que, para chegar ao ponto de ter feito o que fez junto com Tsukuyo... Só poderia acontecer mesmo depois de muita bebedeira de ambos.
Gintoki havia gostado, apesar de ter sido uma loucura. Fazia tempo que seus instintos mais pervertidos não eram despertados.
Porém, ouviu a campainha tocar. Seriam Shinpachi e Kagura, que resolveram aparecer antes do previsto?
Levantou-se do sofá, mal aguentando o peso de seu próprio corpo. A ressaca era mesmo braba. Pelo menos, não estava mais nauseado.
Insistiram com a campainha. Mesmo ela tendo um som até suave, era como se sinos estridentes tocassem na sua cabeça ainda tomada pela dor.
- Já vou, já vou...! ? ele disse.
Abriu a porta corrediça e olhou quem estava lá. Não era o Shinpachi, muito menos a Kagura ou o Sadaharu.
Era Tsukuyo, aparentemente em seu juízo normal.
- O que você quer? ? Gintoki perguntou. ? Minha cabeça tá doendo muito, então seja breve.
- Quero falar com você sobre esta noite.
- O que tem?
Ela se aproximou alguns passos dele e...
- AAAAAAHHHHHHH!!! ? Gintoki berrou de dor. ? MAS O QUE VOCÊ TÁ SENTINDO PRA METER UMA KUNAI NA MINHA TESTA?
Gintoki ficou completamente alterado, mesmo com o ferimento esguichando sangue.
- Isso é por você ter se aproveitado de uma mulher indefesa e alcoolizada.
- O QUÊ?! VOCÊ PIROU? QUEM ABRIU AS PERNAS PRA MIM FOI VOCÊ!
A loira ignorou completamente os protestos do albino:
- Se acontecer isso de novo, eu te mato, entendeu?
Após dizer isso, ela desapareceu da maneira típica de qualquer ninja: evaporando no ar. E Gintoki, ainda revoltado, berrou:
- POIS SE ISSO ACONTECER DE NOVO, EU ME MATO PRIMEIRO!!
Retirou a kunai que ainda estava cravada na testa e resmungou:
- Definitivamente, acho que vou ter mesmo que parar de beber... Ou senão eu ainda morro antes do meu fígado estourar...
Foi para dentro lavar a cara ensanguentada e procurar algo bem carregado de açúcar pra amenizar os efeitos da ressaca.
Não iria botar o pé pra fora de casa o dia todo. Já tivera aventuras e bebedeira demais para um fim de semana. Era melhor ficar em casa mesmo lendo a Jump.
Fim